A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 45
Cap. 45 O Clichê dos romances teens.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora, voltou as aulas e para me acostumar que não mecho mais de madrugada foi foda. Pois é então, o capítulo tem um título seilá, eu acho isso... Quer dizer é clichê mas ok. Ah sei lá fico esse mesmo to nem aí .ú

Nana: Ela não achou um nome melhor e deixou esse aí, mas tudo bem, vamos então agradecer as pessoas que favoritaram a fanfic Yeon Hanna, Uchiha May, Sakigami Shiro, victorique e LRC. Arigatou minna! E espero que estejam gostando!

Eu: É todos esperam isso, bom boa leitura e depois nos veremos nas notas finais ♥



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Haruka se levantou e o recebeu com um abraço Nanda sorria como se disse “prepare-se” Aline olhava tudo preocupada enquanto Bianca pedia outra rodada de cupcakes que já havia acabado, e eu? Eu olhava tudo com a cara de paisagem misturada com indignação, será que a Haruka não notou que isso é traição? Das mais baixas.

– Sente-se Dan, o que temos para conversar é muito sério – Falou a mesma, Dan se sentou e pouco depois Haruka respirou fundo talvez pronta para se explicar – A Nana lhe deve desculpas, apesar de que eu duvido que um dia você as receba – Começou, Dan riu e eu franzi o cenho frustrada – Você Nana foi enganada – Disse Haruka séria.

– Ah, eu sei... – Ironizei, fingindo sorrir.

– Não palhaça! O Dan não fez aposta nenhuma, não tinha nem uma semana direito quando ele foi advertido por brigar com o Lucas e o Arthur – Disse, olhei desacreditando em tudo que ela havia dito.

– E o que isso tem haver com o que ele fez – Vociferei incomodada, Haruka me olhou desaprovando minha indignação.

– Preste atenção no que os outros têm a dizer antes de acusar as pessoas – Rebateu Nanda cruzando os braços e bufando logo em seguida, e quem era ela para me dizer aquilo? Revirei os olhos mostrando meu total desdém. O que não passou despercebido por ela, mas ignorou.

– Tudo bem – Disse – Explique com bons argumentos o que você estava dizendo – Completei olhando fixamente para Haruka, ela sorriu de lado...

– Pois bem – Começou mexendo na xícara vazia em sua frente – Bom, depois que vocês voltaram da romântica e sem encontros sexuais as escuras viajem de família, alguns engraçadinho, vulgo Lucas e Arthur ofenderam a então não-mas-possivel namorada do carinha aqui – Completou Haruka dando uma risadinha grupal com Nanda, Aline e Bianca, fazendo o Dan engasgar com o suco que tomava e me fazendo corar mais que um pimentão.

– N-não – Gaguejou Dan – N-não é b-be-em assim – Falou ainda gaguejando fazendo Haruka soltar outra risadinha idiota, e me deixando irritada, não é bem assim? Era como? O que era bem assim? Hã?

– Tá voltado, o até então não-porém-provavel amor da Nana ali, defende-la dando lhes pelos socos e mostrando seu devido lugar tomou uma suspensão assinada por ninguém menos que o Takahiro, e por isso foi fácil trazer isso – Disse colocando um papel médio e azul claro com as letras garrafais e cursivas “Escola Particular Saint Paul IV” logo em baixo uma letra digitalizada seguida pela assinatura do diretor do colégio era vista “Eu Dr. Thomas Phillip Williams Bittencurt suspendo o aluno Dan Kazegawa por desobediência nos termos de convivência escolar dessa instituição de ensino no qual o mesmo frequenta”. Logo em seguida mais uma assinatura era lida, então o carimbo do colégio e em cima a assinatura com o nome do Takahiro.

– Hmm... E o que tem isso? – Falei entregando o papel a Haruka.

– Acontece que no mesmo dia o Ethan te levou pra casa por conta de seus problemas pessoais, no qual não entrarão em discussão aqui, e eis que está no momento, que eu quero entrar, pouco antes eles havia discutido por sua causa e os dois entraram em guerra – Falou Haruka orgulhosa.

– E... – Falei tentando entender o que aquilo queria dizer...

– Céus – Exclamou Bianca impaciente – Você é muito lenta mesmo, Haruka você tem razão – Disse – Nana, existe uma frase que diz “no amor e na guerra vale-se tudo” e os dois estavam em guerra por amor o que o torna uma guerra sem escrúpulos – Completou olhando com o semblante impaciente.

– Hã? O-oque? – Falei, eu mais parecia ter caído de paraquedas e entrado naquela confusão toda, Haruka bufou irritada, Nanda se levantou visivelmente irritada, Biaca parecia sussurrar algumas coisas e Aline fez cara de facepalm.

– O que elas querem dizer – Cortou Dan – É que tanto eu quanto Ethan estamos apaixonados por você – Completou, e ok eu entrei em estado de paralisia emocional, será que ele notou o que havia confessado? Fiquei com o semblante surpreso e as bochechas quentes e possivelmente vermelhas.

Dan desviou o olhar e então meio sem graça tapou a boca, seu rosto estava levemente corado, Haruka e as meninas quase surtaram ao notar o que ele havia dito.

– Tá... O Ethan está apaixonado por mim... ele o Dan entraram em guerra e isso significa que valia tudo. E aonde isso explica a tal aposta que o idiota ali fez? – Falei tentando voltar ao assunto principal.

– Eu não fiz nenhum tipo de aposta! – Reclamou Dan, virei o rosto demonstrando não acreditar.

– Ele fala a verdade, e tenho como provar vocês só precisam esperar um pouco – Mencionou Haruka, ela chamou o meu pai e pediu alguns salgados e alguns sucos, estávamos conversando naturalmente, foi até agradável por um momento até esqueci todos os probleas e até tive um pequeno ciúmes quando a Aline confessou já ter ficado afim do Dan quando era pequena.

Então após pagarmos a conta e todos estarmos apenas conversando,

*Sekai de ichiban ohime-sama... Sou iu atsukai kokoroete yo ne*

– É o sinal meninas, vamos – Falou Haruka assim que o telefone dela tocou.

– Pera, sinal do que? Vamos aonde criatura? – Perguntei, mas Haruka me fuzilou com o olhar de tal forma que eu apenas engoli seco e apenas a segui.

Ela me guiou até o colégio do Dan... Aonde o Takahiro nos esperava no portão impaciente.

– Vamos logo, ele caiu! – Disse abrindo o portão e colocando a turma toda dentro do colégio.

Andamos até uma porta fechada, aonde a Haruka me fez escutar por trás da porta seja lá o que for eu apensar assenti agachando ao lado do Dan enquanto ouvíamos a conversa.

[...]

– Eu preciso admitir nem eu conseguiria fazer algo assim tão bem elaborado para acabar com aquele futuro casal, foi uma sacada de gênio – Dizia Amaya, eu reconheceria até se ela estivesse rouca, franzi o cenho indagando o que diabos ela estava falando.

– Apesar de aqueles dois serem uns idiotas fizeram bem o trabalho pelo qual eu os paguei, mas o que me surpreende é como você chegou a mim, eu não deixei rastros, é claro – Disse a outra pessoa a voz era bastante conhecida, creio que seja o Ethan... Dan me encarava como quem já esperava por isso enquanto eu não sabia nem o que pensar.

– Eu tenho meus meios, eu tinha de vir agradecer me poupou um tremendo trabalho – Respondeu Amaya, ela parecia tão sínica e ardilosa que me assustou.

– Eu que agradeço, as informações que você me deu são válidas, e ter uma aliada é algo a se comemorar – Disse Ethan, ele também era outro totalmente diferente do que se mostrava diante de mim, nem sequer parecia inocente e gentil.

– Que isso querido... – Falou Amaya – Mas eu preciso perguntar, como você conseguiu algo tão bem elaborado? Quer dizer como convenceu a mesma que o então beijo era uma aposta? – Perguntou.

– Ah isso foi simples, foi apensar mostrar um vídeo do Arthur e do Lucas conversando sobre a aposta que ela caiu feito uma tonta – Respondeu – Se o Dan não tivesse o passado que tem, ela não teria caído nessa, agradeço a ele por ter me ajudado sem saber.

– Um vídeo falsificado a Nana sempre foi uma tonta mesmo – Comentou Amaya na gargalhada.

– E tudo que fiz foi dar a respostas das provas finais para que aqueles dois passassem de ano, tão estúpido – Debochou Ethan, naquele momento eu queria abrir a porta e socar a cara dele, mas Dan entrou em disparada e sem ter tempo de resposta deu um soco que fez Ethan cambalear para trás. Todos olhavam surpresos inclusive eu mesma que não sabia o que dizer.

– Desgraçado! – Vociferou Dan enquanto lhe acertava outro soco, dessa vez Ethan caiu entre as cadeiras, e olhava espantado para todos – Você foi longe demais dessa vez moleque! – Gritou Dan mais uma vez, Ethan sorriu e limpando o sangue que escorria da sua boca.

Antes mesmo de conseguir perceber tudo Ethan já estava derrubando Dan e tentando lhe acertar enquanto Dan desviava com certa dificuldade. Takahiro tentou intervir...

– Não interfira – Gritou Dan fazendo o mesmo parar onde estava e olhar tudo aflito.

Dan se de uma joelhada no estomago de Ethan fazendo o mesmo cair ao lado dele urrando de dor, ele se levantou com certa dificuldade era possível ver que o mesmo estava com um olho inchado de com um corte na sobrancelha.

– Maldito! – Gemeu Ethan enquanto se apoiava na mesa para se levantar – Eu vou matar você – Completou.

Antão foi minha vez de intervir eu corri e me coloquei no meio dos dois.

– Chega! – Gritei olhando fixamente para o Dan.

– Nana – Murmurou Ethan em meio ao choque, acho que não tinha sequer me visto ainda, me virei e sorri para ele antes de lhe acertar uma joelhada no meio das pernas, ela caiu colocando as duas mãos no local aonde eu havia acertado e mal conseguia formar uma única palavra.

– A sua dor não será o suficiente para acabar com toda a raiva que estou sentido agora, mas já é um começo – Falei enquanto puxava o Dan para fora da sala.

– Aonde vai? Eu preciso... – Começou Haruka, mas eu intervi antes dela se explicar.

– Não quero explicações agora, outra hora conversamos! – Gritei, enquanto arrastava o Dan corredor adentro.

[...]

Levei o Dan para a minha casa e nesse momento estou procurando a caixa de primeiros socorros, onde está essa merda quando precisamos dela.

– Olha eu não curto muito algemas não, então não se dê ao trabalho de achar as suas – Gritou Dan da sala, me fazendo querer mata-lo

– Cala a boca Dan! – Gritei de volta, finalmente encontrei e voltei para fazer alguns curativos no imbecil que se meteu em confusão.

Quando cheguei na sala o Dan sorriu para mim fazendo o meu coração acelerar, me ajoelhei em frente a ele que estava no sofá e peguei o soro fisiológico e coloquei um pouco no algodão, e comecei a limpar a ferida.

– Ai ai ai ai, tá ardendo – Resmungou Dan.

– Fica quieto eu preciso limpar os machucados – Falei, voltei a fazer meu trabalho, passei uma pomada anti-inflamatória que minha mãe tem e coloquei um band aid na sobrancelha ou melhor no local aonde estava o corte. – Vou passar um pouco dessa pomada no seu olho para diminuir o inchaço, apesar de que não vai adiantar muito já que sua mãe vai querer de deixar bem mais roxo quando ver isso – Falei, ele assentiu e fechou os olhos e então eu passei um pouco da pomada na região inchada.

Assim que terminei nos fitamos durante um tempo e então um clima até favorável para uma “reconciliação” se formava, porém nada é como queremos.

– E-eu vou indo... – Murmurou Dan se levante e me fazendo me levantar subtamente.

– Ah... Sim tudo bem – Falei um pouco... Triste? É eu estava visivelmente triste, eu queria conversar com ele e isso não rolou. Ele saiu logo em seguida me deixando triste, decepcionada e frustrada, tudo isso junto com a sensação de que ele estaria me evitando.

– Ah finalmente – Falou Happy que apareceu do nada, atrás de mim me dando um tremendo susto.

– Happy? – Disse surpresa.

– Aye Sir! – Respondeu animado, mas logo a sua animação sumiu e uma cara de preocupação ficou no lugar – Vim te levar para mais um anime.

– Não me parece tão animado – Falei desconfiada.

– Hmm.. Não eu ‘to bem – Disse – Então ‘tá pronta? – Completou, eu assenti e então tudo ficou claro e eu fechei os olhos ansiosa pelo anime. Eu só não sei se deveria.


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Notas finais do capítulo

A música do toque da Haruka é World Is Mine - Hatsune Miku, agora digam não é a cara dela?

Nana: É muito a cara dela, metida e folgada.
Eu: Sei sei, ok... Bom eu não sei se a luta ficou tão boa quanto deveria, mas... Eu vou deixar suspense sobre o que vai rolar depois disso tudo, vou deixar claro que é capaz de o capítulo sair mais rápido possível, porque eu tô tão empolgada com o anime, e sim eu vou deixar suspense, só no próximo capítulo saberão MUHAHAHAHA; ~kissu ~ja'ne