Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 55
Beelzebumon guarda um segredo!


Notas iniciais do capítulo

Bom meus leitores. Meus queridos que leem. tanto os que comentam, quanto os fantasmas^^. Este capítulo mostrará o que Lilithmon fez com o Lucemon, entenderão aquele comecinho do capítulo 54. Vai ter uma pequena luta contra Vikemon, nada demais. Mas a parte mais importante é que neste capítulo vai mostrar os verdadeiros sentimentos de Paulo para com Impmon. Não, ele não o vê como um irmão. Do que será? Leiam pra saber.



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CAPÍTULO 055

Vikemon levou Mia para o seu grandioso castelo gelado. O grande digimon a colocou no calabouço. A garota ficou horrorizada com tudo aquilo. Junto dela estava Jijimon preso às correntes.

— Senhor Jijimon, que bom vê-lo — disse ela o abraçando.

— Menina, o que faz aqui? Cadê os outros?

— Estão lutando. Eu fui pega pelo Vikemon, porque ele me quer como uma princesa. Pode algo assim senhor Jijimon?

— Você precisa fugir o quanto antes desta prisão. Senão o monstro fará algo horrível contigo.

— Como o que?

— Provavelmente ele quer uma reprodutora para ter filhos híbridos.

Mia espantou-se ao ouvir aquilo. Nunca imaginaria que um digimon pudesse fazer uma coisa dessas.

Vikemon sentou-se no seu trono e mandou seus servos fazer os preparativos para a festa de casamento dele e da sua princesa que ele tanto quis. Não via a hora em por as mãos na garota.

Enquanto isso no calabouço...

— Senhor Jijimon, o senhor precisa se soltar daqui. Vamos logo — disse Mia tentando soltá-lo das correntes.

— Eu não consigo. Eu estou muito fraco e sem forças para me soltar. Também estou sem o meu cajado.— disse o digimon.

— Temos que achar um jeito de sair daqui.

Enquanto Mia pensava num plano de fuga, que por sinal será impossível, as outras crianças lutavam contra o IceDevimon.

Pidmon e Icedevimon lutavam numa rivalidade sem tamanho. O digimon anjo atacava com seu bastão, mas o outro se esquivava dos ataques.

— Garras Congelantes — IceDevimon ataca com suas garras. Pidmon defende-se com seu bastão.

— Droga, estamos perdendo tempo com esse digimon aí. Impmon, você tem que fazer algo. Por favor vai ajudar o Pidmon a derrotá-lo.

— Sim, Paulo. Impmon digivolve para... IceDevimon! O QUE?!!!

— Hã?! Você ficou parecido com o IceDevimon! — disse Paulo.

— Como pode ele ficar igual a mim? — disse IceDevimon(mau)

— Aff eu fiquei horroroso demais.— disse IceDevimon(bom) — nem quero mais lutar. Estou muito deprimido.

— Calem-se todos. Mesmo que vocês tenham digievoluído, eu os destruirei, todos — disse o digimau. — Tempestade Glacial!

— Pena de Fogo! — o ataque de Pidmon destrói as estacas de gelo do outro.

— Você vai ver o que é bom — IceDevimon deu um chute no outro fazendo-o cair na neve. Depois tentou acertá-lo com suas garras, mas o anjo conseguiu sair a tempo.

— O que? — o digimau prendeu o braço na neve.

— Você vai pagar caro por isso. Tornado de Apollo! — O poderoso tornado de fogo acerta em cheio o outro, destruindo-o. O fogo derrotou o gelo.

— Isso, Pidmon. Venceu — disse Lúcia.

— Vamos, IceDevimon, anime-se. Agora você é o único por aqui — disse Paulo.

— Eu queria digivolver pra Beelzebumon, mas fiquei na minha forma adulta alternativa.

— Quem disse que você ficou feio. Tá maneiro assim também. Agora eu pensei num plano para invadirmos o castelo de Vikemon — disse Paulo.

A ideia era simples. O IceDevimon de Paulo ia para o castelo fingindo que era o general de Vikemon. Assim ele se infiltraria no castelo e salvava Mia e Jijimon.

Assim se fez. IceDevimon sobrevoou o local e viu o castelo de gelo de Vikemon de longe. O digimon foi pra lá e viu que para entrar era necessário baixar uma ponte. A entrada era protegida por alguns Yukidarumons. Estes, ao vê-lo, permitiram a sua entrada.

Pidmon encontrou o cajado de Jijimon. Ele levou consigo para entregar ao velho. Paulo e Betamon foram juntos com ele para o castelo. Lúcia e Babamon ficaram. Os três chegaram próximos à base do lorde das trevas e aguardaram o sinal de IceDevimon.

— Só mais um pouco, parceiro — disse Paulo escondido, deitado na neve.

IceDevimon adentrou. O interior era muito parecido com o interior de um castelo medieval, contudo feito de blocos de gelo iguais a tijolos. Um grande corredor extenso levava até o salão de Vikemon. Outros caminhos criavam uma bifurcação. Usando toda a sua sutileza e sua frieza ele se aproximou dos guardas e aplicou-lhe suas garras por trás, destruindo-os. Puxou a alavanca e a porta do castelo começou a descer.

— Ótimo. Vamos — disse Paulo.

Paulo e os outros entraram no castelo sem chamar atenção. Os quatro agora tinham a missão de salvar os amigos. Eles pegaram um caminho que era a direita.

O caminho da direita dava até ao calabouço. Um extenso corredor com paredes brancas devido ao gelo. O lugar era vigiado por alguns Icemons que iam e vinham.

— Nossa, eles são muitos. Como passaremos? — disse Paulo.

Um Icemon passava pela entrada quando a viu sem ninguém. Logo ele correu até o seu mestre para avisá-lo da situação.

— Mestre Vikemon. Mestre Vikemon.

— O que houve? Por que está gritando?

— Mestre Vikemon, os Yukidarumons que guardavam a entrada foram destruídos. Alguém os destruiu — disse o servo.

— O que? Como isso aconteceu?

— Não sei como, mas eu cheguei na entrada do castelo e os guardas não estavam ali. Simplesmente foram destruídos...

— O QUE?! COMO ISSO ACONTECEU?!

— N-não sei, mestre...

— Os digiescolhidos. — o Príncipe saiu de seu trono e foi atrás dos causadores daquilo.

Enquanto isso próximo ao calabouço, IceDevimon enganou os guardas dizendo que o Vikemon os chamava. Eles foram e deixaram o caminho livre para os outros.

— Venham. Eles já foram — disse IceDevimon voltando a ser Impmon.

Eles chegaram na prisão e viram Mia e Jijimon presos.

— Ah, vocês vieram. Até que enfim, meu Deus. Pensava que ia virar comida de monstro. Vai, destrói essa cela logo — disse Mia.

— Mia, afaste-se. Pode ir Pidmon — disse Paulo

— Penas de Fogo! — o golpe destrói a cela.

— Mia, que bom que você está solta. Eu fiquei triste quando aquele monstro a levou — disse Betamon pulando nos braços dela.

— Meu querido, eu senti saudades do meu anfíbio mais lindo do mundo. Agora precisamos soltar o Jijimon. Ele está preso às correntes.

— Isso não será problema — Pidmon usou seu bastão para soltar o velho das correntes. Logo entregou seu cajado.

— Muito obrigado, digiescolhidos. Agora precisamos sair deste lugar o quanto antes. Vikemon já deve estar sabendo da invasão no castelo. Vamos — disse o sábio.

Quando eles tentaram sair dali, uma explosão repentina acontece na frente deles. Era Vikemon. O grande digimon os localizou e quis enfrentar pessoalmente os seus inimigos.

— Digiescolhidos, o que pensam que estão fazendo? Roubando a minha princesa? Que ato mais perverso o de vocês. Privarem-me da minha felicidade com ela.

— Olha só quem fala de perversidade. Nós, os digiescolhidos, vamos destruí-lo assim como destruímos os outros lordes anteriores a você — disse Paulo.

— Não me façam rir. Eu sou o imperador do Ártico. Nenhum inimigo meu sobreviveu pra contar história — Vikemon se armou com seus dois porretes.

— Eu serei o seu adversário. Lute contra mim.

— Mas senhor Jijimon, ele é muito forte... — disse Paulo.

— Eu também estou na fase extrema. Consigo lutar contra ele de igual para igual. Não fiquem preocupados comigo.

— Lutar de igual comigo. Hehe não me diga tantas besteiras, velho maldito. Vai morrer em vão assim — desdenhou.

— Eu o punirei com meu ataque — Jijimon foi pra cima dele com seu cajado. O digimau também atacou.

Ambos iniciaram uma luta épica. Jijimon sempre quis que esse dia chegasse, e chegou. Vikemon usou os dois porretes e atacou, mas o sábio foi rápido o suficiente pra desviar do golpe e acertá-lo com um soco.

— Golpe do Cavalheiro — ele acerta o lorde, mas surte pouco efeito. Logo o vilão usa seus porretes, ou maças, para atacar novamente.

— Maças Viking! — o digimau gira os porretes e corre na direção do outro. Joga um dos porretes na direção de Jijimon. O velho desvia, mas é pego de surpresa pelo digimau que consegue acertá-lo com sua outra arma.

Jijimon caiu ao chão um pouco machucado devido ao golpe. Mesmo com os apelos de Paulo em querer entrar para a luta, não permitiu que isso acontecesse.

— Já está fraquejando, velho?

— Ainda posso dar conta do recado. Cale a boca e vamos lutar sério — ele foi pra cima do vilão tentando acertá-lo com seu cajado, mas o vilão desviava facilmente dos ataques.

— Acho que preciso acabar com isso. Tempestade do Ártico!

— Penas de Fogo! — Pidmon se meteu na luta e acertou o digimau o impedindo de usar seu ataque.

— Droga, seu idiota. Tempestade do Ártico! — o poderoso ataque teve êxito e acertou os dois digimons, além dos digiescolhidos logo atrás. — Sim eu serei o vencedor. Não há ninguém mais forte do que eu nessa região.

Paulo se levantou e quis enfrentar o digimon sozinho! Os demais se assustaram ao ver o rapaz caminhando até o digimon.

— Olha só pra você. Um digimon que não merece ser chamado de digimon, um monstro que gosta de matar outros para se sentir superior. Tanta riqueza pra que? Você não tem nenhuma felicidade digna. Só quer saber de conquistas e mais conquistas. Eu sinto muito em falar isso, mas eu nunca deixarei que um idiota feito você governe o digimundo. Nem que pra isso eu te enfrente pessoalmente.

— Paulo, saia daí por favor — disse Mia.

— Ora, cale-se, sua criança imbecil. Prove agora o poder de Vikemon! — ele pegou seu porrete e corre pra cima de Paulo.

Todos ficaram espantados, ele iria atacar Paulo mesmo. Pidmon não podia intervir, pois já voltou a ser Lucemon. Jijimon ficou muito fraco devido ao ataque do inimigo e Mia... nem preciso dizer nada.

— Paulo! Eu não deixarei que ele te ataque — disse Impmon. O digivice e o brasão do garoto brilharam e Impmon megadigivolveu.

— Impmon Megadigivolve para... Beelzebumon! NÃO MACHUQUE O MEU PAULINHO, DESGRAÇADO!!!

"Pai?" — pensou o garoto ao ouvir as palavras de seu parceiro. Foi um momento bastante rápido que ele lembrou quando o seu pai, ainda vivo, disse Paulinho.

Beelzebumon correu pra cima de Vikemon e preparou suas garras para atacá-lo. Com uma rapidez incrível o parceiro de Paulo atacou o outro.

— Garra das Trevas!

— AAARGHH!!!

O Garra das Trevas foi fulminante. Foi tão poderoso que conseguiu rasgar o corpo do vilão e destruir o porrete do mesmo. Beezebumon atravessou o corpo dele. Vikemon caiu morto ao chão e logo em seguida virou dados.

Beelzebumon voltou para seu parceiro e o segurou nos braços.

— Você está bem, Paulo?

— Sim, Beelzebumon. Obrigado, muito obrigado papai.

— O que me chamou? — O digimon levou um susto tremendo depois que ouviu as palavras saírem da boca do seu parceiro.

— De parceiro. Obrigado, parceiro — disse o garoto disfarçando em ter chamado o seu parceiro digimon de pai.

Se bem que faz tempo que, para Paulo, Beelzebumon preenchera o espaço vazio que seu falecido pai deixou. Toda a vida que Impmon megadigivolvia, o rapaz sentia que era o seu pai ali lutando com ele. Não sabia explicar muito bem. Agora que sua vida ficou por um triz e seu parceiro foi um verdadeiro herói, seu sentimento aumentou ainda mais. Era um sentimento de um filho para com um pai, mesmo que seja em segredo.

— Vocês estão bem, amigos? — perguntou Beelzebumon.

— Sim, estamos. Ainda bem que derrotamos aquele digimon cruel — respondeu Mia.

O castelo de gelo começa a tremer pelo fato de estar sendo destruído. Seu dono fora destruído e, como sempre, se um lorde é morto a sua base de operações também é destruída. Eles correram pra salvarem-se e saíram a tempo. Já do lado de fora viram todo o castelo afundar e ser destruído. Um alívio surgiu entre eles, pois mais um inimigo foi derrotado.

— Até que enfim o príncipe do gelo foi vencido. Eu quero agradecer-lhes pela ajuda, amigos. Serei grato por muito tempo — disse Jijimon.

— Não nos agradeça. Fizemos isso, mas é só a nossa obrigação como digiescolhidos dizimar o mal deste mundo — respondeu Beelzebumon.

— Vamos sair daqui antes que comece uma tempestade — disse Lucemon.

— Pronto, Paulo, já pode descer...

— Não, Beelzebumon. Eu quero ficar nos seus braços mais um pouco. Tá bom assim.— disse Paulo.

— Ok. Eu te deixo aqui. Até porque eu ainda tenho energia pra ficar nesta forma extrema.

— Vamos voltar para o meu esconderijo — disse Jijimon.

Enquanto caminhavam, Paulo divagava em seus pensamentos. A sensação de estar nos braços de Beelzebumon era muito boa. Ele se sentia seguro e muito confortável.

"Por quê? Por que o meu pai teve que morrer? Ah papai se você estivesse vivo. Beelzebumon não pode se tornar um pai pra mim, pois ele é um digimon... mas ao mesmo tempo eu gosto tanto do meu parceiro que às vezes confundo com meu pai."

— Você está legal aí? Tá confortável?

— Ah... tá sim. Valeu cara por se preocupar. Mas é que ultimamente... deixa pra lá.

— Fala, Paulo. Parece que quer me dizer algo, mas não tem coragem. Me diz cara, somos parceiros.

— Não. Não há nada pra eu falar."Puxa vida o que tá acontecendo comigo?"

— Está certo então. Mas eu ouvi você me chamar de pai. Quer que eu seja seu pai? Cansou que eu seja seu irmão?

— Tá falando besteira. Eu não falei isso não — disse Paulo corado pela vergonha.

Beelzebumon apenas deu um pequeno sorriso e continuou andando, porém, por dentro, ele queria gritar e revelar de uma vez por todas que era o Wesley com um corpo de digimon. Por ora, infelizmente, não poderá revelar esse grande segredo ao seu filho.

Eles chegaram ao esconderijo de Jijimon. Babamon e Lúcia os esperavam do lado de fora e ficaram muito contentes pelo retorno deles.

— Maninho e os outros voltaram — disse Lúcia.

— Querido, ainda bem que está de volta — disse Babamon abraçando o velho.

— Se não fosse pelos digiescolhidos, eu com certeza estaria morto — disse Jijimon.— Venham, entrem por favor.

— Tá, Paulo, agora chega. Já vou voltar à minha forma criança — Beelzebumon tirou o garoto de seus braços e retornou a ser Impmon.

Ali ficaram por um tempo. Os anfitriões ofereceu comida à eles e comeram. Durante a alimentação, Paulo não comia quase nada. Depois levantou-se e saiu do esconderijo. Preferia ficar ali, no frio, com seus pensamentos.

"Eu estou ficando louco de vez. Não é possível. Eu chamar meu Beelzebumon de pai. É uma ironia da minha vida. Daria tudo pra ter o meu pai de volta, mas Impmon conseguiu preencher esse espaço no meu coração. Principalmente quando ele megadigivolve pra Beelzebumon... Sei nem mais o que pensar"

— Paulo? — disse Impmon ao mesmo tempo cutucando o garoto.

— Ai... que susto! — o garoto ficou branco feito papel.

— Paulo, o que tá acontecendo contigo? Está com vergonha de que? — perguntou o digimon.

— Impressão sua, cara.

— Impressão minha não. Depois da luta contra o Vikemon, o seu jeito ficou diferente. Desde lá até agora ainda não mudou. O que tá acontecendo?

— Digamos que são coisas minhas. Coisas pessoais e que não posso compartilhar com ninguém — disse o garoto virando o rosto.

— Já sei hehe. Você me chamou de pai naquela hora. Me diz uma coisa, você se cansou que eu seja seu irmão? Agora quer que eu vire seu pai? Sem problema eu posso mandar em você, te ordenar a fazer as tarefas do colégio, ler uma história pra fazer você dormir, dar bronca e brincar com meu filhão hahaha — o digimon pegou um pouco de neve e jogou na cara do menino.

— Vem cá, Impmon, deixa de ser louco. Vem cá — disse ele também rindo da situação.

— Não pode bater no seu pai, seu doido. Olha que eu te castigo.

— Para de falar besteira, vem aqui. Se eu te pegar eu te mato de cócegas. Vem cá — e ficaram brincando em fora.

Algum tempo depois os digiescolhidos teriam que partir dali. Jijimon havia dito que um portal próximo de lá se abriria a qualquer momento e que as crianças poderiam aproveitar a chance. Elas foram.

Enquanto caminhavam, Lúcia sentia um intenso frio. Lucemon se ofereceu mais uma vez para abraçá-la e esquentá-la. O loiro se importava muito com a menina.

— Obrigada, Lucemon. Acho que estou ficando doente, só pode. E tenho medo que apareça algum digimau.

— Lúcia, não se preocupe. Estarei sempre do seu lado. Fique junta de mim que eu te protejo contra tudo — Lucemon a esquentou nos seus braços. O menino era muito carinhoso e atencioso com sua parceira.

Enfim eles andaram mais um pouco e acharam um portal se abrindo para os domínios de Ornismon. Ao tentarem atravessar, porém, foram surpreendidos por Lilithmon.

— LILITHMON!!— Bradaram em uníssono.

— Não sei como venceram o Vikemon, mas seus dias estão contados.

— Impmon megadigivolve para... Beelzebumon. Garra das Trevas.

— Amadores. Garra de Nazar! — Lilithmon desapareceu e apareceu aplicando o golpe no outro. O parceiro de Paulo voltou à sua forma criança novamente.

— Calma, Paulo. Estou bem, não precisa se desesperar não — disse o digimon.

— Ainda bem. Acho que eu morreria se te perdesse de novo — o garoto o abraçou.

— Que lindo ato de afeto. Ei, você é a digiescolhida da Luz, não é?

— Não ouse tocar nela, Lilithmon. — disse Lucemon na frente da garota defendendo-a.

— O antigo Grande Soberano tão patético como sempre. Estou falando demais. Agora vou agir. Olhem isto em minha mão. Agora seja meu, Lucemon — ela soltou a semente e o objeto entrou no corpo do anjo causando-lhe uma grande dor.

—AAAAAHHH — ele se ajoelhou e cruzou os braços. — Eu... Lúcia... Lúcia...

— Lucemon, você está bem? — perguntou a menina o abraçando, mas ele não respondia.

— Ele não responde. O que aconteceu com ele? — perguntou Mia.

De repente, Lucemon se levanta. Os seus olhos azuis ficaram iguais a rubis de tão vermelhos que estavam. Ele caminhou até Lilithmon dizendo palavras sem sentindo até soltar uma frase que chocou muito os demais.

— Mestra Lilithmon, estou a seu dispor.

— Não, Lucemon! Não vá com ela.— disse Lúcia querendo trazê-lo de volta, mas sendo agarrada por Paulo que não a deixava chegar perto dele.

— Ela fez alguma coisa com ele. Com certeza — disse o rapaz.

— Mestra Lilithmon...

— Lucemon, o que houve? Por que está falando essas coisas? — perguntou Lúcia ao perceber seu parceiro muito estranho.

— A minha mestra é a Lilithmon — disse o anjo completamente alterado.

— O que você fez com o Lucemon, sua bruxa? — perguntou Paulo.

— A semente que eu implantei nele fez com que seguisse as minhas ordens. Agora ele não é mais seu parceiro, querida — disse Lilithmon.

— Droga. Lucemon seja forte e resista ao controle dela — as palavras de Paulo foram em vão.

Lucemon seguiu Lilithmon e sumiu entre a forte tempestade de neve. A alegria de terem vencido Vikemon durou pouco. Agora o grupo dos digiescolhidos sofreu uma perda muito significativa. Lilithmon conseguiu mais uma vez demonstrar a sua perversidade para as crianças. Até onde ela vai parar?

 

Lúcia chorou muito ao ver que a maligna digimon levara seu querido parceiro. Justamente o Lucemon, que era o mais amável, mais carinhoso e cuidadoso. Ela quis correr atrás dos dois, mas foi segurada por Paulo e Mia. Precisavam atravessar o portal de qualquer maneira.

— Vamos, Lúcia, precisamos ir. Escuta. Nós salvaremos tanto o Lucemon quanto a nossa mãe. Não se esqueça que essa digimon levou a nossa mãe. Eu prometo que Lilithmon terá a sua punição por todos os crimes que está cometendo — disse o garoto abraçando-a.

— Você jura, maninho? Jura que vai trazê-los de volta?

— Sim, eu juro. Agora vamos, seja forte.

— Sim, eu serei forte.

Eles atravessaram o portal que dava aos domínios de Ornismon. O penúltimo lorde que eles teriam que enfrentar. Será que os digiescolhidos se encontrarão? Será que salvarão Lucemon das garras de Lilithmon?

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo de hoje? Deixem as suas opiniões, reviews, etc sobre o capítulo. Ah, se você é fantasma por que não comenta este capítulo? Pelo menos este pra me deixar feliz e ver avatares novos nos reviews.^^
Enfim, até a próxima.