Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 87
Bolhas Explosivas




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CAPÍTULO 134

Recapitulação da história de Monodramon

Assim que descobriu que o seu filho, Paulo Victor, se tornaria o próximo digiescolhido, Beelzebumon — um humano transformado em digimon — preparou a sua saída do Digimundo e o seu encontro com o filho. Depois de longos anos separado. Entretanto, ele não teria direito a se envolver com o menino pois como digimon estava impedido, exceto se fosse o próprio parceiro dele. Sem pensar duas vezes, por motivos egoístas, decidiu ser o digimon parceiro do próprio filho e se livrar do digitama do original. Assim o fez, invadindo o laboratório da montanha central da Ilha Arquivo, roubando o digitama e escondendo na floresta. Em seguida, regrediu para digitama, perdendo as suas memórias anteriores, e assim tornando-se parceiro do Paulo.

Por mais de 2 anos o digitama ficou perdido na floresta, sem chocar. Um dia Elecmon achou o ovo e levou para a sua casa. Passado algum tempo, chocou, surgindo o pequeno Ketomon. Para isso ocorrer, antes porém, Leomon tomava conta da Cidade do Princípio e do ovo até o bebê nascer e achar que era o seu pai. Por motivos de que havia se sobrecarregado, Elecmon pediu para que o leão guerreiro cuidasse do bebê já que foi ele que chocou.

Com Kotemon houve uma certa dificuldade mas também uma certa adaptação. Ogremon conheceu o bebê e logo se apegou a ele. Aliás, os três ficaram achegados e a relação de rivalidade dos dois acabou até chegar a um ponto como companheirismo. Para o jovem digimon, porém, os dois eram os seus pais. Kotemon foi tão bem cuidado que evoluiu rápido demais para Hopmon.

De certa maneira, Weiz descobriu o paradeiro do digimon do Paulo e tratou de ir pessoalmente à ilha. Contratou alguns digimons e também um grupo de Pagumons para matar Hopmon. Um deles chegou a digievoluir para Gazimon e quase conseguiu. No entanto, o jovem digimon evoluiu para a ase criança, Monodramon, e conseguiu vencer o vilão. Vendo que havia perdido a batalha para matá-lo, o homem decidiu fazer dele o seu aliado e manipulá-lo contra os digiescolhidos futuramente. Assim aproveitou a ausência de Leomon para conversar com Monodramon e falar sobre a sua origem. Obviamente o vilão mentiu acerca do Paulo, inventando que o próprio menino decidiu abandoná-lo. Chocado, Monodramon quis saber mais, porém Weiz falou para ele sair da ilha e visitá-lo no continente.

Convencido de que faria do Monodramon o seu aliado, Weiz pediu aos seus servos, Dracmon e Darc'mon, para ajudá-lo. Primeiro Dracmon utilizou dos seus poderes psíquicos para hipnotizar Gazimon e transformá-lo em BlackGarurumon. Segundo que Darc'mon aproveitou a ausência dos pais do pequeno dragão para entregar a passagem para o navio S.S Net enquanto eles lutavam contra o lobo negro.

Com a vontade de se reencontrar com Weiz, Monodramon fugiu escondido e foi ao porto da ilha onde conheceu Petermon de uma maneira nada amigável. Despediu-se dos pais e viajou pelo Oceano Net. Conheceu uma digimon super engraçada chamada de Babamon, mas teve que lidar com a forte rivalidade com Petermon. Nesse meio tempo, um grupo de piratas, os Piratas Diablo, invadiram o navio com a ajuda de Mikemon — ele se fez de amigo de Monodramon e até roubou o relógio dourado. O caos aumentou quando Diablomon ameaçou todos e até matou o capitão Cockatrimon, despertando um sentimento que seria o princípio do ódio de Monodramon aos digiescolhidos, sobretudo a Paulo. Depois o cenário desolador aumentou para um de desespero quando apareceu uma humana idosa intitulando-se Vovó Aranha pedindo que os passageiros entregassem todos os artefatos a ela. Não se sabe o porquê Shadowking Aranha quer com o artefato, mas ela não conseguiu pois minutos antes Mikemon havia jogado dentro da boca do MarineDevimon. A velha matou Diablomon e usou o seu poder para matar todos ali. Porém, Monodramon e Petermon acabaram na Ilha Deva onde a princípio foram vítimas dos Sepikmons, aliando-se a eles por intermédio de Antylamon.

Agora Monodramon estava sendo jogado na boca do vulcão Devian como oferenda. Junto a ele estava Petermon. Mas Antylamon pulou atrás dos dois, impressionando Baromon com o feito.

...

Na praia, o navio pesqueiro dos Divermons atracou por volta das seis horas da tarde. Todos os seus tripulantes foram derrotados pela dupla assistente de Weiz. Apesar de serem do nível perfeito não foram páreos para os vilões. Darc'mon foi a primeira a descer na areia da praia seguida pelo pequeno vampiro.

— O que faremos agora? Nem sabemos onde estamos - disse Dracmon.

— Eu sinto uma presença por ali. Vamos.

Assim que chegaram na floresta de coqueiros, viram os índios feridos no chão. A mulher foi até um dos Sepikmon e o chutou para ver se ainda estava vivo. Surpreendentemente eles ainda viviam, mas foram gravemente infectados por um veneno.

— Quem fez isso com vocês? Fala! O gato comeu a sua língua?

— Quem são... vocês...? Por acaso são da cidade? - perguntou o Sepikmon ancião. Ele era bem forte pois conseguiu despertar e caminhar antes dos outros.

Não deu tempo da conversa prosseguir, porque a mulher ouviu uma forte explosão vinda do vulcão. Viu uma fumaça, porém não como uma erupção.

 

Vulcão Devian

Baromon ficou de boca aberta quando viu que o Antylamon teve a coragem para dar um salto, um mergulho para dentro do vulcão sem medir as consequências. Aquilo era quase um suicídio por causa da lava que o mataria queimado. O líder espiritual andou alguns passos até chegar à beirada. Os demais devas ficaram sem acreditar, inclusive os outros prisioneiros.

— O que vamos fazer, Mikemon? Morreremos se cairmos ali - disse Boogiemon.

— Calado! Preciso pensar num plano para sair daqui logo - falou o gato.
Majiramon saiu do seu lugar e caiu perto do palco. Também foi ver se o coelho também caiu na lava, mas não conseguiu vê-lo.

— Será que morreram? - indagou Makuramon.

Mas a realidade era outra. Por incrível que pareça, Antylamon conseguiu segurar os dois digimons bem a tempo e se pendurar numa parte do vulcão. Ele sentia a sua mão queimar pois as paredes internas eram de uns 500 graus centígrados. Monodramon estava no braço dele enquanto Petermon agarrado em seu pescoço.

— Essa foi por pouco - disse Petermon.

Mas ainda era quente demais e o coelho já não aguentava ficar pendurado naquela posição. Pediu aos dois que se segurassem mais firme até que ele deu um pule bem alto a ponto de retornar para a beirada da boca do vulcão. Ele ficou frente a frente com Baromon.

— Você... TRAIDOR!!! Acabem com esse maldito traidor. Não importa o quê!! - gritou o líder.

Os onze devas uniram os seus poderes a fim de criar um poderoso ataque em forma de bola de energia. Eles lançaram aquilo sem ver que Baromon ainda estava perto deles. Mesmo com os gritos do homem para não lançarem, eles lançaram. A energia foi com tudo, explodindo todo o palco inclusive parte da boca do vulcão. A explosão foi tão forte que até mesmo os devas foram atingidos, Baromon foi arrastado pela onda de choque e caiu na lava onde morreu na hora.

— Vamos morrer! - gritou Monodramon.

— Ainda não. Vamos viver e sair desta ilha.

Antylamon deu um pulo bem alto e parou em cima da jaula que Mikemon e os outros estavam. Usou aquilo como prancha para descer a encosta da montanha.

— Atrás deles! - ordenou o dragão deva, segundo no comando.

— YAAAHHHH. - gritava Boogiemon.

— Malditos. O que estão fazendo? - disse Mikemon.

Os onze devas foram atrás dos fugitivos. A jaula descia muita rápida, às vezes batia em algumas pedras, machucando os prisioneiros.

Os moradores da cidade viram uma grande confusão na montanha depois que ouviram a explosão no cume. Perceberam uma poeira perto da entrada e tomaram um susto quando perceberam que era Antylamon surfando numa jaula. Correram todos para as suas casas, mas foram mortos com uma explosão causada pelos ataques de Sinduramon. Apesar de ser um digimon galo ele conseguia voar.

— Droga. Assim ele vai nos pegar.

— Não fuja, traidor. Eu serei aquele que te derrotarei - falou o galo. Ele soltava bolas de energia pelo bico.

Uma dessas explosões fez com que os três caíssem numa casa, saindo de cima da jaula e libertando os piratas.

— Maldição. Essa doeu demais - resmungou Mikemon.

— Melhor sairmos daqui - disse Arkadimon.

— Se quiserem ir embora, vão. Ainda tenho que me acertar com aquele Monodramon maldito. Por causa dele eu passei por esse perrengue. Será divertido arranhá-lo todo.

Arkadimon e Boogiemon se despediram do gato. Mikemon não quis saber de fugir. Seu ódio aumentou mais ainda para com o pequeno dragão.

Os outros três caíram perto da praça central. Antylamon pediu que os dois se escondessem enquanto enfrentava o galo. Assim aconteceu e o coelho correu para cima do outro. Sinduramon cuspia seus ataques flamejantes, mas era muito lento e era um dos mais fracos junto com Makuramon. O coelho usou o braço como se fosse martelo e deu um golpe nas costas do rival fazendo-o cair em várias casas.

— Onde vamos nos esconder, Petermon?

— Eu não sei. A qualquer momento aqueles digimons vão aparecer... Já sei! Melhor irmos nos esconder naquela árvore. O que acha?

— Boa ideia.

A árvore de cerejeira serviu como esconderijo para eles. Enquanto isso, Sinduramon se recompunha do ataque que levou. Não foi algo tão grave, mas ele sentiu muita dor. Acontece que Antylamon era muito forte, o terceiro deva com mais força física perdendo apenas para Indramon e Vajramon respectivamente.

Caturamon, Mihiramon e Sandiramon apareceram no campo de batalha. Eram três contra um. Mesmo com a sua força extraordinária, Antylamon não seria capaz de derrotá-los. Mihiramon lamentou que o seu colega mais achegado fosse um covarde e que por culpa dele o líder Baromon havia morrido. Iniciou-se assim uma luta de três contra um.

Perto dali Vajramon viu Petermon e Monodramon e foi caçá-los. Nesse meio tempo Peter avisou a Mono de que viu o seu relógio de ouro na armadura do centauro. O pequeno dragão não conseguiu acreditar que o objeto coincidentemente caiu naquela ilha.

— Que coincidência isso. Será que ele era o que aquela velha procurava?

— Não sei, mas devido as circunstâncias, acho que sim.

O touro apareceu diante deles antes que pudessem se esconder na árvore. Sem pensar duas vezes a dupla correu o mais rápido que podia enquanto Vajramon retirava a sua espada e os perseguia. Ele então fez um ataque com a espada que quase atingiu os dois, mas desviaram a tempo. O chão ficou com um corte.

— Voltem aqui, seus fracotes. Cortarei vocês pelo que fizeram com o líder.

— Nem em sonhos - respondeu Petermon.

Durante a perseguição, o deva que ficou mais para trás foi justamente Makuramon. O macaco não era tão rápido quanto os outros embora seja também habilidoso. Ainda descia a montanha quando algo o surpreendeu. Uma espada cortou o chão perto dele, fazendo-o cair e bater a cabeça numa pedra. Ele não entendeu o golpe até ver algo sobrevoando o céu. Era uma digimon com asas de anjo e mascarada. Nunca viu um digimon como ela na ilha.

— Encontramos a nossa presa, Dracmon.

— Excelente. - disse o vampiro.

— Quem são vocês?

Darc'mon desceu e caminhou para mais perto dele.

— Se mexer um milímetro eu lhe corto a cabeça. Quem somos não te interessa. Apenas saiba que estamos caçando um certo digimon chamado Monodramon. Pelo que vimos ele desceu a montanha com outros digimons.

— Aquele prisioneiro que parece um réptil?

— Exatamente. Mas parece que ele se juntou a outros incômodos no percurso. Queremos que você nos ajude a separá-lo dos outros. Já tenho até uma ideia formidável para isso. Dracmon?

— Olha só que legal - Dracmon pegou uma pequena bolha do tamanho de uma bolinha de gude. Depois acendeu um isqueiro e encostou na bolha. Uma explosão ocorreu que foi suficiente para encher ali de fumaça.

— Sabonita é um minério que faz sabão, porém é altamente inflamável. Quero que chegue perto de Monodramon e bote fogo naquela árvore da praça.

— Nunca! Eu nunca vou botar fogo na cerejeira. É o símb...

Darc'mon retirou a espada e deu um corte no peito de Makuramon. O macaco perdeu dados e ficou ferido e fraco depois daquilo. A mulher explicou que, apesar de estar um nível abaixo dele, era mais poderosa pois seus dados eram mais poderosos.

— Meu nível é de 49 mil. Sou demais, não é? Agora vai e exploda aquilo tudo.

Makuramon não teve outra escolha a não ser obedecer. Sentia que aquela digimon era muito mais forte até mesmo que Indramon com seus 34 mil de poder.

A cobra, o tigre e o cachorro se uniram a fim de lutarem contra o coelho. Apesar de habilidoso, Antylamon começou a levar golpes mais frequentes. Logo ficou ofegante. Sua maior dificuldade era porque enfrentava três de uma vez só.

— Não adianta, Antylamon. O seu destino é a morte - disse Majiramon.

Os três atacariam de uma vez só quando algo chamou a atenção de todos. Uma densa fumaça se formou bem no meio da cidade. Era o fogo consumindo as folhas da árvore de cerejeira. Aquilo fez com que os devas parassem a luta para apagarem as chamas. No local Makuramon ficou sentado debaixo da árvore, lamentando-se do que fez.

— Não fujam, pestinhas. Fiquem quietinhos aí - disse Vajramon.

Numa rua que se dividia em duas, a dupla se separou por um breve momento. Era o que Darc'mon mais queria. O touro decidiu perseguir Petermon por estar mais próximo a ele. O loiro sem saída empunhou a espada e brandiu com o vilão. No entanto, como era na forma adulta e estava ainda ferido, não conseguiu evitar que fosse jogado contra uma parede.

— É o seu fim.

O fogo consumiu a árvore por inteiro. Quando as bolhas entraram em contato com as chamas, uma série de explosões na praça aconteceram. O calor chegou ao solo e ao subsolo. Resultado? Uma mega explosão que matou Makuramon, Caturamon, Sinduramon, Mihiramon e Sandiramon instantaneamente. Majiramon foi arrastado. Uma onda de choque sem precedentes destruiu as casas da cidade, o chão cedeu e muitas casas caíram num enorme buraco de uns cinquenta metros de profundidade. Monodramon tentou se segurar em algo, porém caiu. Já Petermon e Vajramon caíram juntos.

A destruição foi sem precedentes. A explosão causou um buraco com cerca de 800 metros de diâmetro. Muitos digimons morreram, incluindo quatro dos devas. Foi algo impressionante.

— Tá vendo, Dracmon? Tudo conforme planejamos. Agora precisamos separar Monodramon daquele outro digimon - disse Darc'mon voando.

— Finalmente vamos acabar com a nossa missão e retornaremos para casa - disse Dracmon também voando.

Os Sepikmons se recuperaram aos poucos do veneno de Sandiramon. Depois que o vulcão explodiu, sentiram que algo maior acontecia na ilha. O velho ancião pediu a todos os guerreiros que se armassem e fossem para o confronto final contra os devas. Era a hora de retomarem a ilha por direito. Assim marcharam pela floresta com armas como lanças, arco e flecha, escudos e etc. Mas a grande explosão na praça surpreendeu a todos que sentiram um forte tremor de terra.

...

No oceano, perto da ilha, um barco se aproximava. Era um barco salva-vidas com a cruz vermelha em seu casco. O capitão era Hookmon, mas que trabalhava para os salva-vidas naquele momento. Horas antes resgataram Etemon, Monmon e Babamon além de outros sobreviventes do terrível ataque da vovó aranha. Assim que viu a Ilha Deva, o capitão avisou imediatamente a todos os tripulantes.

— Finalmente terra à vista - disse o capitão.

Babamon ficou interessada unicamente em resgatar Monodramon. Torceu para que ele estivesse lá, porque não o acharam em outros lugares.

— Monodramon, logo chegaremos.

Uma pessoa não digimon entrou na cabine do capitão.

— Quanto tempo para aportarmos?

— Quarenta minutos, senhor Gennai.

— Ótimo. Tomara que haja sobreviventes lá. Há tempos que não venho para essa ilha - disse Gennai sorrindo e usando um óculos escuro.

Continua...


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