As nossas motas andavam lado a lado, passávamos sinais vermelhos sem dar muita importância, nem os gritos revoltados das pessoas dentro dos carros que quase batíamos.

Paramos no centro de Gotham, mais á frente de nós tinha uma tropa, não era uma tropa normal, já que, nem eu e nem Robin sabia dizer quem eram.

Um dos da frente para nós da tropa, pegou um menino que tinha acabado de correr na frente dele, agarrou-lhe no pescoço e levantou-o, o menino começa a espernear o ar, peguei um dos meus punhais que me restavam e lancei com a minha máxima força.

Mas antes da minha navalha chegar nem a 5 metros do soldado, o menino começa a perder o cabelo e o seu cérebro começa a aparecer, a navalha chegou nesse momento, ela ultrapassa a mão do homem que deixa cair a criança no chão, ele olha para nós e avisa os outros, que, com o aviso viraram-se para trás.

Nós dois pegamos grapling hook e eu mirei no prédio acima deles, Robin faz o mesmo, fomos puxados pelo o cabo e antes de chegar no prédio, Robin pega em três discos e lança, um no meio e dois nas ponta formando um triângulo, quando os discos acertaram o chão ninguém percebeu mas segundos mais tarde os discos arrebentam.

Ouvi os gritos da tropa, algumas pessoas voaram para os lados e caíram em cima dos carros abandonados pela população.

–Ok, nós temos de derrubar aquelas pessoas… tu vais pela direita e eu esquerda, encontramo-nos no centro da tropa.

Assenti com a cabeça e lancei a corda do grapling hook para o prédio do outro lado da tropa.

Estava no terceiro andar do prédio, olhei para baixo e vi carros que ainda não tinha danos, senti pena do dono mas tinha que ser, saltei para cima do carro onde formou um buraco em cima, sai do carro e saltei alto, porque dois daqueles monstros vinham na minha direcção, no ar viro e seguro nas cabeças deles e bato uma na outra, os dois caíram no chão, aterrei com os dois pés juntos e virei mesmo a tempo de dar um murro noutro que viera atrás dos dois outros soldados.

Ele cambaleou para trás, e com distância já segura, dei um pontapé na cara do monstro que caiu no chão, ok três já foram só falta mais alguns.

Já tinha dado mais alguns paços e batido em alguns, quando formou uma roda á minha volta daqueles homens, olhei para cima e vi um candeeiro alto, mirei para lá com o grapling e saltei, do meu cinto saio um punhal, que, quando caiu no chão arrebentou, muitos voaram e outros foram empurrados para trás.

Continuei o meu caminho a dar murros e socos e pontapés até ao meio onde fiquei de costas para o Robin.

–Ok, agora o que fazemos?

–Derrubamos os máximos que podermos….

Pus as mãos no meu cinto, os meus olhos esbugalharam e eu falei com a voz a falhar:

–Os meu punhais acabaram….

Robin vira para trás e dá-me um boomerang, mais especificamente Batmerang. Era a primeira vez que usava aquilo mas sabia que era bom, segurei-o com a mão esquerda e começamos o ataque.

Estávamos a lutar já a algum tempo e o cansaço começa a atacar o corpo e ele fica mais lento, mas já estava quase a acabar, só faltava 10.

Saltei contra um com a perna esticada, o meu pé bateu no meio da cara do homem, ele caiu, levantei a minha mão para cima e dei um murro para trás, para um soldado que tentara atacar pelas costas, abaixei-me e estiquei a perna,ele tropeça, o soldado cai no chão desacordado com a pancada, dei dois passos e dei um murro na barriga num que tentava pegar-me o pescoço.

Saltei para cima dando um mortal, mais dois soldados estavam no chão, ele bateram entre si.

Pousei no chão como uma gata, levantei-me, Robin tinha derrubado os outros cinco, andei até ele:

–E agora?

–Vamos para o centro… -apontou o Robin com a mão.

Onde o Robin estava a apontar estava um grande urso a rugir…