A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 11
Cap. 11 Especial. Escarlate


Notas iniciais do capítulo

OOOi pessoas lindas de muá aqui ;D então primeiro quero agradecer pela Thy ter além de favoritado dado um rivew lindo ela recomendou a história, perfeita não?

Nana: Traduzindo ela quer que façam o mesmo!

Eu: Shiiu! Te trouxe de volta porque você prometeu se comportar. Tudo bem, vamos a história, e vocês já sabem cap. que explica o que a Nana passou quando mais nova.

Nana: Sofri bullying. Então leiam aí e como a autora-san fala quando isso (*) aparecer tem explicação no final rs' agora história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297296/chapter/11

Depois do fim de semana incrível que eu passei com o meu pai que até me surpreendeu afinal não esperava me divertir tanto com ele. Bom era segunda de manhã e eu teria de ir a escola, meu pai iria me levar de carro então eu poderia me arrumar melhor e comer mais lentamente o que era bom. Me arrumei e fui para a cozinha, nós dois comemos e conversamos dando risada e comentando sobre coisas banais, quando terminamos meu pai me levou até em casa e eu arrumei meu material que tinha ficado lá e então ele me levou até a escola.

– Boa aula filha – Falou

– Tá pai, tchau – Falei acenando e entrando rumo a minha sala, particularmente eu não estou a fim de ficar na escola, porém eu tenho aula e mesmo que não queria encontrar a Amaya de forma alguma eu tenho que vir... O Dan disse que falaria com ela, mas será que irá ajudar... De qualquer forma não posso evita lá para sempre, sentei na cadeira e despejei a mochila no chão mesmo, peguei o livro que estou lendo e transportei para o mundo da leitura.

– Bom Dia – Falou Amaya – Posso conversar com você – Murmurou meio sem graça, ela sentou ao me lado e me encarou esperando uma resposta eu apenas a encarei

– Claro que pode – Falei séria, estava trêmula admito não queria barracos na escola.

– Sinto muito – Começou – Sei que errei e não deveria ter te acusado, o Dan veio me falar que não tem nada com vocês, e bem eu deveria ter acredito que você não me trairia dessa forma – Amaya ia falando e eu apenas observava a honestidade em seu olhar, estava feliz que tudo estava resolvido.

– Tudo Bem Amaya, sejamos sinceras qual amiga não briga? – Interrompi, ela sorriu e nos abraçamos e então estava tudo resolvido.

– Ohayoooooooooooo minna! – Gritou Haruka adentrando na sala – Nee Nana-chan! Adivinha – Completou sentando na minha frente toda empolgada.

– Não sou adivinha o que foi Haruka?

– Achei uma coisa que era sua em casa, achei que seria bom te devolver, mesmo que eu tenha certeza que não vai querer, mas eu acho que vai querer e...

– Mostra logo o que é cacete! – Interrompi nervosa Haruka deu uma ligeira risada mostrando que estava me provocando de propósito, pegou a mochila e começou a procurar alguma coisa dentro.

– Estava aqui – Falava enquanto revirava a mochila- Ah! Achei – Gritou tirando um anel da bolsa – Veja Nana-chan isso é seu! Eu olhei era um anel de latão provavelmente grosso e havia uma parte vermelha como uma bolinha e dentro dessa parte vermelha havia uma escrita japonesa.

– O que é isso – Exclamei curiosa

– Não lembra? Bom seu pai comprou após você ficar enchendo o saco é o anel da Akatsuki pra ser mais precisa do Itachi – falou Haruka com ar meio nostálgico – Você adorava esse personagem pena que não vê mais anime – Completou meio chorosa

– O que está escrito aqui Haruka? – Falei apontando para a escrita

– Ah! Está escrito Escarlate – Falou sem dar muito atenção. Eu instintivamente coloquei o anel no meu anelar direito aquilo me deu um flash como se eu tivesse despertado alguma lembrança sem querer.

~ flashback ~

– Papai! Eu quero porfavor! Porfavor papai! – Eu gritava feito uma menina mimada

– Se eu comprar terá de cuidar direito porque é muito caro – Ele falou

– Tá eu prometo!

Então ele comprou o anel, ele era duas vezes maior que o meu dedo e por isso eu usava como um pingente eu andava toda orgulhosa por causa do anel do Uchiha Itachi um dos membros mais poderosos da Akatsuki e eu absolutamente tinha uma queda por aquele ser do anime.

– Haha que bizarra – Exclamou o Dan em uma tarde em que eu a Haruka e a Naru brincávamos no parque – Bizarra! Ela vê anime que coisa de criança – Ficava caçoando Dan

– Cala a boca Dan! – Gritei furiosa com ele – Até parece que eu ligo para a sua opnião Conclui emburrada

– Ah! Você vê anime Nana, você é criança! C-R-I-A-N-Ç-A boba e chorona – Caçoou Dan enquanto gesticulava como se eu chorasse

– Eu não vejo anime! Seu idiota – Gritei puxando o colar com o anel e jogando longe – É coisa de criança mesmo e eu sou bem grandinha! Ao contrário de você seu idiota infantil e mimado! – Respondi saindo correndo de lá os dias que se seguiram foram uma verdadeira tortura tanto eu quando a Haruka fomos perseguidas pelas pessoas e todos cochichavam como se fosse errado ver anime, eu comecei a mentir alegando que não via quando era cogitada. Passei a humilhar a Haruka por ela continuar a ver e até fingir que queria ser advogada quando queria na verdade ser uma escritora de novels japoneses.

~ flashback ~

Meus olhos voltaram a enxergar o anel em meu dedo minhas mãos estavam trêmulas e eu sentia um enorme rancor por ter me deixando levar por aquela brincadeira, porém logo depois disso as piadas sobre eu e a Haruka sermos otaku ficaram piores já que o famoso Kazegawa Dan do Saint Paul IV caçoou da nossa cara no parque, sofrermos bullying a Haruka apenas afirmava quando perguntava e dizia que amava os animes e não pararia de ver ao contrário de mim sempre que me cogitavam sobre animes eu dizia que era coisa de criança então parei de ver, joguei tudo que era de anime ou mangá no lixo e comecei a gastar meu dinheiro com coisas fúteis e a viver como uma garota normal da qual eu não era de verdade.

– Senhorita Nakamura? – Exclamou meu professor me tirando dos pensamentos

– Ahn? Oque?

– A chamada Senhorita.

– Ah sim me perdoe professor

– Tudo bem, continuamos...

Depois disso não consegui prestar atenção direito minha mente ficava relembrando todos os apelidos idiotas que eu recebia como forma de castigo, aquele anel, ele era tão especial como eu joguei ele fora daquela forma? Como eu deixei tudo isso me abalar? Eu deveria ter enfrentado como a Haruka fez, deveria ter sido corajosa, mas eu me escondi no que a sociedade queria para mim, não no que eu queria ser. Eu fui derrotada.

– Nana! Acorda sua estranha – Interrompeu Amaya junto a Haruka

– O-oque foi? – Perguntei confusa

– Estamos no intervalo sua estranha, vamos comer alguma coisa – Respondeu

– Ah! Sim claro vamos... – Falei me levantando, nós fomos até a cantina da escola compramos alguns lanches e fomos para o telhado do colégio onde ficávamos sem ninguém atrapalhar

– Desde que a Haruka te deu aquele anel você tá meio avoada o que foi? – Perguntou Amaya

– E-Eu bem... Me lembrei de algumas coisas – Falei cabisbaixa

– Lembrou-se do que? Algo legal? – Interrompeu Haruka

– Lembrei porque eu não vejo mais anime – Falei meio que em sussurro, era vergonhoso admitir que tinha um motivo tão banal para eu ter deixado de fazer o que eu gostava.

– Nana, nós sabemos por que você deixou de ver anime, sabemos também que foi por que você não queria mais ser zoada e nem nada – Falou Amaya

– M-Mas M-mas...

– Não tem mas nada Nana-chan! Se você quiser pode voltar a ver, se não quiser pode simplesmente fingir que foi uma fase! Eu não deixei de ver porque eu aprendi muito vendo anime, eu sou o que sou graças a todos os animes que eu vi e me apaixonei, pelos personagens que eu me encantei e pelas histórias que me cativaram é como ler um livro só que animado.

– A Haruka tem razão é algo que você pode fazer porque gosta, não tem porque se esconder mais.

– Tem razão... – Falei logo depois sorri fingindo estar tudo bem, mas não esta e não vai ficar eu não deixei de ver anime apenas, eu repreendia quem via e maltratei a Haruka por isso, me tornei uma pessoa chata e antipática me tornei um ser horrível por que fui chama da bizarra, porque eu era diferente eu fui perseguida e humilhada isso era tão frustrante.

Durante o resto da aula me mantive desligada do mundo, incomodada com a lembrança que teimava e me torturar, quando o sinal bateu para irmos embora peguei minhas coisas meio sem rumo e andei até a porta da escola quando o Dan apareceu;

– Boa Tarde Nana! – Falou o mesmo

– Ahn? Ah Dan é você Boa Tarde – Disse ainda perdida

– Está pálida você está bem?

– Estou sim, só um pouco nostálgica hoje.

– Entendo você está sozinha em casa não está?

– Provavelmente... Minha mãe deve está trabalhando uma hora dessas por quê?

– Por nada, vamos para casa – Falou me puxando pela mão. Fomos andando em silencio eu ainda estava incomodada comigo mesma. Quando chegamos ao portão dele paramos

– Bom vou para casa até mais – Falei

– Que nada, você vai ficar comigo aqui em casa – Respondeu me arrastando portão adentro.

– M-Mas o-oque? Dan!

– Você não parece estar bem, se ficar lá sozinha não vai distrair a cabeça, vai ficar comigo até esquecer o que tanto te incomoda.

Eu não precisei dizer nada ele mesmo notou que eu estava com a cabeça cheia, eu apenas assenti e então sentei no sofá, Dan foi buscar alguma coisa para comermos enquanto eu via um pouco de televisão.

– Bom tenhos umas bolachas de chocolate e toddynho sei que você adora então pode comer – Falou colocando uma bandeja com bolachas e dois toddynhos – Eu vou só ligar para uma pessoa – Respondeu meio sem graça saindo de perto para ligar

– Olha não precisa desmarcar com as vadias por minha causa – Falei me levantando

– Não! Tudo bem, eu quero que fique Nana – Falou se colocando na minha frente bloqueado o caminho.

– Sério?

– Sim! Eu nem queria ficar com ninguém mesmo e como disse são apenas vadias que eu como todos os dias, você é minha amiga.

– Então tá... – Falei desconfiada

– Calma eu não vou abusar de você, eu prometo.

*risos* – Eu nem sequer pensei nisso

– Pelo menos você sorriu, vamos ver filme, espero que goste de terror.

Sentamos e começamos a ver o filme era um tal de Eventos Sobrenaturais*, e olha o filminho horrível, odeio filmes de terror, toda vez que algo suspeito ia acontecer eu me escondia atrás do Dan e ele ria como se gostasse daquilo

– Pode parando de rir, seu babaca – Reclamei escondendo o rosto pela vigésima vez atrás do Dan.

– Deveria ter avisado que não gostava de terror – Falou segurando a gargalhada

– Esse é muito forte – Resmunguei escondendo o rosto ao ver mais uma vitima do tal espírito maligno

– Certo vou desligar o filme vamos fazer outra coisa – Disse se levantando e indo desligar o DVD

– Fazer... Fazer o que? – Falei curiosa, afinal o Dan é o Dan então quando ele diz “fazer outra coisa” não é lá algo que eu chamo de “normal”

– Não sei, por hora vamos ver TV e conversar – Falou colocando em qualquer canal que passasse desenho.

Dan sentou ao meu lado e começamos a conversar coisas banais até que ele notou o anel em meu dedo, que claro eu nem sequer dei ao trabalho de tirar depois que a Haruka me entregou.

– Aposto que sua cabeça cheia tem haver com o esse anel do Naruto aí – Falou Dan apontando pro anel.

– Como sabe que é do Naruto? – Perguntei curiosa

– Eu só sei o que isso tem haver com sua cara pálida de hoje cedo? – Falou desviando o assunto, por alguma razão eu não acreditei, tem algo errado com o fato dele saber disso, nem eu me recordava desse detalhe...

– Tem sim, mas não quero falar sobre isso. Ainda mais agora – Falei pegando um toddynho – Que tipo de garoto galinha toma toddynho – Falei meio que sem querer

– Os vida loca como eu – Respondeu Dan sorrindo

– Ah entendi! Toddynho é só pros vida loca como nóis é? – Falei dando risada

– Sim claro!

– Então você toma toddynho depois que comer uma vadiazinha na vida? – Perguntei alfinetando e claro porque eu estava morrendo de curiosidade afinal de contas eu tomar toddynho é normal, mas o Kazegawa Dan!? Isso é tão estranho!

– Claro que não né, eu fumo depois que eu transo Nana, é até normal, o toddynho é só para momentos especiais – Falou se ajeitando no sofá. Eu sorri e ele fez o mesmo tomamos o nosso toddynho e atacamos as bolachas, na verdade foi uma guerra para ver quem ficava com mais no fim ele venceu porque ele é mais rápido e é um dragão comendo.


– Bom... – Comecei me levantando do sofá – Obrigado por me aturar essa tarde Dan – Disse indo em direção a porta da sala – Você foi muito gentil, um verdadeiro amigo – Conclui sorrindo

– Mais já vai embora? – Perguntou e eu assenti

– Tenho que ir, há lição para fazer e tudo mais – Falei abrindo a porta

– Então tá, se precisar me chama.

– Tá, tchau Dan – Falei acenando.

– Tchau Nana – Respondeu fazendo o mesmo gesto enquando segurava a última bolacha. Andei até em casa e despejei a mochila na cama, organizei as roupas que estavam em cima da cama de volta para o meu guarda roupa, ou melhor, taquei-las lá nem ligo, então guardei o anel no meu porta joia que agora ficava do lado da minha caixinha de música do espenon. Fui direto pro computador, eu queria saber mais sobre o tal anime e sobre o anel que me trouxe tantas lembranças ruins... Pesquisei por Itachi e logo comecei a ler o Wikipédia, a imagem dele era tão familiar para mim, não só porque ele é o tal dono do anel como se eu o conhecesse, porém ele é um anime não? De qualquer forma minha mãe chegou e decidiu que iríamos comer fora e tive de sair.

Detalhes da senhora minha mãe, loira natural não de farmácia como a grande maioria das loiras, e claro seus olhos são lindamente azuis que ainda bem ganhei dela porque meus cabelos são da cor da do meu pai, que é exatamente o oposto da minha mãe, ela é uma mulher séria e ele divertido a beça, ela uma redatora e ele dono de uma cafeteria ela fina e elegante e ele descolado e descontraído, enfim não sei como eles se apaixonaram...

– Então querida, vai comer o que?

– O de sempre mãe, já que me trouxe em um restaurando japonês quero o de sempre – Falei, mesmo eu não gostando mais de anime foi uma coisa que não pude infelizmente tirar da minha vida então sempre que eu e a minha mãe vamos aqui eu pego um yakissoba e um hot roll*

– Dois yakissoba e uma porção de hot roll que só vocês sabem fazer – Falou minha mãe para o garçom que anotou o pedido e saiu – Como foi o seu dia com o seu pai querida? – Comentou, mas se dirigido a mim dessa vez...

– Foi ótimo mãe, nos divertimos muito – Respondi.

– V-vocês se divertiram? – Disse em um tom assustado.

– Sim e muito, porque mãe? – Falei

– Oras você sempre diz que é um tédio ficar lá com seu pai, achei que ia ser o de sempre – Falou sorrindo.

– Haha! Piadista agora? – Respondi fingido rir – Mas sim, foi legal, acho que foi o melhor fim de semana que tive com ele – Respondi dando um ligeiro sorriso.

– Isso é tão bom filha, espero que se repita sempre – Comentou.

– Tomara – Falei, então nossos pedidos chegaram então começamos a comer e conversar sobre coisas do trabalho dela e sobre a escola. Algumas horas depois voltei para casa e fui deitar um pouco pensativa, no fim estava ansiosa para a próxima aventura que teria com o Happy e acabei pegando no sono imaginando o estaria por vir.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(*) Eventos Sobrenaturais - Antes que me perguntem ele não existe, então tá avisado! Eu apenas deu um nome qualquer a um filme qualquer aí!

(*) Hot Roll - Aqui onde eu moro é muito famoso é tipo um sushi só que ele é meio que frito é bom para quem não gosta tanto assim de coisas cruas e eu adoro como a Nana não gosta muito de coisas cruas achei que ia ser bom ela comer Hot Roll.

Certo, ficou meio bobo o cap. mas eu pretendo explicar mais sobre o que REALMENTE aconteceu com a Nana para ela parar de ver anime, tem muita coisa além de uma piadinha besta, vão entender... Hahaha¹ Enfim se preparem para os proximos cap. e deixem a rivews sobre esse eu vivo disso *-* e eu quero saber a opnião de vocês sobre Dana (Dan x Nana) ou ela deve ficar com algum personagem de algum anime se for isso qual ? ;s falem aí



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Viajante Dos Mangás" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.