Quiet. escrita por Cookie


Capítulo 11
10 - Dois bêbados no paraíso


Notas iniciais do capítulo

Olha a Cookie aqui, td blz com vocês?
Então, não deu pra postar o cap. ontem então estou postando hoje! AMEI OS REVIEWS, VOCÊS SÃO LINDAS DMS! E gente, eu não agradeci a L SK pela recomendação dela, então com muito atraso, OBRIGADA GATA S2 sério, cada recomendação, cada review me faz 10000 vezes feliz, vocês são demais, sério.
Nos vemos nas notas finais,
Psiu, Quiet.



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Eu tinha que fazer algo se não a Queen ia inundar a casa com tantas lágrimas.

– Já acabou? – Perguntei fazendo-a levantar a cabeça e me olhar de baixo, era uma nanica.

– Não foi você que oferecer o "ombro amigo" pra mim? – Ela bufou, pelo menos não estava mais chorando, mas seus olhos estavam bem inchados.

– Eu não sabia que você ia chorar por uma hora e meia, meus pés estão doloridos de ficar em pé, e olha minha blusa – Falei a afastando e mostrando a grande marca molhada – você babou ela toda – Seu rosto ficou vermelho.

– EU NÃO BABEI EM VOCÊ – Ela grunhiu – Isso são lágrimas puras e sinceras – Ela virou o rosto – Você não sabe nem consolar alguém – Murmurou.

– Eu não estou te consolando, estou me prevenindo de te ver vagando pela casa com os olhos cheios de lágrimas todos os dias que pensar no "Deniel" – Revirei os olhos – E depois eu sou o "empacado no amor".

– EU ACHO ASSIM, a Clair não te deixou ontem né? Então fica shiu – Ela grunhiu, soltei uma risada – Tsc, só queria beber muito agora.

– Meu amigo têm um bar aqui perto – Ela me olhou interessada – E da pra ir a pé.

– Agora está falando minha língua Button – Ela arqueou as sobrancelhas e abriu um sorriso.

POV'S Queen

Eu já deveria ter sacado que quando o Thai disse "da pra ir a pé" ele estava falando no sentido que PARA ELE não era longe, mas cara, eu já estou andando a vinte minutos – VINTE MINUTOS – ele não sabe que se para chegar num lugar leva mais de 5 minutos, é obrigatório ir de carro? Para isso que eles foram criados, poupar minhas pernas curtas e lentas de vagar pelas ruas de Londres às 10 da noite com o aprendiz de mafioso do Thai – descobri que ele faz corrida a distância também, me mata aqui ô Deus.

Foi quando finalmente chegamos no bar, e nossa, valeu a pena esses vinte minutos. As coisas boas de ter um irmão que têm o mesmo estilo que você, é que os amigos dele vão ter o mesmo estilo que você, e esses amigos – vulgo senhor peladão – vão te levar para o bar mais foda da cidade toda, sim, "O bar do tio Jack" esse era o nome do paraíso.

– Caralho Thai, caralho – Falei dando uma volta olhando o lugar com mais clareza – você só pode ser Deus, sério.

– Eu só vou aos melhores lugares pirralha – Ele falou indo até uma mesa nos fundos.

– E acho que você deveria me levar neles – Falei saltitando seguindo-o.

– É, talvez – Seu tom não me convenceu muito.

Antes que eu pudesse insistir um homem alto, com 2 tatuagens de ancora no braço, sem camisa e SEM CAMISA veio até nossa mesa.

– Olha quem está aqui – o homem semi nu falou dando uns tapas fortes nas costas do Thai.

– Fala ai Jack – Ele disse dando um soco no seu ombro.

– Não sabia que depois de rejeitar as garotas você as trazia para beber agora Thai – O homem disse me olhando com um sorriso.

– Você acha mesmo que eu ia me confessar pra esse mafioso ai? – Falei antes que o Thai respondesse – Pelo menos agora sei quem o influenciou a andar nu pela casa – bufei – Sou só uma garota com coração partido Jack, traz o que você têm de mais forte pra mim.

O loiro fez um "ok" pra mim e saiu. E depois de alguns minutos ele veio com uma bandeja cheia de copinhos com uma bebida verde neles, assim que os pôs na mesa pude sentir o cheiro forte que me fez tossir.

– Você têm tolerância a álcool – Thai perguntou pegando um copinho e virando na mesma hora fazendo uma careta.

– Que porra de tolerância Thai, me da um copinho ai.

Senti minha cabeça girar.

– Me diz, como você banca aquele apartamento? – Falei virando mais um.

– Já está bêbada? – Ele riu – Eu sofri um acidente de carro quando tinha 8 anos, meus pais morreram. Dai eu pedi para meus pais adotivos para morar sozinho – Ele disse virando outro.

– Por isso que você é bom em tudo – Falei batendo forte na mesa fazendo os copinhos vazios virarem – Para não ser um fardo para seus pais? – Ele assentiu – Hm, graças a eles você não é um completo inútil.

– Eu não esperava essa reação, estava aguardando algo como "Desculpa ter perguntando", "Lamento"...

– Eu não vou sentir pena de você Thai, na verdade você teve sorte de conseguir pais que te educaram e tudo mais – Suspirei – pais que te quiseram – virei outro copinho.

– Te vi chorar por uma hora e meia, você babou em mim, posso aguentar mais alguns lamentos.

– Não é nada demais. Quando eu era pequena minha mãe me ensinava a tocar piano e praticava canto comigo, é coisa de família minha biza ensinou a minha vó, minha vó pra minha mãe e bem, minha mãe pra mim. Mas minha vó violentava minha mãe, e ela sentia vontade de... Me bater também, então ela foi embora – Finalizei.

– Mas o Mark mora com sua mãe certo?

– Sim, ela levou ele. Eu não a vejo faz uns, 13 anos? – RiEu preferia não sentir falta, não sentir saudade, mas que droga, eu sinto.

– Jack, traz mais uma rodada e um bloco de notas – Thai gritou.

– Os pinceis também? – O loiro respondeu.

– Sim.

Quando ele trouxe o que Thai havia pedido, ele começou a desenhar, recostei minha cabeça na mesa e fiquei o observando.

– Essa é a única lembrança minha dela – Ele disse me mostrando o desenho.

– Você vai me fazer chorar de novo – Falei coçando os olhos.

– Então você é mesmo uma menina? – Ele falou bagunçando meu cabelo.

– Retiro o que disse. Era pra você ter morrido naquele acidente – Grunhi virando o rosto pro outro lado.

– Sua mãe te amava, por isso ela foi embora. Ela não queria te machucar.

– Então você têm mesmo sentimentos? – Ele riu – Eu sei disso – Me virei de volta e o fitei – Quando a Clair foi embora, o que você fez?

– Aprendi que se a gente não levar a vida, ela nos leva de qualquer jeito – Ele sorriu fraco pra mim.

Minha visão começou a embaçar, a última coisa que eu lembro é aquelas grandes orbes azuis.

*******

Senti algo cutucado minhas costas, tirei a cabeça debaixo do travesseiro e tirei o edredom do meu corpo levantando com os meus cabelos no rosto.

– Quer morrer? – Parecia que tinha golpeado minha cabeça varias e varias vezes.

– Colégio pirralha, anda logo – Thai disse com uma fatia de pão torrado na boca.

– Ta me zoando ? Eu bebi tanto que parece que fui espancada, meu rosto está horrível e acho que não consigo nem ficar em pé – Falei colocando as mãos no rosto deitando de novo – e sem o Deni o que eu farei naquele inferno? – Completei.

– Você pode ficar comigo e meus amigos – Ele murmurou.

– SÉRIO? – Levantei de novo e o olhei com os olhos brilhando.

– Eles já estavam me enchendo que queriam te conhecer mesmo – Ele revirou os olhos – Mas vou logo avisando, sou um garoto popular, estar comigo quer dizer ser odiada por todas as existências.

– Não gosto daquelas patricinhas nojentas mesmo – Falei – E por favor, "um garoto popular"?

– Se prefere o termo lindo, tudo bem – Mostrei meu dedo do meio. Ele riu e saiu do quarto.

Desde quando ele entra no meu quarto assim livremente?


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Notas finais do capítulo

CHEGA DE CAP. TRISTE NE DONA COOKIE?
Então gente, esse cap. foi mais pra mostrar um pouco da história deles dois e tudo mais..
FICOU BOM? Estou meio insegura nesses cap. "dramaticos" mas já passou! Agora é o romance e a comedia de sempre de novo, mas enfim, quem quer beijo? -q
Reviews e até o proximo!