Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 5
Capítulo III - The competition begins


Notas iniciais do capítulo

WASSUP?
Estou completamente desmoralizada nesse momento. Vocês me decepcionaram.
Francamente. Quase ninguém me mandou review! E sabe eu gosto de saber o que cês tão achando. Dá mó trabalho colocar minhas ideias no papel, sendo que minha mente é "fodamente confusa" como diz a Taylor Momsen.
Quem mandou review está a salvo da minha lista negra.
Obrigada pelas cinco pessoas que favoritaram essa fic. Eu amo vocês!



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Capítulo III - The competition begins

– E como você vai fazer isso? – questionou Dorcas interessada.

– Eu meio que já comecei.

As meninas me olharam, incertas. Mas é sério! Eu já tinha começado. Afinal, eu disse que considerava James um grande amigo.

– Ah! Sim, isso foi um progresso, Lil’s – parabenizou Marlene. – Porém, vai precisar mais que isso.

Concordei. Eu já tinha algumas ideias em mente.

***

Não, não. Eu não fui uma atirada e dei em cima descaradamente de James. Isso é errado. E é o que as outras garotas fazem e eu acho patético.

Eu acho que James até colaborou com meu plano, porque ele pensou que de repente, assim do nada, viramos melhores amigos para sempre.

Não que eu esteja reclamando.

– Lírio! – chamou-me, enquanto eu descia as escadas para tomar café. – Vamos, estava te esperando.

Sorri marota, e alfinetei-o.

– E Alison?

– Hm, eu estava pensando que poderíamos espera-la na frente da Torre da Grifinória.

Parei de sorrir. Cortou o meu barato. Neguei com a cabeça.

– Não acho que ela vá gostar de me ver com você – fui sincera.

– Oh, mas é só você. Tipo, minha amiga.

Outch, James! Patada. Tentei dar uma risadinha, porém continuei negando. E ele insistindo.

Nós fomos andando nesse jogo, até que percebemos que tínhamos chegado ao Salão Principal e estávamos devidamente sentados. James nem percebeu que esquecera a namorada.

– James Potter! – gritou uma vozinha irritante. – Não acredito que você me deixou plantada na Torre da Grifinória!

Alison pisava fortemente. Parecia que um elefante em um estouro da boiada (?). Acho que vocês me entenderam.

Sirius e Remus, que vinham logo atrás dela, riam da situação. Marlene, Dorcas e Alice se sentaram a minha volta, com as bocas cobertas pelas mãos. Cômico.

– É, querida Lily. Parece que você sabe mesmo o que está fazendo – sussurrou Lene.

– Estamos orgulhosas – adicionou Dorcas.

A única que não falou nada foi Alice, ela estava ocupada demais observando a cena que se seguiu.

Já ouviram falar das reconciliações? O fato é que elas acontecem, e eu não recomendo que vocês vejam porque é meio traumatizante. Alison e James praticamente se comiam na frente de todo mundo.

Não fiquei nadica feliz. Eu demonstrei minha raiva na minha torrada, coitada, ela não merecia esse fim. Ficaria bem melhor no meu estômago.

Levantei-me da mesa, e bati, sem querer querendo, o meu dedinho do pé na madeira da bancada. A torrada massacrada não foi o suficiente para abrandar a minha raiva.

Eu não sou masoquista. Sério.

– Puta que pariu. Dedinho, seu futricado – resmunguei baixinho.

– Tudo bem? – perguntou alguém.

Eu estava olhando para baixo e devagar fui levantando a cabeça. Sinceramente, só tem garoto bonito nessa vida? Merlin is testing me.

Ok, eu sei que eu gosto do James e eu estava tentando executar um plano de diviníssima qualidade. Mas aquele garoto era um deus!

– Hã... Huh? – muito bem Lily, pagando mico. Continue sempre assim! Eu recomendo. – Tudo. Sabe como é, o dedinho sempre leva a pior.

E o garoto riu! Juro, quando que eu comecei a ficar engraçada? Não respondam, comédia não é exatamente meu forte.

Com o canto do olho, vi que as pessoas da nossa mesa ficaram prestando atenção naquela conversa. E Marlene olhava feio para o garoto.

– É, eu soube disso. Sou John McKinnon. Acho que conhece a minha prima – e apontou para minha amiga.

Genética boa! Só isso que eu digo. Marlene é uma das garotas mais bonitas de Hogwarts e John era um dos garotos mais bonitos que eu já havia visto na minha curta vida. Não estou brincando.

– Lily Evans. E sim, a Lene. Não sabia que as pessoas podiam entrar em Hogwarts depois – comentei.

– Ah, eu sou o novo professor de Estudo dos Trouxas.

Para o Night-Bus que eu quero descer! Pisquei.

Eu me lembro de que no jogo da conquista você sente ciúme e faz ciúme. Palavras de Alice. Só estou repetindo.

Mais uma vez, dei uma olhada geral. James e Alison tinham parado de se beijar profusamente e a menina analisava John. Hm. E ele tentava não prestar atenção na conversa que estávamos tendo.

O destino estava ao meu favor.

– Eu acho uma matéria fascinante, sendo que eu sou nascida-trouxa.

Os olhos dele brilharam.

– Então, você poderia me contar o uso de um patinho de borracha?

***

James e eu fazíamos a ronda no corredor. Ele parecia um pouco bravo com alguma coisa e ainda não respondia minhas perguntas direito.

– Você quer parar de ser monossilábico? – perguntei, com as mãos na cintura. – Estou tentando ter uma conversa aqui! (n/autora: imaginem em inglês, ficará mais legal: I’M TRYING TO HAVE A CONVERSATION HERE!).

Suspirou. Bagunçou o cabelo com as mãos, naquele gesto típico dele.

– Desculpa. Não sei o que deu em mim – explicou. – Qual era a pergunta mesmo?

Rolei os olhos.

– Você e a Ali brigaram?

Um pouco depois de nosso novo professor chegar, James e Alison tiveram outra discussão que eu não prestei muita atenção, já que eu estava devaneando.

– Ela ficou olhando para aquele McKinnon! – ele usou total desprezo ao falar o sobrenome, o que era estranho. Ele e Marlene eram muito amigos. Cresceram juntos, por serem vizinhos. – O que ele tem de tão especial?

Franzi as sobrancelhas. Eu comecei a ficar com ciúme por ele estar com ciúme. Sou anormal, como Petúnia fala.

– Ele é gato – disse eu, na lata.

– Não está ajudando, Evans.

Suspirei e coloquei meu braço em seus ombros, como uma boa amiga faria.

– Você tem que confiar na sua namorada. Confiança é a base para todas as relações – filosofei. – Muito difícil de conquistar e muito fácil de destruir.

Ele me abraçou. Fraternalmente, mas era um abraço.

– Tem razão – concordou ele, com a cabeça enterrada nos meus cabelos. – E você também ficou caidinha por ele. Relacionamentos entre professor e aluno são proibidos.

Dei uma risadinha.

– Ele não é o meu tipo.

– E qual é o seu tipo? – interessou-se.

Antes que eu pudesse dar uma mentida básica, a droga da voz esganiçada de uma bruxa se revelou na escuridão infinita do corredor do quarto andar.

– CAHAM! – tossiu Alison. - Estou interrompendo algo?

Contive a minha vontade de rolar os olhos e responder: “oh, pelo visto você não é tão burra quanto eu pensava! ÓBVIO que interrompeu”. Afastamo-nos e James me deu uma cascuda na cabeça, para evidenciar nossa amizade.

– É só a Lil’s, amor – vou vomitar. Bleeergh!

– Preferia quando vocês se odiavam – falou, com um biquinho muito feio e ordinário.

Ela nem estava presente quando nos odiávamos! E tenho certeza que ela não suportaria os meus gritos.

James caminhou até ela e a abraçou. Ciúme ataca novamente e faz ponto em Lily Evans!

– Ela mesma disse que temos que confiar um no outro – falou ele. – Somos namorados.

Como resposta eles se beijaram apaixonadamente. Quando se separaram, Alison me olhava vitoriosa. Apenas ri com desdém. Uma mensagem de “isso é só o começo, querida”.

***

Acho que eu sou muito boba apaixonada. Meu Merlin, eu fui capaz de até pendurar avisos sobre o time de Quadribol da Grifinória, cujo James é capitão, para ajudar o indivíduo.

Me digam, eu sou pau-mandado? Não levem no duplo sentido.

– Obrigada pela ajuda, Lil’s. Você é maravilhosa – agradeceu ele, enquanto pendurávamos os papeizinhos, que diziam: “Hey, você! Inscrições abertas para o time de Quadribol da casa! Se você tiver algum talento, não hesite em tentar!” e essas coisas.

– Me conte de novo, por que Six ou Remus não podiam te ajudar?

Ele bagunçou os cabelos. Muito sexy.

– Eles finalmente começaram a correr atrás de Lene e Dorcas, graças a mim – vangloriou-se.

Rolei os olhos.

– Graças a mim! – falei. – Se eu não tivesse te dito que as meninas estão gostando deles, você saberia de nada. Você é muito lerdo – baguncei o cabelo dele.

Sempre quis fazer isso!

– Hey! Meu cabelo – ele me fuzilou com os olhos, com o seu habitual sorriso maroto. – Agora você vai ver, Evans!

– Ui, tô morrendo de medo, Potter!

James começou a me perseguir pelo Salão Comunal da Grifinória, enquanto eu corria envolta dos sofás vermelhos. Quem visse pensaria que somos um casal de amigos muito estranho e maluco. O que realmente somos... E isso não me anima muito, não.

Ele me encurralou quando eu tropecei e cai no sofá. E fez cócegas em mim.

– PA-PA-PARA! – pedi, rindo loucamente.

Tinha um brilho maníaco, típico de cientistas malucos nos filmes trouxas, nos olhos dele.

– Como é que se diz? – perguntou sugestivamente.

Tive capacidade de rolar os olhos, sem parar de rir e me contorcer.

– Desculpa por ter bagunçado seu cabelo!

– E...?

– Eu me rendo!

Alguém descia as escadas batendo palmas. Ou mais de um alguém.

– Bravo! Nunca pensei que eu ouviria a gengibre* dizendo que se rendia! – comemorou Sirius.

Mostrei o dedo do meio para o cachorro. Mesmo com a sua expressão arrogante vi que não deu muito certo tentar conquistar Marlene. Quando conversamos pela última vez sobre o assunto “Black” ela disse que demoraria a aceitar.

– Pads, você sabe que sou foda – estufou o peito James.

Fingi que estava sufocando.

– Gengibre, o que foi? – questionou Sirius.

– Ego. Grande. Demais – apontei para James.

Ele ficou ofendido. Começamos a discutir de como ele era metido e arrogante. Como nos velhos tempos. A diferença era que ele já não gostava mais de mim, então não tentava me cantar.

– Jayjay! Vamos para fora! – chamou Alison. Já comentei como a voz dela é irritante?

James assentiu. Pau-mandado é ele.

Quando a porta se fechou atrás deles, eu tive minha chance de bufar ciumenta. E esse fato não passou batido pelos marotos.

– Ih, gengibre, fica assim não. – tentou Sirius. – Os dois são tão galinhas que não devem durar muito.

Olhei agradecida para o cachorro.

– Obrigada, pulguento.

– Faço das palavras de Padfoot as minhas – adicionou Remus.

Abri um sorriso. Depois de me aproximar de James, consequentemente, os marotos viraram meus amigos também. O que era ótimo, desse jeito eu podia impedi-los de explodir banheiros. Ou quase isso.

– Cadê Alice? – perguntei.

– Frank – todos responderam.

Suspirei. Isso ia dar em casamento.

– Vamos, negada. Vamos dar um passeio por aí.

– Tenho uma ideia melhor – contou Sirius.

Interessei-me: - Diga.

– Agora que vocês, garotas, estão andando com a gente... Vamos fazer marotices – sorriu malicioso.

***

Estávamos olhando o melhor momento para começarmos. Deviam nos achar completamente esquizofrênicos, já que nos escondíamos atrás de uma parede e agíamos como se estivéssemos em uma missão.

– Não acredito que concordei com isso! Eu sou monitora-chefe – resmunguei.

– Shhh! Gengibre, é só uma brincadeirinha. Bem pequenininha. E é com eles – replicou Sirius.

Apertei as têmporas.

– Mas ele é monitor-chefe também!

– Já era, Lilica. Já concordamos com isso – rendeu-se Marlene.

Traidora, pronunciei só com a boca. Ela me mostrou a língua. Quanta maturidade.

Imaginem só: um grupo com cinco pessoas se esgueirando por Hogwarts até chegar onde um garoto de cabelos arrepiados e uma ruiva fake se sentavam embaixo da sombra de uma árvore.

A garota alimentava o namorado com uvas na boca, que nem aqueles quadros antigos nos museus. Nojento.

Mas o que nós estávamos prestes a fazer era mais nojento.

– Sirius, você é melhor em Transfiguração – constatou Remus.

Impressionante, acho que o nosso nerd favorito viu que precisava aproveitar a vida. Porém ele continuava sendo o mais certinho.

“Lily Evans, que moral você tem para chamar alguém de nerd?” Pois é. Deixem-me ser feliz.

Com um floreio da varinha do pulguento, as uvas viraram besourinhos azuis. De mentira. Não queríamos que eles chegassem a morrer.

– AHHHH! – gritou o casal.

Caímos na gargalhada. Logo, todos nós estávamos no chão, abraçando a nossa barriga.

E sim, a competição havia começado.

* Gengibre = ginger = ruiva. Got it?



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Notas finais do capítulo

Fato do dia: que chuva ordináriaaaa. São Paulo is testing me.
Reclamação do dia: estou puta com vocês, já mencionei isso na nota inicial. Eu ia dar até um agrado. Por exemplo: quando chegasse no número de reviews que eu quisesse (que seria totalmente aleatório)eu postaria capítulos bônus com ponto de vista de outros personagens. Que pena.
Pergunta do dia: vocês tem um Dream Cast da época dos marotos? Como vocês podem perceber, eu estou postando fotos deles. Como a Lily temos a Emma Stone (diva) e como James temos o Andrew (lindo gostoso) e ironicamente eles são um casal na vida real. Stonefield. Maravilhosos! E temos a aparição de um personagem OC meu. O John. Ele será de extrema importância na história. Eu imagino ele que nem o Ian Harding. hehehe Digam-me o que acharam dele.
Beijos e até terça! E MANDEM REVIEWS!!!!