Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 69
Mais um Pouco de Luz


Notas iniciais do capítulo

ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO
Bom pessoal eu adiantei um pouco este capítulo, pois era pra ter saído na segunda-feira. Como eu to muito inspirado pra esse final eu resolvi postar logo de uma vez. Agora restam apenas 2 capítulos para darmos adeus ao Paulo e Cia. É triste, mas esta é a realidade. Uma outra coisa é que este capítulo é mais explicações e revelações de segredos. Luta terá mas não muito importante. Outra coisa é que o capítulo serve de ponte do 68 e do 70, por isso saiu menor que o anterior. Bom, eu já falei demais, mas antes de me despedir das notas eu quero agradecer ao Camargoos por ter recomendado e os demais que comentaram e que estão lendo. Tudo que começou tem que terminar, é a realidade. Até o próximo capítulo.(sem notas finais)



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CAPÍTULO 069

 Perto da torre de Tóquio, alguns homens com ternos pretos filmavam a ação dos digimons na invasão e o ataque de Daemon na torre. Eles eram empregados da empresa Genetech — que naquele momento já fazia testes de estudos envolvendo digimons e o Digimundo. A invasão foi apenas o estopim para que as pesquisas se intensificassem.

— Como está a situação por aí?

— Crítica, senhor. Esses monstros não param de atacar as pessoas e nem sinal de um digiescolhido por perto. Podemos voltar?

— Não. Não façam isso. Não quero perder a chance de ver aquele digimon em forma de anjo em ação. Preciso de mais informações dele... — o homem sofreu uma crise de tosse ainda na linha. — Depois... eu volto a ligar.

A secretária entregou um comprimido e um copo com água para ele. Era um homem já idoso, talvez acima dos 70 anos. Depois que tomou o remédio, a crise parou.

— O que foi? Por que essa cara de tacho?

— Senhor, a sua neta está aqui. 

— O que é que essa menina quer? Tudo bem, deixe-a entrar.

A jovem e sorridente abriu a porta de uma vez. Era uma linda e charmosa japonesa. A mulher se sentou na cadeira em frente ao seu avô.

— Não preciso pedir permissão para entrar no seu escritório. Enfim, estou aqui porque ouvi rumores de que o senhor está dentro de um projeto enorme e que envolve aquelas criaturas que vimos uns anos atrás. Quero participar.

— Hahahahahaha. Minha neta, sua vida é unicamente comprar vestidos caros e palpitar com as suas amigas socialites. Esse trabalho é feito por profissionais experientes. Uma despreparada como você não pode ter o privilégio.

A mulher bateu com as duas mãos sobre a mesa. Uma explosão ali próximo ocorreu por causa da invasão.

— Eu estudo na faculdade, lembra? Quando eu me formar daqui a alguns anos com certeza entrarei a fundo nesse negócio de digimons e nem mesmo o senhor poderá me deter.

...

A neve caía em toda a capital. O clima era denso e muito frio e o cenário de toda Tóquio era assustador, porque todos os seres humanos haviam entrado num tipo de estado de coma. Apenas os digiescolhidos haviam se salvado graças aos seus digivices.

O engraçado é que, mesmo apenas os digiescolhidos serem os únicos a se livrarem da maldição de Daemon, uma única mulher também se salvara. Ela estava trabalhando quando percebeu que todas as pessoas no escritório, em que trabalhava, caíram duras no chão. Ela rapidamente se levantou e foi tentar socorrer a todos, entretanto sem êxito algum. Ela foi ligar para o hospital, mas todas as linhas estavam fora do ar. Portanto resolveu sair.

— Não é possível. O que aconteceu aqui com todo mundo — disse ela saindo do escritório em que Taichi trabalhava — os advogados e todas as outras pessoas caíram feito pedras no chão. Já sei, ligarei para a minha mãe que dev... espera um pouco. Eu não fui atingida.

Ela saiu andando mesmo pelas ruas e meio desorientada. Todos os carros parados com as pessoas "mortas" dentro. Parecia um filme de terror. Aqueles em que a cidade é infectada por um vírus e depois viram zumbis e tal. Enfim, chegou no ponto de ônibus e esperou uns trinta minutos, porém resolveu voltar a pé. Como o escritório ficava em Tóquio, era relativamente perto da Torre.

— Sinceramente Lin esse não é o seu dia de sorte — dizia consigo mesma enquanto andava naquele frio gélido.

LadyAngewomon resolveu voltar até onde estavam Kari e Takeru. A Lady chegou bem próxima deles assustando-os.

— Você! O que quer conosco! — disse Kari com medo.

— Deixe-nos em paz ou seremos obrigados a te derrotar — falou T.K — Patamon digivol...

— Espere — interrompeu a digimon — não precisam lutar. Não lutarei com vocês. Apenas quero que a luz venha comigo.

— O que?

Hikari ficou impressionada com o que LadyAngewomon disse.

...

Beelzebumon largou Paulo ao perceber que o garoto estava bem melhor. Agradeceu aos demais por terem ajudado na luta contra o ChaosDukemon.

— Não precisa agradecer. Fizemos porque gostamos de ajudar os nossos amigos — disse Joe.

— Mesmo assim eu tenho que agradecer. Acho que se não fosse por vocês eu seria destruído — disse Beelzebumon mais calmo e sério.

— Olha, escuta. Vocês precisam ir urgentemente para a Torre deter o Daemon. Eu já falei com os outros e eles concordaram. Todos já estão se deslocando para lá — falou Koushiro.

— E vocês? Ficarão aqui?

— Sim, Paulo não se preocupe conosco. Agora vão, rápido — respondeu o médico.

— Que a vitória esteja com vocês, novos digiescolhidos — disse o ruivo num tom de encorajamento.

Assim Beelzebumon Blast Mode segurou Paulo e o levou voando daquela ilha. O rumo que tomaram era para ir diretamente ao encontro do pior inimigo deles, Daemon.

— Beelzebumon você está ferido no braço. Arriscou tanto a sua vida!

— Isso não foi nada demais. O importante é que agora estamos juntos. O único problema é que as minhas balas acabaram, então a única arma que eu tenho é o meu canhão.

"Espero que a Lúcia esteja bem" — pensou o rapaz.

Enquanto isso nas docas...

— Ahhhhhh eles levaram a menina e o loirinho. Eu me sinto tão culpada! — dizia Mimi chorando com o celular na mão.

— Não precisa chorar, moça — falou Ruan numa tentativa de acalmá-la — nós vamos salvá-los.

— Não é por causa disso que estou chorando. É por que o Joe não atende o celular. Pra que... Oh meu Deus eu fico furiosa com isso! Pra que tem celular se deixa ele sempre desligado? Joe, você me paga, seu cretino — ela pegou o celular dela e o jogou pra bem longe caindo na água — pronto se não é pra ter celular então pronto. Vamos crianças para a Torre que o idiota do Koushiro falou pra ir.

— A Mimi não tem jeito. Me mata de vergonha — lamentou Palmon com a cabeça baixa.

— VAMO LOGO, PALMON!!! — gritou ela já dentro do carro.

Assim eles foram com a louca da Mimi que só andava nos cem quilômetros por hora e passava todos os sinais vermelhos. No caminho ela atropelou um Gazimon destruindo dessa forma. Coisa normal. Mia e os outras se apavoravam com aquilo, parecia que a qualquer momento iriam bater em algum poste ou muro.

O outro grupo de digiescolhidos derrotaram todos os restantes dos digimaus. Não sobrou nenhum. Enfim, eles estavam indo na direção comum à todos. Daisuke e seu Lighdramon iam com Jin, Rose e seus parceiros todos juntos. Yamato e seu Garurumon, que apareceram logo depois, ajudou na locomoção do Tai e seu parceiro. Ken era levado por Stingmon.

— Precisamos nos apressar. A terra está sendo quase completamente envolvida pelas trevas emitidas por aquele Daemon — disse Jin para Daisuke.

— Eu sei muito bem disso. Agora o Gennai nos disse que vocês são os únicos que poderão vencê-lo. Os novatos — falou o Motomiya.

...

Assim todos foram.

— E então vem comigo? — perguntou LadyAngewomon para a Kari.

— Não faça isso. Ela está inventando dizendo que a novata está com ela. É uma cilada — T.K tentava convencê-la de não ir.

— Eu vou — falou ela para o espanto do rapaz — mas a Tailmon terá que ir comigo. Não me separarei dela enquanto for contigo.

— Tem certeza que é isso que quer, Kari?

— Sim, Tailmon. Pode me levar, já to pronta.

O loiro tentava convencê-la a não ir, no entanto era tudo em vão. A irmã do Tai estava decidida a ir com a digimon se encontrar com Lúcia onde quer que fosse. Lady Angewomon usou seus poderes místicos para levá-las consigo. Assim foram voando dali ao encontro de Lúcia.

Por mais louca que Mimi Tachikawa seja no volante, ela chegava bem rápido ao destino. Em menos de vinte minutos já estava em Tóquio e poucos quilômetros da torre. Entretanto, no caminho apareceu diante deles BlackWargreymon impedindo a passagem deles. Ruan saiu com seu Hagurumon de dentro do veículo e quis ficar para lutar com ele.

— BlackWargreymon você vai pagar pelo que fez com a irmã do Paulo. Cade ela? — perguntou Ruan.

— Ela está neste exato momento presa com um digimon e pronta para ser destruída pelas mãos do imperador. Apenas aguarda o término do ritual que ele está fazendo — respondeu o general.

— Saia da nossa frente. Ou então seremos obrigados a te derrotar — disse Mia.

— Então estou muito curioso para saber o quanto vocês são capazes. Vamos, mostrem-me seus poderes — respondeu o digimau.

— Espera Mia, Betamon. Seria muito arriscado vocês lutarem contra ele. Seadramon tem fraqueza contra o BlackWargreymon. Agora vá com a senhorita Mimi e derrote Daemon. Depois nós chegaremos lá — disse Ruan.

Então ela foi com Betamon junta de Mimi. Ruan e Hagurumon ficaram para lutar contra o general das Trevas.

— Criança infeliz, acham mesmo que podem me derrotar tão facilmente. Não ache que eu sou tão imprudente como o ChaosPiedmon e tão autoconfiante como o ChaosDukemon. Eu não subestimo os meus inimigos. Eu sou o General Estrategista das Trevas, BlackWargreymon.

— Então chegou o momento. Hagurumon megadigivolva e o destrua completamente — disse o menino com seu digivice e seu brasão brilhando.

Lúcia e Lucemon se encontravam num tipo de templo religioso e eram vigiados por um Phantomon. A garota e seu parceiro ficaram esperando a decisão de Lady Angewomon. O loiro ficou acalmando a menina para que não chorasse de medo, pois suas vidas estariam em risco e seu maior medo era não poder mais ver sua mãe nem seu irmão.

— Fique calma, Lúcia. Estou aqui para te proteger — disse ele abraçando-a.

Na sequência a porta do templo se abre revelando Kari e Tailmon. As duas correm na direção dos outros dois. Era um alívio para a menina ver um rosto conhecido. Phantomon quis intervir, no entanto foi destruído por Lady Angewomon. Sim, ela o destruiu. Os digiescolhidos ficaram sem entender com a ação dela, pois havia matado um aliado.

— Por que fez isso? — perguntou Kari.

— Porque chegou o momento. Mas não para lhes matar, mas sim o momento de contar toda a verdade por trás disso tudo.

HiAndromon lutava contra BlackWargreymon. O parceiro de Ruan foi pra cima do general, contudo este desviou-se muito rápido e usou seu tornado para atingi-lo.

— HiAndromon atrás de você — o garoto alertou.

O androide conseguiu se esquivar e aplicar seu golpe mais poderoso. O Raio Atômico foi lançado contra o digimau que não teve tempo de se defender e teve seus destruidores de dramon destruídos.

— Como isso é possível? Quanto poder! Se eu não agir logo de imediato eu poderei ser destruído. Então eu terei que usar a minha energia das trevas para derrotá-lo.

— O que vai fazer?

— HiAndromon não cante vitória antes do tempo. Você vai se arrepender por ter me confrontado. Energia das Trevas! — BlackWargreymon forma uma imensa bola de energia negativa e a lança contra seu oponente. HiAndromon pegou Ruan e o tirou dali, porque era muito perigoso para ele.

Enquanto isso...

— Que tipo de verdade você tanto fala. Eu não entendo. Antes você estava do lado dos digimaus. Agora fica contra eles. Afinal de que lado você está? — perguntou Kari.

— Não se preocupem. Nada acontecerá com vocês. Na verdade eu quero que me vinguem, destruindo definitivamente Daemon.

— Você quer se vingar dele. Por quê?

— É isso mesmo, Tailmon. Digamos que eu fui enganada por ele. Contarei uma história real que houve no passado — ela caminhou na direção dos quatro — Há muitos anos, no digimundo, ainda quando os tempos eram diferentes nos dois mundos, o primeiro brasão da Luz surgiu. Mas por que surgiu naquele tempo? Nessa época havia surgido um grupo de digimons malignos chamados de Grandes Lordes Demônios. Eles conquistaram por um tempo o mundo digital e fizeram terror. Todos foram derrotados por um grupo de crianças escolhidas. Naquela época, surgiram os primeiros escolhidos para defender o mundo dos digimons. No entanto, Daemon não havia sido destruído e os seus dados foram acumulando até ganhar seu corpo original. Ele usou seus poderes para selar os brasões das crianças, contudo havia um grande receio por parte dele com a Luz, o único elemento no qual ele não conseguia dominar, nem consegue. Então seria necessário que tivesse um digiescolhido da luz para que assim pudesse eliminar Daemon de uma vez por todas do mundo digital. Entretanto o imperador das trevas soube disso e impediu que a criança recebesse o digivice e conhecesse o digimundo. Logo em seguida tomou posse do digitama e do digivice. Assim nasceu a pequena luz que foi criada pelas trevas. O imperador das trevas criou o pequeno digimon e o treinou a dar valor mais as trevas do que a sua origem, a luz. Um dia esse pequeno digimon quis realmente encontrar sobre as suas origens e foi procurar até o mais alto cume dos montes digitais falar com uma besta divina. A besta sagrada lhe revelou que, encontrando o brasão, encontraria todas as respostas. Por instinto, o brasão foi encontrado pelo próprio digimon que o guardou com muito cuidado. No entanto, Daemon soube disso e logo se prontificou em dizer a verdade ou a possível verdade sobre o parceiro do tal digimon. Segundo ele, a criança abandonou o pobre coitado do digimon e nunca mais quis saber de encontrar seu parceiro escolhido. Começou a odiar a própria luz desde então e sempre ficou do lado das trevas. Quando estava muito tempo tomado pelas trevas foi depois que soube de toda a verdade através de uma conversa que escutou do próprio Daemon. Sentiu um grande ódio, no entanto era tarde. Já havia se passado muito tempo. Não havia nada que podia ser feito. Desde então as trevas tomaram conta desse digimon e nunca mais quis saber de luz alguma. Foi então, por fazer muitas maldades, foi banido para a área negra do digimundo e ficou lá até que retornasse nos dias atuais apenas para se vingar do seu carrasco.

— Nossa que história comovente. Eu nunca pensei que uma história assim existisse — disse Kari com lágrimas nos olhos.

— Coitadinho do digimon. E cade ele? — perguntou Lúcia.

— Todos vocês... estão olhando para ele neste exato momento. Ou seja, sou eu — Lady Angewomon revelou seu segredo. Todos ficaram de boca aberta por ouvir aquilo.

HiAndromon usou seus ataques físicos para acertar o general, mas este se esquivava com uma ligeira facilidade. Logo pegou e chutou o androide que caiu ao chão.

— HiAndromon, você está bem?

— Sim.

— Estou muito preocupado com o que acontecerá com o meu mestre. Eu não tenho tempo para ficar aqui e lutar contigo. Acabarei logo com esta luta desnecessária. Energia das Trevas!

BlackWargreymon formou uma imensa bola de energia negativa e atirou na direção do androide. HiAndromon se levantou e segurou a imensa bola com suas próprias mãos. Logo usou uma técnica especial que faz com que ele imite aquele poder e lançou o poder contra o general. O digimau tentou se defender com seu escudo nas costas, no entanto era tarde demais. Foi atingido em cheio e teve a sua armadura completamente destruída.

— Não pode ser, ele conseguiu repelir o meu ataque. Então esta é a força de um digiescolhido? Quanto poder!

BlackWargreymon caiu ao chão desmaiado, mas não foi destruído completamente. Ruan e HiAndromon comemoraram a vitória e foram para a torre enfrentarem o Daemon em pessoa.

Enquanto isso.

— Quer dizer que é você? O digimon é você?

Kari estava impressionada.

— Sim, sou eu. É engraçado as coisas. A luz sempre sofrendo. Primeiro aconteceu comigo, depois com você Kari e por último com a Lúcia. Mas vocês tiveram sorte, pois encontraram com seus devidos parceiros. Nunca tive essa sorte.

— E depois de tanto tempo servindo a ele, agora quer se vingar. Como conseguirá isso? Não entendeu ainda que ele é um digimon na fase extrema?

— Kari eu tenho um jeito que poderá realizar a minha vingança. Mas antes eu tenho que dizer umas coisa. Quando eu servia à ele, eu tinha um ódio intenso para com a luz. Depois que eu descobri a verdade passei a odiá-lo, mesmo assim o servia. Na verdade quando eu era apenas um Salamon eu já era a serva leal dele, não, sua escrava leal. Eu vivia de escrava para ele. A única coisa que queria era servi-lo. Passei muito tempo sem saber o que é um calor de um parceiro, até ver a luta da Tailmon contra a LadyDevimon. No momento em que eu vi uma evolução, percebi pela primeira vez a luz. E percebi que você era a antiga digiescolhida da luz. Passei muito tempo infeliz, mas agora eu abri meus olhos e quero fazer justiça. Depois que vi a Tailmon digievoluir eu pude sentir a brisa batendo no meu rosto, meu coração bater mais forte e o privilégio de sentir o que é a luz dentro de mim.

— Mas o que aconteceu com o Daemon? Por que ele não foi destruído antes? — perguntou Kari.

— Ele foi aprisionado na área negra pelos primeiros digiescolhidos. No entanto conseguiu se libertar, ele sempre acha uma maneira de sair de lá. Não há jeito, para se livrar dele tem que ser morto e destruído definitivamente. Por mais que o aprisionem em qualquer dimensão que for, ele sempre voltará. Como aconteceu nesses dias atuais. Agora ele realizará o sonho que ele sempre quis realizar. Na verdade ele matará todos os humanos deste planeta e transformar todo este lugar em um lugar com trevas. Apenas os digimons continuarão vivendo. Quando isso acontecer.... ele vai separar todos os digiescolhidos dos seus parceiros... assim como ele fez... comigo — disse Lady Angewomon chorando bastante.

— E como poderá vencê-lo? — perguntou Lúcia.

Ela retirou o brasão de seu pescoço — Este é o meu brasão. O primeiro brasão da Luz. Ele nunca serviu pra mim, mas servirá pra você menina.

Ela segurou o objeto na mão e ele começou a brilhar e se fundiu com o brasão da menina até formar um único brasão da Luz. Assim que isso aconteceu, Lady Angewomon começou a passar mal. Estava morrendo aos poucos. Todos foram socorrê-la.

— LadyAngewomon! — disseram em uníssono.

— Não se preocupem comigo, eu estou nos meus últimos momentos. Meu digi-núcleo está acabando, não me resta muito tempo. Agora vocês têm que se preocupar em deter Daemon. Cuidado com ele. Seu poder é imensuravelmente maior do que os três generais juntos, não descuide — ela sentou no piso do templo, pois não tinha mais forças para ficar em pé e segurou na mão do Lucemon — garoto, a luz agora é sua.

— Lady Angewomon, é minha a luz?

Ela pegou o objeto parecido com o digivice e entregou para a Kari. O objeto era antigo e bem maior do que o digivice comum.

— Esse foi o primeiro digivice que foi criado. Não me serviu, exceto para encontrar o meu brasão e o brasão da Lúcia. No entanto serve pra localizar o meu parceiro que eu nunca conheci. Façam um favor para mim, se o encontrarem por aí digam que eu gosto muito dele e que... infelizmente as circunstancias não permitiram nos encontrar e sermos parceiros. Dê essa mensagem para ele.

— Aguenta firme, Lady Angewomon...

— Não, Tailmon. Não dá mais. A única coisa que tenho a fazer é ... esperar o meu fim... agora vão rápido, não há mais tempo...

Assim Kari e os outros saíram dali. Lady Angewomon os viu saindo e ficou lá esperando apenas a hora da sua morte.

"A luz esteja contigo menina" — pensou Lady Angewomon começando a brilhar e reduzir de tamanho.

Beelzebumon e Paulo viram BlackWargreymon deitado ao chão e foram vê-lo. O general estava muito ferido e não lhe sobrava muito tempo de vida. De repente o céu começou a escurecer e o dia ficou parecido com noite assustando o digiescolhido.

— O que é aquilo? Por que está tudo escurecendo? — perguntou o garoto.

— Fi... finalmente chegou o momento que... o mestre tanto... quis. Agora o seu mundo será... envolvido pela trevas... Daemon conseguirá eliminar todos os humanos e... dominar os dois mundos... hehe esse é o meu mestre... — logo em seguida ele morre e vira dados negros que vão na direção do topo da torre.

— Isso quer dizer que o Daemon vai conseguir dominar os dois mundos?

— Paulo segure firme. Eu serei o mais rápido possível — ele levantou voo e foi em direção à torre de Tóquio.

O grupo de Daisuke e os outros chegou finalmente à base da Torre. Todos olharam para cima e ficaram chocados com a escuridão que se formava. Logo depois eles perceberam que um raio surgiu e atingiu o chão diante de todos. Assim surgiu no campo de batalha o próprio Daemon na sua forma Lord MagnaAngemon.

Todos ficaram surpresos com o anjo aparecendo para, finalmente lutar.

— Olhem é ele. É o Daemon em pessoa — disse Jin surpreendendo os veteranos que custavam pra acreditar que aquele anjo de luz era o imperador das trevas.

— Então se aquele é o próprio Daemon numa outra forma, então a verdadeira luta começou — disse Tai.

Lord MagnaAngemon continuou brilhando intensamente até parar. Logo ele pôs seus pés no chão pela primeira vez desde muitos anos. Logo estendeu a mão direita para cima e assim materializar uma espécie de espada imponente.

— Excalibur — disse o próprio materializando em sua mão o objeto.

Continua...


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