A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 37
Cap. 37 Sete minutos no paraíso.


Notas iniciais do capítulo

~yoo minna! Tudo bem? Eu realmente espero que sim! e.ê. Antes de eu explicar porque diabos esse capítulo demorou tanto, quero agradecer ao que favoritam a minha fic. Ringo Walker, Rafaela Petterson, Yusuke, Lady Phantomhive e Park Moka Hye obrigado minna! ♥
Ah agora explicando o porque de tanto demorar, é simples! Essa semana (do feriado) mais pareceu aquele filme desventuras em série. Pra começar eu queimei o estabilizador do meu pc, daí no dia seguinte minha mãe caiu da escada (um tombo muito feio) daí não satisfeito não conseguíamos achar a peça que havia queimado e eu fiquei sem pc durante um tempo. Pois é. u.ú'

Nana: Mas chega de tanta tragédia, vamos logo a história, que a autora-san deixou enorme, tem mais de 2 mil palavras, e isso porque ela teve de cortar várias coisas e dividir o capítulo em dois. u.ú' Então, boa leitura aí pessoal. ♥



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Já havia se passado uns vinte minutos desde que as gritarias no andar de baixo começaram então eu decidi ligar para a Haruka e convidá-la... O telefone tocou durante um tempo até que ela atendeu.

– Alô – Murmurou a Haruka pela voz ela ainda estava dormindo.

– Desculpa te acordar Haru-chan – Falei me cobrindo com o cobertor para abafar as gritarias da minha mãe.

– Não tudo bem, o que houve Nana? – Perguntou a mesma.

– Minha mãe pediu para convidar você e o Takahiro para virem para o churrasco que vai ter aqui em casa mais tarde – Expliquei, ela pareceu bocejar e ouvi barulhos de passos.

– Takahiro! – Gritou a Haruka do telefone, pude ouvir o Takahiro murmurar algo como “o que” – Vai mais pro lado aí – Disse Haruka ainda falando com o Takahiro ouvi mais alguns barulhos – Fala com a Nana aí, ela quer nos convidar para alguma coisa... – Falou a mesma, passando o telefone para o Takahiro.

– Oi Nana – Quem falava agora era o Takahiro.

– Desculpa incomodar tão cedo... – Disse já me desculpando – É que a minha mãe pediu pra convidar vocês para um churrasco que ela vai fazer hoje mais tarde – Expliquei.

– Não que isso Nana, eu a Haruka vamos sim, que horas mesmo?

– Acho que é lá perto da 13 horas.

– Certo, nós estaremos aí, eu só não vou passar o telefone para a Haruka porque ela voltou a dormir.

– A Haruka tá dormindo na sua cama? – Falei alterada de surpresa, mas logo me acalmei aquilo era a cara dela.

– Pois é ela é uma folgada – Explicou o mesmo dando uma risada.

– Concordo bom era só isso Takahiro, e me desculpe por acordar vocês tão cedo, tchau – Disse desligando o telefone logo em seguida, tirei a coberta de cima de mim e andei até a escada que dava pro andar de baixo parei me encostando na parede e comecei a analisar a minha mãe que ainda falava com o meu pai, mas agora menos nervosa.

– Sabe eu não chamei alguém, por que um asiático ridículo disse que viria tomar conta da carne durante o churrasco – Falava impaciente andando de um lado pro outro – Eu espero que você Masato não pense em me dar um bolo, essa não é uma boa ideia no momento – Falou desligando o telefone logo em seguida ela bufou e então parou me encarando – Já disse que seu pai é um idiota? – Perguntou, na verdade era uma pergunta retórica, pois quando eu fui explicar a ela que ela SEMPRE falava isso ela me cortou – Pois então eu estou te dizendo agora! O SEU PAI É UM IDIOTA! – Disse quase gritando na última parte.

Minha mãe se locomoveu até a cozinha e eu a segui, ela fez seu ritual dos sábados me dando a ideia de que horas eram só por ela ter colocado café para fazer na cafeteira. Eram 10 horas, e ela já havia brigado com o meu pai em menos de 1 hora desde que a mesma acordou isso significa que nada de muito bom vai vir desse churrasco, me mantive focada em apenas não perguntar o porquê da gritaria, pela forma rude que ela estava fazendo o meu chocolate ela ainda estava nervosa com ele, e eu não quero a aprendiz da Chichi gritando loucamente comigo. Nós duas tomamos o nosso café da manhã em silêncio, ou melhor, quase em silêncio já que minha mãe murmurava coisas que eu não consegui entender.

Não havia nem passado meia hora desde que minha mãe desligou o telefone na cara do meu pai quando o a campainha tocou, quando eu vi quem era pude ter total certeza das minhas teorias. O meu pai é um subordinado da minha mãe, e isso é claro porque ele está aqui mesmo dizendo a ela que não viria.

– Oi filhota – Falou me dando um beijo na testa e já entrando em casa sem nem ao menos perguntar se poderia.

– Oi... eu acho – Murmurei. Isso não era o mais estranho, estranho foi minha mãe está servindo o meu pai uma xícara de café enquanto o mesmo retira da sacola alguns cupcakes que ele tinha trazido, ela nem sequer gritou com ele, e ele nem pediu desculpas, mas eu acho que são os cupcakes que a deixaram mais calma, eu não sei. Então depois do maravilhoso café em família, os dois trataram de começar a organizar as coisas pro churrasco, que seria, som para o quintal, acender a churrasqueira, temperar a carne, levar a mesa para a fora, arrumar a mesa com comes e bebes. Essas coisas...

No meio de tanta organização ou melhor desorganização minha mãe ainda arrumou tempo para criticar a roupa que eu estava usando com a seguinte frase.

“Você vai receber os convidados no mínimo fique apresentável, vá tomar um banho e vestir um VESTIDO adequado”.

O que para minha mãe seria uma “vestido adequado?” simples o vestido curto floral que ela me deu e eu ainda não usei. E então ela me fez tomar um banho e me arrumar pra ficar em casa, exatamente ficar em casa.

Já eram quase uma hora quando a Haruka e o Takahiro chegaram, para meu alivio eles vieram, se não minha mãe me mataria, a Haruka foi logo atrás de algo para beber, e eu fui conversar um pouco com o Takahiro, não somos amigos íntimos, mas eu sei fazer sala, e com ele fazer sala é mais fácil.

– Obrigado por terem vindo – Falei me aproximando, ele estava encostado mo muro que dava acesso a rua, ele riu.

– Só viemos pela comida – Explicou – E a Haruka já está esperando lá – Apontou em direção ao meu pai e a Haruka com os olhos enormes na carne ainda na brasa.

– Isso é a cara dela – Falei balançando a cabeça desaprovando – Acho que só o Dan consegue vencer ela no requisito comer demais – Comentei.

– É, eu concordo – Murmurou Takahiro – Mas mudando de assunto – Continuou me lançando olhares curiosos – Você e o Dan, somente amizade? – Alfinetou sorrindo estranhamente.

– A Haruka te falou o que eu conversei com ela? – Perguntei assustada com a pergunta.

– Não, mas como eu acho que você não sabe, eu e o Dan somos bons amigos – Explicou o mesmo me fazendo meu cérebro parar de funcionar.

– Uma pessoa como você amiga daquele ser? – Perguntei quase que em choque, eu nunca imaginaria ok que o Takahiro “trabalha” no colégio do Dan, além disso, nada os liga como bons amigos.

– É ficamos amigos depois de tanto tempo que o mesmo passa na detenção – Explicou sorrindo, aquilo desencadeou uma gargalhada daquelas da minha parte, isso é típico do Dan.

Já falando em Dan quem resolve aparecer junto a sua mãe nesse exato momento? Isso mesmo, o Dan. Ele chegou e cumprimento primeiramente o Takahiro, para só então vir falar comigo.

– Oi Nana – Falou sorrindo, ele me analisou dos pés a cabeça com um olhar estranho, quase que provocativo – Gostei do vestido – Completou saindo em direção á minha mãe que estava conversando com dona Laura. Eu fiquei ali parada uma parte de mim estava morrendo de vergonha louca para correr para o quarto e trocar de roupa, porém havia outra parte que estava pulando de alegria por ele ter dito algo que eu estou no momento encarando como um elogio. Desviei minha atenção quando notei uns sussurros e algumas risadinhas abafadas era Haruka e o Takahiro conversando entre si.

– Posso saber o que tanto conversam? – Perguntei me intrometendo sem dó nem piedade nos assuntos alheios, Haruka olhou para o Takahiro e então sorriu.

– Nada demais, só de como você fica alterada com a presença do Dan – Explicou Haruka tapando a boca para segurar o riso, que não durou muito, ela havia visto algo que provavelmente a desagradou e muito.

– Nana – Ouvi me chamando, era uma voz quase inaudível, quando me virei para olhar a entrada da minha casa pude constatar que era Ethan, ele estava na frente de casa vermelho de vergonha, com um olhar assustado e ao mesmo tempo corajoso, tão meigo.

– Oi Ethan – Falei me aproximando dele.

– Oi... Ér, eu iria te convidar para tomar um sorvete, eu não... É que... Eu realmente não sabia da festa – Falava o mesmo nervoso sem me deixar entender o que diabos ele estava falando.

– Tá tudo bem – Interrompi sorrindo – Você quer entrar? – Completei ele sorriu e suspirou se acalmando, no fim aceitou fui com ele até a mesa de comes e bebes procurando alguma coisa para nós conversamos.

Dan

Eu estava ao lado da minha mãe e pude ver que Dona Helena também estava curiosa para saber porque diabos o garotinhos nerd que conhecemos no fim de semana estava na casa dela. Eu é claro estava a ponto de expulsá-lo de lá a base de ponta pés.

– O que ele está fazendo aqui? – Disse Haruka quase sussurrando ela estava com uma cara fechada e demonstrava estar mais incomodada do que eu.

– Provavelmente marcar território, o que você acha que ele viria fazer aqui em um sábado de festa? – Rebati também um pouco impaciente.

– Pensei que depois do que eu havia te dito Dan, você já tivesse mandado o ser de volta para seu planeta personagem secundário de onde ele não deveria ter saindo – Resmungou a mesma. Eu sorri um pouco feliz por não ser o único que não estava feliz com a sala que a Nana estava fazendo para ele.

– Eu queria que fosse assim tão fácil, as eu não posso fazer nada se a sua amiga ainda acha que ele é um carinha tímido e meigo – Falei, ela deu um enorme sorriso como se tivesse acabado de descobrir a cura do câncer.

– Eu já sei o que fazer – Falou indo em direção a Nana, eu comecei a ficar com receio do que essa doida vai fazer.

Nana

Eu estava conversando com o Ethan que ainda parecia incomodado com alguma coisa, tentei perguntar, mas ele disse não ser nada. Então eu não me aprofundei no assunto, até porque eu não sou psicóloga para ficar ouvindo problemas alheios, já basta os meus.

– Nana – Ouvi Haruka me chamar me virei para encará-la. – Nana pode vir aqui comigo rapidinho! – Exclamou um pouco ansiosa, sem me dar tempo de responder a mesma começou a me puxar para dentro da casa, ela me arrastou até meu quarto e fechou a porta.

– O que você pensa que está fazendo? – Exclamei nervosa, por alguma razão estúpida ela sorriu e mandou-me ficar calma então pegou o celular dela e mandou uma mensagem para alguém – Sério Haruka o que você está fazendo? – Perguntei começando a ficar assustada.

– Chama-se 7 minutos no paraíso, é uma brincadeira – Explicou sorrindo.

– Que diabos de brincadeira é essa – Falei ficando visivelmente nervosa e assustada, a Haruka é meio louca, ela vai tentar ou melhor ela vai fazer algo que eu sei que eu não vou gostar.

– Ah Nana! Fica calma aí! E Espere seu paraíso é rapidinho – Falou, ainda com um sorriso psicótico em seus lábios. Então bateram na porta – Chegou – Falou a mesma ela abriu a porta e puxou o Dan para dentro, ele também parecia um pouco nervoso – São apenas 7 minutos então tratem de ser rápidos ai! – Falou a mesma antes de fechar a porta e tranca lá por fora.

Aquilo foi o suficiente para desencadear uma falta de ar que eu nunca tive, que pode ser o inicio de uma claustrofobia que eu também não tenho, o Dan estava parado na minha frente sem entender nada, eu corri até a porta e comecei a bater.

– Haruka me tira daqui sua louca – Exclamava enquanto batia impacientemente – Pelo amor de Zeus, Afrodite, Hermes ou sei lá, mas me tira daqui – Continuava a gritar.

– Nana ao invés de ter uma síncope, porque você não pergunta para o Dan porque ele não te beijou quando teve a chance? – Falou a voz da Haruka do outro lado da porta – Daqui a 7 minutos eu volto – Completou me deixando no silêncio daquele quarto.

– Então esse é o seu quarto? – Disse Dan se sentando na minha cama – Você sabia que só namorados entram no quarto de uma garota? – Continuou a falar.

– Você parece estar muito calmo para alguém que vai ficar aqui trancado por 7 minutos – Exclamei furiosa.

– Fica calma 7 minutos passam rápido, e é só uma brincadeira você não precisa fazer nada comigo durante esses 7 minutos no paraíso – Respondeu – Claro se você quiser nós até tentamos, eu me esforço para ser o mais rápido que eu puder – Completou.

– Cala a boca – Falei – Isso não deveria se chamar 7 minutos no paraíso, e sim 7 minutos no inferno – Resmunguei.

3 minutos se passaram no silêncio total, mas as palavras da Haruka ficaram martelando na minha cabeça, não é como eu quisesse ser beijada pelo Dan, mas eu não entendo porque ele não quis me beijar. Será que ele não gosta nem um pouco de mim que nem o tempo de um beijo ele perderia comigo? Será?

– No que está pensando para estar tão preocupado Nana? – Falou Dan interrompendo meu martírio, talvez essa seja a única chance que eu tenho de perguntar.

– No motivo que te fez não me beijar naquele dia – Falei, eu esperava que ele fizesse uma brincadeira, ou falasse algo estúpido como “Até parece que eu quero te beijar” algo desse tipo, mas ao invés disso o Dan arregalou os olhos assustados e se calou, e ficou calado sem me dar uma resposta.

Só faltavam apenas 4 minutos e eu espero que ele me responda nesse meio tempo.


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Notas finais do capítulo

~sem notas finais~ ~ledançasexy~ ~lenanadançandoloucamente~ ~leeurindofeitolouca~ ~leelaquermebater~ ~leeufujo~ ~wee