Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 3
Capítulo I - Stupid feelings


Notas iniciais do capítulo

So, here I am.
Eu fiquei tão feliz com os reviews! Eu tava muito nervosa, nervosa ao extremo!
E vocês pediram para que eu continuasse so...
Capítulo 1! YAAAY.
Eu espero que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297007/chapter/3

Capítulo I - Stupid feelings

Olá. Nem sei de onde eu estou tirando essa capacidade de descrever o que tá acontecendo. Para vocês verem o meu estado, eu estou comendo tanto chocolate que é possível que eu morra de overdose de açúcar e cacau.

As meninas tentaram de tudo para me acalmar, mas acabaram me deixando aqui sozinha. Estaria sozinha de qualquer jeito, já que eu sou monitora chefe e tenho meu próprio dormitório. E eu sou monitora chefe com o Potter.

Ô vida maravilhosa.

MERLIN, EU QUERO MORRER. E LEVAR JUNTO A ALISON EVANS.

A culpa dessa minha situação? James Potter. Vou contar o que aconteceu.

Lá estava eu, no primeiro de setembro, na plataforma. Dorcas e Marlene ainda não eram vistas e parecia que fazia meses que eu não as encontrava. O que era mentira, eu passara grande parte das minhas férias com elas.

Bom, eu dei de ombros e continuei esperando até ouvir o grito estridente de minha morena preferida, a Lene.

– LILIOTA! Como passou esses dias infinitos sem a presença da minha ilustre pessoa? Aposto que muito mal – me abraçou.

– LENEZITA! Completamente. Foi um tédio, e Petúnia ainda levava a morsa do namorado dela para dentro de casa. E eles faziam... Aquilo. E o quarto dela era do lado do meu! Nunca mais serei a mesma.

Ela me olhou compreendendo. Depois procurávamos a loirinha da nossa cabeça de vento apaixonada, Dodô. E por trás daquela fumaceira toda do Expresso era muito difícil distinguir um indivíduo do outro.

Uma pessoinha veio saltitando até nós. Com um abraço apertado reconheci Dorcas Meadowes.

– HEY RUIVA! HEY MORENA!

– DORQUITCHAS!

Abraço grupal e finalmente entramos no maldito trem e escolhemos a maldita cabine. Que com sorte estava vazia. Sorry, mas eu não gosto de pessoas.

– Lil’s, você vai dar uma chance para o garoto esse ano, certo? Da última vez que a gente se encontrou foi isso que você disse. Espero que não tenha mudado de ideia – encarou-me Marlene e Dorcas fez sinal de aprovação.

– Meninas, meninas. Eu já disse que sim! Eu vou dar uma chance para ele.

Subitamente, a porta de correr da cabine se abriu e uma cabeleira preta entrou acompanhada de um loiro.

– Oi gente! Sentiram minha falta? Não fiquem tristes, garotas. Sirius Gostoso Black está aqui.

Remus apenas se sentou ao lado de Dorcas, que corou. QUE AVANÇO! Sirius empurrou-me para o lado e ficou entre mim e Marlene que o fuzilou, e eu tinha certeza que ela já estava bolando “os 30 jeitos de castrar um pulguento, vulgo Black”.

– Hm – comentou Lene, pensativa. – Estou sentindo falta de um maroto. Cadê o James?

Não pude evitar notar o olhar cúmplice que Remus e Sirius trocaram.

– A gente não sabe – responderam, em uníssono.

“Tem caroço nesse angu”, pensei. Mas deixei para lá, afinal, quanto mais tarde eu visse ele melhor. Assim, eu teria mais tempo para me preparar psicologicamente.

Mais tarde em Hogwarts, ainda não tínhamos visto James. Parece que ele tomou chá de sumiço, simples assim. Sentamo-nos à mesa da Grifinória para esperar Dumbledore e seu discurso e chegar à parte mais importante: a comida.

Finalmente, ele chegou. Só que eu estranhei muito a atitude dele. Realmente, a primeira coisa que eu esperava que ele dissesse era uma de suas cantadas baratas ou pedidos para sair. E ele não fez nem um nem outro. Foi como aquela expressão “para tudo que eu quero descer”. Aquele Potter não era o que eu conhecia e aprendi a gostar.

– Oi galera – só isso que o infeliz disse.

Tinha algo errado comigo? Eu mudei de corpo e não era mais Lily Evans? Dorcas e Marlene olharam o maroto sem entender.

– Jay, você está doente? – perguntou Lene, encostando a mão na testa dele.

– Não... Por quê?

– Hã – começou a falar minha amiga, sarcasticamente. – Deve ser porque você não pediu ainda para “sua ruivinha” sair com você!

E mais uma vez, eu vi o olhar cúmplice de Sirius e Remus.

– Lene, você logo descobrirá por que.

Nem uma vez ele olhou para minha pessoa diretamente. NEM UMA SEQUER!

“Ótimo”, pensei e me virei para Dumbledore que já se levantava e pedia silêncio para começar com seu blábláblá. Não que eu não admirasse nosso diretor, contudo em todo esse tempo que eu estudei em Hogwarts ele não mudava a porcaria do discurso de começo de ano. Só as palavras soltas do final.

–... E tenho novidades, meus caros alunos. Transferida de Beuxbatons: Alison Evans!

Uma garota ruiva (menos ruiva que eu, óbvio), de estatura média se aproximava do Chapéu Seletor.

– Grifinória! – desgraçado.

Meu James (desculpem a o pronome possessivo, mas é a verdade) correu para abraça-la. Todos se viraram e assistiram a cena que seria romântica, se fosse eu. A primeira coisa que pensaram: “Potter e Evans?”. Não, seus burros. Aquela não era eu. E isso me deixou com muito, muito, demasiado ciúme.

Respirei fundo para não deixar transparecer minhas emoções. Não deu muito certo porque Marlene e Dorcas me olharam preocupadas.

James voltou à mesa com ela. E eles estavam de mãos dadas.

– Então, Lene, esse é o motivo. Conheçam a minha namorada, Alison Evans.

E aqui estou eu, chorando nessa droga de dormitório. Não preciso nem dizer que não falei uma palavra durante o jantar inteiro.

Diretamente vim para cá, com minhas amigas em meu encalço. Não ajudei os primeiranistas. Não fiz nada disso, não fiz nenhuma das minhas funções como monitora. Dumbledore pode me despedir, eu não ligo. EU NÃO QUERO FICAR NO MESMO LUGAR QUE JAMES POTTER!

Eu fui para a cabine dos monitores no trem, óbvio. E James não estava lá, porque ele é um imprestável. Certeza que ele estava com a Evans, ocupado demais para se lembrar das tarefas dele. Minha nossa, nunca pensei em meu próprio sobrenome com tanto desprezo. Grandpa Evans iria me esquartejar se soubesse que estou pensando essas coisas.

Nem olhei direito como é o lugar. Tem uma pequena sala de estar, só sei disso. Fui para meu quarto, já em prantos.

Enquanto Marlene me confortava, Dorcas ia até a cozinha conseguir o máximo de chocolate e sorvete que é possível imaginar.

Comi tudo o que a loira trouxe. Não deixei nada.

– Lily, poxa, não fica assim... – falavam elas.

– Eu vou ficar sim! Eu tenho todo o direito de ficar! Desculpa, mas doeu demais, garotas. Doeu muito.

– Você sabia que tudo podia acontecer. Faz quase cinco anos que ele quer te conquistar e você nunca deu mole para ele – disse Lene.

Enxuguei minhas lágrimas com a manga das vestes. Olhei triste para elas e concordei. E ouviu-se um ruído. Devia ser James chegando.

– Melhor vocês irem, não quero que ele pense que eu sou fraca.

Com um último abraço, elas deram abriram a porta para verem se ele já havia subido e se foram.

Sentimentos idiotas. Vida idiota. James Potter idiota que me fez me apaixonar por ele.

Abro meu malão e coloco meu pijama xadrez. Dou uma lavada no rosto, para não parecer que chorei e amarro o cabelo em um coque. Escolho um livro qualquer que eu trouxe e desço. Vai que eu encontro ele? Eu preciso mostrar que sou muito mais eu.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

This is it.
Eu quase chorei de emoção com os reviews, eu pensei que ninguém ia mandar e tals.
OBRIGADA! Vocês são demais.
Continuem sendo demais que logo tem mais ba dun tss.
Ok, nunca mais vou tentar fazer uma piadinha.
Amo vocês, tipo, muito mesmo.
Quero saber o que acharam da Ali e do resto do pessoal!
YAYYYYY!
Meldels, eu fumei. Quero saber o que acham: eu posto uma vez por semana, sempre terça-feira ou duas vezes por semana terça e sexta? Quero me adaptar a escrever com prazo...
Beijooos! E me respondam, heheh.