Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 18
O Segredo do Grande Soberano




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CAPÍTULO 018

QUARTEL GENERAL DO EXÉRCITO NEGRO

O 2º general acabava de chegar à sala de comando. LadyDevimon o esperava ansiosamente.

— Já chegou foi? — perguntou LadyDevimon

— Então, quais são as novidades de hoje?

— Eu descobri mais coisas sobre o nosso "chefinho". Sente-se aí, você ficará pasmo quando souber a informação.

— Diz de uma vez!

— Descobri que nós estamos trabalhando para um garoto.

— Um garoto? UM GAROTO?!

— Sim, SkullSatamon. Nosso grande soberano guarda grandes segredos. Além de ser um digimon sagrado, um anjo, agora descobri que ele é um garotinho. Mas que tipo de digimon é ele?

MUNDO REAL, FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL

Enquanto isso, a mãe de Paulo chegava do trabalho. A cidade estava chovendo torrencialmente. Nunca mais choveu desse jeito.

— Olá, Conceição — disse Márcia ao entrar no apartamento

— Boa tarde, dona Márcia, o meu expediente está acabando e já vou embora. Arrumei o quarto das crianças. Cadê o Paulinho e o bichinho lá que fala?

— Saíram. Mulher que chuva foi essa? Quase não saio com meu carro do lugar. Cadê a Lúcia?

— Tá no 666 logo ali ao lado. Deus me livre, dona Márcia, morar num apartamento com esse número. Jesus me guarde... Ela tá com o amiguinho dela. Aquele menino loirinho de olhinhos azuis. Sinceramente queria ter um filho lindo daquele jeito...

— Pode ir embora. Eu vou até lá.

A mãe de Paulo foi no apartamento ao lado e foi atendida por outra mulher.

— Oi.

— Márcia, não é? Que prazer, entra. Quer um suco, água...

— Não Ana, eu queria saber sobre a Lúcia.

— Ela está brincando com meu filho. Lucas. Luquinhas! Lúcia!

— Mamãe! — a menina se jogou aos braços da mãe.

— Oi, dona Márcia — disse o garoto. Realmente o menino era bem-parecido. Era branquíssimo, loirinho e olhos azuis, tinha em média uns nove anos de idade. Os cabelos do menino eram lisos que iam até os olhos. Chamava a atenção de muita gente por sua beleza.

— Nossa, Ana, como seu filho é lindo. É um verdadeiro ANJO.

— Obrigada, Márcia, mais um elogio para mim.

— Já vou, até mais. Vamos Lúcia.

Ainda no apartamento em que Lucas morava...

— Filho, você quer um lanche?

— Quero — o garoto correu para o seu quarto. Sentou-se em frente do computador, cruzou os braços, e fez uma cara estranha. No visor do PC ele olhava uma imagem de um anjo metade luz e metade trevas.

"Ainda vou alcançar minha fase perfeita." — pensou o menino.

Atrás da porta, a tal Ana ficou observando estranhamente na brecha da porta. Seus olhos estavam brilhando.

DIGIMUNDO

O último digiescolhido a voltar pelo portal do digimundo foi Mia. Rose, Paulo, Ruan e Jin voltaram mais cedo. Quando partiram, eles ainda estavam nas cidade das docas, mas quando voltaram já estavam em outra cidade. Os veteranos já haviam se deslocado para outro lugar.

— Ei, Kari, que cidade é essa? — perguntou Jin

— Olhem, crianças, essa aqui é a cidade Greentown. Aqui é uma das cidades mais lindas do digimundo e a que menos tem perturbação com digimaus — Kari tinha razão, nas ruas dessa cidade haviam muitas árvores. Flores coloridas davam um charme em cada casa.

— Olha como são lindas essa flores — Rose ficou admirada com o ambiente arbóreo das ruas — Venha Tanemon, vamos dar uma volta por aí. Não se preocupem. Os digivices possuem localizadores, não é? Não vamos nos perder.

— Vamos Rose, estou curiosa para ver as flores da cidade — as duas foram explorar a cidade.

— Ei meninas não se separem do grupo...

— Deixem-nas T.K — disse Kari interrompendo-o.

— Na real mesmo o que vocês vieram fazer nesta cidade? — perguntou Ruan — aqui não tem nada, precisamos ir atrás dos brasões restantes.

— Garoto, aí que você se engana. Descobrimos que nesta cidade há um brasão escondido, só não sabemos onde — respondeu Motomiya.

— Ei Daisuke, os novatos estão cada vez mais fortes. Estão digivolvendo seus parceiros rápido — disse Veemon.

Ao ouvir isso, Paulo se afastou um tanto do grupo. Ele sempre que escutava a palavra digievolução, ficava desanimado. O garoto sentou-se na calçada, diga-se de passagem bem verde por causa da grama, e ficou pensativo. Impmon se aproximou dele e perguntou

— Paulo, o que houve? Tá desanimado assim por quê?

— Ah Impmon, eu não me conformo com isso. Você é o único do grupo que não consegue digivolver para nenhuma fase.

— Você quer que eu fique forte? Então vamos treinar.

— Não é tão simples assim. Meu brasão ainda não brilhou, não fiz você chegar na fase adulta, muito menos na fase perfeita. Não sei o que realmente está acontecendo. Até parece que este brasão não foi feito para mim.

— Eu não quero chegar nessas fases, eu quero a fase extrema — o garoto tampou a boca do digimon com força e ficou olhando para os demais, mas estes estavam distraídos esperando Rose voltar.

— Fala baixo! Eu não quero que escutem. Fase extrema, Impmon? — o menino falava baixo no ouvido do digimon — se você nem chegou na fase adulta, já quer ir na fase extrema?

— Eu não quero a fase adulta, eu quero a extrema. Só irei me satisfazer com a fase extrema — cruzou os braços.

— Mas maninho, eu não faço a mínima ideia de como evoluí-lo para a fase extrema, talvez eu... — o garoto se lembrou de algo do passado — Impmon vem aqui. Se lembra daquele dia em que nós trabalhávamos para o exército negro? Nós éramos os comandantes das tropas do sul, se lembra?

— Sim, eu me lembro...

— Se lembra daquele dia em que a LadyDevimon nos mostrou a usina de energia que abastece a região sul. Ela nos disse que a usina funciona graças à um digi-núcleo. Um digi-núcleo de um digimon sagrado que já está extinto.

— É claro, eu me lembro perfeitamente...

— Eu só queria saber a função desse digi-núcleo — o rapaz pensou melhor e viu que os veteranos poderiam lhe responder — Daisuke! Ei Dai...

— Oi, diz rapaz...

— Eu quero te fazer uma pergunta — Motomiya se aproximou do garoto. Os demais procuravam por Rose que numa altura desse campeonato já havia se perdido.

— Pergunte, se tiver dentro de meus conhecimentos.

— Eu quero saber o que acontece com um digimon quando é exposto por um digi-núcleo?

— Olha, na minha época um digimon sagrado deu uma parte do digi-núcleo para os demais digiescolhidos, para digivolverem para os níveis extremos e perfeitos. Nós lutávamos contra digimaus e esse digimon sagrado fez isso — pronto essa era a resposta que ele queria ouvir.

Após isso o veterano foi procurar Rose com os demais. Paulo, no entanto, não quis prosseguir com os outros. Ele tem agora uma missão a fazer sozinho com Impmon. Os dois foram embora deixando pra trás o resto do grupo, aproveitaram que eles estavam ocupados.

— Tem certeza que quer fazer isso? — perguntou Impmon.

— Absolutamente — respondeu o garoto.

No caminho, Impmon pensou na possibilidade de voltar a ser Beelzebumon. Mas antes de ser qualquer tipo de digimon ele era outra coisa. Apenas deixou o destino agir e um dia seu parceiro saberia da verdade. Quem é Impmon?

...

Enquanto isso, Gennai conversava com Azulongmon nas montanhas sagradas. O digimon divino revelou algo para o homem, este ficou abismado.

— Grande Azulongmon, tem certeza que esse digimon é o Grande Soberano?

— Absoluta — respondeu o digimon dragão.

— Então é muito pior do que imaginávamos.

— Porém, parece que alguém está por trás dele. A energia escura me impede de enxergar quem seja essa personalidade. 

— Estranho.

...

No mundo real, na casa do rapaz chamado Lucas, o mesmo amiguinho da irmã de Paulo...

— Droga, como irei alcançar esse nível se não controlo as trevas. Aqueles meu dois generais são inúteis mesmo...

— Filho, está aqui seu lanche — disse a mulher colocando um sanduíche e um copo de suco sobre a cômoda do rapaz.

— Obrigado, mamãe. Agora deixa eu ficar sozinho?

— Sim, mas não fique muito tempo nesse computador — a mulher saiu do quarto. O rosto angelical do menino mudou.

"Detesto ficar aqui em casa, prefiro o digimundo que sou soberano por lá e fico na minha forma de digimon. Também curto muito minhas doze asas. Até logo, mãe ridícula" — o menino foi sugado pra dentro do computador deixando pra trás seu lanche.

— Até logo, filho idiota.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eita preula. Mãe e filho se odeiam, mas parece que há uma atuação quando estão um na frente do outro.

Acrescentei mais palavras, mais falas. Eu estou organizando esta fanfic. Relendo e corrigindo alguns erros. E as imagens estão sendo mudadas, porque o site de hospedagem que eu usava fechou e deu ruim na hora de editar. Mas ainda bem que achei outro site e assim posso usá-lo.