A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 38
Cap. 38 Beijar ou não beijar. Eis a questão.


Notas iniciais do capítulo

Minna! Tudo bem? Então, pra começar quero dizer que nesse capítulo tem uma parte narrada pela Haruka, e ficou muito engraçado e ao mesmo tempo eu mostro o verdadeiro lado do Ethan, achei que ficou interessante, bem só preciso agradecer a Loi Shine, por favoritar, e dizer que voltamos para o mundo dos animes/mangás nesse capítulo mesmo.

Nana: E pra quem espera um beijo entre eu e o Dan devem realmente ler esse capítulo.



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– Não é como se eu não quisesse te beijar – Disse Dan cortando o silêncio constrangedor que estava o local, mas isso não me ajudou muito, pois minha curiosidade falava mais alto e implorava para uma explicação melhor.

– Como assim? – Ousei perguntar, ou ele quer ou não quer tá pior que eu.

– Não é como seu eu não quisesse te beijar, eu só não queria fazer algo que faria você me odiar – Falou desconcertado, ele parecia um pouco inseguro e me deixou até constrangida.

– E agora? – Falei no tom mais baixo possível, ele ergueu a sobrancelha procurando entender o que eu havia dito – Você ainda quer me beijar? – Perguntei pude senti meu rosto ruborizar só por ter dito algo desse tipo, mas eu quero mesmo saber se ele me beijaria nesse momento.

Haruka

Metade do meu plano estava indo bem, fazer aqueles dois orgulhosos conversarem sobre o “não beijo” e se eu der sorte ainda encontro uma cena hentai quando abrir a porta, agora preciso por em prática a outra parte do plano o que vou fazer agora!

– Com licença – Disse me dirigindo ao Ethan ele se virou para mim em com um sorriso mais falso do Shinigami em mundo Ninja – Você é o Ethan certo? – Falei forçando um sorriso para ele.

– Sou sim, prazer... Haruka certo? – Falou ainda mantendo um sorriso tosco na face, o Sai é muito mais verdadeiro do que ele. Eu fiz que sim com a cabeça.

– Você poderia vir comigo rapidinho? A Nana pediu para eu te mostrar uma coisa – Falei ele olhou desconfiado, porém aceitou, eu o fiz me acompanhar até a calçada do lado de fora da casa. Ele mostrava desconfiança, mas não cogitou o que foi bom pelo menos para mim.

– Desculpa pela intromissão, mas o que exatamente estamos fazendo aqui fora? – Falou olhando para os lados com certa frequência, talvez procurando pela Nana.

– Certo... – Comecei a falar – Pra começar pode parar de bancar o bom samaritano, porque né! Até a sua atuação é tosca meu querido – Completei deixando bem claro que aquilo não seria uma conversa amigável.

– E-Eu... N-não... Ér... D-d-esculpa, não entendi – Gaguejava Ethan, eu ri debochando da cara de “assustado” que o mesmo fazia.

– Ah pode parar é sério, eu sempre soube que esse Ethan doce e ingênuo que você diz ser é uma péssima atuação para conquistar a Nana – Rebati fazendo o mesmo mudar totalmente a sua expressão.

– Ah! Parece que o Dan tem uma aliada – Murmurou o mesmo retirando os óculos – Isso é um pouco injusto, o jogo fica desigual – Falou sorrindo sinicamente.

– Jogo? A desculpa aí! Mas a Nana não é um troféu, e esse jogo já era afinal é com o Dan que a Nana está trancada nesse momento, e não com você! – Respondi debochada, fazendo o sorriso sínico do mesmo desaparecer da sua face.

– Não ouse ajudar aquele moleque senhorita Haruka – Começou o mesmo em um tom irritado – Até porque você não vai querer ver o seu tão amado irmão não conseguir realizar o sonho dele de sair da casa da mamãe porque perdeu o emprego – Disse Ethan soberbamente me fazendo tremer de ódio, eu me aproximei do mesmo e sorri.

– Não ouse fazer nada com o meu irmão, pois você não me conhece – Murmurei em um tom quase psicótico, eu sou boa atriz e mereço um premio – Você não sabe do que eu sou capaz, e escreva o que eu digo meu querido – Continuei sentindo que o mesmo estava assustado – Vou te mandar de volta pro buraco tosco de onde você não deveria ter saído – Completei saindo em direção à casa da Nana, ele ficou parado com uma mistura de ódio e medo na face, quando parei em frente o portão fiz sinal para ele cair fora e mesmo contrariado ele se foi, por hora eu havia vencido, mas tenho que tomar cuidado afinal. Ele não é qualquer um...

Voltei saltitando para o corredor aonde Takahiro me esperava encostei-me ao lado dele e sorri.

– Vamos esperar mais um pouco e então abriremos a porta – Falei, ele não disse nada, o que significa que ele concordou.

Nana

Existem duas coisas que eu odeio, a primeira é feriado com chuva, eu odeio isso, a segunda apareceu agora. Odeio quando o Dan fica em silêncio, isso me faz querer desaparecer e ao mesmo tempo me faz querer ainda mais saber o que se passa na cabeça dele.

E pela primeira vez desde fomos trancados aqui, por essa brincadeira o Dan se levantou por impulso talvez eu fiz o mesmo, me levantei e me encostei na porta aonde a pouco estava sentada. Ele andou calmamente até a minha direção e parou poucos metros na minha frente, isso era o suficiente para meu coração acelerar.

– Nana – Disse Dan com o semblante um pouco sério – Se você não quiser terá que dizer agora, dessa vez eu posso não me controlar e irei beijar você – Completou dando apenas um passo em minha direção.

Eu não respondi, apenas fechei os olhos e implorei a Afrodite que nada atrapalhasse dessa vez, nem mesmo o bom senso do Dan, ainda mais agora que tenho certeza de que eu quero beija-lo, talvez seja por estar sentido sua respiração tão colada a mim.

Afrodite não me escutou, já que eu fui bruscamente empurrado pela porta atrás de mim que foi aberta pela Haruka, até aí tudo bem, mas eu fui empurrada em direção aos lábios do Dan, ou seja, meus lábios se encontraram de uma forma que eu não imaginava com os do Dan que também ficou surpreso com o selinho forçado que nós dois demos.

– Seja o que vocês estiverem fazendo acabou o tempo – Falou Haruka adentrando com tudo no meu quarto, um pouco antes de eu empurrar o Dan com tudo o coitado quase caiu, a vergonha agora tomava conta do meu corpo e tal ponto que eu agachei no chão e cobri o rosto que a essa altura já estava vermelho.

– Ótimo jeito de terminar a brincadeira, se estivéssemos fazendo sexo, teríamos que nos vestir as pressas – Resmungou o Dan saindo logo em seguida acompanhado com o Takahiro que apenas deu um peteleco na cabeça da Haruka que não parecia se importar, eu ainda me encontrava morrendo de vergonha e agachada, pude ouvir a porta ser fechada novamente, mas sem o som do trinco sendo travado.

– Ótimo, me diga o que aconteceu para você estar tendo uma crise de vergonha – Murmurou Haruka agachando ao meu lado, eu me virei para ela com os olhos marejados, e com uma vontade louca de chorar, isso é o que acontece quando eu fico envergonhada.

– Quase nos beijamos... – Sussurrei cobrindo a cara logo em seguida.

– Nana, você não tem idade para achar isso uma coisa estranha – Brincou Haruka.

– Não é por isso sua idiota! – Resmunguei – É que não aconteceu! De novo não rolou o beijo em si! Arg! – Completei irritada, ela soltou uma gargalhada engraçada me fazendo rir junto.

– Tudo bem, agora que os dois sabem que se gostam, as coisas aconteceram na hora certa – Disse Haruka minutos depois de cairmos na gargalhada.

– Não sei como vou encarar o Dan agora – Murmurei pensativa, Haruka deu um ligeiro tapinha no meu ombro.

– Vai dar tudo certo, baby – Falou fazendo uma pose engraçada, e um sorriso estranho ela saiu logo em seguida saltitando me deixando sem entender e com uma vontade de cair na gargalhada mais uma vez.

Levantei-me e com um sorriso de alivio, misturado com fascínio e alegria no rosto, tudo isso porque talvez, só talvez eu estivesse entendendo mais um pouco sobre mim mesma e sobre meus sentimentos, e eu acho que entendi o motivo de ser sempre tão invocada quando o assunto é o Dan, talvez eu goste mesmo dele. Sorri sem jeito por estar pensando isso, e quando dei um passo em direção a porta tudo ficou branco, e parecia não existir mais chão, uma luz forte o suficiente me fez fechar os olhos subitamente, quando senti que poderia abri-los novamente me deparei com algo assustador.

Eu estava em uma sala de aula, um ar melancólico chamava a morte, era arrepiante, todos os alunos que estavam lá, parecia estar tristes, acabados ou pior, sem vidas. Uma aluna falava sobre as regras da sala enquanto eu tentava entender como eu fui parar ali, e o onde eu estava exatamente...

– E extremamente importante que ninguém fale com o morto, para que tenhamos um ano letivo sem mortes – Pronunciou a jovem parada na frente da sala, eu analisei aquilo horrorizada com o que ela havia dito, mas todos pareciam aceitar muito bem o que a mesma propôs. Ela havia dito para não falarmos com o morto. Quem seria louco a ponto de conversar com uma pessoa morta? Aonde é que eu estou mesmo?

Um bilhete que encontrava se no caderno que estava na minha carteira me deu algumas respostas, e esse mesmo bilhete me deixou mais assustada do que já estava.

“Bem vinda a Another Nana, e tome cuidado com, as coisas aqui são bem assustadoras. Happy”.


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Notas finais do capítulo

Já pedindo desculpa já que como de costume a cena do beijo ficou uma comédia só, eu até tente refazer para que realmente saísse o beijo, mas não dava tinha que ser assim, e vocês vão entender em breve o porque desse BEIJO DE VERDADE demorar tanto pra rolar, e finalmente depois de tanta encheção de saco eu mostro que o Ethan é definitivamente um pé no saco, e que quando o assunto é assustar a Haruka manda muito bem, além de que agora é a vez da Nana brilhas - ou não - em Another. ~weee

Nana: Brilhar nada, o lugarzinho assustador. Eu preferia estar comendo carne e irritando o Dan, era bem mais interessante.
Eu: Ok, ok, bom minna por hora é só isso, deixem seus reviws e vou pedir desculpa por estar um pouco lenta pra responder, mas eu não tenho tido tanto tempo para poder ficar no pc com calma e responder, mas quero dizer que eu leio todos, independente de eu responder ou não, Viu!