Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 33
Nashi x Márcia no Digimundo x Lúcia recebe o brasão da Luz


Notas iniciais do capítulo

Eu quero agradecer aos leitores fiéis da minha fanfiction. Eu acho que o que mais me motiva a continuar a escrever é a atenção de vocês.^^ Aproveitem mais um capítulo.



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CAPÍTULO 033

Odaíba estava tomada pelo frio, as ruas com uma densa neblina obriga os veículos a reduzirem a velocidade, os pedestres sempre usando suas máscaras cirúrgicas e com seus guarda-chuvas para se protegerem de uma possível chuva que viria. Os transportes públicos, metrôs e ônibus, lotadíssimos e um caos geral devido ao ataque dos digimons. A polícia quis intervir mas não conseguiu muita coisa contra os Mekanorimons. Os digiescolhidos correram para a estação do metrô, o lugar mais seguro da região, pegaram o transporte e foram na direção do apartamento dos Yagami. Apesar de ser um horário em que muitas pessoas saem para o trabalho, o metrô estava vazio.

— Calma gente, eu sei onde mora os antigos digiescolhidos. Está tudo aqui na minha mente — disse Jin servindo de guia para os outros. Ele segurava seu parceiro Mushroomon nos braços fingindo que segurava um boneco. — AAATCHIM!!! Ai Mushroomon você me faz espirrar com essas bolinhas pelo seu corpo.

— Desculpe Jin, eu não queria causar nenhuma reação alérgica em você — disse o digimon.

— Sim, mas fica calado por favor, não podemos chamar atenção — disse o japonês colocando a mão na boca de seu digimon.

— O único digimon que pode fazer o que bem entender sou eu — disse Lucemon se achando o tal só porque estava na forma humana.

— É claro né, Lucemon, é fácil pra você que pode ficar igual os humanos — protestou Impmon nos braços de Paulo.

— Cala a boca, Impmon — Paulo colocou as mão na boca do digimon.

— Quanto barulho vocês fazem — advertiu Ruan.

— Tem razão, pessoal, as pessoas já estão olhando para nós. Vamos ficar calados e discretos — disse Mia enquanto segurava seu Betamon.

Assim foram de metrô rumo a casa de Sora e Tai.

Mimi chegara de viagem e foi quase que diretamente à casa de Sora. A mulher conversava mais que papagaio, quanto mais agora que passou três meses fora do país.

— Sora, querida, Miami é um arraso. Uma praia lindíssima, cada figura que encontrei por lá menina. Cada homem bonito — Mimi começou a rir depois desse comentário

— Olha olha. Se o Joe te houve falando isso...

— Sora me poupe, né. O Joe e eu somos apenas namorados, sem nenhum compromisso sério. O médico é muito ocupado — ela não tirava o sorriso do rosto

— Ei, Mimi, como está a Palmon? — perguntou Agumon.

— Nem sei, a deixei aqui. Tem uns três meses que não vejo. Ela ficou com o Joe e Gomamon. Mudando de assunto, você tem visto o Yamato nesses dias?

— É claro. Somos amigos.

— Só amigo mesmo? Sei lá, ele pode ser seu amante — Mimi começou a gargalhar depois dessa — Lembre... lembre-se que vocês já foram namorados no passado.

— Mimi!! Não fale uma coisa dessa. Eu amo o Taichi. O Yamato é apenas um amigo de longas datas igual a você — Sora ficou um tanto chateada.

— Não está mais aqui quem falou. Agora deixa eu pegar no meu afilhadinho mais bonito do Japão. Olha só gente que coisa mais meiga e fofa — disse Mimi

— Sabe, Mimi, apesar do seu jeito doidinho, eu ainda gosto muito de você... — Sora houve um barulho estranho nesse momento — Mimi você escutou?

— O quê? O que houve? — Mimi foi até a varanda do apartamento tentando ouvir algo que não escutou. — Não escutei nada. Acho que é sua imaginação fértil.

— Acho que sim.

Não muito longe dali uma verdadeira luta de espadas acontecia. Os digimons lutavam num ritmo potente e frenético correndo e se atacando com suas lâminas afiadas. Dinohumon atacava com suas armas em forma de machado e Musyamon com sua espada samurai. Ambos digimons faziam um completo estrago na cidade, ora pulando sobre os carros ora correndo pelas calçadas da rua. O digimon parceiro desferiu um golpe tentando acertar o samurai que se encontrava sobre o capô de um veículo, mas este se esquivou e o capô foi quase partido em dois. E ficaram nessa luta mortal por um bom tempo.

DIGIMON: MUSYAMON

Atributo: Vírus

Nível: Adulto

UM SAMURAI DIGIMON QUE NÃO MEDE ESFORÇOS PARA CONSEGUIR O QUE QUER. É UM DOS SUBORDINADOS DO SHADOWLORD.

Taichi olhava perplexo com a cena, nunca mais havia visto digimons, exceto os de seus amigos. O homem escondeu-se atrás de um poste enquanto via Nashi olhar os digimons lutando. Numa altura desse campeonato, os pedestres nem se encontravam mais ali, pois corriam com medo da cena incomum. Os carros ficaram parados e seus condutores saíam dos veículos para ver a luta entre os dois espadachins — Sei que Dinohumon não manipulava espadas convencionais, mas uma arma que lembra uma faca enorme e duas lâminas em seus braços além de uma arma enorme que carregava nas costas. É só a maneira do autor explicar Ok? — Uma chuva começou a cair em Tóquio, para piorar mais ainda a situação. Já tava difícil para Nashi se manter discreto naquele tumulto todo, imagine agora com uma chuva caindo sobre a cidade. Voltando ao Tai — numa altura dessa já se molhara todo e perdera um dia de trabalho no escritório, o que era incomum — aproximou-se do rapaz e falou. O garoto ficou pálido como um Bakemon do tamanho susto.

— Seu... seu... Taichi!!! — engoliu em seco ao ver o vizinho na sua frente e o pior, perto da luta dos digimons — O que faz aqui?

— Venha comigo, rapaz, preciso dizer uma coisa — disse ele pondo a pasta sobre sua cabeça num ato de se proteger da chuva.

— Mas... seu Taichi...

— Venha rápido!! — ambos voltaram ao prédio, entraram imediatamente e foram ao apartamento do mais velho.

Sora e Mimi ainda colocavam o papo em dia, até que viram a cena grotesca do Tai todo molhado chegando ofegante juntamente com Nashi. As mulheres levantaram-se imediatamente e foram acudir os dois.

— Meu amor, o que houve? Por que chegou todo molhado desse jeito? — Sora pegou uma toalha na área de serviço do apartamento e começou a enxugar o marido, depois se deu conta que o outro também estava ali — Nashi? Por que os dois chegaram assim molhados? Cadê o seu pai, garoto?

— Foi trabalhar. Eu... não quero ser um incômodo — o garoto tentou sair do apartamento, porém foi impedido por Tai que já estava sem o paletó e gravata.

— Acho que precisamos conversar seriamente sobre os digimons — Nashi ficou igual um papel de tão branco, as mulheres também levaram um susto. Ora, elas achavam que o adolescente, isso Nashi tinha uns 13 anos, era normal como nós caros leitores, ou seja, que não tinha nenhum envolvimento com digimons.

— O Tai sempre contando essas piadas né, meu mal caráter? — Mimi tentava disfarçar.

— Não, Mimi. Eu descobri que o Nashi é um digiescolhido como todos nós. O digimon dele e outro que desconheço lutam neste exato momento pelas ruas de Odaíba — o senhor Yagami sentou-se no sofá e puxou o rapaz para sentar também. — Não se preocupe, também somos digiescolhidos, veteranos, mas somos — daí mandou Agumon e Pyomon aparecerem. O garoto espantou-se um pouco, como todo esse tempo nunca desconfiou que os senhores Yagami eram domadores?

Enfim o rapaz aliviou-se e contou tudo, tudo mesmo para eles. Sora, apesar de ficar impressionada, levantou-se e preparou um achocolatado para os rapazes.

— Ai, preciso processar as coisas na minha mente, deixa eu fazer uma ligação — Mimi pegou seu Smartphone no bolso da calça e ligou para alguém. Ao final da ligação Sora perguntou pra quem a Chef havia ligado e esta disse que ligou para Joe. Pediu que viesse, tanto ele como os digimons parceiros.

— Não devia ter chamado o Joe pra cá. Quanto menos gente souberem...

— Sora, querida, você acha mesmo que o Joe não saberá do retorno dos digimons para cá? Poupe-me, esta ilha é pequena em termos geográficos e mais cedo ou mais tarde ele descobriria. Agora precisamos nos concentrar — disse Mimi sempre sorrindo.

Dinohumon ainda lutava fatidicamente contra seu oponente. Musyamon ao perceber que o garoto não estava mais ali, bateu em retirada deixando o digimon índio sozinho. Este voltou ao lugar onde Nashi ficara anteriormente, mas não o encontrou, então decidiu voltar ao prédio em que morava com o garoto. Ao ver que o mesmo estava na varanda dos Yagami, pulou até lá assustando a todos. Tai observou mais atentamente o digimon do guri.

DIGIMON: DINOHUMON

Atributo: Dados

Nível: Adulto

PARCEIRO DE NASHI. UM GUERREIRO DRAGÃO HUMANO FORMIDÁVEL COM UM GRANDE SENSO DE JUSTIÇA.

— Dinohumon, está bem? Não se machucou? — o garoto perguntou preocupado

— Não fique preocupado Nashi, estou em perfeitas condições. A propósito, por que estamos aqui no apartamento dos vizinhos? — logo depois voltou a ser Kotemon.

— Kotemon, é uma longa história.

O trânsito de Odaíba realmente ficou caótico depois que a tempestade iniciou. Algumas ruas ficaram alagadas, obrigando os motoristas a reduzirem consideravelmente a velocidade. Joe e os digimons ficaram presos no congestionamento. O médico soube da história de digimons e não contou até três, foi direto ao apartamento de Tai e Sora. Palmon e Gomamon ficavam perguntando de dois em dois minutos se chegaram, algo de aborrecer qualquer um.

— Joe, que horas vamos chegar no apartamento do Tai

— Gomamon, eu já disse que vai demorar um pouco. A chuva não nos ajuda em nada — respondeu o homem.

— A Mimi chegou de viagem, estou louca pra reencontrá-la — disse Palmon.

— Com certeza. Foi uma sacanagem da parte dela passar três meses fora e me deixar de babá de digimons — e seguiu caminho quase parando de instante em instante.

MaloMyotismon ainda escondia-se num depósito abandonado localizado em um terreno baldio da cidade. O digimon não estava só, outros dois digimons fazia-lhe companhia, apenas suas silhuetas apareciam.

— Chefe, podemos sair atrás do brasão? — perguntou a primeira silhueta.

— Não, deixem os outros cuidarem de tudo. Se caso eles fracassarem com a missão, aí poderão agir.

— Estou louco para lutar com os digiescolhidos — disse a segunda silhueta.

— Vocês terão as suas oportunidades — disse o digimon extremo

Ex-Veemon mantinha uma luta equilibrada com o DarkTyranomon. Daisuke assistia à luta de seu parceiro com expectativa, é claro que seu digimon levava vantagem. O ruivo chamou um outro amigo ruivo para lhe ajudar a mandar os digimons de volta ao digimundo, sim era Koushiro, um antigo digiescolhido.

— Motomiya, eu vim correndo para cá depois que me falou do ataque dos digimons — ele era professor de informática avançada, mas neste dia ele não daria aulas. O ruivo sempre acompanhado com seu parceiro Tentomon.

— Koushiro ainda bem que trouxe o seu novo notebook, por favor abra o portal do digimundo — disse Daisuke. — Precisamos colocar esses digimons de volta.

Quando Koushiro chegou, não estava mais chovendo torrencialmente. Uma simples chuva fraca tomou conta de Tóquio, por isso o nerd pôde trazer seu aparelho dentro de uma mochila. O homem tirou o notebook e abriu o portal do digimundo, depois apontou na direção do digimau. Ex-Veemon jogou o dinossauro em direção ao portal e ele foi sugado pelo computador. Depois foram ao encontro de Tai. Parecia que todos os digiescolhidos veteranos, inclusive os novatos, iriam se encontrar. Será uma grande reunião.

Os digiescolhidos novatos saíram da estação de metrô depois de alguns minutos de viagem. Eles nem perceberam que há pouco tempo chovia muito. O clima frio e fresco da cidade deixou Mia tremendo muito, a garota trincava os dentes de frio. Paulo soltou Impmon e abraçou a menina, esta ficou muito corada. Os demais viram a cena romântica por alguns minutos esquecendo até que tinham algo para fazer. Daí Rose soltou suas faíscas.

— Minha querida amiga Marilyn — Mia detestava que pronunciassem o seu nome verdadeiro. — Só falta dar um beijo na boca do gatinho do Paulo. Aproveita — ambos se soltaram rapidamente e avermelharam-se.

— Do que... está dizendo. Apesar de estarmos namorando, nós somos crianças ainda — disse Mia num tom de protesto

— Vamos, gente, não temos muito tempo. A casa do Tai é por aqui, umas cinco quadras — alertou Jin.

Pegaram o rumo à casa dos veteranos.

Odaíba foi tomada pelo caos. Além de Musyamon pulando de terraço em terraço na tentativa de encontrar o garoto com o brasão, havia também alguns Mekanorimons voando sobre a cidade.

...

No digimundo as coisas não ficaram nada fáceis para Márcia. Assim que atravessou o portal ela foi parar bem num corredor do prédio de Shadowlord. Os corredores eram bem modernos, as paredes eram de metal e no teto várias luzes de led. A mulher ficou aturdida e tentava se guiar pelos corredores sem fim.

Na cobertura do prédio, Ray fazia seus exercícios diários para manter a boa forma. Foi interrompido por seu irmão mais novo.

— Aiko, o que quer? — perguntou o mais velho.

— Mano, eu quero sair e jogar futebol. Você me prometeu, lembra-se? Além disso eu quero te ver treinando seus poderes. Aposto que se esqueceu.

— Não me esqueci, prometo que hoje mesmo farei tudo isso.

— Só depois de dar toda a atenção a Lilithmon. Não sei por que dá mais atenção à ela do que em mim — o mais novo ficou chateado.

— Não é verdade. Sempre me importei contigo.

— Então desiste dessa ideia maluca de domínio. Não basta o que nós temos? Isso não basta pra você? — disse o mais novo olhando nos olhos do outro.

— Impossível eu parar agora. Eu quero um império — o mais velho levantou-se do aparelho de musculação e saiu do quarto de exercícios. O mais jovem o seguiu até chegarem à cozinha.

— Não conheço mais o irmão que tenho. Depois que começou essa ideia idiota de conquista, você ficou cruel com os digimons — o mais novo protestava.

— Eles precisam de alguém superior que os domine — o homem vasculhava a geladeira até achar uma caixa de leite.

— Já vi que não conseguirei te convencer nunca — Aiko saiu da cozinha mais inconformado ainda.

— Desistir? Nunca maninho — e bebeu o leite em segundos.

Ray era muito convencido quanto à aparência. Era o típico homem que se achava o tal, a última bolacha do pacote e sempre se convencia disso alegando que seu corpo malhado e sua beleza física agradava todas as mulheres. Ele podia ter beleza física, mas a interior... deixava muito a desejar. Além disso, possuía um raciocínio errôneo sobre os digimons "inferiores".

Meteormon mandou um recado para ele dizendo que Lilithmon chegara com mais um prisioneiro. O homem pôs uma camiseta, pegou o elevador até o décimo andar e foi até a ala das prisões. Lilithmon encontrava-se parada em frente à cela. O homem foi até a outra e lhe deu um beijo de tirar o fôlego.

— Safado. Não, você está todo suado, eca.

— Meu suor é perfume, sabia? Estou numa seca braba que fico até me tremendo só de pensar...

— E ficará na seca até me contar sobre seus planos — interrompeu a mulher.

— Assim que pegar o último parente, direi sobre tudo. Agora vem, vamos fazer sexo gostoso...

— Ah não — ela tirou as mãos dele de sua cintura. — Não terá absolutamente nada até eu deter o último parente. Só depois farei o que quiser. A propósito, amor, o que significa "Morticia da família Addams"?

— Sei lá, do jeito que estou aqui só consigo pensar em uma coisa — depois olhou pra dentro da cela e viu Conceição ainda desmaiada. — Então essa é a mãe do Paulo. Hum... ela é bem diferente dele.

— Agora eu posso ir para o Japão? — a mulher soltou-se dos braços dele e abriu o portal ali mesmo na parede. Depois atravessou deixando o homem

Márcia andava pelos corredores sem rumo até que ouviu passos vindo em sua direção. A mulher olhou para todos os lados e viu apenas uma porta à esquerda. Entrou e se escondeu no cômodo que era apenas um depósito que guardava materiais de limpeza, vassouras, rodos, etc.. ela deixou a porta entreaberta e pode ver o rosto de Ray passando. O cara parou bem em frente a porta e começou a alongar-se. Depois disse algo para si mesmo

— Em breve os digiescolhidos serão derrotados por mim mesmo. Eu terei o prazer de destruí-los com minhas próprias mãos — e foi embora.

"Meu Deus esse deve ser o inimigo de que tanto Paulo me dizia. Preciso sair daqui o quanto antes"

...

Saindo do digimundo e voltando para Odaíba, especificamente para o apartamento de Tai, os veteranos ainda conversavam sobre o brasão da luz até que a campainha tocou. Sora foi atender a porta entreabrindo devagar até que espantou-se ao ver as crianças na sua frente.

— Oi, dona Sora. Estes são meus amigos digiescolhidos. Podemos entrar? — perguntou Jin.

— Pode... podem sim. Entrem — a ruiva ficou impressionada com o enxame de crianças na sua frente e com seus digimons. Todos ficaram muito impressionados, principalmente Mimi ao ver Palmon nos braços de Rose.

— Palmon? O que está fazendo aqui? — perguntou a mulher.

— Hã? Rose, por que essa mulher sabe o meu nome? — perguntou a digimon.

— Não faço ideia. Ei moça, esta é minha digimon, como sabe que o nome dela é Palmon? — Perguntou Rose

— Deve ser outra Palmon, Mimi. Não se esqueça que a sua está com o Joe — lembrou Sora.

— É verdade. Ai que engraçado, existe mais de uma Palmon no digimundo hehehe — disse a mulher.

O brasão da luz começou a brilhar no pescoço de Nashi e o digivice de Lúcia também. Daí todos voltaram as suas atenções à garota. Nashi se aproximou da mesma, tirou o brasão do pescoço e entregou à menina.

— Finalmente o brasão foi entregue à sua dona. Eu o guardei com todos os meus esforços. Agora cadê o seu parceiro digimon? — Nashi fez uma boa pergunta, pois ninguém viu um digimon perto de Lúcia.

— Sou eu — adiantou-se Lucemon. — Eu sou o parceiro dela.

Os veteranos ficaram boquiabertos com a declaração do menino. O que? Um humano parceiro de uma digiescolhida? Lucemon se explicou para os confusos de plantão. O anjo disse que tinha a capacidade de tomar a forma humana. Apesar de toda a explicação do loiro, os veteranos ficaram atônitos, mas logo acostumaram-se com a notícia. No final das contas, ficaram bolando planos de como impedir os digimaus.

...

Márcia acendeu a luz do cômodo e tentou achar alguma saída. Olhou por todos os lados e viu uma entrada de ar no teto. Tirou a sapatilha e subiu a estante cheia de objetos e começou a puxar a grade que dava acesso. A grade foi arrancada e ela conseguiu subir com um pouco de esforço. O tubo de ar era espaçoso facilitando a fuga dela.

No mundo real Lilithmon observava os passos da mãe de Jin. A senhora Fukuda saiu de casa e foi para a casa de uma amiga que vivia na mesma localidade de Tai. A mãe do japonês ficou um bom tempo com a amiga, impedindo a digimau dar seu bote. Esta apenas observa a mulher na casa da outra.

"Calma, Lilithmon, falta pouco muito pouco. O dia apenas começou" — e ficou do outro lado da rua lixando as unhas com uma serrinha, esperando pacientemente a saída da mãe de Jin.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo teremos uma nova superdigitransformação. Até que enfim! Aleluia, custou mais chegará a vez de Woodmon virar Cherrymon. Hehe