Capítulo 20

Sem me dar chance de responder ele abriu a porta do passageiro e me pôs sentada lá. Bufei. Logo ele deu a volta no carro e entrou, colocando o carro em movimento rapidamente.

– Para onde nós vamos? – perguntei, estranhando o caminho que ele fazia.

– Para a minha casa.

Eu sempre soube que Edward era rico, mas mesmo assim não pude evitar me surpreender com a casa dele.

Sério, o lugar era lindo, e como estava anoitecendo parecia que ficava ainda mais lindo com todas aquelas luzes e tudo mais. Edward estacionou o carro no estacionamento e rapidamente saiu. Eu já ia sair também quando ele apareceu do meu lado do nada, abrindo a porta. Crispei os olhos para ele e saí do carro. Edward abriu a porta traseira para que Henrie saísse e o mesmo foi correndo em direção à entrada da casa.

Logo adentramos a casa e vimos Lucky correr em nossa direção. Lucky era o outro cão vira-lata que Edward tinha. Eu me agachei para fazer carinho nele, que pulou com as patas dianteiras em cima de mim. Edward logo o tirou de cima de mim e Lucky e Henrie saíram correndo brincando juntos.

Fiquei de pé e olhei ao redor. Edward fez um sinal para que eu o seguisse e o fiz. Logo me vi na sala e Edward apontou para o sofá. Suspirei e me sentei, me perguntando quando é que a “conversa” iria começar.

E o que ele iria querer conversar.

Eu estava nervosa, é claro. Edward foi até o bar que havia no canto da sala e se serviu de uma dose de whisky.

– Só não te ofereço porque já vi o quanto você é fraca para bebida. – ele disse com seu sorriso torto, se aproximando de mim e se sentando ao meu lado.

Revirei os olhos, me encostando melhor no sofá. Ficamos em silêncio por um tempo, até que Edward suspirou e pegou em minha mão.

– Eu não te traí, Bella. – ele murmurou.

Olhei para ele, estudando sua expressão. Ele parecia estar falando a verdade.

– Então o que ela fazia lá? – perguntei com a voz fraca.

Droga! Eu estava com uma vontade absurda de chorar e me jogar em cima dele! Edward suspirou, passando a mão pelos cabelos.

– Ela foi lá justamente para ver se me “reconquistava”. Parece que soube que eu estava namorando a minha secretária e foi ver isso pessoalmente, mas você não estava lá. – explicou.

– E por que o brinco dela havia sumido? – perguntei desconfiada.

Eu conseguia imaginar com perfeição os dois se pegando no escritório e, consequentemente, o brinco dela se perdendo.

Edward deu de ombros.

– Como eu vou saber onde o brinco foi parar? – ele disse.

Suspirei, ficando de pé. Edward me olhou com curiosidade. Ainda de pé, fiquei olhando-o por um tempo, mordendo o lábio inferior. Edward ficou de pé de repente, e veio até mim. Seus braços rodearam minha cintura, e eu me senti sem saber o que fazer de repente.

Cold as You – Taylor Swift

Edward ficou com os músculos rígidos, se afastando bruscamente de mim. O olhei sem entender e ele bufou.

– Eu não sei por que ainda tento! – ele disse, parecendo com raiva.

– O que aconteceu?

Edward virou-se para mim abruptamente, a face com uma careta de raiva. Mas o quê...

– O que você sente por mim, Bella? – ele perguntou, parecendo querer controlar o tom de voz.

Arfei. O que diria? Que o amava assim na cara? Eu nunca me declarei para ninguém!

Céus, como eu queria ser mais corajosa e direta como Rosalie!

Abri a boca para falar, mas nada saía. Comecei a tremer, e desviei o olhar de Edward, pensando em uma forma de dizer que o amava.

O ouvi bufar e pegar fortemente em meu braço. Arregalei os olhos quando ele passou a me arrastar em direção à saída da casa. Rapidamente consegui me desvencilhar de sua mão, o olhando assustada.

– O que você tem, afinal?!

– Saia da minha casa! – ele praticamente gritou.

Engoli em seco.

– M-Mas você queria conversar! – gaguejei.

Edward riu sem humor.

– Conversar sobre o quê?! Sobre o quanto eu sou um idiota?! Sobre o quanto você é uma... Fria, que não percebe merda nenhuma?! – ele disse, e suas palavras me atingiram como um soco. – Depois eu que sou o sem coração!

– Você não sabe de nada! Você nunca me deixa explicar as coisas, já sai tirando conclusões precipitadas! – falei, dando um passo para trás quando ele avançou em cima de mim.

– Eu perdi um mês da minha vida com você, pra você agir como se eu fosse um nada! – ele disse, pegando em meu braço novamente.

– Foi você quem quis isso!

– Com a inútil esperança de que você viesse a gostar de mim. – ele praticamente rosnou, abrindo a porta e me empurrando para fora.

– Mas eu...!

Edward bateu a porta na minha cara.

Arfei, sentindo uma dor forte no peito. Era isso? Edward me trás aqui para “conversar” e me trata assim?! O que esse homem tem, afinal?!

Controlei a vontade de chorar e segurei a alça da minha bolsa com força, saindo rapidamente daquele lugar. Mas quando cheguei à rua, não consegui controlar as lágrimas.

Por que ele me tratava daquela maneira?! Eu sei que não fui o melhor exemplo de “namorada apaixonada”, mas caramba... Eu estava tentando melhorar! Eu o amava! E ele ainda vinha jogar na minha cara que eu era fria, sem coração...?

Limpei as lágrimas rapidamente e fiz sinal para um táxi, pedindo para ele me levar de volta para a empresa. Eu precisava pegar meu carro.

A dor no peito permaneceu até eu me encontrar dentro do meu carro, sozinha, remoendo o que Edward dissera.

Definitivamente, ele não havia mudado. Apenas disfarçado.

(...)

Eu havia acabado de contar toda a história para Rose. Nessie já dormia, assim como Alice, que havia chegado da gravadora completamente exausta.

Rose ficou me olhando por alguns segundos, sem expressão definida, até desviar o olhar do meu e dar um longo suspiro.

– Eu não sei o que dizer. – ela murmurou. – Quero dizer... Vocês são realmente complicados. Você é uma anta, era só dizer “Eu te amo” e ele... Ele é louco?

Gemi de frustração, deitando sobre a almofada que estava no colo de Rose. Senti seus dedos acariciarem levemente minha cabeça, e a vontade de chorar voltou.

– Eu o amo, Rose. Mas você sabe como eu sou... – murmurei.

– Eu entendo. Eu sei o quanto é difícil demonstrar os sentimentos às vezes, porque você acredita que a pessoa já saiba. Mas às vezes tem de haver uma confirmação, entende? - ela disse.

Suspirei.

– Eu me sinto fraca. – confessei. – Me sinto muito pequena diante disso tudo.

– Todos se sentem assim. Nunca é fácil confessar que ama alguém, mas também não pode ser fria com a pessoa, Bella. – Rose disse, e as palavras de Edward vieram à minha mente novamente. – Tem que tratar com carinho, demonstrar que gosta, mesmo que ainda não esteja pronta para dizer com todas as letras o que sente.

– Mas eu me sinto tão envergonhada. – falei com a voz embargada.

Rose suspirou.

– Às vezes eu realmente esqueço que você tem apenas 21 anos. – ela disse, e pude vê-la sorrir. – Faz parte do crescimento, Bella. Quantas vezes eu já não tive que admitir coisas que não queria, fazer coisas que me deixavam com vergonha ou abrir mão de tantas outras?

– Falou a idosa de 24 anos. – falei, fazendo-a rir alto.

– Idade é só um número! Você tem apenas 21, mas teve duas responsabilidades tão grandes por tanto tempo, e se esforça tanto, que eu penso que você tem mais. Por isso esqueço o quanto deve ser difícil para você, de repente...

Eu a interrompi, completando sua fala.

– ...me ver amando alguém de verdade pela primeira vez.

Eu e Rose suspiramos juntas.

– Dê um tempo a ele, Bell. O deixe pensar um pouco, e tente ser mais calma, tranquila e acolhedora com ele. Se ele falar algo para irritá-la ou provoca-la, sorria e ignore. – Rose disse.

– Eu não tenho vocação para ser submissa, Rose. – reclamei.

– Não é ser submissa, é mostrar que gosta e se importa. – ela disse. – Você não quer que ele perceba que você gosta dele? Então faça isso acontecer! Edward é uma pessoa difícil, eu sei, mas você também não é das mais fáceis. – falou, me fazendo sorrir. – Vocês dois tem que aprender a lidar com essas diferenças. Vocês se gostam, isso é nítido, mas vocês tem que aprender a lidar com momentos ruins. Ambos falam e fazem coisas no calor do momento, sem pensar, e isso não é bom.

Suspirei, me sentando no sofá. Olhei para Rose, me sentindo uma criança, e ela sorriu ternamente para mim.

– Dessa vez a culpa foi dele. Faltava isso aqui, - murmurei, fazendo um sinal de “pouco” com os dedos. – Para eu admitir. Mas ele bateu a porta na minha cara, aquele filho de uma...

– OPA! Não xingue a minha futura sogra! – Rose disse.

Rimos juntas. Logo decidimos ir dormir, pois já estava tarde. Ao contrário do que eu imaginava, consegui pegar no sono rapidamente. Só não conseguia imaginar o que me esperava no dia seguinte...

(...)

– Compre o meu café e leve o Lucky ao veterinário, ele já está com o meu motorista esperando você pegá-lo. Organize os meus relatórios e ligue para o Sr. Walker para marcar a próxima reunião e vá até a Tanya e pegue os modelos da campanha do Sr. Thompson. Após isso venha até aqui novamente para eu te dar mais afazeres.

Respirei fundo, mas não porque estava irritada. Longe disso. Eu estava era desanimada. Desde que eu cheguei Edward me tratou com extrema frieza, como antes. Mas fiz como Rose mandou: eu me mantive tranquila, sorri e fui gentil.

Mas acho que ele não percebeu nada disso. Nem ao menos levantou o olhar para me ver.

Apenas assenti às suas ordens e fui fazer o que ele mandou. Rapidamente levei Lucky ao veterinário, comprei o café de Edward e voltei rapidamente para a empresa, entregando-lhe o mesmo. Logo organizei os relatórios, remarquei a reunião com o Sr. Walker e fui até Tanya. Ela me perguntou o que havia acontecido, porque eu estava abatida, mas apenas falei que não era nada de mais e voltei para a sala de Edward.

Quando terminei de fazer tudo o que ele havia mandado, finalmente pude sentir o conforto da minha cadeira...

Até ser chamada novamente. Suspirei me levantando da cadeira igual a uma idosa de 80 anos.

Se bem que tem idosas de 80 anos aí bem mais animadas e dispostas do que eu. E corajosas também. E QUE CONSEGUEM DIZER “EU TE AMO” PARA QUEM GOSTA! CARA, EU SOU MESMO UMA INÚTIL!

– Diga, sr. Cullen. – falei assim que entrei em sua sala.

– Vá comprar um cappuccino para mim. – falou curto e grosso, sem tirar os olhos da tela do computador.

Apenas assenti e saí de sua sala, me arrastando até a minha mesa para pegar minha bolsa. Senti uma tontura me atingir, mas respirei fundo e ela passou um pouco.

Era só o que me faltava, ficar doente agora!

Enquanto saía da empresa, olhei em meu relógio de pulso e vi que marcava 17:30 da tarde. Eu só tinha meia-hora para comprar o cappuccino de Edward e, finalmente, poderia ir para casa chorar à vontade de me martirizar por ser uma covarde idiota.

Desisti de ir até a Starbucks, porque teria que pegar meu carro já que era mais distante, e fui a uma lanchonete que havia perto da empresa mesmo. O local estava cheio, várias pessoas desesperadas por café. Rapidamente peguei meu pedido e voltei quase correndo para a empresa. Eu olhava em meu relógio, tentando ver qual era a hora exata, e como não ouvi nenhum barulho de carro, não olhei para a rua.

Assim que cheguei no meio da faixa de pedestres, ouvi o barulho de uma freada brusca. Rapidamente olhei para o lado e estaquei onde estava ao ver um carro vindo em minha direção.

Logo depois, a escuridão.

POV Edward

Isabella. Bella.

Por que ela não saía da minha cabeça?

Vê-la após nossa discussão me fez sentir uma culpa absurda, e eu queria trancá-la naquela sala, pedir desculpas e atacar aqueles lábios que me provocaram o dia inteiro. Suspirei, largando os contratos que estavam em minhas mãos. Levei as mãos à cabeça, suspirando.

Eu amava a Bella... E ver o quanto ela parecia querer se esquivar de mim quando eu admitia isso era doloroso. Quero dizer, ela parecia gostar de mim, mas não tanto quanto eu gosto dela. Isso me faz sentir ainda mais patético, mais idiota.

Talvez realmente não seja para ser... Eu e ela somos iguais demais. Irritados demais, orgulhosos demais. Dizem que os opostos se atraem... Isso não se encaixa muito bem entre nós.

Bufei, sentindo aquela dor incômoda no peito. Olhei em meu relógio de pulso, e constatei que já era para ela ter chegado com meu cappuccino. Eu já havia me decidido: pediria desculpas pela minha explosão de ontem assim que ela chegasse.

Eu não devia tê-la tratado daquela forma, realmente. Eu a deixaria falar, dessa vez. Eu precisava saber o que ela sentia de verdade, mesmo que isso fosse me machucar.

Ouvi batidas na porta e dei graças a Deus. Gritei para que ela entrasse, mas... Não era ela.

Era Alec, meu motorista.

Ele estava arfante, e tremia. Fiquei de pé rapidamente.

– O que houve, Alec? – perguntei estranhando seu estado.

– A senhorita... Bella... – ele arfava, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha. – Ela foi atropelada, senhor Cullen!

Senti a sala rodar ao meu redor, e sacudi a cabeça, tentando fazer aquilo parar. Quando vi, já saía da empresa com Alec em meu encalço. Minha respiração estava pesada, e a dor no peito estava ainda maior.

Céus, eu não posso perder Bella... Nunca!

Vi a ambulância parada em frente à empresa, e um pequeno aglomerado de gente o redor. Dois paramédicos colocavam o corpo de Bella em uma maca, prontos para coloca-la dentro da ambulância. Empurrei as pessoas, sem me importar como nada além dela.

– Quem é o senhor? – um dos paramédicos disse, me parando.

– Edward Cullen, namorado dela! – falei, sentindo meu coração bater descompassado.

– Me desculpe, mas o senhor não poderá ir conosco. – ele disse, rapidamente entrando na ambulância.

Filho da...

Senti uma mão em meu ombro. Alec.

– Eu o levo ao hospital, senhor! – ele disse, parecendo também preocupado.

Rapidamente fomos para o carro e assim que Alec o pôs em movimento, peguei o celular para ligar para Rose e Alice.

Rose gritou tanto que me fez ficar ainda mais desesperado. Logo disse que já estava a caminho do hospital com Alice e Nessie, e desligamos. Minutos depois Alec parou em frente ao hospital e eu pulei do carro, indo até a recepção e perguntando por Bella. A mulher me disse que eu ainda não poderia vê-la, mas que logo o médico responsável viria falar comigo.

Respirei fundo, tentando me acalmar. Eu me sentei em um dos bancos da sala de espera e logo Alec veio me trazendo um copo de água. Falei que ele podia ir embora, e que eu daria notícias. Logo ele se foi, já que a esposa o estava esperando, e eu me vi sozinho.

Mas não por muito tempo.

– CADÊ ELA?! – Rose gritou.

Olhei para ela, assustado com o grito, e vi Alice a olhando como se fosse mata-la. Rose sussurrou um “desculpa” e veio até mim, com uma Nessie sonolenta no colo.

– O que aconteceu com ela? – perguntou aflita.

– Eu não sei bem... – murmurei. – Eu havia pedido para ela comprar um cappuccino para mim, e ela foi. Um tempo depois Alec, meu motorista, apareceu dizendo que ela havia sido atropelada. Eu fui ver o que havia acontecido e tentei vir junto na ambulância, mas o paramédico disse que eu não podia.

Rose me olhava com um semblante triste, e suspirou, sentando-se ao meu lado. Nessie pareceu acordar de repente e me olhou. Sorri para ela, e ela sorriu para mim vindo para o meu colo. A abracei contra o meu peito, respirando a fragrância doce de seu cabelo.

Aquela criança era o meu calmante. Alice, em silêncio, se sentou ao lado de Rose e deitou a cabeça em seu ombro. Parecia exausta e preocupada.

– E o seu álbum, Alice? Jasper disse que está sendo incrível trabalhar com você. – falei, tentando quebrar um pouco aquele clima de tristeza que caiu sobre nós.

Alice sorriu levemente, me olhando.

– Ele disse isso? – ela perguntou com a voz fraquinha.

Assenti, sorrindo levemente, ao lembrar das palavras de Jasper. Pelo o que ele me dizia, Alice era muito talentosa.

– Está sendo ótimo trabalhar com ele também. O álbum deve ser lançado logo. – ela disse, e vi um tom rosado em suas bochechas.

Give me Love – Ed Sheeran:

(http://www.youtube.com/watch?v=fwccwVbAFMM)

Senti a mãozinha quente de Nessie em minha bochecha, e a olhei. Ela me observava séria.

– Você não deixou a Bell falar. – ela murmurou. Arregalei levemente os olhos. – Ela é boba e envergonhada, Eddie. Tem que deixa-la falar.

– Concordo plenamente com esse pingo de gente. – Rosalie murmurou, olhando para o teto.

Suspirei. Com certeza elas já sabiam de tudo.

Um toque de telefone soou, quebrando completamente o silêncio. Era o celular de Rose. Ela rapidamente o pegou em sua bolsa e sorriu ao ver o nome que piscava na tela, atendendo.

– Oi, Emm!

Emm? É, a coisa estava realmente séria entre ela e meu irmão. Talvez nem tanto já que ele ainda não a havia pedido em namoro.

Ainda.

– Eu estou no hospital com Edward e as meninas... Sim, exatamente... Ok, estamos de esperando. – ela disse, mandando um beijo no final e desligando o celular. – Era Emmett. Ele ficou sabendo do que aconteceu quando foi te procurar na empresa e já está vindo para cá.

Apenas assenti. Fiquei observando Nessie dormir em meu colo por longos minutos, enquanto um filme antigo de drama passava na TV da sala de espera.

Aquilo era para melhorar meu ânimo?

Suspirei, me sentindo agoniado. Bella tinha que ficar bem... Eu precisava dela. E eu a tratei tão mal ontem... Eu não podia perde-la de jeito nenhum. Eu tinha que me desculpar, eu ainda não podia desistir... Eu tinha que ter Bella na minha vida.

Logo Emmett chegou, me cumprimentando e abraçando Rose.

´- São parentes da srta. Swan? – ouvi uma voz masculina perguntar.

Era o médico responsável por Bella. Fiquei de pé num pulo, assim como os outros.

– Sim! Sou o namorado dela! – falei.

– Eu sou a amiga e ela é a irmã! – Rose disse, apontando para si mesma e depois para Alice.

– Sou o dr. Campbell e já tenho o resultado do quadro da menina Swan. – ele disse, olhando para cada um de nós.

Céus... Bella tinha que estar bem.

Dê-me amor como nunca antes

Porque, ultimamente, eu tenho desejado mais

E faz algum tempo, mas eu ainda sinto o mesmo

Talvez eu deveria deixar você ir

–

Você sabe que eu vou lutar pelo meu canto,

E que esta noite vou chamar você,

Depois que o meu sangue estiver se afogando em álcool

Não, eu só quero segurar você

–

Dê-me um pouco de tempo, vamos queimar isso,

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo,

Tudo o que eu quero é o gosto que seus lábios permitem

– Give me Love (Ed Sheeran)