O que é verdadeiro sempre reina escrita por Lodv


Capítulo 158
Continuação do flashback - CAPITULOS FINAIS




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Em instantes a policia aparece, Rômulo já está de pé e junto com a filha eles caminham para próximo da viatura.

Raquel: Ei, eles foram por ali.

Pm: Nós recebemos uma ligação de que é dentro do colégio minha senhora.

Rômulo: Fui eu que liguei.

Pm: Parecia mais um adolescente.

Raquel: Alguém lá dentro deve ter conseguido ligar.

Pm: Precisamos entrar.

Raquel:  NÃO VOCÊS PRECISAM IR ATRÁS DAS MINHAS FILHAS -  irritada com os PMs que não faziam nada.

Pm: COM QUEM A SENHORA PENSA QUE ESTÁ FALANDO?

Rômulo: Ei .. espera ela só esta nervosa. E sinto muito, mas não é aconselhável vocês entrarem.

O marinheiro conta exatamente como está lá dentro e como tudo aconteceu, Raquel fica aflita com a demora.

Tenente: Ei vão logo atrás deles. Anda ...

Pm: Me desculpa senhora.

Raquel: Tudo bem, mas vamos logo.

Pm: Acho melhor vocês ficarem.

Tenente: VOCÊS AINDA ESTÃO AQUI?

Pm: Eu ... Eu ...

O policial sai correndo e Raquel vai atrás, eles chegam e avistam Lia nas costas de Lupe, sendo jogada no chão.

Raquel: Você precisa fazer alguma coisa.

Pm: Eu não posso, se eu atirar eu posso acertar  uma das meninas.

Lupe aponta a arma para Lia e começa a puxar o gatilho, mas rapidamente ele se vira para Renata.

Raquel ao ver a cena, puxa a arma das mãos do policial e atira.

Do colégio ouve se o tiro.

Lia olha para a irmã, mas ouve soluços de longe e quando se vira, avista Raquel ajoelhada em prantos. A menina corre para os braços da mãe.

*Flashback off*

Lia: Mãae... – ajoelhando-se e abraçando a médica. – Eu ...

Raquel: Como é bom ouvir você me chamar de mãe.

Lia: É o que você é, não é mesmo? – ela diz isso e faz com que Raquel sorri. – Vem eu te ajudo a levantar

Lia ajuda a mãe a ficar de pé, mas não percebe nada diferente

Raquel: A sua irmã ... preci..

Lia: Mãe ... eu sinto muito ...

A roqueira para de falar ao vê que a mãe segurava uma arma.

Lia: Voc.. cê?

Lia olha rapidamente para trás e vê Renata vindo mancando em sua direção, a roqueira não aguenta esperar e corre para abraçar a irmã.

Lia: Eu pensei que ...

Re: Mas garota você é muito teimosa viu, porque não fugiu?

Lia: Ai para de fingir ser marrenta, vai deixa essa revolta pra trás tudo que te aconteceu agora é passado.

Renata olha dentro dos olhos da irmã e começa a chorar, neste momento ela a abraça.

Lia: Eu sabia – cochichando no ouvido de Re.

Re: Obrigada por ter voltado.

Lia: Assim como você, eu nunca te deixaria.

Renata então sai do abraço, seca o rosto e volta a ficar serio.

Re: Você é mesmo doida, nós podíamos ter morrido.

Raquel: É, mas não morreram.

Lia olha para as mãos da mãe para fazer Renata acompanhar o seu olhar e é o que ela faz.

Re: Eu ... – abraça a mãe – Obrigada, obrigada, eu nunca fiquei com tanto medo.

Lia abraça as duas.

Raquel: Agora está tudo bem.

Rômulo olha as três, sorri e começa a entrar na viatura.

Pm: Senhora, me desculpa.

As meninas soltam Raquel.

Pm: Mas vou precisar do seu depoimento, você pode me acompanhar a delegacia junto com o senhor.

Lia: Senhor? Mas que senhor?

Raquel: Meu pai.

Re: O RÔMULO?

Raquel: Exatamente. Se não fosse ele me avisando, talvez vocês não estivessem aqui agora.

Raquel olha para Renata que finge não ouvir, mas Lia segura a menina.

Lia: Ei vai até lá. Vai.

Renata olha pensativa e caminha até o carro. Enquanto isso Raquel se despede da filha que sai andando e para em frente ao portão do colégio esperando a irmã.

Re: Vô?

Rômulo: Renata, minha neta. – levantando-se e abraçando forte a menina.

Re: Me perdoa, por favor. Eu errei, desculpa eu vou tentar ...

Rômulo: Ei, está tudo bem. Eu e a Dulce não podíamos ter escondido nada de você.

Re: Mas tudo seria melhor, seu eu ...

Rômulo: Xii – tapando a boca da neta -  Vai aproveitar a vida, esquece esse tipo de pessoa. Chega de confusão, tem muita gente que só quer o seu bem e está do seu lado é só você prestar atenção.

Re: Como assim, me diz o que sabe.

Rômulo: A única coisa que sei é que precisa ser feliz. Não pode esperar que outra pessoa a faça feliz, não pode continuar procurando o apoio de pessoas que não querem apoia-la tem que partir de você mesma.

Re: Você se refere ao Lupe, mas esse, bom já era.

Rômulo: E quem disse que estou falando apenas dele?

Pm: Desculpa senhor, mas temos que ir.

Rômulo: Tudo bem, Renata pense no que lhe disse.

Rômulo e Raquel entram na viatura, Renata se vira sorri, sai andando. Lia a esperava na porta, ela abraça a irmã.

Re: Vamos tenho umas coisas para resolver.


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