Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 7
Capítulo V - Tricks or treats


Notas iniciais do capítulo

WASSUP?
Primeiramente, eu devo dizer que eu morri de amores pelos reviews que recebi! MUITO OBRIGADA, VOCÊS SÃO TOPS NA BALADA.
Até rimou u.u
E em segundo lugar, eu quero dedicar esse capítulo à Jenny que foi a primeira pessoa a dar uma recomendação a fic! OH MY FUCKING MERLIN! E também agradecer a Moony, que deixou review em todos os capítulos (mesmo) postados, mesmo que ela só tenha começado a ler agora! SIGAM O EXEMPLO DELAS, SEUS LINDOS!
Em terceiro: MUUUUITO OBRIGADA AS 9 PESSOAS QUE FAVORITARAM A FIC! E as mais de vinte que acompanham!
Cap com direito a Firewhiskey, MUAHAHAHAHA!
Enjoy it, com moderação (;



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Capítulo V - Tricks or treats

Eu tenho um encontro.

Com Amus Diggory. What the fuck?

E eu só aceitei para fazer ciúme em James Potter e para que Alison o veja com ciúme e admita que eu sou a mais fodona no mundo inteiro, quando se trata de Guerra da Conquista.

HÁ!

Marlene e Dorcas não têm encontros. Uma porque não aceitou o convite de certo maroto de olhos cinza e outra porque outro maroto não tomou a dosagem de coragem que necessitava para fazer o convite. Tsc tsc tsc. E Alice tem Frank.

Eu ainda não havia falado com Remus Lupin. Eu não podia esquecer. Dorcas sofria e ele também. Como uma boa amiga, eu deveria ajudar.

Porque algumas pessoas são muito, muito, muito lerdas e acabam machucando os sentimentos de outras que estão esperando elas não serem lerdas. Lily Evans filosofando geral.

Eu tô que tô hoje!

Não vesti nada de muito especial. Afinal, não era o garoto que eu tinha interesse amoroso. Mas eu estava bonitinha, com minhas botas fofas e um gorro meio caído. Casaco preto de couro curto, blusa branca e jeans. Nada demais.

Fomos para a entrada de Hogwarts e Amus estava me esperando. Awn. Teria sido pior se ele se atrasasse, James não deixaria barato.

– Tchau, garotas. Depois a gente se vê no Três Vassouras – despedi-me. Ele me ofereceu o braço.

Cara, isso foi clichê.

Dei um sorriso, e caminhamos até o povoado.

Hogsmeade sempre é linda, não importa em que época do ano. Folhas vermelhas, amarelas e laranjas estavam espalhadas pela rua. Uma brisa de outono soprava. Abóboras recém-cortadas postas em frente às lojas. Extremamente encantador.

Podíamos ser apenas um casal normal, prontos para um encontro que seria romântico. Se eu não estivesse com meus pensamentos totalmente voltados para outro casal que se beijava fofamente perto dali.

– Vamos andando – pedi, em um murmúrio, enquanto observava.

Ele cheirava a frutas cítricas. Tão diferente do perfume de caramelo de James, mas igualmente bom.

Entramos no Madame Pudfoot, a casa de chás para casais. Tudo muito rosa, e rendado, que estava no clima do Halloween e o rosa de sempre foi misturado com laranja e roxo.

– O que vão querer? – perguntou uma garçonete.

– Eu quero um chá verde... – falou Amus. Eu não estava prestando muita atenção. Duas outras pessoas entraram pela porta. James e Alison. – Lily? O que vai querer?

Um minuto para que eu entendesse que ele perguntou alguma coisa.

– Hã? Ah, um de frutas vermelhas.

Amus sorriu tristemente, quando a atendente foi embora.

– Você gosta dele, não gosta? – colocou a mão encima da minha.

– Tá tão na cara assim?

Ele assentiu. Suspirei. Parecia que eles estavam se divertindo. Olhei para a toalha de mesa.

– Desculpe. Esse fato arruinou nosso encontro.

– Não me importo, de verdade. Mesmo que pense em outro cara, eu gosto de estar com você.

Dei uma olhada nele, como se fosse a primeira vez que eu o tinha visto direito. Dei um risinho. Ele não podia estar falando sério.

– Você tá brincando. Ninguém pensa assim, pelo amor de Merlin.

– Eu penso. Você é fascinante, Lily Evans. Não me importa que goste do Potter ou não. Você é ótima.

Fui poupada de responder, já que a garçonete voltou com nossos pedidos. Beberiquei a meu chá. E eu fiquei tão vermelha quanto a bebida.

– Você cora muito, Lily.

– Eu sei disso.

Rimos.

Foi uma tarde muito boa. Deu para esquecer James Potter por algum tempo e isso era o que eu precisava. Amus me deu um colar com um pingente em forma de lírio, o que foi muito fofo da parte dele.

Como eu havia combinado com Marlene, Dorcas e Alice, às três da tarde insisti para irmos ao Três Vassouras. Estava cheio, como sempre e eu fui pegar uma mesa, enquanto ele fazia os pedidos.

Sentei e apoiei minha cabeça nas mãos. Um barulho indicou que alguém entrava pela porta e trazia consigo o vento frio.

– Srta. Evans? Está passando bem?

John McKinnon. Uau.

– Sim... Só um pouco abalada.

– Isso é evidente, minha cara.

Ele puxou uma cadeira e ficou de frente para mim.

– Quer conversar sobre o que te aflige?

Dei uma risada. “Quer conversar sobre o que te aflige?” Ele ficou sério assim, de repente? Por favor. McKinnon não é sério.

– Professor McKinnon! – exclamou Amus. – O senhor por aqui?

– Então é você que está fazendo companhia para a Srta. Evans, Sr. Diggory?

Ele concordou.

– Então está em boas mãos, Srta. Não precisa de mim.

Suspirei e dei um tchau com a mão. Ele cedeu a cadeira para Amus e tomamos nossas cervejas.

Por onde estariam as garotas?

***

– Desculpa, Lil’s! Uma loja de roupas abriu e nós tínhamos que ver! Compramos até coisas para você – Dorcas e Marlene chegavam carregando mil sacolas. – Oi, Amus.

Esbugalhei os olhos. Quanto dinheiro elas tinham gasto?

– Não foi tanta grana quanto você pensa, Lilica – respondeu Marlene, como se tivesse lido meus pensamentos. – Foi quase de graça!

Neguei com a cabeça, pensando em como eu havia achado amigas tão compulsivas com compras daquele jeito. Alice abriu a porta do estabelecimento com Frank.

– Olá a todos!

Todo mundo chegando ao mesmo tempo! O barulho de cadeiras e mesas arrastadas por magia foi escutado. Meus amigos pediam suas coisas e eu sorria. Eu os adoro, meu Merlin.

Amus se sentiu meio desconfortável e foi falar com seus companheiros lufanos e eu não o impedi. Se sentir deslocado é terrível. Ainda mais ele, uma pessoa que foi tão receptiva ao perceber meus sentimentos por outro.

Encarei minha caneca de cerveja amanteigada. O resto chegou. Remus e Dorcas se encaravam, um desviando do olhar do outro. Sirius e Marlene discutiam. Alison e James...

– Cadê o Diggory, Lily? Pelo visto não consegue manter nenhum garoto por muito tempo – implicou Alison.

Dei meu melhor sorriso de escárnio.

– Bem, o fato é que nós não nascemos grudados um no outro. Graças a Merlin, senão não dava para... Senão não dava.

Marlene, Dorcas e Alice fizeram expressões maliciosas. Elas levam tudo no duplo sentido, que isso! Eu sou uma pessoa pura. Sirius também aprovou meu comentário.

– Revele seu lado selvagem, gengibre! – e fez uma menção a um brinde.

– Já estava na hora – comentou Lene.

Observação: James não apreciou o que eu disse como os outros.

***

Às vezes, eu tenho a sensação que o Halloween é bem mais agradável que o Natal. O espírito natalino é uma falsidade sem tamanho: todos sorriem, todos amam, todos são felizes. O negócio não é assim, todos tem problemas, tristezas e mentiras. Por isso que eu prefiro o Halloween. As pessoas fingem ser quem não são, mas não mudam a personalidade.

Isso faz algum sentido? É, eu achava que não.

Dumbledore permitiu uma festa para o sétimo ano na Torre de Astronomia, afinal, era nosso último Halloween em Hogwarts. E eu me sentia péssima e nostálgica.

Decidimos que faríamos uma festa que nem a dos trouxas, com fantasias e “doces ou travessuras”. Marlene era uma policial, com direito a óculos e tudo; Dorcas uma coelhinha (n/a: da Playboy? HAHAHAHA); Alice, Alice no País das Maravilhas, um pouco previsível se quer saber; e eu de diabinha.

Ironicamente, Alison estava de anjinha. Bitch, please. Se ela é um anjo eu sou o Voldemort!

Meu copo de Hidromel pendia em minha mão. Eu estava na beirada do local de observação, olhando para o Lago Negro. Não podia me virar para trás, já que o casalzinho feliz estava mostrando como estavam bem juntos.

– Gengibre – pensei que era Sirius.

– Remus.

Sua roupa de doutor resplandecia com a iluminação do local. Ainda bem que não era lua cheia.

– E aí, Lil’s?

Rolei os olhos.

– Hm. Acho que isso responde sua pergunta – e indiquei com a cabeça James e Lily. – E você?

Ele suspirou.

– Acho que aquilo responde sua pergunta – e fez o mesmo gesto que eu.

Arregalei os olhos. Dorcas dançando sensualmente (sua fantasia ajudava muito) com algum menino qualquer da Corvinal. Bufei.

– Remus, tudo isso é culpa sua.

– Minha culpa?

– Você é lerdo, filho. Se você gosta dela, pede para dançar com ela. Cutuca o cara.

– Tem certeza?

Dei um soquinho em seu braço: - Óbvio. Ela é louca por você.

Rem sorriu. E sussurrou perto do meu ouvido.

– Ele também é louco por você. Aliás, bom trabalho.

Neguei com a cabeça e apontei para Dorcas, como um sinal de “apresse-se”. Ainda bem que ele entendeu e correu. Fiquei observando suas ações. Ele pareceu pedir educadamente para o cara, que fez uma cara meio boba (por causa do Firewhiskey) e concordou. Fiz sinal de positivo, aprovando.

Talvez eles se resolvam, finalmente.

– E aí, Lírio, curtindo a night? – perguntou uma voz conhecida.

– Mais ou menos, James.

– Por que não dança com ninguém? Tem muitos caras que tão te olhando.

Suspirei. Dar ou não uma indireta? Eis a questão. Ah, foda-se.

– O único cara que eu quero já tem alguém – respondi, com um olhar cheio de significado.

Não cheguei a saber o que ele ia me falar. Alison chegava com a bebida de James o chamando para dançar.

Ô noite animada, sô.

– Sem par?

– Pois é, Lene.

– Junte-se ao clube.

Fuzilei Marlene. Diferente de mim, ela estava sozinha por opção, já que negava sair com Sirius. E eu era impedida por uma ruiva falseta de ter o meu homem.

– Só porque você não quer – desdenhei. – O Sirius não para de te encarar desde que a festa começou.

– Você sabe o que eu penso sobre ele.

Revirei os olhos.

– Você o ama, Lenezita.

Ela proferiu alguns xingamentos. Não sei se foram para mim, para o Sirius ou para ela mesma. Eu lembro que eu fazia muito disso na minha fase de negação.

– Prefiro esperar.

– Se esperar demais vai perde-lo – roguei praga mesmo.

Olhando com tristeza, ela me abraçou.

– Vamos beber até cair.

Ri sarcástica: - É, ai eu falo o que eu sinto para o Potter e você fala o que sente pelo Black. Claro, Marlene, claro. Que jeito pior de contar.

Lene bufou, indignada.

– Tá certa. Droga.

– Se significa tanto para você, vamos beber. Longe daqui.

– Vou chamar a Dorcas.

Apertei as têmporas.

– Não vê que ela tá feliz com o Lupin? A propósito, fui eu que fiz acontecer.

– Ok, só nós. As fracassadas.

– Quantas vezes eu terei de dizer que você só tá nessa por opção?

Ela rolou os olhos.

– Eu tenho muito medo de me machucar, Lil’s. Não vê que se trata de Sirius Black, o cara mais galinha que já pisou em Hogwarts? Não vê que eu posso sair muito triste e magoada, com vontade de morrer, dessa história?

Respirei fundo, concordando.

***

Eu estava rindo de algo ridículo. Marlene se apoiava nos meus ombros, já que ela tinha quebrado os saltos de policial. Uma garrafa de Firewhiskey era segurada por cada uma, quase vazia. Acho que cheguei a pedir doce para uma planta... E depois para um quadro.

“Doces ou travessuras?”

Estávamos em algum corredor de Hogwarts. Estava silencioso, já que só o sétimo ano tinha passe livre pela escola, então o resto dormia ou algo do tipo.

Escorreguei e acabamos caindo de bunda no chão.

– Ai, Lilyyy – reclamou, com a voz embolada. – Você é uma péssima muleta.

– Você que não sabe andar de salto – retruquei, com a mesma voz.

Lene tacou os sapatos em mim.

– A culpa não é minhaaaa – explicou. – Tinha um galeão caído no chãaao.

– E você pegou, pelo menos?

Negou com a cabeça.

– Ele, de repente, virou fumaça rosa.

– Ih, essa é uma das piores.

Rimos. Sabe, ainda bem que éramos bêbadas alegres. Bebuns infelizes são o pior tipo de todos. Só chora e fala besteira.

– Lily? Marlene?

Ih, fodeu.



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Notas finais do capítulo

SIRIUS GOSTOSO BLACK, LADIES AND GENTLEMEN!
Fato do dia: falta uma semana para acabar o MUNDO. OH GODS!
Reclamação do dia: hoje, pessoas, é um dia histórico. porque, eu, Carter James, não tenho uma reclamação. ALOKAAA!
Pergunta do dia: e aí? como ficou o cap? eu estou pensando no meu presente de natal para vocês... MUAHAHA. E sabe? O mundo tá acabando, e tal, por que vocês, meus fantasminhas camaradas, não deixam um review? Poooooxa! Façam uma autora feliz e COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM!
No próximo eu vou propor uma coisa para vocês, sweethearts.
Não se esqueçam: "se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review (;"
Beijos e até terça!