O que é verdadeiro sempre reina escrita por Lodv
Assim que terminam ambos deitam-se, Dinho deita-se virado para a namorada.
Lia: Valeu mesmo a pena.... – Dinho não responde – Eu ... posso saber no que o senhor está pensando agora?
Dinho: No quanto eu senti falta deste sorriso, ah e claro destas mechinhas azuis.
Lia: Ainda bem.
Dinho: Ainda bem o que?
Lia: Eu iria pinta-las de roxo.
Dinho: Não importa, eu amaria do mesmo jeito.
Lia: Também senti falta destes cachinhos.
Dinho: Também estava pensando em tudo que passamos juntos. Desde aquele beijo no aniversario do Quadrante...
Lia: O mais estranho é que reatamos na mesma semana do aniversario do Quadrante.
Dinho: Viu é o destino ficarmos juntos. Assim como ficar presos em uma sala ...
Lia: Você sofrer um acidente por ser teimoso e subir em uma pedra.
Dinho: Em fingir está com frio pra poder lhe roubar um beijo, as várias e constantes brigas, aquele beijo verdadeiro de Ceci e Peri.
Lia: De Lia e Dinho.
Dinho: Ah que bom ouvir você admitindo e depois fugir, ficar na mão de bandidos...
Lia: Está a beira da morte e ser salva pelo meu herói.
Dinho: Lembra-se do que eu te disse quando estávamos na mira deles?
Lia: Claro, como eu me esqueceria?
Dinho: Pois saiba que era mesmo verdade.
Lia: Tanta verdade que hoje estamos aqui, juntos novamente.
Dinho: Eu te amo, Pra sempre.
Lia: Eu te amo, Pra sempre.
Selam o momento com um beijo longo, demorado.
Dinho: E você no que estava pensando?
Lia: Estou vendo em qual confusão iremos nos meter.
Lia arrepia, começa a sentir calafrios.
Dinho: Está tudo bem?
Lia: Sim ... acho que é frio, mas se estamos aqui juntos devemos um agradecimento a alguém.
Dinho: Você tem razão. Sabe eu nunca pensei que a Renata fosse fazer isso, deixar uma carta contando toda a verdade.
Lia: Eu também não, mas ainda bem que fez. – fala em um tom mais baixo.
Dinho: Foi ela que me contou sobre este lugar no dia em que almoçamos juntos. Ela disse que naqueles dias quando chegou aqui no Rio e teve que dormir na rua, estava passeando pela praia quando viu esta pedra e decidiu subir e deitada assim que nem a gente ficou olhando as estrelas até que o tempo fechou-se do nada e ela teve que procurar um lugar para dormir.
Lia: Mais uma coincidência, o tempo está fechando.
Dinho: A Renata aprontou tanto, mas mesmo em coma foi capaz de concertar quase tudo. – só então ele percebe a tristeza que batia sobre Lia. – Está tudo bem?
Lia: Eu queria ... – começa a chorar.
Dinho: Vamos marrentinha, já esta tarde. – Lia não demonstra nenhuma reação alem de chorar – Eu te acompanho até em casa e vamos ao hospital.
Os dois então se levantam, sobem na bicicleta e vão embora. Enquanto isso Nando desejava sorte a Gil que se dirigia ao hospital.
Nando: Ei cara, vai da certo.
Gil: Tomara, mas ainda assim preferia que ela estivesse acordada para ver.
Nando: Isso é o de menos, assim que ela abrir os olhos você faz outra.
Gil: Você tem razão, agora deixa eu ir está tarde.
Nando: Boa sorte.
Gil havia passado a tarde inteira aprendendo e ensaiando para a festa do quadrante, ele nem viu quando Raquel chegou com Tatá chorando. Paulina e Rômulo estavam no hospital, Raquel estava na casa de Marcela com a filha e tentava acalma-la, mas era impossível, nada fazia com que Tatá parasse de chorar.
Horas depois Lia chegava com Dinho.
Dinho: Vai lá, toma um banho e eu passo aqui pra irmos juntos.
Os dois se beijam e a roqueira sobe, Guilherme estava indo para casa de Jú e Orelha saía do Misturama quando ambos avistaram Dinho.
Gui: Aí cara finalmente.
Dinho: Ainda bem.
Orelha: A Mulher gato apronta até em coma.
Dinho: Ainda bem de novo.
Orelha: E você tem alguma noticia da Renata?
Dinho: Olha cara, eu e a Lia vamos só tomar um banho pra ir lá saber como ela está.
Gui: Engraçado é que ela nunca aparentou uma melhora.
Ficaram ali conversando.
Lia: Tatá? ... Tatá? ... – abrindo as portas e procurando pela irmã – Gil ? Marcela? Ué será que não tem ninguém em casa? – chega até o quarto da irmã, vê a garota em prantos e Raquel do lado tentando acalma-la.
Raquel: Lia? Que bom você chegou, eu preciso te contar uma coisa.
Lia: O que aconteceu? – já chora apenas de ver a irmã naquele estado. – O que você fez com ela Raquel?
Tatá: A mamãe ... ela não fez nada.
Lia: Então o que foi pirralha – senta-se na cama ao lado e alisa o cabelo da irmã – Me conta o que aconteceu?
Tatá: A Renata ela ...
Lia: Renata? Ela acordou? Ela piorou ? – a roqueira não espera que a menina termine e sai de casa o mais rápido que consegue.
Raquel: Lia ... Lia espera ...
Tatá: Mãe não vai, por favor, fica comigo.
Raquel: Eu não vou filha, prometo. ... Ela vai descobrir quando chegar lá – falando sozinha.
Lia passa pelos meninos que ainda conversavam na porta do prédio de Marcela, mas Dinho a segura.
Dinho: Ei Lia o que foi?
Orelha: É calma ai ô marrentinha.
Lia: A Renata.
Gui: O que tem a Renata?
Lia: Eu não sei direito, mas parece que tem alguma noticia sobre ela. Eu .. Eu preciso ir até lá.
Dinho: Claro, vamos.
Orelha: Ei cara me liga pra falar o que acontece.
Dinho: Pode deixar, vamos Lia.
Guilherme vai para casa da namorada e Orelha volta ao Misturama após ver Morgana entrar.
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