Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 59
O Prédio das Trevas


Notas iniciais do capítulo

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Mais um capítulo atualizado, para a tristeza de alguns hehe. Enfim este capítulo é mais uma continuação do arco de episódios de Lilithmon. Aqui as crianças vão em direção ao prédio. Será que elas chegarão a tempo? Só lendo.



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CAPÍTULO 059

Lucemon não acreditava que a sua parceira digiescolhida foi vítima de um atentado. E agora a vida dela corria risco. O pequeno anjo loiro começou a chorar se culpando de não ter feito nada. A única coisa que poderia fazer era proteger a qualquer custo o brasão da Luz e tentar destruir o brasão das Trevas.

— Bom, então precisamos ir depressa antes que seja tarde. A cada minuto que se passa perdendo é um minuto de vida à menos para Lúcia — disse o digimon enquanto enxugava as lágrimas.

— Vamos derrotar Lilithmon de qualquer maneira. — disse Paulo encorajando o grupo.

— Vamos todos fazer nossa parte — disse Mia.

— Então vamos correr logo — disse Ruan.

Eles foram praticamente correndo para a direção do prédio. Lucemon se dispôs em levar Lúcia nas costas enquanto voava para ficar mais fácil de se locomoverem.

Lilithmon observava todos os passos dados pelos digiescolhidos e não acreditou que eles já estavam perto dali. Rapidamente mandou o seu exército das trevas atacá-los.

— Droga, eles estão chegando aqui. Isso não pode estar acontecendo. Mande os Devidramons interceptá-los já!

Alguns Devidramons atacaram os digiescolhidos no caminho tentando atrapalhá-los.

DIGIMON: DEVIDRAMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: ADULTO

NPD: 20 MIL NPD

UM DRAGÃO DA SUBESPÉCIE DEVIMON. UM DIGIMON QUE COSTUMA SER BASTANTE AGRESSIVO POR CAUSA DAS TREVAS.

— Vocês não vão nos atrapalhar de jeito algum — disse Paulo.

— É isso aí, Palmon, vamos fazer a nossa parte — disse Rose.

— Vamos lutar até o fim, Rose — disse a digimon.

No prédio...

— Argh Palmon e Rose. Eu odeio essas duas enxeridas. Acabarei com as duas agora mesmo...

— Não, Lotusmon! Ainda não chegou o momento de você se divertir com a Rose e a Palmon. Preciso de mais tempo. Deixe que meu exército se encarregue de destruí-los.

Na luta...

— Palmon digivolve para... Togemon. Togemon superdigivolve para... Lilimon.

— Hagurumon digivolve para... Guardromon. Guardromon superdigivolve para... Andromon.

— Continuem indo, ficaremos e enfrentaremos esses dois Devidramons — disse Ruan.

— Tudo bem, amigos. Vamos gente — disse Paulo.

— Voltem aqui — disse um Devidramon com uma voz grave e assustadora.

— Seu rival sou eu. Lute comigo — disse Andromon. — Mísseis!

— Canhão Flor!

Os ataques pegaram em cheio os dois dragões malignos, mas eles logo se recuperaram e voltaram à batalha. Com suas garras um dos dragões acerta Andromon que cai.

— Andromon mais cuidado com ele — disse o espanhol.

— Não se preocupem. Deixe comigo. Deixarei esses digimons mais mansinhos do que bebes. Colar de Flores! — Lilimon formou dois colares de flores e os colocou nos pescoços dos dois dragões. Logo ficaram do bem. — Pronto agora sim. Tirei o vírus contido neles e se transformaram em digimons bonzinhos.

— A Lilimon é demais. Viram isso? — disse Rose.

— E servirão de ótimos meios de transporte para nos levar até Lilithmon — disse a fada.

Assim eles montaram nos dragões e foram a caminho do quartel general de Lilithmon.

 ...

Conceição e os outros vagavam pelo digimundo, sem rumo. Na verdade eles estavam bem perto da floresta da ilusão, ou seja, perto dos digiescolhidos. Saíram do Spa, da vidinha de luxo que estavam tendo. Agora a coisa ficou séria para eles.

— Ai, marido, eu não aguento mais andar, andar e andar. Já estou com bolhas nos meus pés de tanto andar sem rumo. — reclamou a duquesa.

— Calma, querida, conseguiremos sair daqui e voltaremos pra casa. Se pelo menos tivéssemos um celular ou algum meio de comunicação para chamarmos um resgate.

— Pessoal, olhem só uma cabine de telefone. Talvez aqui dê para ligar. Não custa nada tentar — disse Conceição. — E pelo visto é dos antigos, viu. É do tempo da ficha.

— Opa, então eu quero ver isso. Quero ligar para a minha casa e pedir socorro imediatamente. Acho que numa altura desse campeonato a Inglaterra inteira está atrás de nós — disse Anabelle.

Conceição foi tentar ligar para alguém, mas precisava de algumas fichas para poder realizar uma ligação. Ela analisou bem o formato do telefone e percebeu que abaixo do gancho se encontrava um tipo de caixa acoplada ao próprio telefone. A empregada tentava puxar, socar, dar chutes, mas não adiantava. Foi então que ela teve uma ideia e saiu da cabine.

— Ah é. Quer abrir não, filho de uma mãe. Peraí...

— Oh, Conceiçon, você vai para onde? Vai nos deixar sozinhos aqui? — A duquesa não entendeu nada.

— O que essa louca está planejando?

— SAIAM DA FRENTE!!! — Conceição pegou uma pedra e foi pra cima do telefone. Golpeou a caixa sob o telefone e ela se abriu revelando várias fichas. Logo pegou uma e começou a ligar.

— Como você soube de que tinha fichas aí? — perguntou a mulher.

— Assisto muitos filmes dos anos 90. Hahaha — Começou a chamar, chamar, chamar infinitas vezes, mas ninguém atendeu — Como pode? Não pode ser.

— O que houve?

— Seu duque, algo está errado. Chama, chama, mas ninguém atende. Será que não tem ninguém em casa ou o telefone tá quebrado?

— Deixa eu tentar.

O duque fez o mesmo. Tentou ligar para vários números de contatos, contudo nenhuma pessoa atendia. O telefone não pegava de jeito algum. Logo os três sentaram na grama e ficaram desolados.

— Olha, nunca se passou pela minha mente que nós estaríamos nesse estado deplorável. Ter que ficar vagando pelo mundo feito mendigo. Saudades do meu charuto cubano, minhas partidas de golf com meus amigos, meus negócios, meu jornal toda manhã...

— E o pior, meu amor. No digimundo. Um lugar que nunca sonhávamos que existia. Oh my God. Meus vestidos de linho fino e de seda, minhas jóias, minhas compras nas melhores lojas de Londres. Minha amizade, mesmo que seja falsa, com a rainha Elizabeth. Meus súditos e empregados que só sabem me bajular. Agora tudo acabou.

— E eu. To com saudade do meu salário, do meu forró todo sábado, da minha novela das nove, das minhas fofocas matinais, das brigas dos vizinhos lá na comunidade, enfim uma tristeza.

— Ai que vida cruel! — disseram em uníssono.

— Esperem um momento. Eu sei exatamente onde podemos encontrar as respostas para a nossa vinda para o digimundo. Voltaremos para onde viemos, ou seja o prédio.

— Conceiçon, você ficou louca. Não podemos voltar. — contestou a duquesa.

— Podemos sim. Talvez tenha algum jeito de nós voltarmos pra casa por lá. Até porque onde acharemos um teto pra ficarmos durante esse temporal que vai acontecer, hein? Já está noite.

— Sabe que olhando por esse ângulo a Conceiçon tem razão. Vamos voltar — disse o homem.

Assim os três resolveram voltar para o prédio de Lilithmon. A qualquer momento eles se encontrarão com os digiescolhidos.

Enquanto isso Rose, Ruan e seus digimons voavam sobre os Devidramons. Até que alguém os ataca com dois disparos de energias atingindo os dragões. Logo eles caíram e os dragões foram embora.

— O que foi que nos atacou? — perguntou Ruan.

— Olhem aquilo. Um grande digimon — alertou Hagurumon.

Eles olharam para frente e viram um enorme digimon máquina. Era um Mugendramon, o general de Lilithmon.

DIGIMON: MUGENDRAMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: EXTREMO

NPD: 90 MIL PD

UM DRAGÃO FEITO COMPLETAMENTE DE METAL SEM NADA ORGÂNICO. SEU CORPO É COMPOSTO POR PARTES DE OUTROS DIGIMONS. A ÚNICA COISA VIVA EM MUGENDRAMON É O SEU NÚCLEO COM UM ESPÍRITO EM FORMA DE PROGRAMA QUE FORA IMPLANTADO POR LILITHMON. NÃO É O MESMO MUGENDRAMON MESTRE DAS TREVAS.

— Digiescolhidos, eu não deixarei que vocês passem — disse a máquina.

— Mas que tipo de digimon é esse? — perguntou Rose.

— É um Mugendramon. É um digimon muito mau e forte. Ele tem muita força, pois está no nível extremo — explicou Palmon.

— Nível extremo? Eu pensei que apenas os lordes estavam nesse nível.

— Não importa, Rose. Vocês têm que partir logo. Deixe-o conosco. Vão depressa atrás dos outros.

— Mas Ruan...

— Vão!

— Ok Ruan. Vamos, Palmon.

— Aonde pensam que vão?

— Mugendramon a luta é conosco. Hagurumon megadigivolva.

— Hagurumon Megadigivolve para... HiAndromon.

— Se querem tanto morrer então vamos lutar — disse o digimau.

Paulo e os outros já conseguiram adentrar na floresta da ilusão. Mas eram constantemente atacados por Evilmons do exército das trevas.

DIGIMON: EVILMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: ADULTO

NPD: 10 MIL PD

UM DIGIMON PEQUENO DEMÔNIO QUE FOI CRIADO APENAS PARA LUTAR. SÃO SERVOS EXCLUSIVOS DE LILITHMON.

— Mushroomon digivolve para... Woodmon. Tomem isso, Esmagador de Madeira! — Woodmon começou a atacar os Evilmons com seus braços de madeira.

— Betamon digivolve para... Seadramon. — a Serpente atacou os pequenos digimaus abrindo caminho para Paulo e os outros.

— Vamos ficar aqui e lutar. Vocês precisam ir o mais depressa possível — disse Mia.

— Tudo bem. Vamos mãe — disse Paulo.

Paulo seguiu em frente enquanto Mia e Jin ficaram lutando.

HiAndromon foi pra cima de Mugendramon e deu-lhe um golpe fazendo a máquina tombar pra trás. Em seguida o digimau se levantou e usou seus canhões para utilizar a sua técnica mais poderosa. O Giga Canhão. A energia atingiu o androide que caiu.

— Já vi que o poder dos digiescolhidos é muito mais inferior do que eu imaginava. Agora é a sua vez, criança idiota. O que?!

— Seu ataque não surtiu efeito em mim, Mugendramon. Meu corpo é revestido por Chrome-Digizoid e sou muito resistente à ataques físicos ou ataques especiais. Não será muito fácil me derrotar. — disse HiAndromon.

— Idiota. Por mais que tente nunca conseguirá impedir os planos da mestra Lilithmon. É impossível vocês detê-la. Tomem o meu poderoso Giga Canhão.

— Raio Atômico! — o poder atinge a máquina. Mugendramon foi arrastado por vários metros.

— Como conseguiu ainda ter força depois do meu ataque?

— Como eu já havia dito, o meu corpo é revestido por um metal muito resistente. Um ataque como aquele não foi suficiente para me enfraquecer.

— Isso mesmo HiAndromon. Vamos destruí-lo e ajudar os outros.

...

Enquanto isso na cela da prisão, os três prisioneiros ficaram preocupados com o que estava acontecendo. Todo o lugar estava com o sinal de alerta ligado. As luzes dos corredores ficaram vermelhas e piscando.

— Será que isso significa uma invasão? Será que são as crianças finalmente vindo nos salvar? — indagou Emma.

— Pode ser sim. Ah, Ruan, meu menino. Finalmente essa família terá um homem de verdade. Alguém que honre o que tem debaixo das pernas — disse a mulher.

— Ei, querida, e eu? Eu sou o chefe e o homem da casa. Eu sou o seu marido e o pai de Ruan.

— Juanes, fica calado que você tá mais para um rato. Um juju jumento que cai na lábia de uma mulher não merece ser chamado de homem.

— Não está tão ruim assim, querida.

— Ahhhh tu falas isso porque você não está sentindo o que eu sinto. Pimenta no olho dos outros é refresco não é, seu Castillo. Já to cansada de comer essa ração dia e noite feito bicho. Pelo menos o meu Ruanzito vai vir e me salvar.

— Eu só quero ter certeza de que a Mia esteja bem. — disse Emma.

Na cobertura, Lilithmon assistia aborrecidíssima a falha na segurança da floresta. Estava a ponto de ter um ataque de nervos. Foi aí que Lotusmon pediu o que tanto quis.

— O que você quer, Lotusmon? Já basta o problema na segurança é imperdoável.

— Vai ou não me deixar lutar com a Rose e Palmon.

— Pode ir. Vai e mate-as de uma vez por todas.

— Finalmente eu terei a minha chance definitiva de matá-las e dar muito na cara daquela Rosemon. Com licença, amiga — Lotusmon saiu voando ali mesmo e indo ao encontro de Rose e Palmon.

— Meteormon!

— Sim, mestra. O que a senhora deseja?

— Traga-me a última taça de vinho. Depois disso te darei uma função enquanto luto com os digiescolhidos.

— A mestra vai lutar contra as crianças?

— É claro que sim. A qualquer momento. Vai.

— Sim, mestra.

Ray aos poucos recobrava a consciência. O rapaz abriu os olhos, que ainda estavam vermelhos, e sentou-se ao fundo da cela. Ainda estava dormente por causa do ataque que recebera, porém já estava melhorando. Percebeu que o alarme de segurança estava acionado e logo tomou consciência de que a floresta foi invadida.

— Sim, eles conseguiram. Finalmente a Lilithmon terá que lutar contra eles. Se eu pudesse sair daqui e destruir aquele brasão...

Seadramon e Woodmon venceram os Evilmons restantes. No entanto mais soldados do exército das trevas chegavam para atacá-los. Logo na frente deles surgiram Bakemons, Ogremons, Mekanorimons, DarkTyrannomons, Monochromons e alguns Gotsumons do mal.

— Como passaremos deles. Na estrada só tem este caminho? — disse Jin.

— Então vamos lutar — disse Mia.

— Woodmon superdigivolve para... Cherrymon.

— Seadramon superdigivolve para... MegaSeadramon.

— Nós também lutaremos contra os digimaus — disse um digimon saindo da floresta chegando à estrada.

— Leomon! — bradaram em uníssono.

— Sim, crianças. Eu fui mandado por Gennai para ajudá-los. Não só eu, mas também um outro amigo.

— Olá crianças — disse um outro digimon.

— Piccolomon! É o mesmo Piccolomon que era servo de Lucemon? — perguntou o garoto.

— Sim. Eu vim ajudá-los da mesma forma que Leomon veio.

— Ótimo. Agora com esse reforço conseguiremos vencê-los — disse Mia.

Rose e Palmon corriam para alcançar os outros. Entretanto Lotusmon apareceu na frente delas pronta para a luta.

— Rose, a pirralha, e sua digimon. Palmon, eu vim lutar contigo e te destruir definitivamente. Aqui será o túmulo de vocês.

— Lotusmon, as coisas serão diferentes dessa vez. Eu não perderei pra uma desclassificada como você. — disse a digimon.

— O que disse? Ora, sua insolente.

— Rose, vamos lutar contra ela e a destruir. Eu sinto que dessa vez eu vencerei.

— Sem dúvida alguma. Vamos dar uma lição nela. — disse a garota. — Palmon Megadigivolva e dê uma surra nela.

— Ui que medo. — Lotusmon desdenhou.

— Palmon Megadigivolve para... Rosemon.

Aiko guiou Paulo e sua mãe para o caminho que dava até à entrada do prédio. Na verdade esse caminho era a continuação de dois caminhos, um em que Paulo e os outros estavam e no outro caminho Conceição e os duques. Foi aí que todos eles se encontraram num caminho só.

— Dona Márcia, seu Paulinho?

— C-Conceição, o que veio fazer aqui? Aliás, o que você e essas pessoas estão fazendo aqui? — perguntou Márcia muito impressionada.

— Ei, vocês viram a nossa filha Rose? — perguntou a duquesa.

— O que está havendo aqui? — perguntou Lucemon.

— Ai, minha nossa senhora. Esse é o menino Lucas? Virou anjo? Como pode isso? O que tá acontecendo aqui?

— Muahahaaa a empregada se assustou com o Lucemon? Cara ele é o digimon mais bonito que existe e ainda se assustou — disse Impmon.

— Ainda quero entender como a Conceição veio parar aqui. Mas não importa agora, porque a minha filha está com a vida em perigo e precisamos chegar até aquele prédio.

— Vamos parar de ficar perguntando besteiras. Quanto mais tempo perdermos aqui será pior. — disse Paulo.

— Tem toda a razão. Vamos depressa — disse Aiko.

Assim eles se dirigiam até a entrada do prédio. Estão quase saindo da floresta. O senso de urgência era alto. Cada minuto era precioso. Lúcia tinha pouco menos de 1 hora de vida.

Cada digiescolhido fazia a sua parte. Ruan e HiAndromon lutavam contra um poderoso Mugendramon. Rose e Rosemon lutavam com Lotusmon. Mia, Jin e os digimons lutavam contra alguns digimaus que apareceram ao longo do caminho.

Os três digimons generais observavam quietos as ações dos digiescolhidos. Apenas protegiam a torre negra, ao lado do prédio, que os digiescolhidos ainda nem se deram conta.

— Olhem as crianças. Já estão quase chegando perto da entrada do prédio de Lilithmon — disse ChaosDukemon.

— Se eu pudesse acabaria com eles em poucos segundos. Bando de vermes digiescolhidos — disse ChaosPiedmon.

— Acalme-se, ChaosPiedmon. Essa guerra já está ganha. Eles podem deter a Lilithmon, mas o nosso imperador não. Mantenha a calma — disse BlackWargreymon.

— É isso mesmo. Deixe eles pensando que com a derrota de Lilithmon tudo acabará. Deixem pensando, também, que a torre negra serve pra unir os dois mundos. Que grande besteira. A verdadeira função da Torre é permitir a passagem do nosso mestre do Mar das Trevas para o digimundo. Apenas isso. — disse ChaosDukemon.

— Vejo que estão empenhados, rapazes — disse uma voz.

— Não pode ser. Essa voz é do...

BlackWargreymon sequer terminou a frase quando Shadowking Aranha repentinamente apareceu entre os três generais. O homem estava sentado, com um copo de saquê e uma garrafa da bebida. Colocou o líquido e começou a beber despreocupadamente. Aquele homem era assustadoramente despreocupado, nem mesmo MagnaAngemon conseguia ser tão autoconfiante assim.

— Conversei com o chefe de vocês há pouco. Ele está preparado para sair do Mar das Trevas e retornar ao digimundo. Portanto, quaisquer movimentos em falso poderá dar tudo a perder. Aposto que aquele anjo ficaria péssimo ao saber que o sabujo do ChaosPiedmon fez besteira.

— Ora, seu... quem você pensa que é? — disse o pierrot irritado com a interferência daquele humano.

— Quem sou eu?

O rosto de Adrien mudou um pouco de forma. Seus olhos ficaram completamente pretos, seu nariz desapareceu uma bocarra surgiu com dentes afiados, porém seu corpo permanecia o mesmo. Aquilo assustou os dois espectros pra valer, ficando prostrados. ChaosPiedmon permaneceu em pé, porém ficou completamente paralisado de medo.

— Quem você pensa que eu sou, digimon? Não me compre a vocês fufufufu. — Ele se levantou e colocou uma mão no ombro do palhaço. — Melhor não fazer perguntas insensatas, ChaosPiedmon.

O monstro chamado Shadowking Aranha voltou ao rosto de humano e sorriu para o palhaço. Desapareceu em um segundo. ChaosPiedmon se ajoelhou enquanto tremia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Eu gostei. Enfim terá muitas lutas no próximo capítulo. Aqui foi só um começo das batalhas. Próximo capítulo teremos o tão aguardado Rosemon X Lotusmon. E mais um pouco teremos a Luta de Lilithmon. Será que eles conseguirão detê-la e salvar Lúcia?