A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 43
Cap. 43 O inicio do fim no meio do caminho


Notas iniciais do capítulo

Yoo! e então minna? Tudo bem com vocês? Não a autora não enlouqueceu, o titulo é esse mesmo, eu não tô louca, pois é. Quando vocês lerem a história antederam. Ah! Só pra não esquecer eu vou propor uma brincadeira, deixarei o atítulo e um trecho curto do próximo cap. para vocês, como prévia, e vocês tentam descobrir o que eu pergunta nas notas finais? Que tal?

Nana: Ou seja, ela não vai mais me deixar divas nas notas finais. Então eu vou começar a dominar as notas do capítulo, bom vamos começar mandando vocês lerem a história já! Porque eu tô vilã nesse capítulo. hehehehe

Eu: Mudei a capa, ao invés de desenho ela é pessoas, achei melhor e combina com a da 2° temporada. Morram de curiosidade. ê.ê'



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Se a nossas vidas fossem uma trilha sonora nesse momento a minha estava ao som de Highway To Hell*, enquanto eu caminhava rumo ao colégio eu só pensava em me vingar, me vingar por ele ter me usado, me vingar por ele eu ter sido idiota e acreditado nele. Assim que eu cheguei na porta do colégio fui recepcionada pela Haruka, que vinha sorrindo alegremente em minha direção.

– Ohayo Nana-chan! – Falou animada.

– Bom dia Haruka – Respondi, ela me olhou desconfiada, mas acho que tentou ignorar os pensamentos sobre algo estar errado.

– Não quero ouvir desculpas, de hoje não passa! – Falou me puxando para a sala, o sinal havia batido – No final do dia você vai falar com a Amaya, não me importa com o que diga! – Completou.

– Tenho coisas mais importantes do que ir perder meu tempo com as desculpas sem sentido da Amaya, eu não quero saber o que ela tem para me dizer. Não me importo mais – Respondi, Haruka me parou e olhou furiosa para mim.

– Como não se importa? Quantas vezes a Amaya salvou sua pele? Quantas vezes ela te ajudou com coisas insignificantes, tudo bem que ela é mimada e um pouco arrogante, é metida e acha que sabe demais – Começou a falar, Haruka parecia estar decepcionada com o que eu havia dito – Mas a Amaya é nossa amiga, apesar do que ela fez que eu concordo não ser certo, ela queria te proteger, apesar dela mesmo não acreditar nisso. Eu acredito, porque só eu sei o que a Amaya seria capaz para proteger os amigos dela. – Completou, eu olhei para Haruka que me fitava com um misto de indignação e fúria.

– Que seja – Respondi bufando e seguindo meu caminho para a sala, se Haruka pudesse ela teria me dado um tiro. Ou melhor, ela teria me explodido.

Fui para a sala e sentei no meu lugar, a assim o primeiro tempo de aulas passou voando, e então o sinal do intervalo tocou Haruka que até agora nem sequer dirigiu a palavra a mim saiu com a Amaya eu fiquei na sala e pela primeira vez desde que eu, a Haruka e a Amaya nos conhecemos eu fiquei sozinha, um frio no estomago me pegou de surpresa, mas eu estava tão furiosa com o Dan que tentei ignorar, eu pensava que ficaria tudo bem depois de dar uma lição ao Kazegawa, e ter a minha sonhada vingança. Eu planejava tudo nos mínimos detalhes, eu queria pegar aonde mais doía nele, e isso me deixava ansiosa, e assim o intervalo passou, as três últimas aulas voaram e eu começava a arrumar meu material para ir embora.

Por ser segunda-feira o horário de saída dos dois colégios coincide, somente nesse dia, o que faz com que o dia seja o melhor para uma vingança. Desci as escadas rumo ao portão principal, Haruka e Amaya vinham atrás junto as meninas que eu sentia me encarar, fingi não notar e continuei andando. Quando cheguei no portão principal ouvi os sussurros empolgados e os suspiros apaixonados das meninas do meu colégio, eu sabia a “Elite Saint Paul” estava se aproximando, revirei os olhos, então pude sentir um abraço por trás surpresa me virei e então meus olhos se encontraram com o sorriso desconcertante do Dan.

– Oi pequena – Falou ainda sorrindo – E então sentiu muito a minha falta? Sim ou claro? – Completou, eu tentava ignorar a vontade louca de sorri ou no pior dos casos de bater na cara dele, e então sorri forçadamente.

– Na verdade... – Comecei – Não nem um pouco – Completei olhando sinicamente enquanto o sorriso transformava-se em um rosto com dúvidas.

– Ok, eu acho – Murmurou desconfiado, enquanto eu sorria debochada – Vamos embora? – Falou me olhando estranho, eu afirmei positivamente e começamos a andar, até que era possível ver a “Elite Saint Paul” novamente, eu sorri vitoriosa e decidi por em prática minha doce vingança.

– Hey! – Gritei fazendo praticamente todos olharem para mim – Lucas, Arthur – Gritei novamente e então eles olharam inclusive Leonardo o tal “líder” – Dan, vem comigo – Falei puxando o mesmo em direção aos dois que me olhavam assustados, assim que cheguei relativamente próximo Leonardo se colocou no caminho.

– Posso ajudar Dan? – Falou ajeitando os óculos era claro que eles não se gostavam, mas ele não me interessa meu assunto era com o Lucas e com o Arthur.

– Desculpa, mas quem te pediu ajuda? – Interferi fazendo os dois me olharem incrédulos.

– Como? – Falou embargado ao choque.

– Eu disse que não pedi a sua ajuda, minha conversa é com aqueles dois ali, então manda aqueles dois idiotas largarem da saia do “chefinho” e virem me encarar como homens que são, ou acham que são – Respondi debochada, pois é eu quando estou irritada fico extremamente debochada e irônica, é uma coisa ruim não sou capaz de raciocinar por conta disso.

Leonardo fez um sinal com a mão enquanto olhava furiosamente para os dois, e vinham com o rabinho entre as pernas.

– O que foi? – Dessa vez quem falava era Arthur que aposto que tirou essa coragem falsa do cú porque ele me olhava como se implorasse “sem escândalos” eu ri.

– Ah, nada é que sabe vocês me devem 100 pratas – Falei fingindo não ser nada Dan me olhava totalmente confuso. Lucas sussurrou algo no ouvido de Arthur, que pareceu ficar ainda mais assustado.

– Não sei do que está falando garota – Respondeu Arthur no tom mais baixo que conseguia fazer.

– Como não? Também não sabem da aposta que fizeram com o Dan não né? – Falei agora alterando meu temperamento de debochada para irritada.

– Que? – Quem falava agora era o Dan que olhava como se tivesse caído de paraquedas na conversa – Aposta? – Indagou totalmente confuso.

– Vocês mereciam um Oscar, mas é sério eu quero o dinheiro – Rebati ficando mais irritada com a atuação do senhor Kazegawa.

Arthur tirou um pouco indignado 100 reais do bolso, e me ofereceu, mas antes que eu pegasse o dinheiro ele recolheu novamente.

– Prove que ele cumpriu com a aposta – Falou Arthur sorrindo maliciosamente.

– Provar? Aposta... Mas que merda vocês estão falando – Interrompeu Dan um pouco mais do que confuso, ele parecia indignado.

– Kazegawa, pode parar de atuar – Comecei olhando fixamente para ele, meu olhar mostrava toda a fúria e desprezo que estava sentido naquele momento – Eu sei sobre a aposta, continuar fingindo só piora – Completei então me virei para Arthur que continuava a me encarar – Você quer uma prova, pois bem – Murmurei irritada.

Eu me virei para o Dan e então o beijei, na frente de todos, beijei com uma paixão e volúpia que não eram minhas, e sim do meu ódio e do meu rancor, porque eu sou sim uma pessoa extremamente rancorosa. Foi um beijo rápido e sem nenhum sentimento, então encarei o Arthur novamente que sorria ao entregar duas notas de 50 reais.

– Aqui está a sua parte – Falei indiferente colocando o dinheiro na mão do Dan e então saindo logo em seguida, comecei a andar sem pensar no que eu tinha feito exatamente, eu não queria nem pensar que depois de tantas idas e vindas o meu primeiro beijo com o Dan tinha sido por 100 reais de uma aposta estúpida. Não queria pensar pra não ter de pensar na reação do Dan ao beijo, eu não queria sentir o frio na barriga e o medo dele ter ou não gostado, eu preferia a companhia desagradável do ódio, apressei meus passo quando comecei a escutar a voz do Dan me chamando de longe, porém aquele maldito já foi da equipe de corrido do colégio dele, e me alcançar foi moleza.

– O que deu em você – Falou Dan puxando o meu braço para encara-lo o que era exatamente o que eu não queria – Você me acusa de uma coisa, me beija e cai fora? – Completou ele respirava descompassado havia corrido mais do que o costume.

– Me solte – Vociferei puxando meu braço com força – Não há porque você ficar fingindo – Resmunguei revirando os olhos e desviado o olhar, eu não queria de forma alguma encara-lo.

– Quem te disse que eu havia apostado algo com aqueles dois idiotas – Rebateu me forçando a encara-lo novamente, tentei desviar o olhar.

– Não interessa – Respondi.

– Então a pessoa fala algo mentiroso sobre mim e eu nem posso rebater para saber quem é – Disse Dan.

– E o que importa saber quem é no final a pessoa está certa – Comecei apontando para o Dan que com a minha visível irritação deu um ligeiro passo para trás – Você é egocêntrico, prepotente, falso e ainda para piorar vive usando essa máscara ridícula de pegador por medo de se expor – Completei com olhos marejados, Dan me olhava com uma mistura de espanto e decepção, mas a atitude foi contrária a seus sentimentos, ele me beijou, um beijo desesperado, angustiante, apaixonado e molhado, porque nessa altura do campeonato a idiota aqui não conseguiu segurar as lágrimas.

“Afaste-o Nana, não se deixe levar afaste-o” pensava enquanto eu respondia ao beijo, eu não conseguia controlar o meu corpo, minha mente me mandava sair dos braços do Dan, mas meu corpo parecia se sentir em casa. Somente quando o oxigênio acabou nos separamos.

“Maldito oxigênio” pensei por um minuto, mas fechei os olhos e sacudi a cabeça tentando inutilmente dissipar o pensamento.

– Idiota – Gritei levando a minha mão ao rosto dele com uma velocidade assustadora. Eu havia lhe dado um tremendo tapa que fez minha mão ferver – Para de brincar com os meus sentimos idiota! – Gritava enquanto as lágrimas caiam feito pedras – Primeiro você me faz acreditar que você poderia gostar de mim, então eu percebo o quão tola eu fui e quero lhe matar, aí você me beija! – Falava embargada aos soluços e choros – Para de quebrar meu coração Dan – Desabafei, ele que abria a boca como se quisesse falar algo, mas nada saia eu estava tão furiosa que sai de lá correndo e chorando com o meu coração totalmente destruído, a dor era imensa e eu queria poder sumir.

[...]

Cheguei em casa quase sem ar de tanto que eu corri, e chorei, porque o caminho todo eu só fazia isso, correr e chorar. Fechei a porta trás de mim e desabei no chão ali mesmo na porta da sala eu chorava e soluçava irritada. Irritada comigo mesma por sentir qualquer coisa por aquele egocêntrico metido, e por ter me deixado levar por aquele beijo, e por estar tão magoada. E em vez de todo aquele papelão perto da escola me fazer sentir mais realizada por ter feito minha vingança eu me sentia péssima por ser realmente verdade. No fundo eu esperava que fosse tudo uma mentira.

Quando o choro finalmente cessou me levantei do chão e fui para o banheiro a procura de uma ducha que tirasse as marcas da tragédia do meu corpo. Marcas como o perfume do Dan que de alguma forma estava impregnado na minha roupa, aquele cheiro tão marcante um misto de amadeirado, floral e almiscarado que só o Dan tem. Abri o chuveiro resmungado por saber de cor as essências do perfume dele.


Prévia → 44 Predisposição a ser o vilão.



(...)


– Mandou muito bem – Falei batendo palmas Ethan me encarou por alguns segundos – Provas quase que irrefutáveis sobre uma aposta insistente que o Dan fez – Completei.

– Não sei do que está falando – Falou fugindo da conversa, eu ri já estava esperando que fosse essa a resposta dele.


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Notas finais do capítulo

Highway To Hell da banda Ac/Dc, me inspirou na hora de escrever o capítulo. MUHAHAHAHAHAH.
Ok, a brincadeira agora... Quem será a pessoa misteriosa que está falando com o Ethan? Hã? Deixem reviews com um nome do suspeito e quem ganhar poderá me mandar por m.p uma forma de reconciliar a Nana e o Dan e eu incorporo a ideia na história? Que tal, se não quiser tudo bem escolhe outra coisa por m.p mas participem aí vai. ONEGAAAAAAAAI! ♥

~kissu da autora-san ~ja'ne ♥