Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 8
Capítulo VI - The hangover


Notas iniciais do capítulo

WASSUP?
Eu acho que nunca fiquei tão feliz com os reviews assim. Vocês arrasam! AMO VOCÊS MAIS QUE EU AMO... ~ pensando em uma coisa tão grande quanto vocês ~ EU AMO VOCÊS TANTO QUANTO EU AMO OS MAROTOS ~ bitch, step a side ~
Dedico esse cap à ninashalown que me fez rir até minha barriga doer com os reviews ENORMES, Moony e Yara Potter que RECOMENDARAM JEALOUSYYYYYYYY! ~ CARTER PIRA MUTCHO ~ Tá chegando o natal... ou seja: REVIEWS E RECOMENDAÇÕOOES (yn) - sqn
Aviso estrondástico de hoje: vou fazer maratona - yes - de Jealousy. Quando a fic completar um mês. MARATONA A PARTIR DE 27 DE DEZEMBRO. Mas - sempre tem um "mas" - quero que vocês me entusiasmem nisso, ok? ~ le indireta para os gasparzinhos ~
Anyway...
CAP NA PARADA!



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Capítulo VI - The hangover

– Graças a Merlin achamos vocês! Ficamos muito preocupadas! – agradeceu Alice.

– Vocês estão bem? – perguntou Dorcas.

Com um sorriso bobo, respondi:

– E eu pareço bem? O amor da minha vida tá dançando com outra! Só falta ele comê-la em público, naquele lugaaar!

– Sirius deve tá agarrando até uma portaa!

Talvez nós não fossemos bêbadas felizes.

– Desculpem por isso, mas bebuns assim eu não consigo lidar. Estupefaça!

Apaguei.

***

Por que tudo rodava? Eu estava deitada em uma cama fofinha. Pelo cheiro deve ser a minha. Minha cabeça pesava mais que uma bigorna. E eu sentia dores pelo corpo inteiro.

Odeio Firewhiskey! E odeio a Marlene McKinnon!

Eu não sei se eu havia falado muita merda, e eu esperava que não. Pelo o que eu me lembrava, eu e a Lene tínhamos saído pelo castelo, porque beber até cair naquela festa podia ser desastroso. Eu, por exemplo, podia gritar que eu amo o garoto que já tinha dona e Marlene podia gritar que amava o Sirius.

Ainda bem mesmo que a gente tinha saído de lá.

Levantei e me espreguicei. Já eram uma da tarde do Domingo e eu parecia uma doente. Mas era só a ressaca.

– Lírio?

Damn it, a pessoa que eu menos queria ver. Ele que havia cuidado de mim? Como estava meu cabelo? Minha cara? Oh, shit, eu tinha dormindo de maquiagem! Eu vou ter rugas!

– Ah, oi, James.

– Você tá melhor? Dorcas te trouxe e disse que você tava bêbada e que ela te estuporou.

MEADOWES!

– Já estive melhor. E a Lene? Tá tudo bem com ela?

James assentiu. Fiquei mais aliviada. Dorcas tinha me estuporado e estuporado a Marlene só para que a gente não ficasse falando bobagens? Que bela amiga eu tenho!

– Você pode ir agora, Jay. Eu vou tomar um banho – e morrer. Mas eu não disse isso.

Direcionei-me ao banheiro do meu quarto e ele me segurou pelo pulso. Senti mini correntes elétricas pelo nosso toque.

– Fiquei preocupado. Eu vou te esperar. Te cuida, Lil’s.

Sorri e soltei a mão. Se eu ficasse mais algum tempo, seria impossível sair. Tranquei a porta, e me olhei no espelho. Eu estava horrorosa, com olheiras e maquiagem borrada. Meu cabelo todo embaraçado. Como eu deixei que James me visse daquele jeito?

Lavei meu rosto, escovei meus dentes. Tirei minha roupa. E só naquele momento percebi que eu não estava com a fantasia. Corei só de pensar que ele tinha me trocado.

A única coisa que eu escutava era o barulho da água do chuveiro caindo. Eu não ousava fazer meus shows diários e cantar alguma coisa, seria constrangedor.

Fechei a torneira e me dei conta que eu não tinha pegado roupa. Praguejei. Minha consciência dizia “ficou ocupada demais olhando pro James”. Pelo menos eu tinha uma toalha, nem a droga do roupão eu lembrei.

Dei uma olhada pelo quarto. O cara estava deitado olhando para o teto. Se eu fosse bem rápida ele não me veria!

– Lírio?

Merda, merda, merda! Ele riu da minha cara desesperada.

– F-fecha os olhos!

– Mas a vista é tão boa!

Vamos combinar que aquilo foi muito nostálgico.

– Vou te jogar um Avada! Fecha os olhos!

Ele me obedeceu e eu peguei as primeiras roupas que eu vi pela frente. Que vergonha, Merlin!

Saindo novamente do banheiro, dei meu melhor sorriso. E ele riu.

– Se você quer saber, ficar pelada ou usar o que você tá usando agora dá na mesma.

Olhei para baixo. Oops, eu usava meu short mais curto e uma blusa dos Beatles. Corei e o fuzilei.

– Cala a boca, Potter. Eu não vou sair daqui, mesmo.

– Melhor mesmo, ou aqueles babacas vão ficar olhando pras suas pernas.

– E você é um deles – retruquei.

Com um sinal de rendição: - É, mas eu tenho dona.

Não por muito tempo. MUAHAHAH.

***

– Lene? – me virei para ver quem estava entrando no meu quarto.

James e eu conversávamos. Ele insistiu em não me deixar sozinha, porque eu era a sua responsabilidade naquele Domingo. Incumbido pela própria Dorcas. Eu revirei meus olhos como resposta.

– Eu mesma. Mais Remus, Sirius, Dorcas, Alice e Frank.

– Meu quarto virou festa?

– Com os Marotos tudo vira festa, gengibre – brincou o cachorro.

Rolei os olhos, mas sorri.

– E aí, Lenezita.

– E aí, Lilica.

Olhei para o resto: - Todo mundo, tchau! Dorcas e Alice ficam.

Eles me mostraram a língua. Revidei. Quando eles fecharam a porta pude finalmente encarar a menina que me estuporou e sua companheira.

– Meadowes, tu me estuporou!

Dorcas fez cara de inocente.

– Você tava bêbada... E todos sabem que eu não consigo cuidar de pessoas bêbadas.

Na verdade, Dorcas ficou bêbada uma vez e depois se traumatizou. Não que ela não beba. Ela bebe, mas não até cair. Coitada. Não sabe o que tá perdendo.

– Ok, Dorcs... – entendeu Marlene. – A gente falou muita coisa?

A loira pensou. – Não, acho que não. Pelo menos não na frente deles.

Suspirei aliviada.

– Graças a Merlin.

Dorcas me encarou, agora com um sorriso malicioso.

– James cuidou direitinho de você?

Bufei e joguei um travesseiro nela. Cheguei a avermelhar, mas não que alguém tivesse percebido.

Ele tinha cuidado de mim, e por sinal, bem. Tinha até trocado a minha roupa de diabinha por um pijama. Eu rezava para que ele tivesse usado a varinha e não realmente me despido. Esse pensamento levava a outro pensamento... Merlin, eu sou muito pervertida!

– Você podia ter nos deixado chegar ao coma alcóolico, Dodô. Eu não iria me importar – falou Lene.

– A gente poderia ter batido a cabeça e esquecido que estamos amando.

Falei coisa errada, porque as meninas começaram a me encarar com os olhos arregalados, parecendo bolinhas de ping-pong.

– Lily Evans a-m-a-n-d-o? – pronunciou-se Alice.

Cobri meu rosto com as mãos. A morte seria bem vinda ao momento.

– Sim, problema? – respondi, com a voz abafada. – Você também ama o Longbottom.

– Estamos apenas surpresas, Lil’s... Não sabia que seus sentimentos por ele chegavam a tanto...

– Sentimentos por quem? – ressurgiu uma voz.

Pulei de susto. Eles estavam ouvindo t-u-d-o atrás da porta? Eu não sabia se gritava, se chorava, se azarava ou se matava aqueles energúmenos. As duas últimas opções estavam mais perto da realidade.

– Pelo meu cachorro – menti. – O Simon.

Marlene resolveu ajudar.

– Sim, ele tá velhinho coitado. Lily bebeu por causa dele.

Mais mentiras. Ok. Eu continuei com a história.

– A Lene também. O cachorro dela tá nas últimas, o Bolota.

Ela percebeu a indireta. Sirius=cachorro. Que lindo, eu nem tinha me dado conta da associação. Tá, eu tinha sim.

– Elas estão muito mal – concluiu Dorcas. – E posso saber se vocês escutaram tudo o que estávamos falando?

Fizeram cara de criancinha inocente. Difícil. James, Sirius, Remus e Frank nunca foram inocentes em suas curtas vidas de dezessete anos.

– Não tudo... – admitiu Remus. Ele não conseguia mentir para Dorcs. – Só conseguimos chegar a um acordo nas duas últimas frases que vocês falaram.

Eu quase suspirei de alívio. Repassei a conversa na minha mente, e percebi que eu não havia mencionado nomes. Tínhamos de ficar mais espertas.

– Podem ir embora do dormitório, agora? Minha cabeça parece que vai explodir – pedi.

– A minha também – concordou Marlene. – Vou ficar por aqui. Podem ir.

As outras nos olharam, pedindo permissão. Fizemos um gesto de “vai” e elas saíram. Tranquei a porta, joguei um Abaffiato e um Colloportus, só como precaução contra bisbilhoteiros.

– Hangover sucks – falamos juntas.

E depois rimos meio débeis. Talvez o efeito do álcool não tivesse passado direito.

– Você o ama mesmo? – indagou.

Suspirei e assenti. Ela me abraçou.

– Eu também amo o meu cachorro – brincou.

– Mas tem medo de se machucar – continuei. – E está o machucando.

Marlene olhou para as próprias mãos.

– Sim. Porém eu vou dar uma chance. E não vai ser no mais tardar.

Ficamos um tempo caladas. Até que eu me pronunciei.

– Queria que tivesse um jeito de curtirmos o último ano. Ir todos na casa de alguém ou algo do tipo. Podia ser bom para os possíveis casais. A escola é muito aberta – pensei.

Um brilho perpassou pelos olhos de minha amiga e ela sorriu marotamente, como seu Sirius.

– Lil’s, você acaba de me dar uma ideia maravilhosa.

***

Local: Sala Comunal da Grifinória. Dia seguinte. Sentados em volta da lareira, como naqueles filmes trouxas de família no Natal.

– Tem certeza que não vamos dar muito trabalho, Lenezita? – conferiu Alice.

– Claro que não! Será ótimo ter companhia em casa. E eu sentirei falta de vocês daqui um ano.

Pigarreei: - A ideia foi minha.

Marlene fez meu habitual “rolar de olhos”.

– Sim, a ideia foi da Lilica.

James pareceu pensativo. Quando me encarou deu um sorriso malicioso que foi inocentemente disfarçado.

– Posso convidar a Ali?

Segurei-me para não gritar palavras de baixo calão. Com uma sobrancelha arqueada, foi Remus que respondeu essa pergunta. Graças a Merlin, se tivesse sido uma das garotas (que estão do meu lado da guerra) não seria legal.

– Melhor, não, Prongs. Só os amigos.

Ele deu de ombros, concordando.

– Depois a gente combina direito. Tenho que fazer lição – despedi-me.

– Eu também – falou Sirius. Fiquei boquiaberta. – Que foi? Eu também faço lição. E eu preciso de ajuda.

Olhei-o desconfiada, junto com Lene. Passamos por um entendimento por olhares e suspirei, rendida.

– Ok, por que não? Vamos, pulguento.

***

Minha cabeça pesava novamente. Sirius não parava de cantar uma musiquinha irritante na biblioteca, enquanto eu escrevia com a minha pena meus cinquenta centímetros de História da Magia.

– Cala a boca, cachorro – grunhi.

– Só se você me responder o que a Marlene sente por mim.

Contei mentalmente, para me acalmar. Não funcionou.

– Vai perguntar pra ela! Minha cabeça parece que vai explodir.

– Ih, já vi que a gengibre não soube lidar com a ressaca de ontem – alfinetou. Depois continuou cantando.

Respirei fundo. Quais eram as táticas para não explodir com um dos seus melhores amigos? Contar até dez, se beliscar e respirar pausadamente. E pensar em coisas felizes e relaxantes.

– Se você parar com essa cantoria filha-de-uma-puta, Black – murmurei friamente. – Eu falo o que a Lene sente por você.

Me olhando desconfiado, contudo e felizmente, parou de blábláblá.

– Tá, agora me conta ruiva.

Seus olhos pareciam brilhar com a possível resposta. Se ele sabia o que eu iria falar por que perguntou?

– Eu só quero a confirmação.

Rolei os olhos. Ele lia pensamentos agora? Não podia ter meus momentos de perversão perto de Sirius, então.

– Olha – comecei. – Ela... Te ama. Muito. Demais da conta. E tem medo que você a machuque.

Com um sorriso, deu um pulinho de alegria. E depois entristeceu.

– Eu sou muito idiota. Por que eu fui nascer tão bonito e desejável?

Dei um tapa na minha testa.

– Se servir de consolação, você tá provando que não é mais assim. Só mais um pouco, Six. Logo ela vai dizer sim.

Sirius deu um sorriso de agradecimento.

– E ele ainda te ama também. O seu “cachorro”. Ele logo vai perceber isso.

Neguei com a cabeça. Mas não prolonguei o assunto. Eu estava meio que festejando por dentro.

Tomara que seja verdade, Sirius. Tomara que seja. Não continuei com a comemoração porque ainda estava com o resto da ressaca pelo meu corpo.

Beber faz mal. Não façam isso.



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Notas finais do capítulo

DORQUITCHAS FUCKING MEADOWES! ~ oh yeah.
Fato do dia: eu amo muito James e Lily. Eu amo tanto esse casal, meu deus. Eu nem sei como descrever como eu amo esses dois.
Reclamação do dia: sabe o que eu acho muita merda? o que os engravatados da Warner fizeram com Hinny - ou Ginarry, como queiram - eu realmente curtia o casal nos livros. E ai eles fazem essa coisa sem sal... Fiquei bem triste. Nem sei porque eu to reclamando disso agora... Foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
Pergunta do dia: eai, gostaram do cap? YAY. Outra coisa, estamos perto de 100 reviews... UAU! Estou bem feliz. E isso nos leva a segunda notícia estrondástica: eu vou postar o próximo cap com antecedência se chegarmos a 100 reviews antes de sexta (e postarei sexta também). É o clima natalino. Concordam com as minhas ideias?
Enfim: "se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review". NÃO CAI O DEDO E... JAMES POTTER APROVA (:
BESOS, I LOVE U GUYS.