Naarda - Descobrindo O Verdadeiro Amor escrita por SabrynaCastle


Capítulo 25
Naarda XII


Notas iniciais do capítulo

Genteeee.....
Voltei!!!

Acho que estou louca pelo espírito da criatividade e finalizei esse cap agora pouco. Só iria posta-lo semana que vem, mas não aguentei, quero muito saber sua reação, por isso comentem....

E desculpem os erros, é muita ansiedade...kkk

Bjus...



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Leona...

– Pai.. Pai... Pai! – gritei devido a dor em meu ventre que estava sentindo

– Ai meu Deus! Leona você está acordada. – escutei Estella falar ao meu lado

– Me ajuda. Dói! Parece que está me rasgando de dentro pra fora.

– Se acalma, vou chamar seu pai. Sua filha está vindo. - filha? Que fi... Coloquei a mão em minha barriga e senti a grande protuberância em meu ventre. Então tudo veio a minha mente. O acidente... Tudo o que Tory e RJ falou... Minha filha... Outra contração me atingiu e dessa vez senti um líquido escorrendo de mim.

– Leona! – falou meu pai entrando no quarto. – Minha filha se acalma que eu vou te ajudar, vamos trazer minha neta ao mundo.

– Pai dói muito. - choraminguei

– Eu sei meu amor – ele passou as mãos pelo meu cabelo e limpou algumas lágrimas – Mas você é forte e vai conseguir. Vamos trazer minha neta ao mundo.

Tudo aconteceu mais rápido do que eu poderia ter previsto e quando vi, ela estava em meus braços. Totalmente ensanguentada, mas linda e perfeita.

– Aqui está minha primeira neta – meu pai a colocou em meu peito ainda cheia de sangue. Chorei ainda mais ao ver o quão perfeita minha filha era e ali fiz a promessa de sempre a proteger. - Qual o nome dela, minha filha? – respirei fundo e disse o nome que até então ninguém sabia.

– Sophia... O nome dela é Sophia... – o mundo a minha volta ficou negro mais uma vez.

Acordei do mar de escuridão em que me encontrava, tentei abrir os olhos, porém uma claridade absurda me cegou. Tentei levantar minha mão para proteger meus olhos, no entanto algo a estava segurando. Olhei para baixo e Jacob estava dormindo enquanto segurava minha mão. O que está acontecendo? Onde...

Algo clicou em minha mente quando olhei ao meu redor e percebi que estava em um quarto de hospital. Então toda a história com o vampiro veio a minha mente. Como não percebi que estávamos sendo seguidos por um vampiro? O que está acontecendo comigo? Será que ele tinha algum poder que me bloqueava? Tentei forçar a minha mente, porém minha cabeça deu uma pontada. Gemi de dor o que fez Jacob acordar.

– Leona? Ai meu Deus você finalmente está acordada. Está sentindo alguma dor? Óbvio que está. Espera só um minuto que vou chamar o doutor. – antes que eu falasse algo ele já estava fora do quarto. – minutos depois um médico incrivelmente lindo entrou no quarto, era inegável que ele era um vampiro, no entanto, nunca vi alma mais pura em um vampiro. Fiquei olhando para todas as nuances de cores que a aura dele apresentava.

– Bom dia. Eu sou o doutor Cullen, e você é a Leona. Estou certo? – assenti. – Eu vou fazer alguns exames de rotina em você, ok? – assenti novamente, ainda estava meio surpresa com sua aura. – Está sentindo alguma dor?

– Não. Como eu vim parar aqui? – perguntei apesar de já saber.

– Você não lembra de nada? – Jake perguntou

– Só que eu senti uma pancada no carro capotei e depois tudo ficou preto.

– Foi exatamente isso que aconteceu. Você foi atacada por um frio. – Jake começou a me explicar. – Depois eu te explico com mais detalhes o que eles são, mas basicamente eles são inimigos dos lobos, acho que você lembra que nós somos lobos. – olhei para o Cullen que ainda me examinava, apesar de saber que ele já sabia – Ele sabe o que nós somos, depois também vou explicar isso a você. Mas o que você precisa saber é que foi atacada por um frio.

– Agora a senhorita está muito melhor. Nesses dois dias que estava...

– Dois dias? Eu estou aqui a dois dias? Sophia deve estar muito preocupada comigo. - falei preocupada com a minha irmã.

– Foi necessário. Afinal quase nenhum remédio fazia efeito em você.

– Eu e minha irmã temos esse problema, na verdade meu pai foi quem descobriu como nos ajudar. Só remédios naturais funcionam.

– Sim. Um dos meninos nos falou isso quando expressei minha preocupação de você não responder a nenhum medicamento.

– Lena nós tivemos que ir a sua casa, na verdade a sua estufa para ver o que nós poderíamos usar. Um dos filhos do doutor Cullen entende de plantas e nos ajudou.

– Mas eu pude perceber que apesar desse problema sua recuperação é impressionante e felizmente você logo poderá ir para casa, óbvio com muito repouso.

– Ainda bem, lidar com uma criança pequena não vai ser fácil, mas acho que Sue poderá me ajudar. Eu gostaria que você trouxesse Sophia aqui, eu quero muito vê-la – algo em meu coração pedia que eu a visse. – Eu posso receber visitas não é Doutor?

– Pode sim, mas... – vi uma troca de olhares entre os dois que fez gelar meu coração.

– O que aconteceu?

– Lena... eu... – Jacob começou a gaguejar

– Jacob não gagueja que isso me deixa mais nervosa. – falei grossa

– Jacob assim você só vai piorar a situação. Leona a sua... irmã está aqui. Ela chegou ao hospital a dois dias, também foi atacada e estava com uma grave concussão na cabeça, no momento ela encontra-se em coma induzido, nós estamos fazendo tudo o que podemos, mas com a rejeição... – a minha mente parou em algum momento de apreender o que ele falava. Meus pensamentos estavam a mil e a única coisa coerente que passava na mesma era que eu não posso perder a minha irmã. Não posso. Não posso.

– Lena você está ouvindo? – senti Jake me sacudir levemente.

– Eu quero vê-la... – falei com um fio de voz

– Lena é melhor não, agora eu acho que você precisa descansar... – Jake falou, mas o interrompi.

– Eu não quero saber o que você acha. – falei duramente – Eu. Quero. Ver. A. minha. Irmã. A-GO-RA.

– Jacob é melhor leva-la, afinal nós temos que conversar sobre algumas coisas também. – novamente eles trocaram um olhar que em nada me agradou, mas resolvi deixar passar. Eu precisava ver minha irmã. De muito pouca vontade Jacob concordou e me ajudou a ir até o quarto em que ela estava, na ala infantil. Troquei de roupa e seguimos para o quarto de Sophia. No caminho passamos pela sala de espera e pude ver que estava cheia com os lobos e pelo que parece os Cullen também. Ignorei a todos que me chamaram e fiz Jacob passar direto por todos.

Ao chegar no quarto de Sophia Seth estava ao seu lado, assim que entramos ele se virou, apesar de apenas dois dias, o mesmo apresentava grandes olheiras e olhos inchados de tanto chorar.

– Lena... – ele disse a beira das lágrimas e a única coisa que eu pude fazer foi abraçá-lo - Me desculpe. – ele conseguiu dizer depois que nos soltamos

– Está tudo bem Seth, sei que você fez o possível para protegê-la. – ele apenas assentiu e se afastou. E só então eu pude vê-la. Meu coração quase saiu pela boca pelo estado em que ela se encontrava. Sophia estava dormindo, no entanto sua face estava pálida, a cabeça estava enfaixada e havia várias agulhas e aparelhos ligados a ela. A cena era de cortar o coração e foi impossível não chorar. Cheguei perto dela e toquei sua mão, parecia um pouco fria, mas eu podia sentir sua força através de nossa ligação. Ela estava lutando, mas ainda sim eu teria que fazer alguma coisa. – Eu gostaria de ficar sozinha com ela. – senti Seth se mexer de maneira desconfortável, mas mesmo assim, eu não poderia fazer nada.

– Tudo bem. – respondeu o doutor Cullen – Vou pedir uma cadeira mais confortável para você. No entanto primeiro temos que conversar senhorita Frey. – assenti sem olhá-lo – Você não pode se cansar muito, tem que ficar o tempo todo em repouso, só assim eu a deixarei aqui.

– Ok. – concordei por concordar, mas eu sabia que não conseguiria descansar, não enquanto ajudasse na recuperação de Sophia.

– Outra coisa é o estado da sua irmã, você ainda não perguntou, mas precisa saber. Ela veio com uma concussão e como você pode ver pelos curativos um corte profundo na cabeça. Sophia perdeu muito sangue e nós tivemos que fazer uma transfusão.

– Ela precisou de sangue? – perguntei assustada com toda situação.

– Sim. Como não havia ninguém responsável por ela no momento os médicos tomaram todas as decisões referentes ao caso. Foi realizada todas as medidas possíveis e dentre elas nós tivemos que fazer uma transfusão de sangue, houve uma grande perda de sangue e o procedimento precisou ser realizado. O tipo sanguíneo dela não tinha no hospital e nós tivemos que fazer teste de compatibilidade e felizmente vocês eram compatíveis.

– Mesmo com mães diferente? – senti que a minha pergunta o pegou de surpresa e me virei para olhar para ele, Seth e Jacob. – O que foi?

– Leona no teste... No teste de compatibilidade que nós fizemos apareceu algo... Algo interessante no mínimo. No teste acusou que você é a mãe da Sophia.

– O que? – sussurrei depois de vários minutos em estado de choque

– Nós fizemos o teste mais duas vezes e todos confirmaram o primeiro teste. Você é a mãe biológica da Sophia.

– Isso não é possível. Quero dizer... Como...? Ai. Meu. Deus. - um zumbido estranho estava em meu ouvido. Isso era impossível, ela não é a minha filha.

– Lena se acalma deve ter alguma explicação para isso. – Jacob veio até mim tentando me acalmar.

– Você faz soar como se eu soubesse essa explicação. A minha filha morreu Jake. Eu tenho certeza, ela morreu antes mesmo de nascer e... Ai meu Deus. – a mente dava voltas e voltas e se possível eu chorei mais do que antes. Imediatamente fui sentada e um copo de água surgiu em minha frente.

– Obviamente algo aconteceu, pois de fato a Sophia é a sua filha. Você não sabe realmente o que aconteceu?. – O Cullen me perguntou quando me acalmei um pouco.

– Eu... Eu não sei. Quero dizer não lembro de nada. Não sei de nada. A única certeza que eu tenho é que a quase quatro anos atrás eu fiquei grávida do meu ex, mas quando estava com cinco meses sofri um acidente de carro e... – parei de contar quando o sonho que eu estava tendo antes de acordar veio a minha mente.

– Aqui está minha primeira neta – meu pai a colocou em meu peito ainda cheia de sangue. Chorei ainda mais ao ver o quão perfeita minha filha era e ali fiz a promessa de sempre a proteger. - Qual o nome dela, minha filha? – respirei fundo e disse o nome que até então ninguém sabia.

– Sophia... O nome dela é Sophia... – o mundo a minha volta ficou negro mais uma vez.

– Ai. Meu. Deus. – comecei a hiperventilar

– Leona respira. Acalma-se. Tudo vai ficar bem. – senti Jacob me confortando, mas eu me sentia sufocada a cada respiração. A minha mente estava cada vez mais rodando com aquela noticia, toda dor e sofrimento que eu havia passado antes vieram a tona e estava me sufocando. Não aguentei mais e sai daquele quarto que estava me oprimindo, escutei Jacob, o médico e Seth me gritarem, mas eu não conseguia ficar ali. Corri pelos corredores do hospital, mas ao passar pela sala de espera algo frio puxou meu braço. Olhei para cima, o Cullen chifrudo – vulgo Edward – estava me segurando. Naquele momento tudo antes do meu acidente voltou e a razão para eu odiar tanto os vampiros surgiu em minha mente.

Eu estava apaixonada, ou seja, cega e surda para qualquer coisa que me falassem sobre o RJ. Um vampiro. Mesmo com todo o histórico da família com vampiros meu pai ainda sim era amigo de alguns. Como futuro sucessor de meu avô, ele tinha que saber como lidar com todas as espécies. Viajando pelo mundo ele conheceu vários que sabiam o que ele era. RJ e seu clã foram um desses.

Eu o conheci apenas porque eles resolveram fixar morada na mesma cidade que a minha família faz residência nos últimos 100 anos, Queenstown, Nova Zelândia. No início tive um pouco de receio, afinal eu não era nada como sou agora. Era tímida ao extremo, fechada para o mundo e minha aparência era longe de ser a mais perfeita. Eu não era a pessoa mais feia do mundo, porém nem de longe a mais bonita, fora que eu sempre fui meio que superprotegida pela família, afinal Naardas de nascença são raras.

Então quando um cara, mesmo sendo um vampiro, me deu total atenção foi como o céu para mim. Ele me tratava como uma rainha e dava a liberdade que a minha família me proibia de ter. RJ e seu clã me mostraram um mundo totalmente novo, com o amor dele e a amizade do resto do clã eu me senti viva pela primeira vez na vida.

É claro que com tudo o que estava acontecendo minha família não ficou nada feliz, a relação com um vampiro ou qualquer ser que não fosse um Nardus sempre foi um tabu na família. As brigas foram terríveis, coisas foram feitas e ditas e nada pôde voltar a ser como era. Mas tudo pareceu mudar quando eu fiquei grávida dele. Obviamente que foi uma grande surpresa, mas finalmente a minha família pareceu se acalmar quando contei sobre a gravidez, mesmo não estando felizes, meu pai os convenceu a nos deixar em paz.

Para mim foi a glória, era tudo o que eu queria. Poderia finalmente ficar com o meu grande amor e ainda formaríamos uma família. Eu estava assustada com tudo, mas ele jurou me apoiar e pareceu até mesmo feliz com isso, muito feliz devo dizer. Só agora eu percebo o quanto fui burra em acreditar em todas as promessas feitas a mim. Tudo era falso, uma completa mentira e um plano muito bem traçado para conseguir uma Naarda ao lado de um clã de vampiros.

Eu já estava com cinco meses e... Até hoje eu não sei o que foi que me motivou a fazer uma surpresa ao RJ. Mas do nada resolvi fazer um pequeno almoço para nós. Assim que cheguei a sua casa, tudo se encontrava silencioso, o que indicava que não havia ninguém em casa. Fiz tudo o que deveria fazer e como era uma surpresa apaguei o meu rastro e fiquei quieta aguardando.

Ele demorou bastante o que começou a me deixar bem preocupada, ele costumava sempre ficar em casa para sua proteção. RJ era um tipo especial de vampiro, na verdade um meio humano meio vampiro e só por isso era superprotegido por seu clã. Não tanto quanto eu, é claro, era superprotegida por minha família, mas ainda sim protegido.

Quando finalmente senti sua presença, o mesmo não encontrava-se sozinho, mas logo fiquei tranquila, pois Tori estava com ele. Achei um pouco estranho, pois ela havia dito que viajaria com o resto do clã e mandado que RJ ficasse em casa para sua proteção. Não fiquei preocupada, sabia que assim que ela soubesse da minha surpresa retirar-se-ia para nos dar privacidade. Desde o começo ela foi uma grande aliada do nosso amor.

Assim que me preparei para mostrar que estava na casa escutei o meu nome.

Leona é realmente estúpida por acreditar que você poderia querer algo com ela. – a risada e voz sarcástica de Tori preencheu o ambiente da sala, da cozinha com minha audição perfeita os escutava como se estivesse ao seu lado.

Quanto tempo ainda temos que enganá-la? Não aguento mais isso Tori. – ouvi o suspiro cansado de RJ. Não era possível o que eu estava ouvindo. Não! Isso é apenas coisa da minha mente, RJ me ama, tenho certeza.

Eu sei meu amor que você tem nojo daquela menininha asquerosa, que para você está sendo um sacrifício tocar ou aguentar ela, mas para que nosso plano seja um sucesso você tem que permanecer ao lado dela, sendo o companheiro fiel. – eu estava muito chocada para poder sequer respirar com toda a informação que estava recebendo. Não conseguia acreditar que minha fiel amiga, não era nada do que eu pensava.

Não entendo por que ela? Existem mais fortes do que ela.

É ai que você se engana meu amor. Ela é o elo mais fraco, porém é a mais forte de todos, você não tem ideia da quantidade de poder que aquele sangue de Naarda possui. Infelizmente só podemos toma-lo se a mesma nos oferecer, caso contrário poderá nos matar, a entrega tem que ser voluntária, se não será fatal para nós. – Como eles sabiam disso tudo sobre o sangue Nardus? Raros eram os vampiros que obtinham tal informação apesar de muitos saberem de nossa existência – Então é ai que você entra meu meio vampiro, o poder que você tanto anseia só ela poderá dar a você. Você quer ser um vampiro completo não é mesmo?

Você sabe que esse é o meu maior sonho Tori. Somente por isso estou nessa. – desde quando RJ queria ser um vampiro completo? Não poderia aguentar ouvir mais nada desses mentirosos e traidores, meus ouvidos sangravam diante de tantas mentiras e meu coração estava destroçado demasiadamente para poder se recuperar algum dia. Eu queria sair daquele lugar, porém meus pés não obedeciam meu comando.

Meu amado eu darei isso a você e com um bônus, um poder nunca antes visto. Com aquele sangue você será muito poderoso, muito mais que toda a guarda Volturi. Não é esse seu objeto? Acabar com Aro e todos os outros pelo que fizeram com você e seus irmãos?

Sim você está certa e quanto antes eu me tornar esse vampiro melhor. Quero todos rastejando aos meus pés. – o ódio em sua voz era quase tangível. Quem era esse ser que falava? Não era possível ser o meu RJ. – E...

O que foi? O que o está deixando preocupado?

E quanto a criança? Ela não estava nos planos.

Bom... como você foi forçado a dormir com aquela garota e infelizmente ela ficou grávida... – Tori falou com raiva

Você sabe que esse foi o único jeito. Como eu faria ela acreditar em mim se não quisesse dormir com ela. Mas acredite meu amor, não apreciei nem um pouco. Você sabe que eu sou apenas seu. – com a última frase a voz de RJ se tornou mais rouca e sensual. Escutei o que pareceu ser um gemido e como se alguém estivesse se beijando. Coloquei a mão na boca para evitar o grito que se formou em minha garganta e só ai percebi que estava chorando. Eles estavam juntos? O nojo de imaginar a cena quase me fez vomitar e acho que isso acordou minha filha, pois a mesma não parava de mexer-se em meu ventre.

Quanto a criança é simples, quando a mesma nascer e tirarmos todo o sangue de sua mãe podemos matá-la.– Algo em meu interior criou uma força o que me fez mover minha pernas. Em meu interior algo rugia... Minha filha não!

Não Tori. Eu prefiro ficar com ela, posso cria-la. – escutei RJ falar, mas para mim era o suficiente. Eu tinha que sair dali. Consegui correr o melhor possível para a saída da cozinha, onde me encontrava. Ainda sim consegui chegar ao meu carro, não sem antes ver Tori e RJ atrás de mim, gritando meu nome. Ao que parece eles me escutaram sair.

Coloquei o carro em movimento o mais rápido que eu pude. Já havia anoitecido e mesmo com minha boa visão ainda era difícil enxergar devido a torrente de lágrimas. Minha mente não conseguia processar tanta informação, ainda não poderia acreditar o quanto fui burra e estúpida em relação a tudo. Mas agora eu precisava de ajuda, precisava colocar minha filha em segurança.

Rapidamente peguei meu celular do bolso da calça que estava usando e disquei para a única pessoa que me ajudaria nesse momento. Mal ouvi o “Oi” e comecei a despejar...

Pai vocês estavam certos, eles me enganaram, querem matar minha filha, querem meu sangue... foi tudo um plano... eles... eles estão atrás de mim... e

Minha filha onde você está? – a voz assustada soou através do telefone.

Pai eu... – antes de completar a frase o telefone escorregou da minha mão devido ao forte impacto que o carro sofreu. Olhei a minha volta e o carro havia parado no meio de um cruzamento, mas o que mais me preocupou foi o que parou o carro. Tori estava atrás de mim, seu rosto antes tão sereno, estava agora com uma mascara de ódio.

Sua vadia! Por que estava escutando atrás da porta? – ela falava enquanto caminhava até mim. Ao chegar ao meu lado arrancou a porta e pegou em meu braço. – Agora vou ter que agir diferente. Acabou o tempo da gentileza – antes que pudesse fazer algo um carro bateu no meu, fui puxada para fora do carro, mas senti minha cabeça bater em algo e tudo a minha volta escurecer.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? O que acharam dessa mega bomba...kkkk
Loucura eu sei....



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