Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 80
Clandestino




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CAPÍTULO 127

O capitão Cockatrimon viu pelo binóculo que o tempo estava para se fechar. Uma tempestade em breve se formará. Deu ordem para que parassem numa ilha mais próxima a fim de não serem pegos pelas ondas e ventos fortes.

Havia uma ilha a uns cem quilômetros de distância da Ilha Arquivo. Era a Ilha Sentinela. Era menor e deserta.

— Senhor, chegaremos naquela ilha em trinta minutos.

— Certo. Avisarei a todos os passageiros.

Uma chuva torrencial pegou todos. O capitão avisou que o navio ficaria na costa da ilha Sentinela e que depois da tempestade voltariam para a viagem. 

Enquanto isso, uma pessoa que estava sozinha na ilha observou o cruzeiro se aproximar. Dava apenas para ver uma sombra atrás de uma árvore. Assim que o navio desceu a âncora e parou, ele rapidamente decidiu entrar como clandestino. Entrou de uma forma bem misteriosa, mas notavelmente havia uma habilidade quase ninja.

Um Gabumon marinheiro olhou pelo convés que havia um barco quebrado na praia da ilha. Não quis verificar pois a chuva continuou a cair muito forte.

Babamon parou num restaurante gourmet e ficou provando pratos requintados. A velha conhecia muito bem o mundo dos ricos e famosos, apesar de estar falida. Havia algum dinheiro em sua carteira.

Petermon pensou bem e não prosseguiu com o seu plano de vingança. Ele também não era nenhum ladrão para pegar um objeto de alguém, mesmo para incriminar Monodramon. Decidiu ficar vendo os noticiários de Server enquanto tomava um suco na lanchonete.

Monodramon caminhou pelo navio à procura de alguma atração gratuita. Ele não queria desperdiçar o seu dinheiro com coisas banais. Não se sabia se precisaria de dinheiro quando chegasse em terra firme. Viu um palco montado num salão de festas e um amontoado de digimons vaiando. Ele chegou e perto e viu uma banda tocar rock.

— Ainda nem comecei a cantar, meus queridos. - disse Etemon com o microfone na mão.

— Chefe, não sei se essa empreitada de sermos cantores vai dar certo. Melhor pararmos com isso antes que a gente dê vexame. - falou Monmon desanimado.

Alguém se aproximou de Monodramon e ficou assistindo ao show dos dois macacos. Era Mikemon, um digimon felino parecido com Tailmon só que com várias cores pelo corpo. 

— Dê o seu melhor, cantor. Vamos lá - torcia Mikemon.

— Achei que era só eu, mas você também achou que ele canta bem. 

— Sim, gostei. Prazer, meu nome é Mikemon. E você?

— Meu nome é Monodramon. Você veio da Ilha Arquivo, Mikemon?

— Não, eu sou... do continente. Sim, sou de lá mesmo. Eu passei alguns dias nessa ilha que você disse, mas agora estou voltando para a minha terra natal. E você?

— Sou da Ilha Arquivo. Estou numa viagem para falar com alguém no continente.

Etemon cantou outra música enquanto Monmon tocava tambor. Um Numemon saiu de trás dos outros e soltou um cocô rosa que caiu no rosto do macaco. Ele deu um grito e disse que iria matar aquele Numemon nojento. A lesma verde saiu em disparada enquanto Etemon o perseguia com a guitarra. Monmon foi atrás para impedir a tragédia.

O show foi suspenso e todos os digimons saíram do salão de festas. Monodramon e Mikemon saíram juntos e continuaram conversando quando houve um tumulto de alguém acusando outro de roubo. Eles nem deram bola e continuaram a andar. Foi quando Monodramon se reencontrou com Petermon.

— Esse cara chato de novo!

— Nem começa, porque não tenho tempo para as suas idiotices, dragãozinho. Agradeça a mim por eu não me vingar de você. Ainda me deve muito desde aquela palhaçada no porto e pela humilhação. Não costumo ser arrogante, mas você é lixo.

Monodramon decidiu sair sem falar nada. Melhor ignorá-lo do que começar uma briga no meio das pessoas. Foi quando Mikemon parou de andar, virou-se e encarou Petermon.

— Fala que não é arrogante e chama os outros de lixo. - Ele usou a sua garra para acertar o chapéu que Petermon usava. O objeto caiu e algo de dentro surgiu. 

— Cala a boca! Olhe o que fez. Esse é o seu novo amigo, dragãozinho? Parece mais um criminoso. 

Monodramon viu um relógio de bolso, dourado, perto do cesto de lixo. Ele foi pegar para entregar quando levou um soco certeiro de Petermon. Mikemon ficou perplexo com a atitude do outro e quis entrar para a briga, mas foi pego pelos tentáculos de RedVegiemon que era um marinheiro.

— Por que fez isso? - perguntou Monodramon caído no chão e com o rosto vermelho.

— Nunca toque no meu tesouro, seu lixo escroto. Podem até me ferir, acertarem meu chapéu ou acabarem comigo, mas nunca deixarei que mãos sujas toquem o meu objeto precioso. Entendeu, lixo?!

O tumulto tomou conta. Etemon e Monmon viam o escândalo enquanto Babamon soube por acaso.

Monodramon saiu correndo enquanto chorava. Mikemon pediu para ser solto e o seguiu. Petermon pegou o seu relógio de ouro e guadou dentro do chapéu. Foi embora como se nada tivesse acontecido.

Com raiva e triste ao mesmo tempo, Monodramon entrou na sua cabine.

— Posso entrar, amigo?

— Eu quero voltar. Não aguento mais.

— Voltar para onde?

— Para a casa, para os meus pais. Eu não achava que seria tão difícil assim. - Monodramon continuava a chorar.

Mikemon sentou ao lado dele na cama.

— É... aquele cara é um babaca. Não liga para ele. Há tantos lugares bons nesse navio...

— Seria bom... mas... mas ele é meu companheiro de cabine. A cama dele fica aí na parte de cima e aquela sacola cheia de madeira é dele. Faria de tudo para continuar a viagem sem aquele... idiota. Eu o odeio!

— É complicado, amigo. Quer dizer que a parte de cima da beliche é dele? E aquela outra cama ali?

Babamon chegou no quarto surpreendendo os dois. A velha pediu que Mikemon fosse embora pois gostava de privacidade. Assim ele fez e Babamon entregou uma marmita para Monodramon comer.

— Esse golpe no seu rosto foi Petermon que te deu?

— Uhum. Aquele idiota. Só ia pegar aquele objeto e entregar a ele. Ele é um digimon malvado. Muito malvado.

— Nossa! Eu nunca ouvi falar de que Petermons são digimons ruins, pelo contrário. Há uma história humana que conta sobre Peter Pan, um rapaz que nunca envelhece. Ele vive na Terra do Nunca e é o herói da história.

Ela ficou contando alguns contos de fadas para o jovem dragão. Aos poucos ele ficou feliz e comeu o seu almoço.

Já Petermon aproveitou que a chuva passou para sair ao convés. Ele segurou o seu relógio de bolso. O objeto era um pouco maior do que o comum, por isso segurava com as duas mãos. Não se arrependeu de ter batido em Monodramon, pois decidiu proteger aquele objeto desde que nasceu.

— Um pobre coitado como aquele nunca vai me entender. Este relógio nasceu comigo. Ele estava dentro do meu digitama e quando nasci ele nasceu junto. É o meu dever... hum?

Ele viu o barco na praia. As velas eram pretas, mas estavam içadas. Mesmo assim ele percebeu que era um barco pirata. Achou melhor retornar para o quarto antes de surgirem mais problemas.

Depois do horário do almoço, por volta das 1 da tarde, Monodramon saiu do quarto com Babamon para o convés. A chuva parou, o tempo limpou e o sol raiou. Os digimons foram para a área da piscina. O navio saiu da costa da ilha e voltou ao seu rumo original que era chegar ao continente.

O navio S.S Net viajava durante oito horas desde que partiu da Ilha Arquivo. O mar estava calmo após a tempestade, o que era ótimo ao capitão. Um homem velho guiava o transatlântico para o outro lado do oceano, no porto de Nova Digicity. Cockatrimon possuía a habilidade de se disfarçar de humano. 

— Quantos digimons estão a bordo?

— Cerca de 581, senhor - respondeu um Hawkmon.

— Hum... então nós temos um intruso. Porque, pelas minhas contas, o navio suporta 580.

— Pois é, senhor. Eu até avisei ao comissário para ficar atento aos possíveis hóspedes. E parece que ele vai revisar as cabines. Parece que o intruso estava na ilha Sentinela e como o Gabumon nos disse que havia um barco encalhado lá.

— Ótimo. Mas não vamos causar pânico nos passageiros - colocou o cachimbo na boca. - O mar está do jeito que eu gosto. Tranquilo, tranquilo. A última coisa que eu queria depois daquela tempestade era um pânico generalizado por conta de um intruso.

— Quem dera que todos os dias os mares fossem calmos.

O velho capitão Cockatrimon continuou concentrado no horizonte à sua frente.

...

Monodramon resolveu sair, espairecer um pouco. Ele quis conhecer cada canto do navio a começar pelo modesto shopping center no convés inferior. Eram muitas lojas em pleno funcionamento. Muitos digimons iam às compras. Casacos, roupas e acessórios. Viu um Meramon olhando as roupas.

— Como é que um Meramon vai conseguir vestir uma roupa? - indagou.

No centro, na praça de alimentação, havia um belo chafariz colorido. Os curiosos tiravam fotografias e filmavam. Um grupo de Gotsumons dançavam e faziam números circenses.

A próxima parada do pequeno dragão foi o convés superior, precisamente na área da piscina. Viu muitos brincarem na água. Decidiu ir também. Mergulhou com tudo molhando um Etemon que tomava banho de sol.

— Tsu... Tsunami! Que foi?

— Ahuahuahauha a sua cara quando te molharam - riu Monmon. Ele levou um cascudo na cabeça.

— Moleques! Vão brincar pra lá - gritou Etemon quando viu alguns digimons na piscina.

Durante a brincadeira, Mikemon se divertia com Monodramon durante alguns minutos. Falou para o dragão que sairia para o banheiro pois estava apertado. Antes de entrar, viu Monodramon brincar sem preocupação.

Petermon também aproveitava um pouco a piscina. Ele lia algumas publicações, revistas, quando alguém deu um pulo que molhou o seu livro. Para o seu azar era o seu colega de cabine. Pensou num jeito de revidar. Ele se aproximou da piscina, subiu os degraus e pulou do tobogã. Deu um mergulho com roupa e tudo, molhando Etemon. Este lia uma revista de mulher pelada quando foi banhado.

— Porra! Quem foi o filho de uma égua que fez isso?

Monodramon foi puxado para o fundo da piscina. Petermon agarrou-o por trás e o puxou para mais fundo. Monodramon se soltou e saiu rapidamente. Petermon fez o mesmo.

— O que pensa que está fazendo? Quase me mata afogado.

— Eu estava quieto ali no meu canto quando você jogou água em mim. Pois bem, tá com raivinha pelo soco? Estou desafiando você.

— Quer lutar?

— Encontre-me na popa do navio daqui a uma hora. Vamos terminar o que começamos.

— Certo. Mas eu juro que vou devolver aquele soco!

Minutos depois, Babamon também resolveu ir à piscina. Subiu ao tobogã, deu um mergulho com tudo e inundou quem estava por perto, inclusive Etemon que escutava música no fone. Ele foi arrastado com cadeira e tudo. Levantou-se furioso e gritou:

— Vão todos tomar no (CENSURADO)!

...

Petermon voltou rapidamente para a cabine. Levantou o seu colchão quando teve a surpresa do seu relógio e passagem desaparecerem dali. Ele ficou desesperado e procurou nos outros lugares. Ao levantar o colchão de Monodramon viu a sua passagem. Ele ficou completamente furioso com aquilo. Manteve a calma.

— Ladrãozinho. Roubou meu tesouro.

Babamon chegou logo em seguida. Ela tentou falar com o loiro, mas ele a empurrou e disse para não encobrir os crimes do outro. Pegou as suas duas espadas e preparou para afiá-las bem muito e socar na barriga do seu rival.

— Não vou perdoá-lo se algo acontecer com o meu tesouro. - Saiu transtornado.

— Gente... que maluco.

A sua passagem estava junta com a passagem do Monodramon debaixo do colchão dele. Só isso Petermon interpretou que Monodramon havia lhe roubado o relógio. Fez de tudo para não levar até as últimas consequências, mas quando o assunto era o seu tesouro, ele não media esforços.

Mikemon sorriu enquanto segurava o relógio de ouro. Ele não se importava com o bem-estar de Monodramon ou do que Petermon fez. Ele não estava preocupado com nada, apenas roubar o navio. Ele era o clandestino, o pirata que havia entrado no navio. Descobriu sobre o relógio quando ele caiu do chapéu e depois a informação sobre a cama de Peter foi de grande ajuda. Colocou as duas passagens juntas para que Mono fosse incriminado e nenhuma suspeita recaísse sobre si. 

— Dois pobres coitados. Até parece que sou um bom digimon.

Os guardas continuavam as buscas pelo clandestino. As ordens do capitão eram essas: se acharem o intruso, joguem-no no oceano com uma boia.

Mikemon foi escondido até a cabine do capitão. A porta ficou fechada, mas deu para colocar um envelope por debaixo dela. O capitão Cockatrimon lia um livro quando viu o envelope aparecer. Levantou-se e foi buscar. Abriu e leu todo o conteúdo. Era para estar na popa caso quisesse pegar o clandestino.

Monodramon esperou 1 hora até chegar o momento em que enfrentaria o seu inimigo. Petermon apareceu a máscara que cobria a boa e soltou um largo sorriso psicótico.

— Bem na hora... dragãozinho - segurava as duas espadas.

— Estou aqui. Agora vamos acabar logo com isso.

— É claro. Vou fazer picadinho de você, dragãozinho... ou quero dizer ladrãozinho?

— O que disse?

— Não se faça de sonso. Você roubou o meu tesouro mais estimado! Você roubou o meu relógio de ouro. Confessa!

— Mentira. Eu não roubei nada!

— Eu sempre fui um cara legal. Por que eu tenho que me estressar numa viagem maravilhosa de cruzeiro? O que eu fiz de errado? Sou só um simples artesão e fabrico coisas. Levo uma vida simples e levo a minha vida. Daí apareceu um demônio pra me atazanar!

— Ahhh... demônio? Onde?

— É VOCÊ!!!!

O filho adotivo de Leomon se sentiu tão ofendido que atacou o outro com as suas garras. Petermon se defendia com as espadas até que conseguiu levitar e ficar longe do chão. Aquilo deixou Monodramon surpreso e disse que o outro fazia era injusto. Mas a luta não continuou pois o capitão Cockatrimon, Hawkmon e um Revolmon chegaram.

— Parados aí! - esbravejou Hawkmon. Ambos olharam na direção dele.

— É ele, senhor - acusou Petermon.

— Eu o quê?

— Ele roubou uma joia minha. Estou tentando fazer com que ele confesse, mas ele não quer. Os senhores podem me ajudar?

— Jovem, confesse. Foi você quem roubou a joia desse digimon? - perguntou o capitão.

— Não! Esse cara quer me incriminar...

— Por favor, capitão. Ele desde o porto fica me perturbando. E quero o meu relógio de volta, entendeu? Devolva ele agora!!

— Compostura, jovem! - falou Cockatrimon.

— Eu tenho uma passagem, tenho dinheiro, tenho a Babamon que me dá comida... por que eu teria que roubar esse malvado? - começou a chorar.

O capitão se lembrou do bilhete que informava que o clandestino estava ali. Resolveu levar os dois para mais perguntas. Petermon se irritou e pediu para que todos fossem na sua cabine e averiguassem sobre o roubo. Todos foram para lá.

Ao chegarem na cabine, levantou o colchão. Um maço de dinheiro estava debaixo dele, complicando a vida do herói.

— QUÊ! Esse não é o meu dinheiro.

— Infelizmente eu terei que puni-lo. Vamos, prendam ele - ordenou o capitão.

— Eu sabia que foi ele mesmo. Mas eu quero saber do meu tesouro.

Os guardas tentaram capturar quando outra pessoa entra na cabine.

— PEDIU PRA PARAR, PAROU! - gritou Babamon no ouvido do capitão. Todos se assustaram.

— Minha senhora, comporte-se! Senão terei que prendê-la também - disse o capitão.

— Ninguém aqui vai levar essa criança, porque eu não vou deixar. Eu tenho uma prova que prova que aprova o que ele disse aprovadamente. O que foi que eu disse mesmo?

— Ora, sua. Você acabou de dizer que tem uma prova que prova que aprova... Argh! Cadê a prova?! Mostre-a logo de uma vez!

— Ain... que capitão mais ranzinza. Na minha bolsa tem fotos que eu tirei com ele nas horas em que provavelmente o relógio foi roubado. Aqui no topo da foto tem a hora, tá vendo? - ela mostrou a câmera digital com as fotos.

— Aqui não prova nada. Não há como saber se ele é inocente, pois não prova muita coisa. E o dinheiro debaixo do colchão? Deve ter uns 5000 dólares ali. Vamos ter que levá-lo mesmo assim.

— Meu caro capitão galinha... Eu já estava pensando que tu pensaste que eu pensaria como todos os pensamentos pensantes dos pensadores... O que eu tava falando?

Hawkmon respondeu:

— A senhora tava pensando que tu pensavas, que vós penseis, que nossos pensamentos dos pensadores... me perdi.

— Calem-se! - esbravejou o capitão. - Senhora, mostre a prova cabal da inocência desse infeliz.

Babamon retirou da parede uma câmera filmadora escondida perto da sua bolsa. Ela mexeu nas filmagens e mostrou Mikemon roubando o relógio e mexendo no quarto todo.

— Eu digo e repito o que havia dito: dissera que o dito cujo era inocente. Portanto, o meu dizer é um ditado certo.

— Que tanto dizer é esse? - perguntou Hawkmon.

Monodramon se espantou quando viu a imagem de Mikemon na câmera. Não acreditou que ele era o ladrão. Petermon virou o rosto e não quis admitir o erro, mas Babamon voou pra cima dele e pegou-o pelo pescoço. Os guardas quiseram separar, mas ela era um digimon mega e muito forte. 

— Por favor, pare, dona Babamon - disse Monodramon.

— Maldito, peça desculpa a ele ou juro que você volta pra Ilha Arquivo de outro jeito - ela materializou uma vassoura.

Petermon sentiu muita pressão. Ela era incrivelmente forte até mesmo para ele. Largou as espadas e prometeu que pediria desculpa. Ela o largou e esperou.

— Desculpa por ter te acusado de roubo.

— Tudo bem. Você é mau, mas dá pra tolerar.

— Mas o murro que eu te dei hoje cedo não. Você mereceu, poque é um lixo.

Babamon voltou a enforcar Petermon. O capitão se lembrou de que deixou a cabine sozinha e que o clandestino poderia invadir. Todos saíram, menos Petermon que foi obrigado a se desculpar pelo soco.

— Mas a sorvetada lá no porto mereceu.

— COMO É QUE É??? - ela voltou a enforcá-lo.

— Sai fora, velha maldita!

Monodramon gargalhou com a cena.

Na cabine do capitão, Mikemon ficou sentado na poltrona enquanto contava o dinheiro que havia roubado no cofre. Depois pegou o rádio comunicador e entrou em contato com o seu capitão pirata. 

Na escuridão surgiu uma criatura nefasta e completamente cruel. 

— Encontrou um navio?

— Sim, chefe. Eu vou te dar todas as informações e coordenadas - respondeu Mikemon.

Depois de ouvir as informações, o capitão pirata pediu para que fossem o mais rápido possível ao navio.

— Mantenham velocidade máxima. Quero aproveitar que aqueles lordes foram destruídos para eu começar a reinar o digimundo. Os Piratas Diablo conquistarão o mundo!

Diablomon era o capitão pirata.

O submarino saiu de uma caverna aquática e foi na direção do navio.

Continua...


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Notas finais do capítulo

:D



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