Jealousy escrita por Carter James
Notas iniciais do capítulo
WASSUP?
Eu quero agradecer a todas as divinas pessoinhas que me mandaram review até agora e também para quem favoritou a história. Vocês são tops.
Esse capítulo foi bem complicado de se escrever, primeiro porque eu não tinha muita inspiração de como colocar as minhas ideias "no papel". E foi isso que saiu, não me julguem.
Eu vou estrear alguns tópicos nas notas: Reclamação do Dia; Fato do Dia e Pergunta do dia.
Surpresa pra vocês no final do cap.
Enjoy it, sweethearts.
Capítulo II - I'll fight for him
Abri a porta lentamente e desci as escadas o mais devagar possível. Parte de mim queria que eles não estivessem fazendo “coisas”, mas a outra parte queria pegá-los em flagrante. Talvez porque eu gostaria de ter provas que aquilo tudo, o relacionamento, era verdade.
Eu travei. Minha primeira reação era chorar como um bebê e pedir colo da minha mãe, contudo, eu escolhi interromper aquela seção de agarramentos.
– Oh Merlin! Desculpa, eu não queria atrapalhar... Não sabia que estavam aqui – quanta mentira Lily Evans.
Os dois se separaram ofegantes. Não sei qual era minha expressão naquele momento, porém eu espero que tenha sido fria e indiferente.
– Espera, Lil’s! Tenho que falar com você – pediu James.
Eu ia responder, mas Alison me impediu.
– EU tenho que falar com ela primeiro, Jay. Espere sua vez no seu quarto. Primeiro as damas – sorriu cinicamente.
Bem, eu tive que retrucar essa.
– Hm, eu não estou vendo nenhuma dama por aqui – eu olhava pela sala.
Alison me fuzilou com os olhos e empurrou James em direção à outra escada, que dava para o quarto dele. Ficou bem evidente que nossa convivência não seria tão pacífica.
– Lily – pronunciou ela, meio que saboreando as palavras e tentando ver o significado de cada letra do meu nome. – Como está?
– B-bem – respondi, incerta.
A garota andava pela sala, tocando com os dedos as superfícies que encontrava.
– Oh, que ótimo... Pensei que estaria mal, afinal, James a esqueceu.
Ela dizia todas essas palavras com um sorriso muito dissimulado no rosto. Cerrei os punhos.
– Eu não ligo.
Alison deu uma risadinha.
– Eu duvido. Pensa que eu não vi como ficou a sua cara quando eu apareci? Quando James me abraçou? Quando ele me apresentou? Ele pode não ter percebido... Mas eu sim.
Tá... Onde ela queria chegar?
– Está com ciúme não é, Evans? – engoli em seco. – James me contou que sempre tentou alguma coisa com você e você nunca quis... E agora o feitiço virou contra o feiticeiro. Agora é você que quer algo com ele.
Respirei. Minhas unhas perfurando meu palmo da mão.
– Eu não estou com ciúme. Estou feliz por vocês – consegui dizer.
Ela negou com a cabeça.
– Não está. Lá, em Beuxbatons, nos ensinam a ler as expressões e os sentimentos das pessoas... E eu sei que está sim com ciúme. E que você se apaixonou por ele.
Não respondi, olhei para baixo. Meus sapatos ficaram muito interessantes.
– Sei que é da natureza ruiva gostar de atenção – ela comentou. – E quando você viu que esse ano seria diferente... Só lamento. Eu te desejo um bom ano letivo pela frente.
Virei-me para me encaminhar para o quarto.
– Ah, e mais uma coisa – continuou Alison, só que eu não voltei a olhar para a cara dela. – Se tentar alguma coisa com o meu James... Sofra as consequências. Você não gostaria de me ver com raiva.
Inspirei. Ouvi-a fechar a porta do dormitório dos monitores chefes. Passei a mão pelos meus fios ruivos, tentando não ficar abatida.
Aquilo tudo, jogando na minha cara, só para dizer no final: não se aproxime do meu namorado.
Meus pensamentos foram parados por aí, James gritou:
– Lil’s! Já acabaram? Preciso falar com você.
Coisa boa não devia ser. Eu já estava decidida a ser mais legal com ele, então nem me importei por ele ter me chamado de Lil’s.
Subi para falar com ele.
O incrível é que em pouco tempo, aquele lugar já estava com cara de James Potter. Inclusive com o cheiro dele... Merlin.
James estava sentado na ponta da cama, batendo com a mão no colchão, como um convite para que eu sentasse ao seu lado. E eu fui.
– Sério mesmo que aceitou sentar ao meu lado? Quem é você e o que fez com Lily Evans? – perguntou-me, com os olhos arregalados.
– Estou tentando ser amigável, James.
Sua boca boquiabriu-se.
– James?! Wow! Não sei quem você é, mas tô gostando.
Sorri.
– Enfim, por que me chamou? – fui direta.
– Oh... Queria saber o que achou da Alison. Sua opinião é muito importante para mim.
Minha vez de ficar espantada.
– Nem somos amigos...
– Eu te considero uma grande amiga, agora mais ainda, que não tenta me azarar a cada cinco minutos.
Fiquei um pouco encabulada. Olhei nos olhos castanho-esverdeados maravilhosos dele. Ele não sorria só com a boca, com os olhos também.
– Ah... Obrigada. Acho que também te considero um grande amigo – falei. – E a Alison. Eu não a conheço, mas... Ela me parece muito legal – mentira.
– Eu gosto muito dela. Não tanto quanto eu gostei de você... – ele balançou a cabeça. – Só que é melhor seguir em frente.
Eu quis responder: NÃO, EU TAMBÉM GOSTO DE VOCÊ. LARGA ESSA BISCATE E FICA COMIGO!
– É melhor, hm, seguir em frente é bom – concordei. – Como você a conheceu?
Ele hesitou. Estranho.
– Ah, por aí. Foi como amor a primeira vista.
Outch, me apunhalar doeria menos. Levantei as sobrancelhas.
– Tá... A segunda vista. Só uma pergunta... – pausou. – Sentiu ciúme? – sorriu maroto. Aquele sorriso que eu aprendi a amar.
Peguei um travesseiro e bati na cara dele.
– Claro que não, James!
Ele riu e pegou o outro travesseiro da cama de casal (pensei coisas nessa hora) e começamos uma linda guerra de coisas fofas.
– Para, para! – pedi.
Percebi em que posição nós nos encontrávamos. Eu deitada no chão, abraçada em um travesseiro e James com uma perna de cada lado do meu corpo, por cima de mim. Corei.
– Hm, é. Boa noite – empurrei-o levemente e saí do quarto correndo.
Meu coração batia profusamente em meu peito. Eu me dei conta de quão perto estávamos. Grunhi e apaguei as luzes para me deitar.
***
– Me deixa ver se eu entendi direito, Lily – falou Marlene. – Ela te ameaçou?
Assenti com a cabeça. Eu abraçava os joelhos, sentada na minha cama, após o primeiro dia de aula.
Dorcas, Lene e Alice (que tivemos chance de encontrar só nas aulas, já que ela passa grande parte do tempo com o namorado Frank) me encaravam, com expressões compreensivas no rosto.
– Hm, e a posição interessante? – maliciou Dorcas.
Rolei os olhos.
– Dorcs!
Ela fez sinal de rendição, mas ainda com o brilho safado no olhar.
– O que você vai fazer, Lilica? – perguntou Alice. – Você não pode deixar nisso, aquela vad... Vaca não tem direito de dizer nada!
Neguei com a cabeça.
– Ela é a namorada dele. Claro que ela pode – disse amargamente.
– Você estava aqui primeiro! E você mesma disse que o James gostou mais de você do que gosta dela agora – constatou Lene.
Suspirei.
– Ele gostou – frisei a palavra. – de mim.
Acho que eu parecia extremamente patética e apática porque elas me deram um grande abraço.
– Meninas – chamei, sufocada. – Por favor, estão me matando.
Elas se afastaram e sentaram perto de mim.
– Eu só queria que você desse um jeito naquela promíscua! – os olhos de Dorcas brilharam raivosos ao dizer.
E depois os meus olhos brilharam. Ideia.
– Ah, meninas, eu darei. Porque agora em diante, eu vou tentar reconquistar James Potter. Ela nem vai saber o que a atingiu.
Batemos as mãos em um HI-5.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hey guys.
Fato do dia: PERCY IS BETTER THAN JASON. Ponto final. Não ligo para o que a Piper diz, aquela akjdhksjhfk.
Reclamação do dia: por que razão The casual vacancy demorou 2 meses para ser traduzido e MoA vai demorar 8 meses? ME DIGAM ENGRAVATADOS DA INTRÍNSECA!
Pergunta do dia: eai, sweethearts, o que acharam do cap? Vocês gostariam que eu respondesse os reviews como os personagens da fic? E mandem sugestões para futuros capítulos, adoraria saber o que vocês gostariam que acontecesse.
Até sexta, sweethearts. I love you.
PS.: Mandem reviews, HAHAHAH.