Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 45
O Fim de KingChessmon


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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CAPÍTULO 045

SUBTERRÂNEO

Jin chegou ao mundo abaixo do solo e ficou pasmo ao ver que lá havia um tipo de córrego passando. Olhou em sua volta e observou que ali parecia mais uma cidade no fundo da terra. Tudo era escuro, sombrio, quase sem iluminação alguma. Ele andou às margens do canal que parecia mais um esgoto a não ser pelo fato que a água ali era limpa vinda de um lençol freático.

O rapaz saiu dali e escondeu-se entre os muitos becos que preenchiam o local. Escorou-se em um muro de algo que parecia um prédio de dois andares e ficou raciocinando em como libertar os amigos daquela condição.

Logo Pinocchimon teve uma ideia. Conseguiu materializar a sua marreta e pegou o cetro que estava com seu parceiro. Distanciou-se de Jin. Este via apreensivo e quando viu que o digimon usou sua marreta para destruir o objeto, quase surtou.

— O que você fez? — perguntou preocupado. Porém viu que os bonecos começaram a iluminar e os tirou de sua mochila.

— Viu como foi a melhor forma para quebrar a maldição? — disse o digimon.

Jin colocou os bonequinhos no chão, um tanto separados, e esperou aquele processo. Só ficou satisfeito quando viu seus amigos de volta.

— Nossa, a minha cabeça parece que vai explodir — disse Paulo bastante confuso e sentindo latejos na cabeça.

— Estou confusa... o que houve? — perguntou Mia.

— Vocês foram transformados em bonecos por KingChessmon, mas conseguimos trazê-los de volta. Eu e o Pinocchimon, meu parceiro — disse ele com muita satisfação.

— Olhem, o Mushroomon ficou na sua fase extrema — disse Ruan.

Enquanto isso, KingChessmon corria atrás de Jin e tentava procurá-lo por cada beco da cidade subterrânea.

— Aonde aqueles pirralhos folam? — parou, olhou para os lados e raciocinou melhor — Por aqui não folam. Já sei, eles devem estar nos becos maiores — e saiu correndo até lá.

— Então essa foi tudo o que aconteceu? Nossa. Estávamos tão impotentes não conseguindo digivolver nossos digimons.

— Pois é, Rose. Foi isso o que aconteceu galer...

— Opa. Achei vocês, seus pestinhas fufufu — interrompeu o digimon ao encontrá-los no beco.

O tal beco era mais espaçoso tanto em largura quanto em comprimento e era fácil de se localizar, portanto não seria difícil para o mestre das trevas localizar o tal beco. Coincidentemente eles estavam nesse beco.

— KINGCHESSMON! — disseram em uníssono.

— Agola eu encontlei o causador da minha desglaça. Esse pirralho me paga — disse apontando para Jin.

— Dessa vez você não nos escapa agora que seus truques não funcionam mais conosco. Impmon vai dar uma lição nesse nanico — disse Paulo.

— Impmon megadigivolve para... Beelzebumon! Beelzebumon Modo Explosivo!

— Hagurumon digivolve para... Guardromon. Guardromon superdigivolve para... Andromon.

— Palmon digivolve para... Togemon.

— Betamon digivolve para... Seadramon.

— Podem vir. Eu aguento todos — disse o pequeno digimau já voando.

— Espada Espiral! — o golpe foi na direção de KingChessmon, mas este conseguiu desviar o golpe com seu cetro original.

— Rajada de Espinhos!

— Flecha de Gelo!

— Campo de força — um campo de força ficou na frente do digimau que o protegeu dos golpes.

— Eu vou pegar você, seu idiotinha que roubou meus bonecos, mas eu tenho que enflentar todos estes. Mas eu tenho um último tluque na manga. Na verdade é uma técnica muito especial — ele levantou seu cetro — Cetlo Real!

Alguns espectros ou guerreiros de sombra aparecem e começam a atacar os digimons.

Togemon, Seadramon, Pinocchimon e Andromon ficaram encarregados de lutar contra os guerreiros. Beelzebumon ficou lutando contra o mestre das trevas.

— Desista, KingChessmon. Será melhor — disse o digimon de Paulo.

— Nunca. Eu consigo vencer qualquer um de vocês. Não selei como KingEtemon que perdeu tão facilmente. Poder das Tlevas!

— Disparo da Morte — os dois poderes chocam-se criando um feixe de luz, iluminando todo o local.

— Dloga, você aguentou meu ataque. Mas não conseguilá me vencer...

Os outros lutavam bravamente contra os espectros vencendo-os um por um até sobrar apenas o mestre das trevas. Jin, que era muito esperto, disse para tirarem o outro cetro das mãos do digimau que provavelmente ele ficaria fraco. Então os outros se juntaram para atacarem KingChessmon, menos Pinocchimon que defendia Jin.

O digimau tentava se esquivar ao máximo dos ataques de Beelzebumon, mas este era superior em tudo. Força, agilidade, rapidez, poder, enfim o pequeno digimau perdia feio. Começou a ser atacado pelos outros e não conseguia mais administrar a luta.

— Rajada de Espinho!

— Mísseis!

— Flecha de Gelo! — os três ataques atingiram em cheio KingChessmon fazendo-o largar seu cetro.

Beelzebumon pegou o objeto e o destruiu com seus disparos, causando pânico no digimon derrotado. O digimau ficou totalmente encurralado com todos os digimons ao seu redor, apenas uma brecha dava para ver o rosto de Jin.

— Renda-se, KingChessmon, não faremos nada se apenas se render — disse Beelzebumon.

— Dloga, eu fui derrotado. Mas... se render? Nunca, seus vermes. Aquele pirralho idiota acabou com meus planos. Eu o odeio — ele conseguiu de alguma forma se livrar dos quatro digimons e ir na direção de Jin para tentar matá-lo — MORRA!!

— Ahhh Pinocchimon!! — o garoto caiu no chão com medo do avanço do digimon.

— Não encoste no Jin. MARRETA!!!! — o golpe atingiu em cheio KingChessmon que foi destruído quase que imediatamente com o intenso poder.

— Conseguimos pessoal. Vencemos o segundo lorde das trevas — disse Rose num tom discreto, mas comemorando por dentro.

— Com certeza nós vencemos e devemos isso tudo ao Jin — disse Paulo.

O subterrâneo começou a tremer e a cidade dos bonecos também. Tudo ali seria destruído em poucos minutos porque o dono dela foi destruído. As crianças saíram do subterrâneo e depois da cidade. Os outros habitantes também saíram.

No coliseu, a chama de KingChessmon se apagava lentamente. Todos que assistiam a luta bradaram como se fosse um gol numa final de uma partida de futebol. Os digimons olharam e viram mais seis tochas acesas e tinham curiosidade de quem seria o próximo lorde a desafiar as crianças.

Lilithmon assistia sozinha e bastante chateada. A digimon sempre imponente, tomando seu vinho numa taça de cristal e sentada na cadeira no laboratório central. Diferentemente da vez em que KingEtemon foi destruído, ela não se impressionou muito com a derrota do segundo mestre.

— Aproveitem, digiescolhidos. Aproveitem bem. KingChessmon era fraco, patético, inútil. Só era apenas uma distração para os meus olhos. O verdadeiro terror acontecerá no terceiro Lorde. Um poderoso digimon e com um grande poder de ilusão será o próximo. Coitados, eu não terei nem tempo de brincar com vocês. Aproveitem seus últimos dias, digiescolhidos — e se levantou para sair daquela imensa sala.

...

Raymond e Márcia andavam pelo digimundo, agarradinhos, bem juntinhos. Mal começaram a namorar e já andavam num amasso total.

Ray era um homem que não parava de dar carinhos na companheira. Ele abraçava Márcia por trás e a enchia de beijos no pescoço e bochecha dela. A mulher gostava daquilo, era muito bom para ela.

Os dois chegaram a uma praia próxima e ficaram correndo à beira do mar. Brincaram um pouco como dois adolescentes. Ele a abraçou novamente por trás e com a sua mão direita e começou a deslizar pela barriga sedosa da mulher deixando-a arrepiada e arrancada risadas dela.

— Hahahahaha ai, Ray, para. Assim me deixa arrepiada. Para, deixa de ser levado. Não gosto de garotos levados.

— Então vai ter que aprender a gostar — disse bem baixinho na orelha dela e a virou para ficar cara a cara com ela. Depois deu-lhe um beijo fogoso nela arrancando suspiro da mesma.

Logo eles se agarravam em pé ali mesmo na praia. Ele sentia uma vontade voraz de chupar aquele pescoço branco e sedoso de uma vez, mas se contentou em apenas beijar aquele local.

Márcia achava bom, mas recobrou a consciência e encerrou novamente com o momento. Ela se afastou um pouco.

— Aqui não é o local adequado para fazermos aquilo. Mas também hoje nem é o dia ideal. Antes de nos conhecer na prática, precisamos nos conhecer na teoria. Só assim dará certo.

— Você é tão relutante — disse se aproximando dela e voltando a beijá-la na boca. — Mas vou acatar a sua decisão. Irei esperar até o momento certo. Agora se importa em caminhar juntinha comigo aqui nessa praia? Se irmos na direção esquerda encontraremos uma linda pousada. Sei que devemos encontrar nossos familiares, mas precisamos de um teto pra ficar.

— Está bem, senhor charmoso — apanhou sua sacola e aproximou-se dele. O homem passou seu braço direito em torno da cintura dela e ela pôs seu braço esquerdo em volta da cintura dele.

Assim andaram juntinhos igual a um casal com muito tempo de namoro. Eles se conheciam a cada momento e isso era bom para ela.

Márcia descobria que o ex-vilão não era tão maldoso assim. Realmente ele tem um coração bom.

Ray a via como um recomeço em sua vida. Foi amor à primeira vista. Ele tentava ser o mais romântico possível, era difícil, complicado. Ele sempre foi acostumado a ser selvagem com Lilithmon e até mesmo um tanto violento na cama, mas a mãe de Paulo era diferente, delicada, gentil, carinhosa, não queria decepcionar em nada.

...

— Ai como estou satisfeita com essa sopa. Nem entendi os pratos, mas vamos que vamos né? — disse Conceição terminando de comer.

— Delicioso. Foi realmente... hum divino — disse a duquesa.

— Agora uma pergunta que não quer cala... É pago isso aqui?

— Não sei duque, mas acho que é baratinho — Conceição pegou a conta na mesa e a olhou — É pouca coisa... JESUS MARIA JOSÉ!!! NOSSA SENHORA DOS MÃOS DE VACA!!! VOU TER UM INFARTO AGORA. AI MEU DEUS, AI JÁ TO CEGA. A CONTA ME DEIXOU CEGA, JÁ TA TUDO PRETO...

— O que foi isso, Conceiçon? Aguenta firme — a duquesa deu um pulo da cadeira e começou a abanar a outra com o guardanapo de pano.

— Isso é um absurdo. O preço está fora do comum — disse o duque olhando o preço.

— Para de abanar, eu já to bem. Olha, é o seguinte, o garçom saiu fora, está na cozinha, vamos aproveitar que o dono ovão não está e pegar o beco, sair fora — disse a empregada.

Os três se levantaram e foram discretamente um atrás do outro até a saída, mas foram surpreendidos por Digitamamon.

— Aonde vão, vocês não pagaram. Paguem ou terão que trabalhar para mim — disse o digimon.

— Sabe o que é... seu ovo gigante... é que a gente vai só ali e volta daqui a pouco. Coisa de dois minutos — disse a duquesa.

— Não me enganarão. Se não têm dinheiro então lavarão os pratos. Vamos, rápido.

— Eu lavar os pratos? Nunca. Eu nunca vou lavar esses pratos ou não me chamo Annabelle Archibald — disse a duquesa.

— Seu ovão. E se eu te disser que a gente tava brincando de trenzinho da alegria, o senhor nos deixa passar? — perguntou Conceição na tentativa de enganar o digimon.

Pouco depois os três já estavam lavando os pratos...

— Eu não acredito que vim parar nesse fim de mundo lavando prato no fundo de cozinha, Oh My — disse a duquesa.

— Olha pelo lado bom, madame, pelo menos temos onde passar a noite — disse a empregada.

— Lavem, mas lavem bem — ordenou o folgado do duque.

— Ei, peraí, você não tá ajudando? Mas eu to dizendo mesmo, querendo se dar bem aqui... né, seu cara de rato. Vai lavar também...

— Conceiçon, eu sou homem e homem não faz serviço de cozinha...

— Vai ajudar também, meu querido. Estou cansada e preciso dar uma revezada nisso...

E ficaram discutindo na cozinha do restaurante. Com certeza aquele estabelecimento não será o mesmo com esse trio. XD

...

Os digiescolhidos saíram a tempo da cidade. Além deles, os seus habitantes também saíram. A cidade começou a ruir , até virar dados completamente. No seu lugar sobrou um imenso espaço de terra.

— Conseguimos vencer dois, só faltam seis — disse Paulo.

— Tanemon, muito obrigado por me salvar. Eu sabia que um dia você me ajudaria, alias nos ajudaria. — disse Jin abraçando seu digimon.

— De nada, Jin. Eu queria me divertir, mas também não havia me esquecido da minha missão — disse o pequeno digimon verde.

Um portal para uma outra área do digimundo se abriu e eles puderam passar. Não sabiam quem era o próximo oponente, mas sentiam-se confiantes.

...

Um pouco distante dali, um segundo digimon misterioso voava aos arredores e já havia observado a destruição da cidade. Ele era diferente, um digimon na forma extrema, mas não era um lorde das trevas.

— Dois lordes destruídos. Eles me surpreenderam. O mestre precisa sair daquele mar das trevas. Os digiescolhidos estão acabando com os lordes que ele tanto criou com a ajuda daquele homem.

Vale Ocultado

Muitos e muitos quilômetros de distância dali, havia uma região inóspita, com cheiro de enxofre, que o céu permanecia escuro todo o tempo, a terra era cheia de ossos de animais. Era um vale da morte que ninguém, nem mesmo os digiescolhidos, ousaram entrar. Dois digimons na forma extrema entraram nesse local de difícil acesso e viram grandes teias de aranha por todos os lados. Aranhas caranguejeiras de 2 metros de comprimentos viviam nessas teias, além de aranhas que viviam no chão. Numa parte eles foram para a boca de uma cratera com lava. No meio da lava havia uma pedra achatada circular e sobre ela o Shadowking Aranha tomando uma bebida alcoólica.

— Como ele consegue? — indagou um dos digimons.

— Ora, ora. Conseguiram deixar de ser espectros. Claro, nessa forma vocês ficaram muito mais fortes, não é verdade? E como podem ver, estou relaxando um pouco numa temperatura aproximada de 500 graus.

Ele deu um pulo bem alto, atravessando a lava, e caiu do outro lado perto dos dois digimons. 

— Preciso de apenas um de vocês para invadir aquela ilha.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Caramba a Márcia e o Raymond estão se dando bem. E os digiescolhidos derrotaram o segundo mestre. Qual será o terrível terceiro mestre? Até a próxima^^