A Quinta-feira começa com brigas na casa de Marcela, Lia gritava com Raquel por ela ter deixado a irmã sozinha em casa, a medica não estava nem aí para o que a filha falava e isso a deixava irritada. Imediatamente ela entrou e foi para o quarto de Tatá, trancou a porta impedindo que a roqueira entrasse. Algum tempo depois ela saía, Lia gritava, mas ela não dava a mínima. Pegou sua bolsa e saiu.

Lia: Droga !

Paulina: Calma Guria.

Lia: Eu pensei que ela queria mudar mesmo.

Paulina: Fica calma, toma café e vai para escola. Eu vou ver como a sua irmã esta.

Lia: Tá, vai lá.

Gil: Bom dia.

Lia: Bom dia Gil. E o Lupe ainda anda ligando?

Gil: Não, estranho isso não acha?

Lia: Muito.

Dinho chega e os três vão para o colégio.

Dinho: E então minha marrentinha, já tem planos para este sábado?

Lia: Ei, ta esquecendo da festa no Quadrante?

Dinho: E é verdade.

Lia: Já arrumo sua fantasia de roqueiro?

Dinho: Eu estava pensando em pegar umas roupas emprestadas com a minha namorada.

Lia: É mesmo? Vai ficar lindo com um short bem curto e que tal uma mexa azul?

Dinho: É pensando bem ... acho que vou querer só umas dicas mesmo.

Lia: Seu bobo.

Dinho: Marrentinha.

Os dois se beijam e entram para sala.

Gui: E então, você vai me ajudar a me vestir para a festa, certo?

Jú: Claro, você vem comigo e eu não quero ninguém mal vestido ao meu lado.

Gui: A é assim? É?

Jú: Claro – começa a rir – Ai meu amor, claro que vou te ajudar, você vai ser o roqueiro mais lindo.

Gui: Vou ficar mais lindo? Será possível isso?

Jú: Ai eu mereço, é muito convencido.

Os dois também entram, Gil observava os casais de longe e sentia muita raiva. Orelha e Morgana se aproximavam, mas o garoto não suporta e vai para sala.

Gil: É brincadeira – olhando para o céu – O colégio agora está cheio de casais e eu sozinho como sempre – pegando a mochila e se encaminhando para sala de aula.

Algumas horas depois, Renata voltava para o Hotel depois de uma longa e demorada fisioterapia.

Marcela: Como está se sentindo?

Re: Morrendo de vontade de voltar para o Rio.

Lorenzo: Marcela, vamos lá?

Re: Espera, onde você vão?

Marcela: Calma garota, só vamos na clinica saber do Marcos se sábado você estará liberada ou não.

Lorenzo: É filha.

Renata começa a rir.

Lorenzo: O que foi?

Marcela: Também não entendi.

Re: Pode repetir o que disse Lorenzo? É que é tão bom ouvir isso “Filha”.

O médico repete e junto com Marcela começa a rir da garota, em seguida vão para a clinica. Alguém espiava os dois de longe e os observava até que ambos desaparecessem, em seguida entra no prédio.

Renata se contorcia na cama, de um lado para o outro. Não conseguia parar de pensar em Gil e tentava entender porque realmente estava fugindo dele.

Re: Eu preciso parar de pensar, eu escolhi assim.

Ela começa a levantar, sair do quarto, mas desiste ao vê a maçaneta da porta se mover.

Re: VOCÊ?

Xxx: Por que o espanto?

Re: VAI EMBORA, SAI DAQUI.

Xxx: Calma aí.

Re: VAI EMBORA.

Xxx: PARA COM ISSO GAROTA, EU SÓ QUERO CONVERSAR COM VOCÊ.

Re: Eu não tenho nada para falar com você, sai.

Xxx: Mas eu tenho e você vai me ouvir....

Re: EU ME RECUSO – andando em direção a porta até que a seguram pelo braço.

Xxx: RENATA, PARA. VOCÊ NÃO TEM ESCOLHA.

Lorenzo: Filha tenho uma ótima notic... – entrando no quarto – O que você está fazendo aqui?

Xxx: Eu tenho o direito de conversar com ela.

Marcela: Renata calma – correndo e abraçando a menina que chorava. Marcos entrava no quarto, a professora olha bem para ele e ele entende o recado.

Marcos: Vamos Re? Eu te prometi um passeio, ta na hora de cumpri-lo – tentando descontrair.

Re: Eu ... – olha para Marcela – Acho que vai ser melhor mesmo.

Marcos sai com Renata apoiando em seu braço.

Lorenzo: Agora me explica o que você veio fazer aqui?