Naarda - Descobrindo O Verdadeiro Amor escrita por SabrynaCastle


Capítulo 11
Naarda VI


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!!!

Vamos a mais um cap....

Espero que vcs gostem e comentem bastante...

Ah! Já ia esquecendo me perdoem qualquer tá...

bjus



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Na manhã seguinte, incrivelmente nasceu um lindo dia de sol, não como no Brasil, mas quente o bastante para nos aquecer e produzir certo calor.

Enquanto tomávamos café, divagava sobre minhas atitudes em relação aos Quileutes e principalmente com relação ao Jacob. Eu já o havia feito dormir, aquilo foi impensado e não deve ser repetido, se não daria margem a especulações.

 E o abraço de ontem?

Outra atitude impensada e que não deve ser repetida, está certo que eu quero ajuda-lo, mas também devo fazer isso chamando tanta atenção para mim? Já não são suficientes as fofocas que rolam pelo colégio que eu estou com todos os garotos do time? Eu posso não ligar, mas não quer dizer que goste. Tenho que tomar mais cuidado, ninguém pode saber o que nós somos e as minhas atitudes já estão fazendo os Cullen desconfiar. O que não é nada bom. Minha experiência com vampiros prova que nunca devemos confiar neles, mesmo que precisemos. Quando eles se sentem ameaçados sua verdadeira natureza aparece, independente da forma que eles foram criados.

Talvez não devesse ter aceitado essa proposta de ir até a terra dos Quileutes. Sinto que cada vez que me aproximo deles nossa ligação se acentua e o crescimento de Sophia acelera-se. O que não é nada bom. Acho que em breve terei que falar com alguém da família. A anos não os vejo, mas sem meu pai aqui, vamos precisar de alguém que nos ajude quando Sophia sofrer a transição.

É uma grande merda eu não ter sofrido isso, se não saberia o que fazer. Apesar de ambas termos nascido de pais diferentes, mãe uma humana pura e pai um autêntico Nardus, não somos fracas, pelo contrario. Segundo meu pai dizia, somos mestiças, o que contrariando a tudo nos transforma em mais fortes, sem mencionar o fator de sermos mulheres, o que nos transforma em raras e mais poderosas ainda. Em pensar que já houve um mundo onde as mulheres Naardas eram abundantes, mas isso foi muitos séculos atrás, minha família que o diga...

Tenho protelado, mas cedo ou tarde vou ter que ligar para algum deles para pedir ajuda. Já li quase todos os diários de meu pai e os mesmos cada vez mais se aproximam dos dias atuais, o que só complica, já que esse tipo de transição acontecia com mais frequência em épocas mais antigas e até agora nada do tipo foi mencionado em seus diários. Talvez eu ligue para um dos meus tios, mas de jeito algum ligarei para Sr. Ragerd’s, vulgo meu avô. Essa seria a última pessoa a quem eu pediria ajuda, apesar de ter quase certeza de que ele sabe o que está acontecendo. Como ele mesmo diz ‘ nada o que tem a haver com esta família escapa de minhas visões, nem mesmo sobre essas...’

- Lena! – meus pensamentos foram interrompidos por Soso me chamando.

- O que?

- O telefone está tocando. Não escutou? – só agora escutei o som do aparelho. Não respondi Sophia e fui atendê-lo.

Era Sue pedindo que fossemos mais cedo, para que todos fossem a praia e levar uma muda de roupa para a fogueira que teria a noite. Aceitei na hora, realmente estou precisando de um banho de mar para descarregar todas as energias. Relembrar certos aspectos do passado não me faz bem.

 Assim que desliguei informei a Soso, que saiu correndo para se arrumar e pegar todos os seus brinquedos. Logo que acabei de arruma-la fui escolher um biquíni para mim. No Brasil eu tinha muitos, mas aqui minhas opções eram limitadas a quatro, afinal aqui não é um lugar de muito sol. Escolhi o que achei mais discreto, um preto com top tomara que caia, não usaria um fio dental, mas para os padrões do lugar o que eu usaria pareceria um ao lado das tangas usadas aqui. Queria passar a mais despercebida possível. Apesar de que essa era uma tarefa complicada, com a pele negra, alta e com o corpo vilão de uma autentica brasileira herdada de mamãe... essa era uma tarefa quase impossível de cumprir. Muito peito e muita bunda dão nisso. Por cima de tudo coloquei uma saída de praia e meus óculos escuros que não eram usados a tempos. Deixei meu cabelo solto, afinal a chapinha feita no dia anterior sairá, evidenciando meus cachos naturais, assim como os de Sophia.

 Já arrumada peguei tudo o que levaríamos e abasteci o carro com as coisas de Sophia. Como havia combinando com Sue, passaria em sua casa para que fossemos juntas. Ao chegar fui recepcionada por Leah.

- Leah.

- Oi Leona, tudo bem? – Leah falou animada. Ela nunca foi muito de falar, já havia percebido isso, até mesmo na escola com os próprios amigos, porém hoje ela parecia mais receptiva a uma amizade e isso era ótimo.

- Tudo sim. A Sue está?

- Está sim. Entra ai.

- Obrigada. Com licença. – antes mesmo de colocar o primeiro pé dentro da casa Sophia já estava correndo dentro da mesma. – Sophia. – a repreendi, mas ela nem me deu bola e correu para o andar de cima da casa.

- Não tem problema – Leah falou rindo – Ela foi acordar o Seth. Mas entra e fica a vontade

- Desculpa, acho que chegamos um pouco cedo demais, mas Sophia ficou me azucrinando para virmos logo.

- Minha querida não tem problema – Sue surgiu com de uma porta que pareceu ser a cozinha – Sophia já é de casa e você também agora é. Já tomaram café? – assenti, estava me sentindo um pouco deslocada. Acho que Leah percebeu e quando se preparou para falar alguma coisa Seth surgiu com uma Sophia nos braços rindo de algo só dos dois.

- Sophia o que eu tinha falado. – falei novamente

- Desculpa Lena. – falou abaixando a cabeça na hora, Seth que antes estava todo sorridente murchou na hora.

- Não tem problema Lena, ela sempre faz isso quando vem aqui. Só ela consegue acordar o Seth. – Sue falou tentando tirar a tensão criada no momento. Apesar de saber que Seth não fará nada com Soso, as vezes essa aproximação dos dois me assusta, é como se cada vez que eles se veem ela desenvolva mais, não gosto nada disso.

- Agora que já estão todos aqui vamos para a praia. – Leah falou a frase que acendeu Sophia e consequentemente Seth. Estranho! E não vou pensar nisso agora, não nesta bela manhã de sol. – Vamos? – assenti

- Vamos Seth. – Sophia falou puxando ele pela mão

- Agora não posso ir princesa.

- Mas por que?

- Eu tenho uma coisa para fazer agora, mas assim que eu acabar eu vou para lá. Prometo. – ela assentiu conformada

- Então vamos? – perguntei para Sue

- Minha filha me desculpe, mas não poderei ir com vocês tenho que resolver algumas coisas aqui na reserva, mas na hora do almoço nós nos encontraremos. A Leah vai com vocês e logo depois os meninos vão para lá. – assenti, mordendo o lábio para não perguntar se Jacob iria.

- Tudo resolvido, podemos ir? Estou morrendo de calor. – Leah falou, assenti e nos despedimos rapidamente de Sue e Seth e nos encaminhamos, antes peguei toda a tralha de Sophia dentro do carro, a mesma corria na frente toda serelepe com apenas um brinquedo pequeno na mão.

- Só você mesmo Sophia para me fazer trazer esse bando de coisa e ainda fazer a coitada da Leah carregar – Leah morria de rir de nós duas

- Não tem problema Leona.

- Só você mesmo para achar que não tem problema. Fica deixando ela fazer o que quer e vai ver monstrinho que ela vai se tornar. Sophia volta aqui – gritei. Ela estava lá na frente e quanto mais chegávamos próximo a praia mais cheio ficava. A combinação praia + criança + multidão = se perder e me deixar louca.

- Vocês duas são uma comédia. Mas você ainda não viu o que ela faz com o Seth. – respondeu rindo

- Isso é outra coisa, tenho que conversar com Seth – ela parou de rir na hora.

- Conversar o que? – perguntou apreensiva

- Esse jeito dele tratar ela – a senti ficar mais nervosa – Está certo que ele gosta dela, mas não tem necessidade de fazer cada vontade dela, aliais todos vocês fazem. Assim ela vai ficar mal acostumada.

- Ele gosta muito dela – ela enfatizou cada palavra da frase – Sabe nunca vi o Seth rir tanto desde que nosso pai morreu. É característico dele ser sempre feliz, mas depois que nosso pai morreu ele não foi mais o mesmo, nós não fomos mais os mesmos, mas levávamos como podíamos. – a tristeza na voz dela me quebrou um pouco – No entanto, depois que Sophia chegou a alegria voltou. Não sei, de alguma forma ela conquistou a todos nós e fez a alegria voltar a nossa casa, minha mãe e inclusive eu adoramos essa pequena. Então por favor não separa ela do Seth.

- Leah, eu fico muito feliz que a minha irmã represente tanto para vocês. E em momento algum eu recriminei vocês pela forma de trata-la, mas quero que entenda que ela é uma criança e eu apesar de ser sua irmã também tenho que fazer o papel de pai e mãe dela. E não ajuda em nada vocês fazerem todas as vontades dela, sendo que eu sempre tenho que ser a má e recriminar ela por tudo. Entende? – ela assentiu – E pode ficar tranquila que eu não vou tirar ninguém de ninguém. Quem foi o doido que falou isso? – ela deu um sorriso e me puxou junto com Sophia, para uma parte um pouco mais deserta da praia.

Arrumamos tudo e depois de passar filtro solar em Sophia fomos para a água. O mar como esperado estava um gelo, mas mesmo assim entre de cabeça, estava precisando disso para tirar todas as tensões e recarregar as energias. Estava adorando essa ida a praia. Sophia era outra que estava que nem pinto no lixo.

Ficamos um pouco na água até que Leah avistou o pessoal chegando, resolvemos sair da água e Sophia saiu correndo na frente. Assim que os vi acenei para Jacob e os garotos que já conhecia. Não preciso nem dizer o susto que eu tomei quando estava me aproximando e vi o deus grego do Jacob sem camisa, está certo ele não era o único sem camisa e os outros tinham corpos maravilhosos. Mas aquilo que ele chama de abdômen que para mim está longe de ser um tanquinho e sim uma Brastemp que faz tudo e muito mais, chamava mais atenção do que os outros.

Ele é mais alto, mais forte, mais gostoso, mais tudo de bom. Lena controla a piriquita, até parece que nunca viu homem sem camisa. Já mas não como Jacob Monumento Deus do Olimpo Black.

Para apagar o fogo direcionei minha atenção para Sophia que mal tinha acabado de sair da água já estava se sujando de areia. Gritei com ela, mas já era tarde cheguei perto dela e fiquei de costas para o pessoal enquanto tentava limpa-la um pouco. Mas de repente me senti desconfortável e o risinho que Leah soltou ao meu lado foi a confirmação. Verifiquei a posição comprometedora que estava. E como me encontrava? Com a bunda para cima e virada para os garotos.

- Fazendo sucesso... – Leah sussurrou para mim. Rapidamente sai da posição e Sophia correu para cumprimentar Seth. Mesmo um pouco constrangida me aproximei dos garotos.

- Oi Leona – Seth me cumprimentou, antes que eu respondesse ele já foi falando – Deixa eu apresentar o resto dos caras. – Greg, Paul... – no segundo nome eu já não sabia mais nenhum, mesmo assim cumprimentei a todos. Alguns foram mais saidinhos e me deram beijinhos, mas estava tranquilo apesar da cara feia de Jacob, que até agora eu não estava entendendo. – Os outros, você já conhece. E agora as garotas Rachel irmã do Jake e namorada do Paul.

- Muito prazer em conhecer você. – ela falou toda sorridente e me abraçando. – Finalmente conheci a famosa Leona, que o Jake fala.

- Rachel! – ele repreendeu envergonhado.

- Você é tão linda como me falaram e...

- Está bom ela já entendeu, deixa as outras falarem com ela – Jake morto de vergonha tirou Rachel de perto de mim. Eu não parava de rir um minuto dela.

- Muito prazer conhecer lhe Rachel – falei em meio aos risos

- Continuando a apresentação, essa é Emily noiva do Sam – vi Leah fazer uma careta e Embry também, mas acho que a dele foi mais reflexo da careta da Leah. Complicado, eu sei e novamente o bichinho da curiosidade me domina. – E essa é a pequena Claire.

- Prazer Emily. E você é a pequena que estava doente? – Claire que estava no colo de Quil se encolheu, mas assentiu – Sabe quando eu ficava doente e depois melhorava meu pai me dava um brinquedo novo, ele dizia que era para compensar o tempo que eu fiquei sem brincar. – todos me olhava curiosos, mas sem esboçar nada. Fui até minha bolsa e peguei o presente para ela. – Isso é para você. – ela olhou para Quil e depois para Emily meio incerta de pegar. Mesmo assim ela pego, rasgando logo em seguida o embrulho. Ela olhou encantada para o conjunto com pazinha, baldinho e outras coisas para brincar na praia.

- Obrigada

- Nada. Sabe fazer castelo de areia? – ela negou – Tudo bem, quer vir comigo e Sophia? Posso te ensinar. – ela pereceu pensar um pouco e disse

- Quil também pode ir? Ele é muito ruim em fazer castelinhos de areia – todos riram

- Claro, eu ensino pra ele também. – olhei para Sophia que estava entretida com algo que Seth falava para ela - Sophia castelo de areia – ela gritou e pediu chão para o Seth e saiu correndo em minha direção. Olhei para trás e os outros já estavam se acomodando, Jacob ainda estava parado no mesmo lugar me olhando. Algo me fez parar ao olhar naquelas bolas negras, era a primeira vez que ele me olhava tão profundamente. E aquilo arrepiou meu corpo por inteiro. Merda! Isso não é bom. 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?

Mais tarde vou postar mais cap.

Estou ententando fazer as postagens em fds, vamos ver como fica. Não garanto nada...

bjus