Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 19
O Garoto das Trevas


Notas iniciais do capítulo

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CAPÍTULO 019

CASTELO DE LUCEMON

O castelo de Lucemon localizava-se na parte oeste do continente Servidor.

Rodeado por um lindo jardim, o castelo localizava-se no meio de um lago cristalino. Era um verdadeiro paraíso. O castelo em si era branco, com a aparência de uma catedral gigantesca. Dentro do enorme castelo possuíam 50 quartos, um salão de festas, o imenso salão onde o garoto fica sentado no trono, várias janelas. A suíte do soberano era o maior quarto de todo o digimundo, só pra ter uma ideia a cama do garoto era cerca de cinco metros de largura por quatro metros de comprimento. Apesar de ser um digimau bastante poderoso e temido, ainda guardava infância com um enorme baú cheio de brinquedos. Sobre a mesa de centro existia um notebook por onde o rapaz ia e voltava do digimundo. Um mistério, como um digimon tem capacidade de ir e vir em qualquer momento?

O garoto loiro voltou para o digimundo. Assim que voltou, Piccolomon, seu mordomo, já lhe informava sobre as atividades de LadyDevimon e SkullSatamon.

— Mestre, temos notícias dos generais. Eles disseram que os digiescolhidos estão na cidade das árvores...

— Verme, eu mau chego e já vem me dando notícias sobre aqueles dois idiotas — reclamou o garoto.

— De-desculpe-me mestre — Piccolomon ficou pálido na hora.

— Não se esqueça que ainda sou criança. Preciso me divertir de vez em quando. Com o tempo eu vou dominar todo o digimundo e ser o dono de tudo isso — o menino deu um sorriso maléfico.

— Com certeza, mestre — assentiu o pequeno digimon

Lucas/Lucemon podia se alterar em duas formas, humana/digimon respectivamente. Na forma humana ele não tinha poder, mas na forma digimon ele tinha um imenso poder. O garoto vestia roupas normais como qualquer garoto comum, mas quando tinha que se transformar, ele tinha que ficar despido pra depois virar um digimon arcanjo. Ao virar um digimon ele não muda a aparência, ou seja, não muda a cara nem o corpo, apenas adquire surpreendentes doze asas, marcas pelo corpo e uma vestimenta branca e por fim a capacidade de voar. Simples né? Seus três servos são Piccolomon, MarineDevimon e Okuwamon. E ainda possuía um guarda-costas na fase extrema, um Mugendramon que ficou pronto pra destruir qualquer um que seja uma ameaça para o menino. Além de capangas, todos na fase perfeita. Resumindo, não será nada fácil deter o pirralho!

— Piccolomon, eu sempre quis saber por que eu não me lembro da minha vida há um ano. Será que sou um humano ou um digimon?

— Não faço ideia, mestre — mentira, Piccolomon guardava um segredo cabuloso — mestre os generais querem falar com o senhor.

— Ótimo, agora eu vou fazer minha transformação mais uma vez — o rapaz saiu de um de seus quartos e foi para o enorme salão onde localizava seu trono.

O Salão do Grande Soberano possuía uma piscina bem no centro com uma estátua do garoto na forma arcanjo. Seu trono se localizava bem na frente da estátua, num altar, onde ele se auto-intitulava o dono do digimundo.

O rapaz tirou suas roupas e ficou desnudo em frente a estátua. Depois ele começou a brilhar numa coloração branco e azul claro. Começou a brotar da cabeça um par de pequenas asas, cerca de dez asas saíram de suas costas, seu corpo agora criava desenhos de coloração roxa, uma roupa branca o vestia, nos pulsos dois braceletes dourados. Tanto nos pulsos como nos tornozelos, e seus cabelo começou a ficar ondulado nas extremidades ficando parecido dois chifrezinhos. Além de estar descalço.

O menino tocou na água da piscina começando a formar um espelho na frente dele. Era o seu canal de comunicação com seus servos. Com essa técnica ele conseguia ver seus generais, mas estes não os via.

— Grande Soberano — iniciou LadyDevimon — descobrimos algo que o mestre precisa saber.

— Fale, LadyDevimon — disse Lucemon.

— Conseguimos localizar o paradeiro da 6ª digiescolhida.

— Então é uma menina. Onde ela vive?

— Mora num país chamado Brasil, Ceará e Fortaleza.

— LadyDevimon, por favor, sem rodeios!

— Ela se chama Maria Lúcia de Alencar. O espião conseguiu apenas esses dados.

— O QUÊ?! — o menino impressionou-se com a resposta e não quis acreditar que a sua amiga era a última digiescolhida — então era ela o tempo todo.

— Enviamos o espião ao mundo dos humanos?

— Não, deixa que eu mesmo a trago pessoalmente. Acho que por hoje eu voltarei pra casa cedo. — o garoto voltou e sentou-se no trono. Ele nem colocava os pés no chão, apenas voava.

...

GREENTOWN

Já amanhecia nessa cidade, mas nada de Rose voltar. Na verdade a garota havia saído com sua Tanemon para olhar a paisagem e não voltou mais. Elas estavam num grande jardim localizado na praça da cidade. O jardim era cheio de flores e plantas de variados tipos e formas.

— Olha com são lindas, Tanemon.

— São sim, Rose. Estas são as flores mais lindas do digimundo. Esta cidade ainda não foi tiranizada pelo Exército Negro. Ainda bem.

— Que bom. Vou tirar uma foto deste jardim — a garota tirou da bolsa sua câmera digital e começou a fotografar o lugar.

Rose foi fotografando o lugar até chegar bem no meio do jardim. No chão havia um símbolo novo de um brasão desconhecido. Ela começou a fotografá-lo. Repentinamente o chão começou a brilhar e o símbolo a se mexer até ficar pequeno. Daí o objeto foi para a mão de Rose.

— Olha Rose é um brasão! Ele é seu, é seu.

— O meu brasão?

As outras crianças estavam desesperadas procurando Rose, ela se distanciou muito do grupo. Foi para o outro lado da cidade. E agora estavam procurando Paulo e Impmon que também sumiram.

Um tanto distante dali, Paulo e Impmon foram para a tal usina de energia. Era relativamente perto dali, alguns quilômetros da cidade das docas. A usina é grande e tem fácil acesso, mas vigiada por Mekanorimons.

— Vai ser difícil entrar né, Paulo? — disse Impmon, sendo ignorado pelo garoto — Paulo!

O garoto estava olhando a foto de seu pai e tentando lembrar do passado. Alguma coisa do passado entre eles. Até que é alertado por Impmon.

— Paulo! Você está me ouvindo?!

— Ah sim. Desculpa, parceiro. Ei, eu sei por onde entrar, vamos.

A usina localizava-se perto do do oceano. Era um prédio antigo com uns dois andares e feito de concreto. Sobre o prédio existia uma antena parabólica na qual distribuía a energia do digi-núcleo para muitas bases militares. Como todo prédio antigo tinha lá suas falhas e no teto dava para entrar pelo tubo de ventilação. Conseguiram subir na parede, foram pelo tubo de ventilação e entraram numa sala igual um laboratório. Não havia ninguém. A sala era cheia de objetos para pesquisa. Impmon olhou bem e percebeu que bem no cantinho da sala existia uma porta camuflada.

— Achei Paulo. Deve ser aqui.

— Ótimo.

...

Enquanto isso no mundo real no apartamento de Paulo, alguém tocava a campainha várias vezes. Márcia foi ver quem era.

— Espera um momento. Quem está aí? — perguntou a mulher.

— Sou eu, dona Márcia. O Lucas.

— Oi meu filho, tudo bem com você?

— Tudo. A Lúcia está aí? É que eu queria continuar conversando com ela.

— Luquinhas você aqui. Ei mãe vamos assistir aquele filme que a senhora comprou. Convida o Lucas.

— Não precisa não — cínico.

— Não, eu faço questão de te convidar garoto, entra — disse a mãe de Lúcia.

— Ah então eu ficarei sim — o garoto sentou-se no sofá e ficou sozinho na sala. Lúcia e sua mãe foram pegar uns filmes para o programinha. Os olhos azuis do loiro ficaram olhando para a figura de Lúcia. Ele queria pegá-la e destruí-la ali mesmo, mas se aguentou. Seu semblante mudou assim que as duas se ausentaram por um pouco e mudou novamente quando voltaram. O menino tinha duas caras.

— Pronto — disse Márcia — vamos assistir?

— É claro que sim — assentiu o garoto.

"Malditas, meu desejo agora é pegar vocês e destruí-las. Coitado do Paulo, nem imagina que a irmã é uma digiescolhida."

...

Paulo e Impmon entraram na sala secreta. Uma sala estranha, as luzes eram de um tom escuro, luz negra. No meio dela havia uma espécie de esfera de luz de coloração roxa. A esfera de luz estava dentro de um cubo de vidro sobre uma mesa . Muitos fios recebiam energia do digi-núcleo sobre a caixa de vidro. Os fios iam até o teto, provavelmente até a antena.

Impmon usou um de seus golpes para abrir a caixa de vidro.

— Eis o digi-núcleo, Impmon. — disse o garoto enquanto tentava pegar o objeto nas mãos.

— Espera Paulo, deve ser perigoso.

— Pegaremos os dois — disse o menino.

Ambos pegaram na esfera de energia, porém o objeto começou uma reação estranha. Uma energia proveniente do objeto entrou no digivice do garoto, depois entrou no brasão. Ambos começaram a brilhar incessantemente como num jogo de luz. Curiosamente o prédio era sustentado pelo digi-núcleo, após ser retirado, o prédio começava a ruir.

— Impmon vamos emb... — algo havia caído na cabeça de Paulo. O garoto desmaiou com a pancada na cabeça. Numa altura desse campeonato seu Impmon brilhava também.

Os Mekanorimons saíram das imediações e foram embora. Somente Paulo e Impmon estavam no prédio.

O garoto ainda se achava desmaiado, mas alguém o segurou nos braços e o levou para fora, salvando a vida do garoto. O seu salvador era desconhecido. O menino ainda nos braços da tal pessoa acordou por um pouco e viu que quem o carregava nos braços usava uma jaqueta preta. Porém não viu direito o rosto da pessoa.

— Pai? — perguntou ainda tonto, mas logo depois desmaiou.

Quem o salvou?

...

BASE SECRETA DE WEIZ

— Acredito que haja uma conspiração por trás desse tal Grande Soberano. Alguém deve estar manipulando esse inimigo para algum propósito — disse Gennai numa transmissão.

— Gennai, meu colega, tenho boas novas. Descobri uma coisa referente a um ser humano adulto que está interferindo no curso normal do Digimundo.

— Ser humano adulto? Impossível!

— Acredito que seja bem possível, parceiro. Segundo as pesquisas que eu fiz, a energia vem de bem longe. Provavelmente algum quartel general desse tal Exército Negro. As leituras dos dados me diz que há nesse local dois seres não digimons e um digimon muito poderoso. Entre esses dois seres não digimons há um com uma leitura bem diferente, como se fosse de um adulto. Pode ser essa pessoa que esteja influenciando o Grande Soberano para tomar partido no Exército Negro, você não acha?

— Guarde esse segredo, por enquanto. Nem mesmo os outros integrantes como LinK, Linx e Ädolphus saibam disso.

— Pode deixar, chefe.

A transmissão encerrou. Weiz foi verificar nos seu monitores o que estava acontecendo com o Digimundo. Viu os digiescolhidos em Greentown, viu a ação que SkullSatamon e LadyDevimon faziam e viu a explosão numa usina. O homem levou um susto ao ver a pessoa que salvou a vida de Paulo da explosão.

— Não pode ser!

— Não pode ser, o que, chefinho?

— Wesley... Ele voltou. 

— Estou boiando...

— Cala a boca, Darc'mon! Wesley é o meu pior inimigo e agora está de volta. Mas acredito que ele não me reconhece se me ver novamente. Nós tivemos pouco contato nessa época... Sim, não preciso temê-lo. Deixemos a treta rolar solta entre o famigerado Exército Negro e os Digiescolhidos. Serei igual os EUA na Segunda Guerra Mundia, ficarei apenas observando e quando os dois lados se matarem, eu governarei o Digimundo. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA....

Continua...


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