Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 15
Capítulo XIII - A little trouble in Paradise


Notas iniciais do capítulo

WASSUP, FOLKS?
Então... Hoje eu estou estrondosa, magnifica, maravilhosamente feliz. E eu quase fiz Sirius Black postar esse capítulo para vocês. Mas queria fazê-lo com meu ponto de vista, so here I am.
Estou feliz porque uma garota com quem eu estou falando bastante ultimamente por MP me mostrou a mais perfeita história de Jily que eu já li em toda a minha vida. Mas é no ff.net. Se vocês quiserem, me falem por MP, ou review.
E também estou feliz por mais motivos que estão a seguir:
Uma das minhas leitoras favoritas, voltou e isso me deixou feliz. Além de ela me emocionar com um review maravilhoso. Vários na verdade.
Outro motivo é a recomendação que outra leitora que eu amo, mas eu amo todas vocês hihihihi, a Gih Fonseca, me mandou. Linda, dedico esse cap (eu acho que todas nós, sim, inclusive eu estávamos esperando) para você ♥
O outro motivo é esse ano novo. Eu estou com um pressentimento muito bom para 2013 e espero que vocês me acompanhem.
Até as notas finais, e desculpem por ser tão séria, normalmente eu não sou assim.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297007/chapter/15

Capítulo XIII - A little trouble in Paradise

Depois de muito descansarmos, e uma noite de Ano Novo muito bonita, com os casais se beijando a meia-noite e tudo o mais, enquanto eu segurava um lindo castiçal, voltamos para nossa querida escola.

Cuidei dos afazeres dos monitores da Grifinória, com ajuda de James. E começou-se o ano. De um jeito bem estrondoso, devo acrescentar.

No dia seguinte à volta a escola, estourou-se a notícia mais bombástica de todo os tempos. Não, eu e James não começamos a namorar, infelizmente. Pensando bem, a notícia foi mais bombástica ainda.

Alison Evans traiu James Potter. Com um professor.

Tadãaa!

Isso mesmo, senhoras e senhores. Alison Evans traiu o nosso – meu e apenas meu – James Potter com o galante John McKinnon. E eu não sei por que estou falando como se eu fosse uma locutora de Quadribol!

– Vocês souberam da última? – perguntou Lene, a que sabe de tudo e de todos. Uma habilidade bem útil.

Dorcas, Alice e eu balançamos a cabeça, em sinal de negação.

– Alibitch – um jeito bem carinho de Marlene se referir à vaca. – Traiu nosso Jamezito!

Outch. Eu queria gritar que eu sabia. Mas não o fiz.

– Com quem? – quis saber Lice.

– Com o John, meu primo e professor de Estudo dos Trouxas!

Eu sabia disso também! Eu bem que desconfiava. James fora um tapado de marca maior por não perceber. Eu o havia avisado. E ele também já estava desconfiado, mas preferiu seguir no meu conselho e se fingir de cego.

– NÃO! – exclamaram Alice e Dorcas.

– Já desconfiava – falei, dando de ombros.

Elas me encararam como se fosse a primeira vez.

– Como é? Explica isso melhor – pediu-me Dorcs.

Expliquei-lhes o episódio do chupão e do Mapa do Maroto. E elas concordaram em dizer que James Potter foi babaca em não me escutar. Ou melhor, me escutar e depois se fingir de cego e mudo.

Chamamos esse caso de “Um pequeno problema no paraíso”.

***

Quando fomos tomar café da manhã no outro dia, bem, toda Hogwarts ainda falava da traição. Pensando melhor, esse seria a coisa mais comentada depois da abertura da Câmara Secreta.

Enquanto eu colocava leite no cereal, a porta do Salão Principal se abre e vimos a discussão do ano.

James e Alison chegaram chegando. Ele com os olhos vermelhos e cabelo mais despenteado que o normal (isso indica total anormalidade). Ela descabelada, diferentemente do comum, e parecendo uma pimenta.

HÁ, ELA É RUIVA E BRANCA, SE FODEU!

Os dois brigavam sem parar. Ela tentava argumentar, mas não conseguia. James consegue gritar muito mais alto que eu quando quer.

Dei uma olhada na mesa dos professores, Dorcas, Marlene e Alice seguiram meu olhar. John se encontrava muito abalado. Não sei se ele chegou a chorar alguma vez, porém parecia que não havia dormido nada.

Comecei a reparar mais no (ex) casal.

– EU SINTO MUITO, JAMES! – berrava Alison.

– DESCULPAS NÃO RESOLVEM! VOCÊ ME TRAIU, ALISON EVANS! ISSO NÃO TEM PERDÃO! – exclamava James de volta.

– EU NÃO TIVE CULPA! ELE ME SEDUZIU!

Ok, ok. Eu soltei uma gargalhada, junto com Sirius e Remus. McKinnon pode ser muito sensual, todavia eu duvidava que fora ele que dera o primeiro passo.

– NÃO IMPORTA QUEM SEDUZIU QUEM! VOCÊ ME TRAIU, PORRA.

– MAS EU TE AMO!

Dumbledore observava meio divertido e meio apavorado a discussão. McGonagall fez menção em levantar para apartar as coisas, mas o diretor a impediu. Ela havia me dado uma ideia.

“Sonorus”, murmurei, com a varinha apontada para a garganta.

– CALEM A BOCA, CALEM A BOCA – mandei. Os dois pararam meio estupefatos com a minha reação e me encararam. – Já entendemos! Alison Evans traiu James Potter! MAS FODA-SE! Não pensem que ninguém sabe que James sempre fora galinha, e que muita garota foi cornada – ele quis me interromper, mas eu não deixei. – E agora ele provou do próprio remédio. Ok, que nem aquele ditado trouxa “o feitiço virou contra o feiticeiro”. ACONTECE! SHIT HAPPENS! Agora dá para vocês discutirem sei lá, no banheiro? EU QUERO COMER MEU CEREAL SEM OS GRITOS DE VOCÊS! Obrigada – e sussurrei “Quietus”.

Continuei comendo meu cereal, como se nada tivesse acontecido. Percebi que todos me encaravam.

– VOLTEM PARA SUAS VIDAS MISERÁVEIS! – ordenei.

Eu estava numa TPM fortíssima, eu admito. Mas, caramba, eu não aguentava mais aquele nhenhenhém deles. Pelo amor de Morgana, estava ridículo. E hipócrita. Por parte dos dois.

Toda Hogwarts voltou a atenção para seus pratos. Sorri satisfeita pelo meu feito. Bem, eu sou uma ruiva estranha.

Como crianças, James se recusava a olhar para Alison e Alison se recusava a olhar para James. Com direito a braços cruzados e bicos enfezados. Eu estava em um berçário? Já bastava o Sirius sendo um bebê.

Eu estava cercada por imaturidade.

***

Nós tínhamos aula de Estudo dos Trouxas naquele dia. Eu previa muitos awkward moments.

James se sentou ao meu lado, já que era minha dupla. Aquela etapa do trabalho já estava feita e eu tive de escrever que o que havia de mais atraente na minha cara metade era o sorriso.

Bitch, please... James tem muitas coisas atraentes. Porém o sorriso era o menos pornográfico.

Sua expressão era de decepção e cansaço. Ele parecia ter chorado mais um pouco. É, talvez estivesse mesmo apaixonado por aquela... Promíscua. Isso doeu um pouco – muito – em mim. Afinal, todos diziam que ele ainda nutria sentimentos por minha pessoa e que Alison era apenas uma forma de seguir em frente. Ou de substituição.

Pelo visto estavam enganados.

– Hey, Jay – falei.

– Hey, Lil’s – cumprimentou-me desanimado e com a voz rouca de tanto discutir e berrar.

– Como está se sentindo?

– Vazio. Oco. Não sei. Eu confiava nela.

Um nó se formou em minha garganta. Senti-me culpada. Afetuosamente, afaguei sua mão.

– Bem, o que é um relacionamento sem confiança, não é mesmo? – completou.

– James, a culpa é dela. Somente dela. O papel de vocês precisava de fidelidade e confiança. A culpa não é sua.

Ele tentou sorrir.

– Você não é tão ruim em confortar as pessoas.

– Pois é. Quando se tem uma amiga namorando Sirius Black você adquire algumas habilidades.

Assentiu, com um pequeno sorriso. Um resquício de seu habitual sorriso maroto. O sorriso que eu amava. Ops. Que eu estava apaixonada, quero dizer.

– Sirius e Marlene formam um bonito casal – comentou.

– Yeah, parecem um casal de modelos. Remus e Dorcas são bem fofos, não acha?

James balançou a cabeça positivamente: - Tão fofos quanto os pinguins.

Ruborizei na hora. Lembrou-me da conversa sobre meu momento “Oh... Hai” que incluía ele. Oh Merlin, olha a hora em que eu me recordo das coisas!

– Por que ficou vermelha?

– Nada – tentei disfarçar. – Frank e Alice combinam muito – mudei de assunto. Parcialmente.

– É. Foram os primeiros a ficarem juntos. Bem menos enrolados do que os outros.

“E do que a gente”, pensei. Graças a uma força divina, eu não falei em voz alta, como de costume. Acho que finalmente consegui deixar a boca fechada.

John adentrou a sala. Silêncio constrangedor. James parecia querer mata-lo. Tive de chutá-lo na canela para que não fizesse papel de bocó. Enquanto ele andava pelo corredor entre as mesas, reparei que Alison estava na primeira carteira, em frente a mesa do professor.

Ok, isso foi completamente banal. Os dois eram uma dupla. Ou mais que isso... Er. Não importa.

Comecei a divagar. Como ele não tinha sido demitido? Relacionamentos entre professor e aluno eram estritamente proibidos, em qualquer lugar no mundo. E poderia ser considerado pedofilia.

Olhei para James novamente.

– Relaxe. Parece que vai explodir.

– Eu vou explodir esse cara de porrada!

Revirei os olhos.

– E depois será expulso. Lembre-se que ninguém sabe o que aconteceu direito. Não tire conclusões precipitadas.

Ele me encarou incrédulo.

– Você não é muito indicada para me dar esse conselho. Não foi você que negou sair comigo, depois de dizer sim, só porque uma garota veio falar comigo no sexto ano?

Franzi as sobrancelhas.

– Por que foi se lembrar disso agora? Não tem nada a ver.

A vez de ele rolar os olhos.

– É exatamente a mesma coisa! Você pensou que eu estava galinhando de novo, e recusou ir comigo a Hogsmeade. Tirou uma conclusão precipitada.

– O que diabos isso tem a ver com a nossa conversa? – irritei-me.

– Caham.

Olhei para frente. John nos observava como em uma partida de tênis, com uma sobrancelha arqueada.

– Que exemplo estão dando para a classe, monitores-chefes. Conversando durante a aula.

James não gostou.

– E que exemplo você deu a todos ao pegar a minha namorada – ironizou.

Ih. Lá vinha.

***

Tive de levar James para a Ala Hospitalar, enquanto Sirius levava John. Sim. Eles caíram na pancadaria. Pareciam dois gatos (haha, que droga de trocadilho dos infernos) brigando por uma bola de lã, que nesse caso era a Alison.

Yeah, eu fiquei um pouco enciumada. Dois garotos daquele jeito, se é que vocês estão me entendendo, brigando por uma ruiva de quinta categoria que nem ela? Bitch, please... Acho que todas as garotas ficaram.

Pensando melhor, eles não estavam brigando por ela, propriamente dita. Estavam brigando por seu orgulho ferido. James por ter sido traído, e John por ter sido agredido verbalmente por James.

Homens e suas provas de masculinidade...

– Madame Pomfrey! – chamei. – Será que a senhora poderia nos ajudar com esses jovens aqui?

A enfermeira encarou-nos horrorizada. Não era para menos, claro. Um aluno e um professor machucados nunca foi sinal de bom presságio.

– O que cargas d’água aconteceu com eles?

– Uma briga por orgulho ferido – respondeu Sirius.

– Mas esse é um professor!

– Com o orgulho ferido – completei.

Madame Pomfrey balançava a cabeça, ainda não acreditando na ousadia de James para cair na porrada com um professor de Hogwarts.

Para ser bem sincera, nem eu acreditava.

Sirius e eu esperamos os dois ficarem melhores, um pouco pelo menos. John tinha levado muitos socos de James e seu olho começava a ficar roxo. James levou uma joelhada naquele lugar e ficou com os óculos tortos.

Ainda eram beldades, meu senhor!

Ouvi a porta da enfermaria se abrir. Dumbledore entrou por ela e caminhou até ficar em frente às macas dos dois.

– Foi um caso de orgulho ferido? – perguntou para quem quisesse responder, divertidamente.

– Uhum – concordei. – O que você vai fazer com eles? – levei uma cotovelada nas costelas de Six. Fuzilei-o.

O diretor me encarou com seus óculos meia-lua.

– Acho que eles já levaram o suficiente. Grifinórios com o orgulho ferido é o pior castigo.

Ri um pouco, junto com o pulguento.

– Senhor – comecei, meio encabulada. Sussurrando para que ele chegasse mais perto. – Por que não despediu o Prof. McKinnon? Ele teve um caso com uma aluna!

Dumbledore deu de ombros.

– Eu não iria conseguir outro professor a tempo, Srta. Evans. E ele é um bom professor que cometeu um erro – ele deu um sorriso e saiu.

É. Finalmente percebi que todos tinham razão. Dumbledore sempre consegue ver o melhor das pessoas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais um desenho da burdge... Estou seguindo a ordem em que eu salvei os desenhos em meu pc. Por isso, até chegar nos da viria vai demorar um tiquinho.
Eu gosto desse desenho. Um dia vou escrever ones baseadas nesses desenhos de jily que eu tenho. Tenho muitos. Muitos mesmo.
Fato do dia: a minha felicidade está me cansando. Ser feliz é tão... Não sei. Bem, eu estou muito feliz mesmo.
Reclamação do dia: não tenho. Principalmente depois de eu estar tão feliz com tudo, principalmente com vocês, leitoras lindas e maravilhosas. Saibam que essa história além de ser minha válvula de escape, é para vocês.
Pergunta do dia: eai, tudo bem com vocês? Gostaram desse cap? Eu demorei muito para fazê-lo do jeito que eu imaginava, mas não ficou aquilo que eu queria... Bem.
"Se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review". Estou aberta a recomendações. HAHAHA. Beijos, lindas. Até depois de amanhã. Amo muito vocês ♥