Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 61
Lilithmon, A Deusa das Trevas


Notas iniciais do capítulo

ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO DA SAGA

Estamos na reta final desta saga que já estou com saudades, pois foi a maior e melhor até agora. O capítulo está repleto de lutas, isso eu garanto. Quero agradecer a quem está tendo a paciência de acompanhar a minha fic e comentá-la. Para os fantasmas de plantão também eu também agradeço. Enfim deixo de lenga lenga e agora tenham uma boa leitura.



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CAPÍTULO 061

Lilithmon chegou ao campo de batalha para enfrentar pessoalmente os digiescolhidos. A lorde demônio deixou de mandar e resolveu agir. Seu ódio pelos escolhidos era muito grande, mas sua perspicácia era maior ainda, por isso não era como Lotusmon e não levava nada para o lado pessoal.

A tensão era muito grande. Paulo e os outros ficaram atentos aos movimentos da sua inimiga. A vilã chegou de surpresa, portanto não deu tempo para Impmon digievoluir. Márcia ficou olhando para a inimiga com muita raiva, pois foi ela quem aprisionou Ray no prédio das trevas. Aiko também a repudiava desde sempre e os demais ficaram apenas calados.

— Digiescolhidos, como ousam desafiar a mim e aos lordes anteriores? Chegaram a ponto de destruí-los um por um e invadiram os nossos territórios. Eu digo agora pra vocês que não são tolos, mas que são um bando de infelizes que só pensam em lutar.

— Pára de falar merda, Lilithmon. Como você pode nos chamar de infelizes se nós estamos tentando livrar o digimundo do poder das trevas? Vocês estão tentando corromper os dois mundos e isso é imperdoável — respondeu Paulo.

— Meu querido, o que há de mau em dominar o digimundo e o mundo dos humanos? Eu não sou um bicho papão que quer o mau para a terra. Não. Eu quero apenas o domínio mundial e a união dos mundos...

— Ora, cale-se, sua vadia. Você não pensa no bem-estar de ninguém. Sempre dominou o meu irmão desde quando ele te criou uns três anos atrás. — disse Aiko.

— Então eu acho que será impossível dialogar com vocês. Tentar dialogar com vocês é o mesmo que falar com uma árvore dessa ou com o chão. Enfim, prefiro mesmo ter que eliminá-los de uma vez por todas. Mas não fiquem preocupados, pode megadigivolver para Beelzebumon.

— Se é assim então ... Impmon megadigivolva e derrote-a definitivamente — Paulo pegou seu brasão e seu digivice. Ambos brilharam.

— Impmon Megadigivolve para... Beelzebumon.

A apreensão tomou conta. A qualquer momento uma grande luta estaria para começar. Lilithmon não tirava o sorriso do rosto e Beelzebumon continuava sério e atento.

Enquanto isso, Mia estava tendo uma terrível ilusão. Esta era causada pela neblina de Lilithmon e dizem que pode causar as piores ilusões de que se tem notícia. Jin tentava reanimá-la, mas não acontecia nada. A garota estava em transe profunda apenas falando coisas sem sentido, para quem ouvia, mas que para ela fazia todo o sentido. A sua mente estava tomada.

— Mia, o que está acontecendo contigo? O que houve aqui? — perguntava o japonês sem entender absolutamente nada.

— Emma... temos que perdoá-la... perdoá-la...

Ilusão na mente de Mia White...

Eu sempre quis ter uma mãe para me acalentar, para me mimar, para me dar amor. Contudo, eu não tive esse privilégio que muitos têm. Uma mãe? Eu não sei o que é isso.

Há oito anos a minha mãe abandonou tanto eu como a minha irmã e meu pai. Todos ficaram tristes pelo fato dela sair de casa e viver a vida com outro homem, com outra família na Europa. A mais prejudicada fui eu, mas quem mais sofreu foi o meu querido e amado pai. Pobre papai, sofreu tanto para nos criar sozinho, mas não continuou vivo para nos presenciar atualmente. Ele sofreu a beça com a ausência de nossa mãe.

LEITO HOSPITALAR DO HOSPITAL DE HONOLULU

Papai estava deitado e com a ajuda de aparelhos para respirar. Ele obtivera pneumonia, mas não se curou completamente da doença. O quadro clínico dele havia se agravado mais ainda, pois ele fumava muito. Mesmo sabendo dos riscos que o cigarro trazia ele continuou com sua trajetória rumo à morte.

— Minhas filhas... eu sinto muito por ter sido tão imprudente... cóf cóf... queria que me perdoassem pela minha teimosia em fumar — na verdade o meu pai era um pobre coitado que sofria de depressão.

— Que é isso, pai? Para de falar besteira. Não podemos perdoar, pois não há nada pra ser perdoado. — respondeu Emma.

— Ah, Emma, minha filha, talvez eu fui o culpado de que sua mãe fosse embora no passado... acho que... isso é... algum castigo — disse ele com muita dificuldade.

— Não. A culpa de tudo isso é dela. Única e exclusivamente dela. A mulher que nos abandonou — Emma sempre detestava falar dela.

— Emma, talvez o que nosso pai esteja falando seja verdade. Talvez ela não tivesse outra escolha — pra que fui falar isso.

— Nunca. Ela é a única culpada de toda a desgraça da nossa família. E se você gosta dela tanto assim é porque também tem culpa.

— Emma, o que você tá dizendo, minha irmã?

— Que na verdade a culpa disso tudo na verdade é sua. A mamãe só nos abandonou porque não aguentava mais ver a sua cara, ouvir o seu choro. A sua existência foi uma desgraça nas nossas vidas. Eu te odeio, Marilyn.

— E-Emma por que está falando estas coisas?

Ambiente mórbido e escuro...

— A culpa é sua, a culpa é toda sua, somente sua...

Não, não pode ser. Será mesmo que a culpa disso tudo é minha? Eu sou a verdadeira culpada, a verdadeira culpada...

 

— Mia, por favor, acorde. Não se deixe levar — disse Jin tentando animá-la em vão.

— Ela não responde. Estou com muito medo de perder a minha querida Mia — disse Betamon tristonho.

— Não vai perder não, porque nós a ajudaremos. Betamon, ela é uma digiescolhida e com certeza com a nossa ajuda ela conseguirá se libertar desse transe — disse Jin — Mas eu acho que o que está fazendo ela ficar desse jeito é essa neblina. Mas como uma neblina assim veio parar aqui de repente?

A luta entre Lilithmon e Beelzebumon acabou de começar. A vilã ficou parada no mesmo lugar e estendeu a mão. Uma energia negra começou a surgir de sua mão direita, a Nazar Nail.

— Poder das Trevas — ela começou a soltar pequenas bolas de energia negativa que foram na direção de Beelzebumon. Mas antes ele desviou. Ela ficou soltando várias vezes. Algumas bolas de energia atingiam algumas árvores causando algumas explosões. Beelzebumon parou atrás dela, mas não podia atacá-la, pois a digimau estava sendo rodeada por duas bolas que faziam vários movimentos rápidos ao redor dela.

— Mas o que significa isso? — Beelzebumon não entendia o porquê daquela energia estar protegendo o corpo de Lilithmon.

— Eu tenho um grande controle com o poder das trevas. Essa energia pode se materializar na forma de qualquer coisa que eu quiser. Comumente uso na forma de esferas, como estas. — ela jogou as esferas na direção de Beelzebumon que logo atingiram causando uma pequena explosão.

— Beelzebumon! — bradou Paulo muito preocupado.

— Acalme-se, Paulo. Beelzebumon é rápido o suficiente para se esquivar deste golpe — disse Aiko.

Logo a fumaça se dissipou e o parceiro de Paulo ainda continuava parado no mesmo canto.

— Lilithmon, eu não entendo por que você não me ataca pra valer. Até parece que está ganhando tempo para que seus planos de união dos mundos aconteça logo. Mas agora vou avisando, eu agirei daqui por diante — disse Beelzebumon.

Leomon e Piccolomon chegaram para ajudar. No entanto foram interrompidos pelo líder dos digiescolhidos, pois, segundo ele, não teriam chance de derrotar a vilã.

— Mestre Lucemon que bom vê-lo depois de tanto tempo — disse o pequeno digimon rosa.

— Piccolomon! Caramba, já faz algum tempo que não nos vemos mesmo. Mas por favor, Piccolomon, não me chame mais de mestre. Apenas de Lucemon, por favor.

— Está bem. É que eu sou acostumado a lhe chamar assim.

— Paulo, se o que você disse for verdade, então o único que pode derrotar a Lilithmon é o seu parceiro digimon. — disse Leomon.

— Sim, eu sei. Espero que nós não tenhamos nenhuma surpresa daqui pra frente — disse o garoto.

Na luta, Lilithmon é jogada contra o portão de aço. Beelzebumon parte pra cima dela e tenta lhe atingir com suas garras, mas a vilã é esperta e consegue desviar a tempo. A força que o herói pôs no seu golpe fez com que o portão fosse destruído completamente. Lilithmon desviava com alguma dificuldade dos golpes de Beelzebumon até ser atingida por um soco e ser jogada contra a parede do prédio.

— Olhe, meu filho, ele conseguiu.

— Apesar de ter me surpreendido e ter doído um pouco, eu ainda não sofri nenhum dano, nenhum arranhão sequer — disse ela com um sorriso.

— Pode rir à vontade. Veremos quem vai rir por último — disse Aiko.

— Você é muito habilidosa. Porém, eu ainda não usei as minhas balas especiais. Sinta o poder da minha Berenja — Beelzebumon sacou a pistola da sua perna esquerda e apontou para a inimiga.

— Veremos... — a vilã continuava com muita calma.

— Tome isso — Beelzebumon atirou a sua primeira bala. A mulher ficou parada sem se evadir do golpe. Entretanto ela, incrivelmente, conseguiu parar a bala mortal com a sua garra. Todos ficaram impressionados com isso — Não pode ser!

"Essa doeu, mas não vou deixar transparecer a minha dor e deixá-lo emocionalmente abalado." — pensou ela — Meu querido, você é um demônio e usa poderes típicos de trevas. Eu sou muito forte quando se trata de trevas. Desculpa, mas a sua bala não fará muito efeito em mim.

— Eu não acredito nisso. Como ela conseguiu parar a minha bala mortífera apenas com a mão? Será que ela é mesmo muito poderosa a esse ponto? — ele ficou em dúvida se atirava ou não.

— Acho que eu me entediei com esta luta sem sentido. To com uma vontade de matar alguém e o primeiro será o Paulo, seu parceiro...

— ESCUTA AQUI, LILITHMON! SE VOCÊ ENCOSTAR UM DEDO NO PAULO EU JURO QUE ANTES DE TE MATAR EU TE TORTURO!!!!!!!

— Ui, gente, quanta superproteção. Nossa, Beelzebumon, você me decepciona. Proteger um humano, um verme que é aquele garoto. Mas eu não posso fazer nada. Só o que me resta agora é matá-lo também. Agora, se é uma luta de verdade o que mais quer, então que lutaremos pra valer dessa vez — uma aura roxa começou a se formar ao redor dela. Lilithmon começou a se transformar para a sua segunda forma, mais poderosa — Dessa vez me chame de Gattai Lilithmon.

— Incrível, eu nunca a vi assim antes. Com certeza dessa vez ela lutará pra valer — disse Aiko.

Ruan e HiAndromon encontraram-se com Rose e Tanemon no caminho. Os quatro foram ao encontro de Jin e os outros. Ao chegarem lá viram Mia em transe nos braços do menino.

— O que aconteceu com ela? — perguntou Rose.

— Até parece que ela foi afetada por algum tipo de ilusão devido a neblina. Isso só pode ser algum truque de Lilithmon — Disse Ruan.

— Eu também percebi isso. Ela ficou assim desde quando nós estávamos correndo ao encontro de Paulo — disse Jin.

— Eu to com muito medo, gente. A minha Mia tá muito estranha — disse Betamon.

— Mia, acorda. Não se deixe levar por essa ilusão — disse Ruan.

— Amiga, volte logo — disse Rose.

— Eu sou... a culpada...

— Não, você não é. Um digiescolhido nunca tem culpa de nada. Por favor, amiga, resista, resista — Rose começava a sacudi-la pra lá e pra cá.

— Olha pra você, sempre dizia que a união entre os amigos era a coisa mais importante numa amizade. — disse o espanhol

— A união?

— Sim, digiescolhida da união. Você possui um dos novos brasões iguais aos nossos. Por favor liberte-se disso tudo — o brasão de Jin começou a brilhar.

— Vamos nos unir pra vencer qualquer mal que surgir no digimundo — o brasão de Rose também.

— Vamos juntos ajudar o Paulo — o brasão do Ruan também começou a brilhar cada vez mais.

Com essa ajuda, o brasão de Mia também brilhou. A neblina se dissipou completamente e a garota saiu de sua terrível ilusão. Após acordar, Betamon pulou em cima dela de tanta alegria que sentia.

— Mia, ainda bem que você já está de volta pra nós. — disse o digimon.

— Eu ainda não sei muito bem o que aconteceu comigo. Parecia que as minhas memórias do passado se distorceram e viraram contra mim. — ela se levantou — Agradeço muito à vocês, meus amigos, meus parceiros, meus irmãos.

— Ai, amiga, ainda bem que voltou — disse Rose abraçando-a.

— Então, agora chegou o momento de ajudarmos o Paulo e os outros. Vamos lá pessoal — disse Ruan.

— Vamos gente. Todos juntos — concluiu Mia.

Enquanto isso a luta dos dois lordes demônios estava intensa. Lilithmon e Beelzebumon corriam e iam de encontro um contra o outro numa velocidade absurda. Nem Paulo conseguia acompanhar os movimentos dos dois.

— Garra das Trevas.

— Garra de Nazar.

As duas garras se encontraram criando um choque de energia que destruiu algumas janelas de vidro do prédio. Logo depois eles se separaram e voltaram ao solo. Lilithmon imediatamente materializou dois chicotes, um pra cada mão.

— Mas que droga — resmungou Beelzebumon.

— Essa Lilithmon é muito má, mas é muito forte e esperta — disse Conceição.

— Com certeza. Acho que ela vai dar muito trabalho para nós — falou o irmão de Ray.

— Assim nunca salvaremos a Lúcia. Droga — reclamou Paulo.

A Gattai Lilithmon se preparou para atacar e foi pra cima de Beelzebumon, e vice-versa. O parceiro de Paulo correu pra cima dela, mas foi enganado por uma ilusão. A vilã apareceu por trás dele e lhe golpeou suas costas com o chicote. Depois segurou a cauda dele com o outro chicote e ficou girando até soltá-lo. Ele foi jogado contra a parede. Lilithmon tentou atacá-lo com sua arma, mas não teve êxito, pois o homem desviou do golpe.

— Hum, você tem muitos reflexos — Lilithmon voltou a atacá-lo e o segurou pelo braço com o chicote.

— Não é a única que tem truques. Olhos Explosivos — um raio saiu dos três olhos dele e atingiu a vilã. Ela foi arrastada por alguns metros. Beelzebumon sem perder tempo a segurou pelo braço e a jogou contra a parede.

— Então é isso. Luta corporal é comigo mesmo — ela largou as suas armas.

Eles foram pra cima um do outro e se agarraram, literalmente. Depois voaram bem alto e se lançaram para dentro do prédio. Os dois entraram no quinto andar exatamente na sala das máquinas. Logo se separaram.

— Pra onde eles foram? — perguntou Paulo.

— No quinto andar tem a sala das máquinas. Devem estar lá lutando — disse Aiko.

Beelzebumon atacou a digimau com suas garras, mas ela desviou, segurou o braço dele e deu-lhe uma joelhada no estômago seguido de uma cabeçada. Ele ficou puto com aquilo e foi pra cima dela para da uma voadora, mas ela consegue segurar a perna dele e lançá-lo contra uma máquina.

— Droga — disse ele.

— Sou especialista em luta corporal. Venha, meu lindo.

Ele foi tentar dar um soco nela, mas ela segurou seu pulso e deu um chute alto nele. Depois deu um mortal pra trás para dar outro golpe. Beelzebumon cai ao chão, mas logo se levanta e rapidamente vai pra ela e dá-lhe um soco bem forte fazendo a vilã sangrar pela boca. Ela logo lambe o próprio sangue e volta a lutar.

— Pode vir — ela chamou o oponente com um sorriso malicioso.

Beelzebumon fez isso, mas levou um golpe verdadeiramente traiçoeiro. Lilithmon fez um movimento de abertura das pernas ou espacate e deu um soco bem na virilha dele. O parceiro de Paulo sentiu tanta dor que quase não conseguia respirar. Ela aproveitou e deu uma voadora nele.

— Olhos Explosivos — o raio surpreendeu a digimon que desviou na última hora. A sua capa foi atingida e perfurada. Depois ele conseguiu atingi-la com suas garras, mas apenas rasgou a capa dela — Essa luta está se estendendo demais. Se continuar assim nós nunca conseguiremos salvar a Lúcia.

...

Meteormon ficou encarregado de vigiar os presos. Ray vendo o antigo servo ali na sua frente quis convencê-lo a mudar de lado, mas o digimon nem quis conversa.

— Por favor, Meteormon. Solte-me e juro que não te maltrato como fazia antes.

— Hehe acha que cairei nessa conversinha. Olha só eu sempre fui leal à mestra Lilithmon, mesmo antes dela te trair. Nunca fui realmente fiel a você.

— Não tem consideração por mim. Realmente um ingrato.

— Ah, Ray, você que é simplório demais. Aliás, todos os humanos são simplórios. Nunca notou que eu só te obedecia, mas tudo aquilo era uma fachada, uma mentira que a própria mestra havia criado. Realmente é um tolo ao achar que controlava um exército de digimons.

— Desgraçado. Você vai pagar muito caro por isso. A Lilithmon não gosta de ninguém. Ela vai te esmagar feito um inseto quando se cansar de você.

...

Paulo olhava apreensivo tentando descobrir o que estava acontecendo dentro daquele andar. Foi então que aconteceu uma explosão lá e em seguida os dois digimons foram jogados pra fora por causa da explosão. Eles caíram na floresta.

— Impacto Duplo — Beelzebumon sem perder tempo sacou logo suas duas pistolas e ficou atirando contra Lilithmon que apenas corria para se livrar das balas. O Impacto Duplo dele destruiu várias árvores. — Volte aqui, não pense em fugir de mim.

A digimon corria sobre as árvores. Logo foi seguida pelo outro. Ela se virou e jogou uma esfera de energia negra.

— Cuidado! — gritou Paulo.

Beelzebumon foi atingido e caiu quase perto de Paulo. Ele já estava começando a ficar cansado daquela luta. O garoto, vendo seu parceiro com dores, foi acudi-lo.

— Beelzebumon, você está ferido. — disse o menino vendo sangue sair pelo nariz do parceiro.

— Não é nada grave. Ela consegue ser muito forte e habilidosa. Realmente foi o inimigo mais forte que já enfrentamos até aqui. Porém não só eu que tive danos, ela também.

Lilithmon ficou parada na frente deles com algumas marcas roxas pelo corpo. Mesmo assim continuava firme para lutar.

— Já estou cansada de ficar lutando contra você. Essa luta nunca terá um vencedor, somente dará empate. Então deixem eu prosseguir com o meu plano de unir os dois mundos...

— Nunca, nunca a perdoaremos pelo que fez. Você já desceu ao nível mais baixo que se pode chegar. Não vamos deixá-la continuar com suas ambições — disse Paulo.

— Ah, o líder dos digiescolhidos levantando a voz contra mim. Que feio, uma criança feito você desrespeitar uma mulher como eu — disse a digimon.

— Pare de dizer bobagens, sua vagabunda. Não me venha com essa de respeito, porque você é a pessoa que merece a maior de todas as ofensas. Sua piranha, ordinária — disse Márcia.

— A galinha cacarejando nos meus ouvidos, assim não dá. Olha só pra você, minha querida, uma concubina. Eu sou a verdadeira mulher do Ray, mas infelizmente ele prefere essa sem sal. Não tem problema, eu farei uma lavagem cerebral nele e nunca mais se lembrará de ti.

— SUA DESGRAÇADA, VAGABUNDA DEVAGAR!!! — Márcia quis ir pra cima dela, mas foi segurada por Paulo, Aiko.

— Hohohohoho que classe baixa. Uma verdadeira ralé aqui na minha frente. Agora chega! Eu vou acabar com todos vocês definitivamente.

— Canhão Flor!

— O que é isso? — o golpe de Lilimon atinge a vilã em cheio, jogando-a para longe.

— Vocês estão bem? — perguntou Ruan.

— Mamãe! Papai! Que bom reencontrá-los — disse Rose ao ver os duques. Ela os abraçou.

— Minha filha Rose até que enfim nos encontramos. Já estava cansada de viajar por esse digimundo afora. Ainda bem que nos encontramos com a nossa filhinha — disse a duquesa.

— Filha, me desculpe pela minha maneira rígida de ser. Eu juro que vou mudar os meus modos — disse o duque.

— Não se preocupem. Desculpas quem pede sou eu. Devia ser menos rebelde e mais obediente. Mas isso não importa agora. Finalmente eu os achei e isso é o suficiente para me deixar bastante feliz.

— Paulo, Beelzebumon, vocês estão bem? — perguntou Mia.

— Estamos sim, muito obrigado Mia — eles se abraçaram. Nesse momento Márcia sacou que era a namoradinha do seu filho.

— Precisamos formar um plano para subir o prédio enquanto despistamos a atenção da Lilithmon. Acho que todos já entenderam que devemos destruir o brasão das trevas — disse Lucemon.

— Com certeza. Antes salvaremos os prisioneiros e depois destruiremos a fonte do poder das trevas. — disse Aiko.

— Digiescolhidos, vocês já chegaram até aqui por causa da amizade que todos têm. Eu tenho certeza que destruirão o inimigo e salvarão o mundo do poder do mal — disse Leomon.

— Pirralhos insolentes, pensam que conseguirão me derrotar. Isso é impossível. Nunca eu serei destronada — disse Lilithmon já irritada.

— Cale a boca. Agora que todos já estão juntos nada poderá nos deter. Será o seu fim, Lilithmon — retrucou Ruan — Hagurumon agora chegou a sua vez de mostrar o seu poder para ela.

— Sim Ruan. Hagurumon Megadigivolve para... HiAndromon.

— Agora vamos ver se continuará com esse sorriso no rosto. O HiAndromon não terá pena de você. Prepare-se — disse Ruan.

— Parece que terei outro oponente para me divertir. A batalha ficará bem mais interessante dessa vez — disse a vilã.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aeeeee faltam apenas 2 capítulos para o final da saga e 9 para o final definitivo. Gostaram da luta? Não gostaram? Por favor quem não comenta, comente. Eu peço isso pra ver se ainda existem pessoas lendo além dos que já comentam. Bom, não tenho muito o que falar aqui. Até o próximo capítulo.