Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 1
Os Dez Anciãos! Surge a Nova Geração Digiescolhida




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SAGA I: SHADOWLORD

ARCO: ILHA ARQUIVO

 

CAPÍTULO 001

Nova Iorque, Sede Mundial da Nova Ordem do Século - 2011

O prédio fortemente vigiado e com vários seguranças foi tomado pelas 10 famílias mais poderosas e influentes de todo o planeta. Era uma reunião entre os dez anciãos, os senhores dos dois mundos. Os Illuminatis. As limusines chegavam, e delas desciam homens importantes como empresários ou até mesmo militares de alta patente.

Os seguranças fizeram sinal de respeito aos anciãos. Eles chegavam para uma reunião surpreendente que mudaria o curso de dois mundos. Subiram até o último andar.

Numa mesa redonda, eles decidiram quais rumos tomarem. Um telão foi mostrado, uma pessoa misteriosa chamada NEO apareceu. O homem chamado NEO era a mente por trás da criação do Digimundo e por todos os eventos que ocorreram nele nos últimos anos.

Passaram-se dez anos desde que os digiescolhidos derrotaram Myotismon na sua forma mega, MaloMyotismo. Desde então eles estavam tomando decisões para acabar com a influência de novos digiescolhidos.

O que tudo indicava era que o tal Neo estava liderando os Illuminatis e os senhores ali na sala.

— Durante dez anos ficamos sob o controle do Digimundo por meio daquele homem que veio do futuro. Ele nos proporcionou uma grande vantagem, porém o Lorde Demônio que ele controlava não está mais sob controle. Graças àquele digimon conseguimos afastar novos digiescolhidos. Porém, os tempos são outros e precisamos nos adaptar cada vez mais.

— O que você pretende fazer, Neo? — perguntou um dos anciãos.

— O desertor... Vamos concentrar a nossa atenção à ele. Aquele maldito cientista é perigoso demais para deixarmos passar. Mesmo que tenhamos um grande problema no digimundo com a tal marca da Aranha.

— Neo, o que me preocupa é a Aranha. Quem está por trás desse novo exército das trevas deve ser algum humano — disse outro ancião.

Uma pequena mosca mecânica sobrevoava a sala. Enquanto isso uma pessoa escutava tudo o que os anciãos diziam. O homem vestia um felpudo casaco de pele de urso polar enquanto estava meditando na parte gelada da Ilha Arquivo.

— Huhhuhuhuhuhu... Que comece o show. Huhuhuhuhu...

O homem se levantou e saiu voando na velocidade do som. Um portal para a Terra abriu e ele passou.

...

Digimundo - 2012

Nas montanhas sagradas do digimundo encontrava-se Gennai que estava meditando no cume mais alto. Ele estava bastante concentrado esperando a vinda de Azulongmon que queria lhe dizer algo de grande importância. Gennai ficou meditando e esperando a digimon por horas até que uma intensa luz incendeia o céu. Azulongmon apareceu, imponente, e foi direto ao homem que estava lhe esperando.

— Gennai, preciso de sua ajuda — disse o grande digimon azul.

— Grande Azulongmon, o que o senhor deseja?

— Algo está me preocupando profundamente. Temo que isso atrapalhe o equilíbrio entre a Terra e o Digimundo. Eu falo do Poder das Trevas.

— Não pode ser, os digiescolhidos derrotaram definitivamente MaloMyotismon e dizimaram o mal para sempre. Lembro-me também daquele Lorde Demônio que fez de tudo para impedir a entrada dos novos jovens, mas eu já resolvi isso.

— Gennai, existe uma lenda em que diz que o poder das trevas retorna em um período de tempo. Um ciclo é formado aqui e nesse ciclo há um período de paz e de trevas. O período da paz está acabando. Por isso que os digiescolhidos devem ser convocados.

— Os antigos digiescolhidos não podem acabar com esse futuro mal? — perguntou o homem.

— Não — negou o digimon. — Eles não teriam poder suficiente para derrotar o inimigo. Apenas os novos serão necessários para acabar com a ameaça. Apenas eles podem encontrar e usar seus novos brasões.

— Novos brasões? — indagou. — E quanto às Relíquias Digitais?

— As relíquias só irão servir em casos realmente extremos. E sim existem novos brasões. Preciso que você entregue esses digivices para eles. Isso é sério, é muito sério.

Uma luz com cinco digivices saíram do grande digimon divino e foram direto para as mãos de Gennai.

— Entregarei imediatamente, mestre. Mas a propósito, aquele primeiro digivice já foi entregue há mais de um ano. Soube também que aquele Lorde Demônio tinha uma relação mais próxima com o primeiro escolhido deste grupo e que ele possuía uma identidade secreta que respondia do porquê dele se tornar "parceiro" do menino. Porém, eu não os vejo em parte alguma os dois. Aonde foram eles...?

Mas antes de completar a pergunta o digimon sagrado sumiu entre as nuvens.

...

Ainda no Digimundo, em uma base militar no continente da área oeste, encontrava-se o Sargento Picodevimon que inspecionava as atividade de seus soldados. Picodevimon era muito exigente com seus inferiores, Gizamons e Numemons. Ele sabia que os digiescolhidos estavam a caminho.

— Vamos! Mexam-se, imbecis! Precisamos ir para a Ilha Arquivo o quanto antes. Os novos digiescolhidos estão vindo e quero dar minhas boas-vindas. Ha-ha-ha, eu vou destruí-los , pois eu sou um dos melhores e mais cruéis desse digimundo.

— Chefe, já podemos ir, o navio já está pronto — avisou um Numemon.

— Ótimo. O fim dos novos digiescolhidos está próximo. Ha-ha-ha...

...

Enquanto isso no mundo dos humanos a vida seguia ao normal, já era final de 2012 e muitos estudantes já estavam de férias da escola. Alguns viajaram e outros preferiram ficar em casa mesmo. Como sempre a Terra e seu cotidiano.

...


HONOLULU, HAVAÍ

 

SEDE MUNDIAL DA S.P.D

A Secret Pol Department era uma base ultra secreta de agentes altamente treinados que investigavam assuntos de nível internacional, como por exemplo o terrorismo ou o tráfico humano. Uma das especialidades deles era investigar a Ordem Illuminati e o Digimundo. Apesar dos esforços contínuos para relacionar essas duas coisas, os suspeitos eram poderosos demais e, às vezes, queimavam provas e testemunhas. Portanto, a organização secreta sempre se mantinha discreta até o momento certo.

Os agentes conversavam entre si...

— Onde está a Agente 18?

— Lembra-se que é as férias dela? Provavelmente está se divertindo com a sua irmã caçula.

...

Nas praias de Honolulu estava acontecendo um torneio de surfe mirim e a vencedora, como sempre, foi Mia White, uma garota de 11 anos que amava surfe e a vida na praia. Era a paixão dela. Na verdade, ela era uma garota meiga e doce, apesar de levar a sua vida esportiva a sério. Mia era órfã de pai e sempre via a mãe com maus olhos visto que seu pai sempre dizia que sua mãe deixara as filhas pra ir para a Europa tentar uma vida nova, desde aí tanto Mia quanto sua irmã mais velha aprenderam a odiar a mãe. Ela foi criada por sua irmã, Emma, que também era surfista profissional.

 As duas moravam numa casa de praia em frente ao mar. Era uma vista bastante privilegiada. A garota pegava ondas toda tarde e depois deslumbrava o por-do-sol. Nesse dia ela ficou até mais tarde deitada na praia olhando para o céu já estrelado.

— Mia! Já preparei o jantar, vem logo — disse a mais velha. Emma era morena dos cabelos bem lisos e grandes. Vestia calções de praia, nada feminino.

— Espera mais um pouco Emma. Depois eu vou — nada fazia ela parar de vislumbrar as estrelas.

Ela ficou olhando atentamente as estrelas. Repentinamente ela olhou e viu uma estrela cadente rasgando o céu, observou atentamente e viu que a estrela cadente parou! O objeto estava vindo em direção dela. Ela se levantou imediatamente e saiu correndo desesperada. O objeto foi mais rápido e caiu na frente dela causando uma forte luz que a derrubou. Ao se levantar viu o tal meteorito, mas não era bem o que ela imaginava.

— O que é isso? — era um digivice só que a menina não sabia — Parece um celular ou algum aparelho eletrônico. Ai tá quente!

— Eu não vou chamar outra vez! — insistiu a outra.

— Já vou, Emma — ela pegou o objeto depois dele esfriar. — Bom, caiu do céu então ficarei pra mim.

Mia pegou o digivice sem saber o que era realmente aquilo. Ela foi jantar com a irmã.

— O que você achou de mim hoje? Pegando aquela onda? — perguntou a mais jovem enquanto se deliciava com a carne moída que sua irmã fez.

— Foi ótima. Com certeza puxou o sangue dos White. Parabéns.

— Emma, nosso pai ficaria orgulhoso de nós. Mas nossa mãe...

— Nem me fale dela! — irritou-se.

— Por quê?

— Porque você sabe melhor do que ninguém que ela nos abandonou. Eu detesto ela, eu tenho raiva dela, perdi a fome. Com licença — a mais velha se levantou e foi para fora.

Emma não suportava o fato da mãe tê-las abandonado e guardava uma mágoa muito grande dentro de si. Mia também, mas tinha uma facilidade maior de perdoar. Falar sobre a mãe era algo mal visto aos olhos das duas. Elas apenas dependiam de si mesmas para sobreviver.

Mia entrou no seu quarto, tirou o digivice do seu bolso e analisou melhor. O objeto estranho era completamente diferente de tudo que ela vira antes.

— Nunca vi isso na minha vida. Esses modelos não existem no mercado. Acho que é de algum astronauta que caiu do espaço. Bom vou deixar isso aqui e pesquisar o trabalho da escola, que tédio.

Ela abriu o notebook e foi pesquisar o seu trabalho escolar, porém a tela do computador estava totalmente branca, depois ficou iluminada como num jogo de luzes muito intenso. A luz estranha estava engolindo a garota, seu digivice brilhava intensamente ela o pegou e foi sugada para dentro.

— Ahhhh!!! — gritou enquanto caía numa outra dimensão.

Emma nem imaginava o que ocorreu com a sua irmã.

...

Praia da Ilha Arquivo

A garota havia ido para o Digimundo. Ela estava desmaiada numa praia da Ilha Arquivo. Pouco tempo depois seu digivice brilhou novamente e depois parou, ela acordou  com dor de cabeça no meio da praia. A garota se levantou, pegou o digivice e saiu andando na praia querendo saber aonde estava. O sol estava muito quente, dai ela sentou-se embaixo de um coqueiro.

Mia não sabia em que praia foi parar. Para a garota, o lugar era muito desconhecido. Com certeza no Havaí não havia essa praia.

— Caramba onde eu tô? Cadê todo mundo e que praia é esta que eu nunca vi?

— Essa é a praia leste da ilha Arquivo — disse uma voz.

— Obrigada... Quem falou isso?!

— Sou eu, Mia — disse um digimon parecido com uma bola rosada que pulou em cima dela alegremente.

— AHHH!!! Ai meu Deus o que é issooo?!!!

A garota imediatamente subiu no coqueiro, mais caiu.

— Não fique com medo de mim. Eu sou seu digimon.

— Digimon?

— Sou seu parceiro digimon, me chame de Koromon.

— Koromon?

KOROMON, UM DIGIMON NA FORMA DE TREINAMENTO. SEU ATAQUE SÃO BOLHAS.

— Sim meu nome é Koromon e eu estava esperando você, Mia! — o digimon rosa pulou nos braços dela.

— Estava é? Acho que tudo isso tem a ver com isto aqui — ela mostrou seu aparelho.

— Isso é um digivice. Ela é de grande importância para um digiescolhido como você Mia.

— Digiescolhido? Eu sou uma digiescolhida?

— Sim e este é seu digivice. Os digiescolhidos são crianças humanas escolhidas para protegerem o digimundo das forças do mal. Você e eu, somos parceiros.

— Que bom, acho que meu dia não está mais um tédio. Hã? São cabines telefônicas? Oba, eu vou ligar para minha irmã — ela correu até as cabines que havia na praia.

Mia tentou ligar, mas não havia sinal naquela área. Um bando de Crabmons atacou a garota que foi arrastando ela para dentro do mar. Koromon imediatamente atacou os digimons siris.

CRABMON, DIGIMON SIRI, SÃO DIGIMONS FORTES APESAR DE PEQUENOS, SEU ATAQUE É A PINÇA.

— Bolhas! — mas não houve efeito. Eles a levaram para o mar e a puxaram para dentro, Koromon se desesperou e o digivice brilhou. Hora da digievolução! — Koromon digievolui para... Betamon!

Betamon submergiu na água e foi atrás de Mia que estava desacordada. Mas antes deu seu ataque.

— DESCARGA ELÉTRICA!

Os Crabmons largaram a garota e foram embora. Betamon puxou Mia para a superfície. Ela acordou e viu Betamon, mas não entendeu. O digimon explicou tudo a ela sobre o digivice e a digievolução. O sol estava se pondo e ela ficou vendo.

— Betamon muito obrigada pelo que você fez por mim.

— Foi nada, somos parceiros, né. hehe

BETAMON, DIGIMON ANFÍBIO. UM DIGIMON ASSOCIÁVEL E VALENTE, SEU ATAQUE É A DESCARGA ELÉTRICA.

Os dois caminharam na praia conversando por um bom tempo.

Enquanto isso...

— Senhor Picodevimon já chegamos na ilha. — disse um Numemon acordando o morcego que dormia seu sono de cabeça para baixo.

— Hã? Quero ver... Ótimo. Agora só falta eu destruir os digiescolhidos ha-ha-ha...

Picodevimon e sua trupe se encontravam num navio pequeno. A missão deles era acabar com a possível ameaça dos digiescolhidos. Será que ele conseguirá?


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