Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 82
O ataque dos Piratas Diablo - Parte II




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CAPÍTULO 129

Laboratório Secreto de Weiz

Uma xícara foi colocada à mesa, logo o chá foi colocado do bule para a xícara. Weiz tomou o chá tranquilamente sentado no sofá da sala do laboratório. Depois de provar o líquido, chamou os seus dois assistentes. Dracmon e Darc'mon apareceram na frente dele orgulhosos por terem conseguido a missão de fazer o parceiro digimon de Paulo sair da Ilha Arquivo. Porém, algo parecia errado para o homem, haja vista não houve notícia do cruzeiro aportar na cidade de Nova Digicity.

— Isso deveria ser um momento de celebração, chefinho. Vamos comemorar a nossa vitória. O que foi? - disse Dracmon.

— Cale-se, Dracmon. O nosso chefe aparentemente não está contente.

— Adivinhou, Darc'mon. Como sempre você é o cérebro da dupla. Não há notícias sobre o navio em que Monodramon está. Era para ter aportado há quatro horas, mas as autoridades de Nova Digicity não viram nenhuma embarcação no porto daquela cidade. A pergunta que não quer calar: o que houve? Segundo as informações que vocês me deram, Monodramon saiu sim do porto da Ilha Arquivo e foi rumo pelo Oceano Net para o Continente Server, especificamente em Nova Digicity. As minhas suposições são teorias embasadas em ponderações do que ocorreu durante essa viagem que o navio teve. Primeiro, ocorreu algum imprevisto para que o capitão desse meia-volta e retornasse para a ilha. Se isso aconteceu, Leomon e Ogremon conseguiram convencer o filho adotivo a ficar, e nosso esforço não serviu em nada. Mas vocês ainda ficaram por lá umas duas horas, tempo suficiente para o cruzeiro se distanciar demais da Arquivo. Segundo, o navio apresentou falha mecânica ou uma tempestade surgiu, obrigando o capitão a parar numa ilha próxima. No entanto, mesmo que isso tivesse acontecido, a torre de comando no porto de Digicity seria informada de algum jeito, e sim ela foi informada. Eu consegui invadir o acesso dos computadores do porto e descobri que o cruzeiro ficou parado numa ilha deserta. Terceiro, e o mais preocupante, eles foram pegos por digimons piratas. Assim como existem na Terra, aqui no Digimundo existem digimons que usam a pirataria para cometerem crimes. Muitos se aproveitaram para se subordinarem aos lordes das trevas, sobretudo ChaosMetalSeadramon, mas não se abalaram quando todos morreram, porque logo este mundo ficou sem digiescolhido para proteger. Gennai está trabalhando numa atualização importante e pediu que os humanos ficassem algum tempo fora. Isso quer dizer que digimons com má índole aparaceram mais facilmente, principalmente piratas. E se bem conheço vocês insetos digitais... sim, foram digimaus que tomaram aquele navio. Por que vocês não continuaram vigiando para que eu tivesse a certeza e tomasse as povidências cabíveis?

— Mas chefe, nós fizemos tudo o que pediu. Até lutamos contra aqueles dois idiotas e imos o Monodramon zarpar naquele navio - justificou Dracmon.

A Darc'mon permanecia quieta.

— Eu pedi para que vigiassem o Monodramon. Estão vigiando? - ele se levantou e olhou para o relógio. - Os dois têm dois minutos para saírem deste laboratório e começarem a procura pelo navio. Se não... juro que transformo vocês em dados.

Ambos ficaram temerosos por suas vidas. Foram imediatamente ao Oceano Net na tentativa de procurarem pelo navio. A procura seria praticamente às cegas. Weiz ficou bastante irritado.

— Será que o chefe não está se precipitando?

— Não, Dracmon. Como viu ele fez ótimas suposições. Qualquer uma delas aconteceu e é quase certeza. Isso mostra que o chefe é muito inteligente. Nunca vi algo assim antes. Humanos são formidáveis. - disse Darc'mon.

...

O clima de tensão aumentou no navio depois que o capitão Cockatrimon foi morto facilmente por Diablomon. Agora o cruzeiro ficará à deriva até que um outro navio apareça. Mas os piratas jamais deixariam isso acontecer. Outra coisa impressionante foi o relógio de ouro de Petermon ser engolido por MarineDevimon. A busca pelo tesouro provavelmente foi cancelada ou, no mínimo, adiada.

A destruição do navio continuou pois o demônio marinho ainda arrancava boa parte do casco. Os piratas saquearam tudo o que encontraram e, assim que viram alguma resistência, matavam sem dó nem piedade.

Diablomon riu bastante quando todos ficaram apavorados com a morte do capitão. Ordenou para Boogiemon trazer o máximo de passageiros para o convés. Etemon tentou impedir, mas Devimon se meteu na frente enquanto segurava uma sacola cheia de dinheiro. Assim o demônio vermelho conseguiu passar e o macaco roqueiro não impediu.

— Melhor ficar quieto ou sofrerá as consequências.

— Seu morcegão desgraçado. Acha mesmo que pode me vencer? Logo eu, o mestre da música. Vocês sofrerão as consequências por terem me desafiado. Não se esqueça que sou um digimon muito forte.

Etemon pegou a sua guitarra e ficou tocando um som bem alto enquanto Monmon dançava. Devimon se afastou e lançou uma energia das trevas na direção deles, mas a música criou uma barreira que impediu o golpe.

— Não pode ser!

— Esse verme está me irritando.

— Não, Diablomon. Deixa esse macaco comigo. Não gaste a sua energia com seres inferiores. Acabarei com esse palhaço num só golpe.

— Ui. Estou morrendo de medo.

— Toque do Demônio!

— Soco do Macaco!

Os dois golpes colidiram causando uma explosão. Ambos caíram na direção oposta. Monodramon e Petermon ficaram perto do campo de batalha. O Peter Pan não notou quando o pequeno dragão se aproximou dos digimaus na tentativa de enfrentar Mikemon. Ele quase surtou por isso e gritou para ele não se aproximar, porque Diablomon era um digimon extremamente cruel.

— Você ainda com essa ideia de amizade - disse Mikemon chutando o rosto de Monodramon. - Sinceramente você é um pobre coitado. Perderia a luta contra o Petermon e é mais fraco do que eu. Seu perdedor!

O gato de outro chute que fez Monodramon cair alguns metros. Diablomon gargalhou com a cena lamentável.

Já Boogiemon trouxe alguns passageiros para o convés juntamente com Arkadimon. Mas o capitão pirata sentiu falta de um tripulante, de Evilmon. Quando tudo parecia perdido, uma explosão no convés. Um buraco surgiu de baixo para cima. Todos olharam para o céu e viram Evilmon girar no ar inconciente. Ele caiu nos pés do Diablo.

— De... desculp... ela é fort... - desmaiou.

— Quem fez isso ao meu tripulante?

— Eu fiz, porque ele estava atrapalhando a minha soneca com tanto barulho. Fui averiguar e esse monstrinho ficou de implicância comigo. - disse Babamon surgindo da fumaça.

...

Tanto Dracmon quanto Darc'mon voltaram para a Ilha Arquivo por meio de um portal. Eles passaram alguns minutos sobrevoando a ilha para tentar identificar algum paradeiro do Monodramon ou de algum navio. Retornaram ao porto e perguntaram para os comerciantes sobre o cruzeiro S.S Net. Os digimons afirmaram que nenhum cruzeiro havia retornado da viagem.

— Isso descarta a opção do retorno.

— Ai, Darc'mon. Como vamos achar um navio no meio de um vasto oceano? Mesmo que a gente saia voando, consumirá muita energia e ficaremos fracos.

— Tem razão, Dracmon. Já sei, podemos alugar um barco.

Os dois perguntaram sobre se havia alguém que alugava barcos. Um dos comerciantes respondeu sobre a cabana de um Gekomon. O máximo que eles conseguiriam era uma chalupa com motor. E assim eles foram até essa cabana e o Gekomon cobrou caro o barco, que já não era algo novo. Enfim, os dois vilões já estavam em alto mar.

— Eu pensei que aquele Gekomon viria conosco. - falou Dracmon.

— Não há tempo para reclamar. Não se esqueça de que as nossas vidas estão em risco. Nosso chefe é um homem de palavra, e se ele disse que nos mataria, ele o fará.

Assim a dupla ligou o motor e foi para qualquer lugar do Oceano Net.

...

O Evilmon caiu aos pés de Diablomon e informou que a velha era muito forte. O capitão pirata não quis saber, argumentando que o pequeno demônio era o mais fraco da tripulação.

Babamon chegou ao campo de batalha depois de bater no seu oponente. Ela olhou para um lado e para o outro. Percebeu que a proa ficou completamente destruída.

— Oh... que destruição. Eu pensava que era apenas aquele pirralho da bocarra ali que havia atacado.

— QUE LERDA!!! - gritaram Etemon, Monmon, Pertermon, Monodramon, os guardas e todos os passageiros.

— Ahhhh... vocês são piratas! Sempre tive o interesse em pedir autógrafo para um pirata.

— NÃO FIQUE INTERESSADA NELES. APENAS ACABE COM ELES!!! - gritaram todos.

Devimon e Phantomon apareceram na frente dela e brincaram com o fato dela ser velha. Um utilizou a sua garra e o outro a sua foice. Os dois estavam prestes a acertar a velha quando ela puxou a sua vassoura e parou os dois golpes. Aquilo deixou Etemon e Monmon de queixos caídos.

— Vocês são um incômodo. - Com a vassoura ela acertou diversas vezes os dois até derrotá-los.

— Velha maldita. Capitão, deixe com o Marine. Ele vai esmagá-la - falou Mikemon.

O digimon marinho levantou os tentáculos e foi na direção da Babamon para esmagá-la. A velha segurou a pata gigante do monstro e deu um sorriso. Todo mundo esbugalhou os olhos. Ela com a sua vassoura golpeou MarineDevimon que o fez cair na água desmaiado.

— Chegou a minha vez, sua canalha. Canhão da Catástrofe!

O golpe foi certeiro nela. Babamon girou rapidamente a vassoura e serviu como escudo. Diablomon pulou e utilizou os seus braços e deu vários golpes com as garras como se fossem socos contra a mulher. Alguns golpes faziam buracos no convés, outros atingiam a vassoura dela. Babamon também utilizou um ataque com a vassoura, mas o pirata se defendeu. Ambos possuíam a mesma força.

— Nunca pensei que essa velha fosse tão forte. Mas o meu relógio afundou com aquele monstro. Estou desanimado de viver. E tudo por culpa daquele Monodramon que levou aquele ladrão para a cabine. - Monodramon deu um cascudo em sua cabeça. - Maldito! Por que me bateu?

— A luta... eles pararam de lutar.

Petermon olhou para Babamon e Diablomon e viu eles olharem para o céu. Etemon estava com os olhos esbugalhados, Monmon tava com a alma saindo pelo corpo, os piratas ficaram parados. Percebeu que uma grande sombra havia tampado o sol. Olhou para cima e viu um inseto gigantesco voando em cima do navio.

— Está na hora de me exercitar um pouco. - a pessoa saiu da casinha em formato de coração.

Quando Petermon abaixou a cabeça, viu uma mulher humana observando os digimons ainda olharem para o inseto. Só depois que eles perceberam a presença dela.

— Co-como foi que ela surgiu do nada? - indagou Petermon.

A mulher ajeitou os óculos e sorriu.

Continua...


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