Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 67
"Em Memória aos Nossos Pais"


Notas iniciais do capítulo

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Enfim, eu finalmente fiz este capítulo como prometi. Realmente tá difícil fazer esse finalzinho, mas estou me empenhando. Desculpa se não li e não comentei nas histórias que acompanho, estou muito ocupado nesses dias. Bom, eu não tenho muito o que falar então que tenham uma boa leitura.



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CAPÍTULO 067

— Humph, a Kari ainda não chegou e to muito preocupada por causa desses digimaus — disse Tailmon indo para a sala.

Logo em seguida chega Patamon com o digivice de T.K.

— Ei, Tailmon, você tem alguma notícia do T.K ou da Kari?

— Não...

O celular — que estava sobre uma cômoda — tocou por causa da mensagem. A gata foi até ele e o pegou. Impressionou-se mais ainda quando leu a mensagem de texto.

"Mamãe, por favor chame o Tai. Takeru e eu fomos feitos reféns na torre pelos digimons. Peça pra trazerem reforços. Hikari."

— Nossa! É uma mensagem. Deixa eu ler...

— Tailmon, você sabe ler?

— Mais ou menos. A Kari me ensinou um pouco. Aqui diz, mamão... ou melhor mãe... chamar o Tai... Takeru e eu fomos feitos reféns... na torre pelos digimons... Nossa! A Kari e o TK foram pegos pelos digimaus e ela tá pedindo reforços.

— O que faremos agora? Chamamos o Tai ou iremos ajudar pessoalmente?

— Não sei aonde o Tai foi, mas eu sei onde fica a torre. Fica lá depois da ponte.

— Então vamos até lá o mais rápido possível. Deve ser muito perigoso para os nossos parceiros ficarem sozinhos com aqueles malvados.

— Sim — ela pegou o digivice da garota — Agora vamos e nos encontramos lá.

Eles foram na direção central de Tóquio e era onde ficava a torre e também ficava os dois digiescolhidos cativos.

...

Algum tempo se passou e ChaosPiedmon, que já estava muito impaciente, ficou cada vez mais. BlackWargreymon pediu para que ele se concentrasse na missão de conquistar o mundo dos humanos, porém o palhaço não quis dá-lo ouvido.

— Então quer dizer que você vai mesmo? Desacatar uma ordem direta do imperador não é uma boa ideia. Você devia deixar os seus problemas pessoais de lado por um tempo até a Terra ficar coberta por trevas.

— Ficar com esta ansiedade é que não é uma boa para mim. Faremos o seguinte, eu irei ao encontro do meu rival e você retorna para o mestre e inventa qualquer desculpa lá.

— ChaosPiedmon, você acha que o nosso mestre vai acreditar em algo inventado? — ele levantou voo — então eu voltarei, mas não direi nada. Você se responsabilizará por tudo o que acontecer, não terei nada ver com isso.

— Tudo bem. O que importa agora é eliminar de uma vez o meu inimigo. Depois invento uma desculpa. Matar Dynasmon é tudo o que eu penso da minha vida agora. Terminar o que comecei há cinco anos.

Eles foram para os lados opostos. BlackWargreymon resolveu voltar para seu mestre, na torre. ChaosPiedmon foi ao encontro do seu rival.

...

Em outro ponto de Odaíba o outro grupo dos digiescolhidos acabavam de eliminar todos os digimaus restantes. O único que ainda dava trabalho era um DarkTyrannomon que lutava contra o Greymon de Tai.

— Greymon, eu tenho certeza que conseguirá derrotá-lo — disse o homem.

O dinossauro laranja atirou sua chama pra cima do outro fazendo cair sobre alguns carros. Logo após o ExVeemon de Davis usou o seu Corte Duplo para destruir o dinossauro negro.

— Marreta de Marionete! — com sua marreta, Pinocchimon consegue destruir alguns digimaus de uma só vez.

— É isso aí, Pinocchimon, muito bem — disse Jin.

— Canhão Flor! — com seu ataque a Lilimon consegue derrotar alguns Goburimons que faziam o caos na cidade. Eram tantos que deu um certo trabalho para a digimon fada se livrar deles.

— Ótimo, Lilimon, é assim que se faz — falou Rose.

O grupo em que estava Tai e os outros se encontravam mais ao centro de Odaíba. O lugar estava mais infestado de digimaus invasores, por isso haveria mais trabalho lá.

Patamon e Tailmon faziam viagem rumo a torre de Tóquio. Eles conseguiram a proeza de ficar sobre a caçamba de um caminhão e atravessarem a ponte que liga à capital.

...

BlackWargreymon chegou ao seu mestre e ali ficou perto dele. Lady Angewomon continuava mantendo as pessoas presas lá dentro. Ela pediu pra que chamasse Lady Devimon para ficar em seu lugar. Na verdade ela recebeu uma ordem do próprio Daemon para que encontrasse o digiescolhido da luz e o destruísse.

— Sim senhora, eu ficarei aqui e cuidarei direitinho desses vermes hahahahaha — disse a digimau sempre com um sorriso maligno no rosto.

— Ótimo. Agora eu irei ao encontro do digiescolhido da luz — ela quebrou a janela de vidro da torre e saiu sobrevoando o local.

"Droga as coisas já estavam ruins acabou foi de piorar. Eu odeio LadyDevimons não sei por quê" — pensou Kari.

"Eu tenho esperança que os nossos amigos venham nos salvar. Droga justo hoje que eu iria... me declarar para ela" — pensou T.K.

— Humanos ignorantes agora eu vou botar moral nesta droga aqui. Diferente da senhora Lady Angewomon eu não sou muito tolerante e quem falar algo sequer vai ter suas consequências. Aproveitem seus últimos dias, pois o imperador Daemon transformará este planeta em um mundo de trevas e vocês serão os nossos escravos hhahahahaha.

"Vai sonhando queridinha. Quando a Tailmon virar Angewomon e calar essa sua boca" — pensou a garota.

Daemon continuava sobre o topo da torre e liberando energia negativa. BlackWargreymon o observava com muito cuidado e, digamos, com um certo carinho.

— Pa... papai... papai.

— BlackWargreymon, eu preciso que você vá atrás do ChaosPiedmon o quanto antes. Ele... precisa ficar aqui comigo fazendo a minha defesa pessoal. Faria isso por mim?

— É claro, sem dúvida.

— Eu sabia. De todos os meus generais você é o mais leal à mim. Sempre teve um carinho adicional por mim como um verdadeiro filho.

— I-imperador, eu sempre serei leal ao senhor. Então irei agora mesmo a procura do ChaosPiedmon.

Ele saiu de perto de Daemon e foi procurar o seu colega maluco. Realmente o BlackWargreymon era leal ao seu criador até as últimas consequências e se importava muito na realização da sua missão.

...

5 anos antes...

— Aiko. Vamos, filho. Precisamos voltar para Hikarigaoka.

— Mamãe, é hoje que o meu irmão volta da viagem, não é? Ele disse que iria trazer um presente para mim. Espero que hoje seja o dia mais feliz da minha vida.

O menino Aiko, oito anos, sentou-se no banco traseiro do carro dos seus pais. Aguardava ansioso o seu irmão mais velho, Raymond, que fazia uma viagem de estudos para o Reino Unido.

Nos últimos meses o rapaz nipo-inglês resolveu conhecer o país do seu professor de engenharia da computação, New Manchester. Era uma ilha do tamanho da cidade de Nova Iorque que ficava ao norte da Escócia e que era um pequeno país insular e independente. 

Raymond deu um recado aos pais que estava no avião e acabava de fazer uma escala para pousar em Tóquio em breve. Seus pais e irmão foram na direção do aeroporto, porém o espectro de ChaosPiedmon utilizou a sua ilusão para fazer com que o pai de Ray perdesse o controle e caísse num barranco da estrada. Tanto ele quanto a esposa morreram com traumatismos cranianos, contudo Aiko foi o único a sobreviver. Talvez Aiko sobreviveu para trazer o irmão a si e voltasse a ser o que era antes, uma pessoa bondosa e justa. Felizmente Aiko conseguiu trazer Ray de volta.

Agora é Ray que está disposto a fazer justiça pela morte dos seus pais. Em memória deles. Como Dynasmon, está cara a cara com ChaosPiedmon.

 

ChaosPiedmon finalmente reencontrou Dynasmon sobre um terraço de um prédio qualquer. Ele ficou frente a frente dele, porém nenhuma palavra foi falada até no momento em que o general começa a falar em tom de deboche.

— Estou ansioso pra acabar contigo igual como fiz com aqueles idiotas dos seus pais. O que acha?

— Acho que você é quem será o morto por aqui. Farei com que engula essas suas palavras hipócritas.

— Ray, para um humano híbrido você até tem peito de me enfrentar. Corajoso ao extremo, no entanto apenas a coragem não será necessária para ter uma vitória plena — disse com um sorriso no rosto.

— Então comece logo a luta — falou ficando na posição de luta.

ChaosPiedmon retirou suas duas espadas e esperou alguns segundos até ir na direção dele. O palhaço criou uma ilusão e fez uma cópia dele próprio iludindo seu rival. Logo ele golpeia Dynasmon com uma de suas espadas, mas à medida que o general atacava o Ray se defendia, pois seu próprio corpo era protegido por um metal muito resistente.

— Parabéns, seu imbecil, conseguiu defender dos meus ataques — ele atira as duas espada que logo somem e aparecem por trás de Ray que é acertado de raspão. — Viu como eu sou mais poderoso aahahahahaha.

— Desintegrador de DNA — o golpe foi na direção do Caos, forçando-o a se defender com suas duas espadas.

— Belo ataque. Só que não terá outra oportunidade como esta — o digimau foi na direção do rival e tentou fazer a mesma ilusão com suas espadas, entretanto Ray já estava preparado para isso e desviou a tempo, conseguindo dar um chute no general que foi jogado por alguns metros — O que? Como pode?

— ChaosPiedmon não subestime o Dynasmon. Dá pra ver que ele está num nível muito superior aos de um digimon comum. Terá muito trabalho em detê-lo — disse BlackWargreymon chegando no campo de batalha.

— O que? Como assim? Eu sou muito mais forte do que ele, disso eu tenho certeza. Olha só BlackWargreymon eu vou realizar o meu trunfo das espadas douradas e ele não conseguirá se defender hehehe...

ChaosPiedmon realizou seu ataque com suas espadas, mas logo se surpreendeu ao ver que as suas armas foram destruídas por Dynasmon com muita facilidade.

— Não pode ser! Como este homem consegue fazer estas coisas?

— Eu te disse pra não subestimá-lo. Se quer destruí-lo terá que usar ataques bem melhores do que esses. Não podemos abaixar a guarda numa boa luta e você sabe bem disso — disse o outro general.

— Está falando besteiras, meu colega...

— O quê?

— Como um híbrido conseguirá derrotar um general com o meu nível? Eu não aceito acreditar que um verme como ele vai se igualar ao meu poder! Eu farei com que se lembre de mim para sempre. Ah, me esqueci, já vai morrer mesmo!

Uma aura negra começou a se formar ao redor do digimau. Logo ele começou a usar seus melhores ataques.

— Ilusão das Espadas — usando um truque de ilusão ele materializa várias espadas e as lança diretamente contra seu inimigo — Olha só BlackWargreymon, esse é o fim do Dynasmon definitivamente!

No entanto o BlackWargreymon não estava muito convencido disso.

Dynasmon consegue absorver o ataque do general deixando-o boquiaberto com o feito.

— Impossível!

— Sopro de Wyvern — ele começa a lançar vários tiros de energias que logo se lançam e chocam contra o digimau.

— Droga, como ele consegue repelir os meu ataques com tanta facilidade, eu não posso acreditar nisso. Não vou acreditar nisso!

ChaosPiedmon irritou-se ao perceber que Dynasmon estava bem mais forte do que o normal. Ele não aceitava que o seu oponente tenha ficado muito forte. O palhaço das trevas estava cego, não queria escutar ninguém nem mesmo o BlackWargreymon que, mesmo pedindo cautela, ele não ouvia.

— Eu falei que o único a ser derrotado aqui é você. Esta luta já demorou muito e realmente tá muito chato ter que batalhar contigo. Prefiro mil vezes lutar novamente com Lilithmon que parecia ser mais forte.

— GRRR. SEU IDIOTA, NÃO FIQUE MUITO CONVENCIDO DE QUE VAI ME DERROTAR. EU VOU TE MATAR COMO FIZ COM SEUS PAIS, PORTANTO NÃO FIQUE MUITO ANIMADO!!! MORRA, SEU IDIOTA! FEITIÇO NEGRO!!!

ChaosPiedmon criou uma explosão sônica com suas mãos que foi na direção de Dynasmon com tudo. O ato impensado do general fez BlackWargreymon se espantar. Como um general poderia se comportar daquele jeito? Enfim, o golpe foi contra Ray, mas ele conseguiu impedir que o Feitiço Negro lhe atingisse em cheio. Parou com suas mãos.

— Eu não a-acredito que ele conseguiu parar o melhor ataque do ChaosPiedmon com as duas mãos! — disse BlackWargreymon muito impressionado.

— NÃO ACREDITO! COMO ELE CONSEGUIU FAZER ISSO COM O MEU...

— Toma o seu poder de volta, ChaosPiedmon — Dynasmon dispara uma forte rajada com as suas mãos.

— Cuidado ChaosPi...

No entanto não deu tempo. O golpe atingiu ChaosPiedmon quase que imediatamente causando vários ferimentos graves por todo o corpo. O palhaço foi arrastado para vários metros até cair de joelhos.

— Como pode um... híbrido conseguir... me vencer. Eu não... posso acreditar, eu não acredito nisso — ele caiu ao chão — Im...possível...

ChaosPiedmon morreu com todo o seu orgulho. Finalmente Ray consegue vingar a morte de seus pais e fazer justiça em memória deles. Apesar de que Daemon havia mandado, o causador era o próprio palhaço. Este começou a se desintegrar aos poucos e a virar dados escuros que logo se dissiparam ao ar.

— Consegui derrotá-lo. Finalmente... O que quer aqui? Deseja lutar comigo também?

— Ao contrário do meu ex-colega, eu não desejo lutar contra alguém que não seja o meu inimigo. ChaosPiedmon era muito arrogante e imprudente e isso fez o seu fim. Adeus.

BlackWargreymon foi embora deixando Ray para trás. O homem sentiu um alívio por ter finalmente justiçado seus pais. Resolveu voltar para casa e ir ao encontro do seu irmão Aiko.

...

Mimi saiu do hospital com a sua Palmon e foi atrás do Joe em qualquer lugar que ele vai. Primeiro foi ao bar que ele frequentava com seu amigo Kouchiro, depois foi a casa de seu irmão mais velho, logo após foi até a casa de alguns amigos dele e por fim ao apartamento dele. Contudo nem sinal do Joe.

— Droga, cadê ele?

— Talvez ele esteja enfrentando os digimaus junto com os novatos. Você sabe que quando ele resolve sair sem avisar ele o faz.

— Ai Palmon — ela encostou a cabeça no volante — não me deixe pra baixo mais do que já estou — o celular dela começou a tocar — Ai minha nossa é ele.

— Atende logo vai!

— Alô Joe cade você pra eu te... ahh tá ajudando os digiescolhidos é? Hum, eu passo aí, me diz onde... sim, sim. Perto lá das docas, eu sei claro que sim. Irei agora mesmo para aí.

Ela arrancou com o carro sem se importar com o sinal. Ela atravessava todos os sinais vermelhos na maior cara de pau.

— Torpedo Arpão — Ikkakumon dispara o seu torpedo para destruir alguns Divermons negros que também invadiram.

Logo com a ajuda de Seadramon eles acabaram com os digimaus aquáticos de uma vez por todas. Logo todos os monstros que se localizavam nas docas foram extintos definitivamente dessa parte da cidade. A alegria só foi interrompida com a chegada de ChaosDukemon.

O general andou na direção deles com muita confiança em si mesmo. Sua longa capa azul dava um ar de poder ao servo mais poderoso de Daemon. Ele parou e ficou encarando todos que estavam ali.

— Parece que esses vermes conseguiram derrotar muitos dos que vieram pelo portal — disse o general muito concentrado.

— Vamos derrotá-lo assim como derrotamos os outros — disse Paulo sem se importar.

O cavaleiro negro soltou uma risada — Então querem me derrotar? Então eu darei essa oportunidade única a cada um de vocês.

— Nós tiraremos esse sorriso de ti — disse Ruan — Andromon destrua-o.

— Sim Ruan. Mísseis!

ChaosDukemon sorriu mais uma vez e, com apenas uma mão, conseguiu parar o ataque de Andromon. Todos ficaram surpresos com o feito do general

— Belo golpe, mas não o suficiente. Infelizmente digimons na forma perfeita não me destroem, sequer me arranham. Seria pelo menos uma centena de vocês para acabar comigo.

— Cale-se. Nós vamos juntar as nossas forças e acabar com a sua raça, seu idiota — retrucou o brasileiro.

— Garoto, eu tenho pena de vocês por serem tão fracos — ele se aproximou mais — Ataquem-me. Estão com medo?

Essas palavras do general foi o estopim para que os digiescolhidos começarem a atacar. Andromon lançou a sua espada espiral, mas foi desviada facilmente; Ikkakumon e Seadramon atacaram com seus poderes, porém nem arranharam o digimau; Kabuterimon jogou sua Eletro-Choque, contudo... em vão.

— Ainda não entenderam. Refrescarei a memória de todos vocês. Eu sou um general do mundo das trevas. O General Administrador das Trevas, o mais poderoso entre os três. Com esses ataques de níveis baixíssimos, não conseguirão nem me fazer cócegas. Agora eu darei uma lição de como ser realmente forte para todos.

ChaosDukemon foi pra cima de Andromon e com apenas um soco lança o androide pra vários metros. Usando sua habilidade de controle das trevas ele criou vários poderes com as mãos e os lançou contra os outros três que logo caíram feridos. Todos regrediram para a forma criança.

— Não é possível. Ele sozinho enfrentou e venceu quatro digimons com extrema facilidade — disse Joe.

— Agora sejam bonzinhos e me digam quem é o digiescolhido da luz. Infelizmente estávamos muito ocupados enquanto vocês acabavam com os lordes, por isso não soubemos distinguir quais são os seus brasões e os donos de tais. Vamos, digam e eu deixo que o resto sobreviva.

Lúcia ficou com muito medo, mas foi acalmada por Lucemon. Paulo queria defender a sua irmã, no entanto não havia nada para ser feito, a não ser que...

— Sou eu — disse o irmão da menina. Todos olharam com espanto e surpresa — Pode me levar para o seu mestre. Estou pronto.

— Não, Paulo, por favor — Impmon tentou impedir.

— Parceiro, eu vou. Cuide bem da minha irmã — disse ele.

— Paulo, tem certeza que vai fazer isso? — perguntou Mia.

— Sim, cuide da minha irmã, Mia, por favor.

— Não, irmão. Não vá — dizia Lúcia quase chorando.

— Eu sabia que era você garoto insolente — ele conseguiu usar um tipo de telecinese para levar Paulo consigo — Agora, garoto, somos você e eu. Escutem, seus insetos! Ainda não o levarei para o meu mestre. Quem quiser me desafiar eu estarei numa dessas ilhas próxima daqui. Aceito qualquer tipo de desafio.

Ele saiu voando levando Paulo consigo. Ninguém acreditou com aquilo. O garoto sendo levado e não podiam fazer absolutamente nada.

— PAULOO! PAULOO — Impmon gritava em vão. Também ficou chorando junto de Lúcia — Eu... eu vou lutar com ele.

Tailmon e Patamon finalmente atravessaram a ponte e conseguiram chegar próximos da torre. Alguns digimaus faziam guarda na base, então não poderiam se aproximar.

— Tailmon, o que faremos agora?

— Patamon, eu tive uma ideia. Vem comigo.

Assim que viu alguns Bakemons transitando, Tailmon teve uma ideia. Levou Patamon junto e foi se esconder para mais perto e assim realizar o plano. Que ideia será essa?

Ray chegou em casa — já como ser humano — e foi pegar o retrato dos seus pais. Aiko ficou preocupado com o seu irmão que estava muito calado.

— Vamos acender um incenso para os nossos pais. Vem Aiko, vem tia Mayako.

— Não entendo isso agora, meu sobrinho...

— Ray vamos — disse o garoto já pegando o incenso.

Eles foram para o pequeno altar ao fundo da casa. Lá havia as cinzas dos pais deles. Embaixo uma placa de mármore com os nomes e as datas dos pais.

Lyoto Togashi Kyoto - 1960 - 2007

Rosanne Albert McShane Kyoto - 1965 - 2007

EM MEMÓRIA AOS NOSSOS PAIS.

"Papai, mamãe. Agora podem finalmente descansar em paz" — pensou Ray com lágrimas no rosto.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Finalmente o ChaosPiedmon foi derrotado. Eu quis fazer uma luta rápida e objetiva, por isso não demorei muito como aconteceu com o da Lilithmon. Tadinho do Impmon, ficou sem o Paulo. O que ele vai fazer? Mimi vai encontrar o Joe? Tailmon e Patamon encontrarão Kari e T.K? Pra onde foi Lady Angewomon? Perguntas que talvez eu responda no próximo capítulo. Té mais.