Naarda - Descobrindo O Verdadeiro Amor escrita por SabrynaCastle


Capítulo 7
Naarda IV


Notas iniciais do capítulo

* Oi....

Eu sei que havia falado que postaria o cap no meus dia, mas não deu.... Então está sendo hoje....

Outra coisa... gostaria muito que quem está lendo a fique, desse pelo menos um oi... Eu não sou de cobrar ou fazer aquelas chantagens emocionais de que só postarei quando tiver tantos comentários... Sou leitora tbm e isso me desânima horrores quando vou ler, parece até que estão fazendo um favor para gente. Não gosto disso, porque afinal quando alguem escreve um livro ele o dá todo para o leitor e não cap. por cap. como site, para só então saber nossa opinião....

Sei que cada um tem seus horários sua vida e que os comentários são um estimulo, e só quem escreve sabe disso, só passei a entender depois que comecei a escrever.... Mas também não exijo que ninguém escreva um texto de 1000 palavras, porém se puderem escrever o que estão achando da fic ficaria muito agradecida... "sua opinão é muito importante para nós" Já dizia as atendentes de telemarketing...rsrs

Bo depois desse desabafo que não sei se vão ler.... Vamos a mais um cap....rs

Bjus...



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POV Leona

Eu senti que estava em um lugar quente e macio, mãos pequenas acariciavam meu rosto, aos poucos fui abrindo os olhos e vi Soso a minha frente. Percebi que estava em meu quarto, mais especificamente em minha cama.

– Oi – Sophia sussurrou

– Oi.

– Como você está?

– Bem... Melhor agora... – Soso e eu sempre tivemos essa conexão, quando estamos com algum problema ou sentindo algo. Nosso pai dizia que esse era um dom que toda a família tinha, esse poder de estar conectado um irmão ao outro mesmo não sendo gêmeos.

Ficamos um tempo ali paradas, apenas pensando, mas resolvi que era melhor descer, sem falar que eu deveria agradecer ao Jacob, que de certa forma cuidou de mim, assim como eu fiz com ele.

– Vem melhor nós descermos pequena. - ela apenas assentiu e me seguiu

Assim que desci Sue estava na sala conversando com um rapaz moreno, poderia ser facilmente confundido com Jacob, mas não era ele era o...

– Seth! – Sophia gritou. Foi realmente intrigante o modo como o rosto dele se iluminou assim que a viu. Era estranho eu sei, mas eu realmente não queria no momento entender o que afinal se passava com esses garotos de La Push. Eu sei que estou adiando o inevitável e que quanto mais o tempo passa mais eu me afundo nessa história – importante frisar que mesmo eu não querendo. Só que no momento eu não estou nem um pouco afim, ainda tenho que tomar algumas decisões, antes de realmente entrar a fundo nessa história de fato.

– Oi Seth! - falei quebrando a bolha invisível que se forma todas as vezes que estão juntos.

– Ah! Oi Leona vim trazer as suas coisas.

– Ah... Muito obrigada, desculpa o incomodo. - disse um pouco envergonhada, afinal eu sai correndo da sala e ainda deixei minhas coisas. Detesto esse tipo de cena e foi justamente o que fiz.

– Incomodo nenhum – falou olhando para Soso. Ela logo o chamou para brincar e ele foi com a maior empolgação. Estranho! Não pensa nisso agora Leona.

Retirei-me e fui até a cozinha, minha língua coçava para perguntar sobre o Jacob, mas não o fiz, queria que ele estivesse aqui. Agora vai saber de onde surgiu essa vontade. Louca! Será que eu dormi tanto assim?

– Está bem, menina? – Sue perguntou carinhosamente

– Estou sim Sue, se quiser pode ir embora acho que não precisa ficar.

– Tem certeza? - assenti - Se é assim, acho que já vou. - respirou profundamente e disse - Tem certeza que está bem não precisa de nada? - adoro Sue, sua preocupação comigo e com Sophia é admirável.

Tenho Sue pode ir tranquila. – falei voltando para a sala. – Sophia se despeça do Seth. – vi ambos ficarem tristes, mas me obedeceram. Ficamos o resto do dia em casa, o que em Forks é bem normal, não há nada o que fazer mesmo.

(…)

À noite jantamos e logo assim que Soso dormiu também fui, porém assim que fui trocar de roupa uma caixa pequena dentro do meu closet que estava aberto, chamou minha atenção. Caminhei até ela e a abri, ali dentro havia uma grande quantidade de cadernos, mais especificamente diários, os quais pertenceram ao meu pai.

Ele era um homem, que antes de conhecer minha mãe, viajou muito pelo mundo, conhecendo novos lugares, pessoas e até mesmo outros tipos de seres. Lembro-me de algumas histórias que ele me contava quando pequena e tenho quase certeza que o nome Quileute apareceu alguma vez, mas só irei descobrir caso os leia.

E foi isso o que fiz, tirei os livros da caixa e os coloquei em ordem cronológica, quero logo descobrir o grande segredo que tem ao redor dos Quileutes.

Hoje é sexta-feira e eu teria bastante tempo para pensar no que faria em relação a esses garotos de La Push, mais especificamente Jacob Black e logicamente ler os diários do meu pai com bastante atenção. Era notável que existia algum tipo de magia envolvendo eles e eu precisava descobrir o que era. De alguma forma eu sentia que o meu destino e o de Soso estavam ligados aos deles.

(…)

O final de semana passou rapidamente e minha decisão também estava tomada, eu me aproximaria dos garotos de La Push, cautelosamente é claro. Não posso chegar chegando e já me achar amiguinha deles, tenho que traçar um plano de como me colocar em uma posição favorável e não ser expulsa do grupo como os outros que tentaram.

Não gosto de fazer esse tipo de coisa, mas já que meu destino é esse o melhor a se fazer é aceitá-lo e encará-lo de uma vez. Enquanto isso continuo a ler os diários do meu pai, são muitos e todos muito extensos, ricos em detalhes. Ainda não descobri nada sobre os garotos, mas tenho certeza que estou perto, muito perto.

Meu pai retratava tudo muito detalhadamente, algumas vezes poderia jurar que havia escutado sua voz o que me fez chorar muitas vezes, por isso comecei a lê-los só quando Sophia está dormindo, não quero que ela me veja naquele estado.

Hoje segunda feira. Estava decidida a seguir com meu plano, me aproximaria dos Quileutes, porém de forma sutil. Fui para escola como todos os dias só que hoje seria diferente, eles começariam a conhecer a verdadeira Leona Frey.

Como o esperado todos eles estavam no estacionamento na sessão encarada do dia. Não entendo como eles não se cansam. Doideira! Minha aproximação seria sutil e por esse motivo não quebrei a conexão entre eles, não queria plateia para o que eu iria fazer, então era só esperar a hora certa. Encontrei os gêmeos no estacionamento.

– Lena o que houve? - antes mesmo que eu me colocasse a seu lado, Rick me atacou.

– Do que você está falando Rick?

– De ontem, ficamos sabendo o que aconteceu com você.

– É nós ficamos preocupados. - Trey completou.

– Eu estou bem, mas como vocês ficaram sabendo e o mais importante o que vocês sabem? - perguntei olhando ao meu redor e só agora percebendo o quanto estavam me encarando e cochichando.

– Bom... Você sabe... - Trey um olhar significativo para Rick e foi ai que eu percebi que não gostaria das respostas as minhas perguntas. - Estão dizendo que você surtou, só porque cantou uma música e que o Black foi atrás de você.

– É tão dizendo que o cara da vez que você está pegando é o Black. - suspirei com o comentário de Rick. Ultimamente eu tenho sabido de alguns boatos nada bons de minha pessoa, todos relacionados a alguns dos garotos que eu convivo, já que eu só ando com eles, praticamente só falo com eles, só saio com eles. Mas que culpa eu tenho se me dou melhor com garotos? Muitos deles já vieram me dizer alguns comentários que eles me escutaram feito por outras meninas.

– Garotos vocês sabem que eu não ligo para isso, mas fazer o que se elas querem falar mal. Não posso evitar só eu sei a minha verdade, meus amigos sabem a verdade e é isso o importa para mim. - repeti o que já havia falado para os outros garotos, infelizmente não posso mudar os outros, posso apenas ignorá-los.

– Realmente você é diferente das outras garotas. - John, um dos garotos do futebol, meu mais novo amigo, que também estava na conversa falou. Olhei para meus outros amigos que estavam a minha volta e não são poucos, posso dizer. John está certo, realmente não sou igual as outras e eles não sabem o quanto, não posso dizer que eu sei que nossa relação é de pura amizade, todos me consideram como sua irmãzinha e eu como se eles fossem meus irmão, mas vai colocar essa historia na cabeça limita dos outros.

– Eu já havia falado isso para vocês, mas até hoje não acreditam. - dei de ombros – Vamos deixar para lá e esquecer esse povo. Vamos todos para a sala que a aula vai começar. - eles assentiram e se foram, não sem antes cada um me dar um abraço e recomendar que se eu precisasse era para gritar. Está certo que essa última parte foi Trey que falou, só ri da cara dele, sempre exagerado.

Assim que me virei e olhei para o estacionamento quase vazio encontrei cinco pares de olhos ônix encarando-me. Os Cullen. Com esses eu teria que tomar muito cuidado, a algum tempo venho reparando que cada vez mais ele stem procurando saber de mim, é lógico que eles não sabem que eu sei – isso foi estranho, mas essa é a frase certa – e deve continuar assim, pelo menos por enquanto. Não tenho uma boa impressão com vampiros e minha confiança neles é zero, por mais que eu saiba que eles são vegetarianos, mesmo assim não confio neles.

Os ignorei e fui para minha sala. Assisti a todas as aulas normalmente, esperava uma oportunidade para começar a executar o meu plano. No intervalo enquanto estava na mesa olhando para os Quileutes tive uma ideia. Um pouco antes de terminar o intervalo falei com os meninos que iria ao banheiro e logo depois ia para sala adiantar uns exercícios. Jacob sempre fazia isso, então essa seria a oportunidade perfeita, meu plano começaria por ele. Seth seria mais fácil, mas muito obvio e ainda tem a situação com Sophia que eu pretendo descobrir em breve.

Fui ao banheiro rapidamente e logo após fui para sala. Quando cheguei a sala parece que eu não havia sido a única a ter essa ideia. Bella estava no meu lugar, quase atacando Jacob. Essa garota é muito sonsa e oferecida, não sei como esses garotos não veem. Dei um pigarro e ela meio que pulou de susto, mas quando viu que era eu logo fechou a cara.

– Com licença. – pedi educadamente, ela saiu marchando para o lugar dela que era atrás de nós. Resolvi começar logo a executar o meu propósito, respirei fundo e falei – Jacob será que eu posso falar com você um instante?

– Claro. – falou um pouco surpreso

– Eu só queria agradecer por aquele dia... Você sabe... – eu estava meio nervosa, apesar de saber o que falar. Eu ficava sempre dessa maneira perto do Jacob.

– Não por isso. – falou de forma despreocupada

– Mesmo assim eu preciso agradecer, nós mal nos conhecemos e já tivemos momentos que não tivemos com nenhuma outra pessoa, pelo menos eu. – ele sabia muito bem ao que eu estava me referindo. Pela minha visão periférica podia ver Bella se inclinando para tentar ouvir melhor a nossa conversa. Que garota fofoqueira.

– Acho que tenho que fazer o mesmo... – era visível sua vergonha - Você me ajudou mesmo sem me conhecer e o melhor de tudo não falou nada para ninguém. Muito obrigada por isso. Se fosse outra já teria falado para a escola toda... – ele de repente passou de envergonhado para nervoso, visto que passou as mãos no cabelo. – Er... eu também queria pedir desculpa pelos... por... – assenti o incentivando – Bom... Você sabe, naquele dia, na aula de artes. O Embry falou aquilo e eu só quero que saiba que eu sinto muito se você sentiu-se pressionada a... – nunca tinha o visto falar tanto e acho que piora quando está nervoso.

– Tudo bem Jacob – falei colocando minha mão na sua que estava repousada na bancada, rapidamente tirei. Sua mão era quente e dava uma espécie de choque, muito estranho. Esqueci aquilo e continuei a falar – Não me importo que tenha contado o que aconteceu aos seus amigos e que o Embry tenha falado aquilo, só fiquei surpresa nada mais. E quanto a eu falar alguma coisa, nunca faria isso, o que aconteceu foi um momento intimo seu e eu estava apenas ali para te amparar, não para te julgar ou qualquer outra coisa. – ele ficou meio impressionado

– Você é bem diferente.

– Acho que entenderei isso como um elogio. – falei brincando - Você também é bem diferente.

– É sim um elogio – ele sorriu, e meu Deus que sorriso é esse, nunca o tinha visto sorrir daquele jeito antes. Fiquei meio hipnotizada.

Ele ia falar mais alguma coisa, porém o professor chegou e interrompeu.

A aula seguiu normalmente, com exceção do Jacob e eu que estávamos mais falante um com o outro. Acho que acabei de ganhar um novo amigo. Ponto para mim.

(...)

As duas semanas seguintes foram uma espécie de transição, aos poucos eu aproximava-me de Jacob e consequentemente dos seus amigos. Não éramos amigos de infância, não nos sentávamos juntos na hora do intervalo, mas nos falávamos consideravelmente bastante, pelo menos com relação ao resto da escola. Os meninos até vieram falar comigo sobre isso.

– Então... – Trey começou, quando o professor de história saiu de sala para falar com o diretor.

– Então... O que? – não estava entendendo nada

– Não se faça de boba Lena, nós estamos curiosos para saber sobre essa sua aproximação com os Quileutes – ri da cara de curioso que Trey estava fazendo, nesse meio tempo em que nos conhecemos descobri que ele pode ser bem mais curioso que Rick.

- O Trey está certo, como você consegui a proeza de falar com eles? Ninguém nessa escola conseguiu isso, só a estranha da Bella. – ri mais ainda, eles não gostavam da Bella tanto quanto eu. E olha que quase todo menino nessa escola acha alguma qualidade que eu não enxergo na songa da Bella.

– Meninos, não é nada demais...

- Nada demais para você que fala com aqueles deuses. – Rick falou com voz fina, batendo os cílios e com a mão no coração. Nitidamente imitando uma menina

- Para com isso Rickita. - zoei com ele

- Mas não é assim que as garotas falam deles, eu prefiro muito mais a gostosa da Leah. - ri da cara dele

- Você sabe que não tem chance com ela né? - Trey falou

- Não custa nada imaginar.

- Fica só na imaginação mesmo, porque aquela ali você não come nunca – completei. A Leah morria de amores pelo Embry, isso até um cego via de longe, só não entendendo por que eles não estão juntos, se também é nítido que o sentimento é recíproco.

- Só aquele palerma do Embry não vê que ela está afim dele. Mas sem esse papo, eu quero saber por que agora você está falando com eles. Os caras tão até reclamando que você agora vai se bandear para o lado Quileute e esquecer da gente. Assim como fez com os nerds.

– Quanto ao assunto Leah e Embry, acho que ele já acordou, mas ela quem não quer, vai entender – falei lembrando de uma conversa estranha entre eles que ouvi agora pouco, não poderia dizer como consegui ouvir, afinal eles estavam bem longe de nós. - E outra, que isso meninos estão saindo pior do que aquelas menininhas fofoqueiras da escola. Eu só falo algumas coisas com eles, o Seth eu falo porque a Sue, mãe dele, cuida da minha irmã e ele sempre vai buscá-la, o Jacob é meu parceiro em biologia, então é quase impossível não falar com ele, e os outros, só falo coisas básicas, nada demais. Não vou abandonar meus meninos, está bem? E vocês são muito bobos de ficarem putos só porque eu falo com os meninos do clube de biologia. Achei que já tinham superado isso, vocês sabem que eles também são meus amigos e ponto final. - estava cansada dessa discussão de “poder” que tem na escola, só porque eu era amiga dos garotos inteligentes. Muitos dos garotos acharam que eu estava querem alguma coisa com os garotos do clube, mas não eu só sou amiga deles.

– Nos desculpe você tem razão, não devemos nos meter em suas amizades. Mas quanto ao assunto... Pra você pode não ser nada demais, mas muita gente está incomodada com isso, principalmente a Swan.

– Não me importo com a opinião dela Rick, você sabe disso e outra, não vejo nada demais em falar com eles, se ela vê algum problema que guarde para si mesma. – ele assentiu, antes que falássemos algo mais o professor voltou continuando a aula.

Era visível que a água de salsicha não estava gostando nada dessa nossa aproximação. Pelas caras que ela fazia e contando o número de vezes que ela brigou com o Jacob essas duas semanas, é visível como ela não está nada satisfeita com nossa aproximação. Coitado do Jacob. Não posso deixa de comentar que eu estou adorado irritar a sonsa.

Sem querer querendo, é claro, eu ouvi uma conversa deles quando estava indo para o refeitório essa semana. Realmente ficar parada e escondida escutando ela falar de mim não foi nada agradável e devo dizer que por vezes quase quis sair do meu lugar e ir espancar ela, mas nada fiz, pelo menos por enquanto. Certas coisas que ela falou me ajudaram e alertaram sobre muitas coisas, principalmente sobre os Cullen.

Hoje graças aos céus é sexta feira e eu estou louca para descansar, essa semana foi bem puxada graças às provas que tivemos. Estava saindo da minha última aula do dia, quando escuto uma conversa muito estranha perto do meu armário. Conversa não, isso é praticamente uma briga.

– Jacob eu não acredito que você vai fazer isso comigo. – era a voz da Bella e parecia estar muito raiva. De novo ela brigando com o Jacob essa semana, já é quarta ou quinta vez? Sei lá. Essa mulher não para nunca de perturbar ele?

Bella eu não posso toda vez que você quiser largar tudo para ficar do seu lado, quando o seu querido namorado está fora. – como sempre ela quer alguma coisa dele.

Eu sei que você pode muito bem dar uma escapada das suas responsabilidades e fazer isso por mim. - ela falou entre dentes

Bells eu não posso, se eu fizer alguma coisa o Sam acaba comigo.

Jake você não manda naquela joça? Então, exerça seu poder. Se fosse com o Edward ele largaria qualquer coisa para ficar comigo. – nossa isso foi golpe baixo, não acredito que ela comparou a ambos dessa maneira.

- Infelizmente eu não sou o perfeito do seu namorado. E já que eu não sou ele você não vai precisar de mim. – ele virou as costas e saiu andando, antes ele ainda voltou e falou – Ah e quanto aquela joça que você falou, é a minha tribo e minha matilha sim, e tenho muito orgulho deles e do que sou. Mas você sabe mais do que ninguém que eu não quero responsabilidade nenhuma agora. Sinceramente não sei o que está acontecendo com você Bells. – a decepção era evidente em sua voz. Realmente essa garota é uma puta, fazer isso com o Jacob e aina falar da sua tribo não foi justo. Até senti pena do namorado emo dela. Só um pouquinho, não muita. Ele é quase chifrudo e nem sabe, ou sabe e não fala nada.

Mas o que ele quis dizer com matilha? Muito estranho, mais uma coisa que devo investigar.

Sai de trás dos armários quando escutei que eles estavam longe. Ainda pude ver Bella correndo atrás do Jacob e gritando seu nome, mas ele não olhou para trás e quando chegou perto da saída ela parou de correr e gritar, afinal Edward estava lá fora. Cachorra mesmo, tenho que ri. Tomei meu caminho.

Fui para o estacionamento e como todos os dias os Cullen e os Quileutes estavam em lados opostos – isso acontece até mesmo na hora de ir embora, ainda não entendo como eles conseguem, juro que ainda vou descobri. Porém não dei muita atenção a isso, pois tudo o que eu conseguia ver era o Jacob de cabeça baixa e a ordinária rindo horrores com o namorado ao lado.

Eu tinha que fazer alguma coisa, isso não pode ficar assim. O sofrimento de Jacob é horrível, isso o está destruindo e cada vez mais ele se afunda nesse buraco que a Swan está cavando para ele. Eu não sei o porquê, mas eu me sinto na obrigação de ajudá-lo. Só não sei como fazer isso, ainda.

Enquanto encaminhava-me para o meu carro, vi Jacob encostado em seu carro, provavelmente remoendo o que Bella havia falado. Eu senti dentro de mim que precisava fazer algo e assim que passei em frente ao seu carro ele me olhou e deu um sorriso fraco. Aquele sorriso me fez parar e fazer uma coisa totalmente inusitada. Fiz uma coisa que sempre dava certo, principalmente para uma Naarda. Uma abraço.

Quando vi já estava em seus braços, foi o impulso. No primeiro momento ele ficou sem reação, mas logo correspondeu e respirou fundo, fiz o mesmo e seu cheiro amadeirado me atingiu. Foi incrivelmente acalentador, e era tão quentinho e reconfortante que dava vontade de ficar ali para sempre. Porém eu tinha que sair dali, visto que o estacionamento ficou silencioso de repente. E eu sei bem o por que.

Antes de sair de seus braços sussurrei um ‘Tudo ficará bem’, em seu ouvido. O soltei e pude ver por minha visão periférica todos meio paralisados.

– Obrigado mais uma vez. - Pisquei para ele que comprimiu uma risada, pelo menos por um tempo eu havia tirado um pouco da sua tristeza. Meu pai sempre dizia que se quisermos podemos transmitir coisas por um abraço, humanos normas também conseguem, porém as Naardas ou Nardus, tem isso potencializado dez vezes. Espero ter ajudado ao Jacob.

Quando me virei sabia que os outros estavam prestando atenção em nós, mas não estava nem ai, como sempre ignorei a todos, só queria ajudar meu novo amigo. Virei-me para ir ao meu carro e vi muitos olhares intrigados e outro muito furioso (leia-se Bella). Se Isabella Swan pensa que um olhar furioso me atinge, está muito enganada é preciso muito mais para me afetar. E se continuar a agir dessa forma com o Jacob, terei que tomar sérias providências.


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Notas finais do capítulo

Oi....

Eai? Gostaram?

Que merda a Bella, né? Só posso dizer que ainda odiaremos muito a água de arroz....rs

Sei que ficou um pouco confuso, afinal não foi mostrada a primeira briga de GostosoBlack com a água de arroz Bella, mas vcs entderam tudo nosso próximo cap.

Comentem...

Recomendem....

bjus