Dusk (Sombrio) escrita por MayaAbud


Capítulo 6
Sendo Renesmee Cullen


Notas iniciais do capítulo

O nome do capítulo eu colei da Stheph Meyer. Quem teve a oportunidade de ler os extras do livros sabe que há um resumão da vida do Jake até lua nova, e se chama 'Sendo Jacob Black', então aí está.

Sinceramente, acho que esse capítulo poderia ter ficado melhor, mas a Nessie dessa fic é meio estranha, ela vem e some da minha cabeça, ela ainda não decidiu se abrir pra mim, acho que ela não quer ser minha amiga. ;/ Mas prometo que o próximo ponto de vista dela, vai ser melhor e mais esclarecedor, mas aí está um pouquinho dela.

Muito obrigada as leitoras que desde o começo acompanham e comentam, obrigada também as novas leitoras, fofas!! Esse capítulo é pra vc's!

Bjo!



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Ao terminar o ultimo toque na maquiagem afastei do espelho a fim de me olhar por inteiro: a imagem agradaria a qualquer pessoa que tivesse olhos. Os cílios da pessoa no reflexo pareciam espanadores, o castanho achocolatado das íris (herança de minha mãe) destacavam-se pela maquiagem discreta e marcante, seus lábios naturalmente vermelhos, cheios e bem desenhados (herança de meu pai) completavam o rosto de proporções perfeitas que qualquer mulher na terra gostaria de ter. O vestido de alças, preto e cheio de paetês, era justo no corpo com curvas nos lugares certos e ia até o meio da coxa, faziam a pele alva da mulher no espelho resplandecer. O salto 12 cm fazia seus 1,64 de altura desaparecer e suas pernas parecerem ainda mais graciosas e torneadas, ainda que possuísse linhas delicadas, mesmo paradas. Os cabelos em um tom raro de ruivo que lembram vinho e cobre eram longos e tinha mechas presas no alto, fazendo uma cascata de cachos descerem por suas costas e ombros até a cintura. A mulher diante de mim não parecia eu mesma... Suspirei sem querer dar espaço para minhas indagações filosóficas sobre minha vida e sobre a esplêndida mulher no reflexo ser eu, ainda que eu tivesse acabado de completar os seis anos de idade. Eu devia ter acostumado a nunca parecer a mesma no reflexo, mudando constantemente desde o nascimento... Mas era, de alguma forma, muito estranho que essa aparência perfeita e madura que eu adquirira ao longo de tantas mudanças, fosse quem eu seria para sempre.

Sempre, sim, sendo eu uma híbrida de vampiro com a humana, que desde meu nascimento era uma vampira também, conferindo a mim a aparência perfeita inerente aos vampiros e as incertezas inerentes à humanidade.

Claro, que não tinha do que reclamar: beleza, saúde, força, velocidade; embora quase tudo isso tivesse um oposto: eu não era rápida como um vampiro puro nem tão forte, eu espirrara uma vez, mas nunca peguei um resfriado sequer, eu tinha sono, meu metabolismo sendo rápido e gastando e consumindo tanta energia eu precisava repor as forças e comia comida humana, mesmo preferindo sangue. Eu podia morrer, embora um humano não pudesse, teoricamente, fazê-lo com as próprias mãos. Eu era a criatura mais segura (uma vez que nada do que aflige a humanidade poderia me ferir) do mundo e a mais forte e bonita dentre os humanos. Sim, porque eu era muito mais parecida como eles e muito mais aberração dentre o mundo sobrenatural; era fácil se passar por humana, enquanto no extremo do espectro, eu jamais me passaria por uma vampira pura. Quem ouvir meus pensamentos talvez pense que eu sou muito consciente de minha aparência, e sou mesmo.

Eu tive influência o bastante de Rosalie para me deliciar com admiração dos humanos diante de minha beleza sobrenatural e de meu pai também para saber o que podemos conseguir se usarmos o sorrido certo, mas eu de maneira alguma acreditava que a forma como eu pareço é a melhor coisa sobre mim. Admirava minha mãe, Bella, o bastante para querer ser como ela: obstinada, boa, altruísta. Ela me ensinara que beleza não é nada se você não puder oferecer mais que isso. Também tivera influência suficiente de Alice para saber que menos é sempre mais, e que discrição é sempre um bom caminho.

—Renesmee_ meu pai disse da sala que dividia os quartos em nossa suíte_ O tal Richard está esperando você no saguão há algum tempo_ disse ele a contra gosto. Eu sorri. Ele não estava gostando muito que eu tivesse aceitado ir a uma boate hoje à noite.

Estávamos de férias em Paris, era nossa última parada antes de nos encontrarmos todos no Canadá, que seria nosso próximo lar. Edward, Bella e eu estivemos viajando pelos últimos oito meses e meus tios também, enquanto meus avós estavam na Ilha de Esme. Exceto Carlisle Esme que estavam curtindo umas férias dos filhos, nós combinávamos de nos encontrar às vezes, fizemos isso em Las Vegas mês passado, foi muito divertido. Eles não disseram claramente, mas eu sabia que essa longa viagem era principalmente por mim, já que enquanto vivi em Londres eu raramente podia sair. Vivi as escondidas, para evitar que notassem meu crescimento, mas isso não me impediu de ter uma infância maravilhosa, cercada de tudo o que eu poderia querer: o exemplo de pessoas maravilhosas e o amor deles. E de meu avô Charlie, é claro, Charlie e suas histórias! Foi por ele que eu não vivi completamente presa à redoma dos Cullen, já que quando não podia ir à Londres me visitar, Charlie, Bella e eu nos encontrávamos em Seattle, onde passávamos alguns dias.

—Filha_ minha mãe chamou. No momento em que abri a porta do quarto dando de cara com ela. Ela sorriu imensamente ao avaliar meu visual.

—Nossa!_ ela disse parecendo sem fôlego e acrescentou murmurando_ Isso tudo é para o Richard?

Revirei os olhos. Meu pai fez careta. Ele andava mal-humorado ultimamente, desde que conhecemos Richard, o filho mais novo do dono do hotel. Ele se apresentou para nós na festa beneficente que o hotel realiza tradicionalmente todos os anos a fim de arrecadar fundos para ações humanitárias. Havia sido uma linda festa de gala, com direito a muitas valsas e foxtrotes, mas isso foi há dois meses, em Madrid, sua família era dona de uma rede de hotéis... E ele vinha me cortejando desde então, nos encontrou na Grécia e agora na França.

Eu nunca havia sido cortejada de verdade. Como poderia, sem conviver com pessoas?! Mas eu sabia que não poderia levar isso adiante, que isso não seria mais que uma experiência humana, pois logo iríamos embora (no final de semana), afinal íamos começar na nova escola atrasados no semestre. Eu finalmente, agora que não mudaria muito mais nos próximos seis meses, iria freqüentar a escola como meus pais e tios.

—Melhor que ele se comporte muito bem_ disse Edward com a carranca mais linda que poderia haver. Eu ri pegando minha carteira de mão e colocando dentro o celular e dinheiro. Beijei o rosto de Bella e avancei até o sofá, onde Edward estava.

—Você ainda é o homem da minha vida!_falei manhosa e sorri, ele fez um muxoxo.

—Você é mesmo terrível!_ dizendo isso ele beijou minha testa e eu seu rosto, eu ri.

—Não vai adiantar dizer para não me esperar acordados, não é?_ brinquei.

—Não_ disseram os dois, divertidamente. Acenei e saí para o elevador.

 

Richard era um verdadeiro Lorde. Tinha 23 anos e era muito disputado entre as garotas que conhecia, talvez por isso inicialmente eu tenha me deixado levar por seus modos galantes, eu era primitivamente competitiva, e não estou dizendo que isso seja uma virtude, é algo arraigado demais em mim, minha natureza! Rick, como eu o chamava, era alto, tanto quanto Edward e forte, tinha o porte de Jasper. Os cabelos lisos e loiros. Era dono de olhos azuis hipnotizantes de tão profundos, duas safiras. Era um bom rapaz, dissera-me Edward me fazendo chegar à conclusão de que lhe custava muito ter de dividir a filha, era só esse o motivo de sua cara feia.

Mas a verdade é que todo o ciúme de Edward era infundado, Rick e eu conversávamos muito e apenas isso, embora ele já tenha dado a entender de que gostaria de mais que uma boa conversa sobre política ou artes...

E lá estava ele, acompanhado de sua irmã, uma garota muitíssimo simpática e tão bonita quanto ele, embora mais despojada. Alguém mais estava com eles, eu não o tinha visto ainda, mas sabia que o namorado de Karen viria, devia ser ele.

—Você está deslumbrante!_ disse-me Rick ao se aproximar de mim, seu braço foi protetoramente às minhas costas enquanto nos aproximávamos de sua irmã, que me cumprimentou com um beijo no rosto, seus cheiros fazendo cócegas em minha garganta e imediatamente se tornando apenas algo ao fundo de minha mente espaçosa.

—Você está ainda mais bonita que de costume, me faz sentir vergonha_ disse Karen sinceramente, rindo, mas duvido que ela fosse simpática comigo se pudesse ouvir como batia acelerado o coração de seu namorado ao me devorar com os olhos.

—Exagero seu, você está linda!_ falei sinceramente.

—Esse é meu namorado, Drew_ enquanto Karen falava, ele ergueu uma mão em cumprimento. Eu apenas lhe sorri um sorriso sem dentes.

Então partimos rumo à saída, onde um carro nos esperava na calçada. Rick dirigia como um Ás do volante pelas ruas apinhadas de gente. Eu ainda não havia visto a cidade a noite, geralmente eu ficava no hotel à noite e meus pais saiam, já que não podiam sair à luz do dia. Alguns minutos depois paramos diante de um aglomerado de gente, a música era abafada pelas paredes que davam a impressão de ser de pedra, embora eu pudesse sentir o cheiro velho de gesso. Richard entregou seu Austin para o manobrista e veio para a calçada onde eu, sua irmã e o acompanhante estávamos. Ainda de fora eu já podia ouvir o som de conversas animadas por baixo da música, o tilintar de copos e o cheiro humano misturado a variações alcoólicas e cigarros. Reprimi o impulso de tossir e hesitei quando o garoto ao meu lado fez menção de que entrássemos, duvido que fosse um lugar agradável mesmo para olfatos menos sensíveis que o meu. Richard pegou minha mão e me levou por entre as pessoas que apreciam aguardas ansiosamente numa fila desorganizada, ele entregou as entradas e o segurança mal-encarado sorriu cordialmente. Dentro o lugar era diferente do que imaginei, o cheiro opressor de fumaça era menos perceptível, sentia mais o de bebidas e de cereja, que devia ser da fumaça que saía das máquinas conferindo ao lugar uma impressão obscura e misteriosa. Meus ouvidos rapidamente se adaptaram a música alta.

—O que quer beber?_ Richard perguntou muito próximo ao meu ouvido, dei um desconto: ele não sabia que eu o ouvia ainda assim.

—Nada, obrigada_ respondi e neste momento, sua irmã, Karen me puxou para a pista. Eu adorava dançar, fosse o que fosse, por tanto automaticamente me movi no ritmo das batidas graves.

—Há algo que você não saiba Dançar?_ Rick perguntou em meu ouvido novamente, num abraço hesitante, meio de lado. Virei de frente para ele ainda me movendo com a música.

—Nunca tentei sambar_ ele riu_ Mas não deve ser difícil.

Falamos muito pouco, o ambiente não era muito propicio a conversas, mas dançamos bastante. Até que a certa altura a música era totalmente diferente do que tocara até ali, não era exatamente romântica, ainda tinha batidas, mas não dava para continuar dançando como antes, eu ia sentar, mas o humano segurou minha mão.

—Esperei a noite toda por essa parte_ ele falou colocando minhas mãos em seu ombro e em seguida levando as dele para minha cintura, me puxando para si. Hesitei, rígida e por fim cedi, imaginando se na verdade eu não era mesmo apenas uma criança. Ele recostou a testa na lateral de minha cabeça. Aquele abraço era gostoso. Não... Uma criança não ia gostar daquela forma de estar nos braços de alguém. Rick parecia tão macio, morno e frágil em meus braços que me fez sentir angústia: Ninguém nunca me abraçaria e me faria sentir protegida, nunca haveria alguém mais forte que eu para abraçar daquela forma, a não ser que eu cogitasse ficar com um vampiro... Seus lábios tocaram meu rosto me tirando de meus devaneios.

—Sou eu ou você é sempre mesmo tão quente?_murmurou contra minha bochecha.

—Deve ser impressão sua_ falei.

Sua pulsação aumentava e ele emitia lufadas mornas de seu aroma desejável sobre mim enquanto trazia seus lábios para frente de meu rosto. Seu hálito em meu rosto fazendo minha garganta arder e parecer seca, mas eu já esperava por isso: a sede. Eu já podia sentir o sabor de seus lábios no ar entre nós, e de repente eu não sabia se queria seus lábios nos meus ou se desejava apenas descobrir seu sabor. E então seus lábios úmidos e frágeis se moviam nos meus e eu não reagia, temerosa de mim mesma. Foi breve e ele me olhou novamente, antes de tomar minha boca intensamente. Percebendo sua intensidade resolvi que eu poderia impor-me também e o beijei, imitando-o fazendo o oposto semelhante ao que ele fazia; eu nunca havia beijada antes, mas não era difícil, era instintivo, como se na verdade eu sempre houvesse sabido o que fazer. Ele selou minha boca com os próprios lábios algumas vezes e então me olhou docemente, sorrindo.

—Eu preciso ir_ falei a primeira coisa que me veio à mente e ele me olhou confuso.

—Mais uma regra de seu irmão?_ ele e todos por onde passávamos achavam que Edward era meu irmão, mais velho, ainda que eu parecesse estar em torno dos dezoito anos e Edward congelado aos dezessete, e que Bella fosse sua recém esposa.

—É, desculpe-me_

—Tudo bem, vou apenas pagar a conta_ e ele me puxou até o bar.

Enquanto Rick ia ao caixão cogitei sair e ir embora sem ele, ninguém perceberia que eu corresse rápido, as luzes piscavam, estava distraídos, mas ele já estava comigo antes que eu pudesse decidir algo.

—Karen e Drew ficarão_ ele disse me conduzindo à saída.

 

O caminho foi rápido e silencioso até o hotel, o saguão estava vazio exceto pela recepcionista e alguns hóspedes que chegavam e outros que saiam, seguindo a indicação de Richard eu me sentei numa das cadeiras luxuosas da recepção.

—Eu não sei se devo pedir desculpas, você, me correspondeu e achei que...

—Não deve_ o interrompi._ Mas também n ao deve imaginar nada mais._ falei fitando as linhas microscópicas no couro em minha bolsa, no meu colo.

—Estou voltando para casa logo_ falei quando o silêncio já começava a perder margem para algo que pudesse ser dito_ Gostei muito de conhecê-lo e não vou esquecer-me de você nunca_ falei me levantando. Eu não ia mesmo esquecê-lo, Richard era tão gentil, e, além disso, havia me beijado. Meu primeiro beijo! Minha mente não era a peneira que era a mente humana, tudo nela era sedimentado.

—Renesmee..._ ele tentou e eu apenas sorri dando um passo atrás antes de me virar em direção ao elevador.

Que sentido havia adiar isso? Eu jamais poderia! Ele era humano, eu não. Ele tentaria falar comigo ainda? E o pior é que tínhamos mais dois dias antes de voltar pro mundo de mentiras em que vivíamos. Eu estava chateada, não por ter que deixá-lo, de forma alguma. Mas pelo preâmbulo que isso significava. Agora que era quase definitivamente uma adulta, eu teria de enfrentar as responsabilidades e conseqüências de ser uma Cullen, de fazer parte do mundo oculto. Teria de dar adeus muitas vezes mais ainda.

Entrei em nossa suíte, tirei os sapatos... Meus pais estavam no quarto e certamente já sabiam que eu estava aqui. Caminhei até a sacada, fitando as luzes da cidade Luz. Tirei os grampos de meus cabelos e os deixei cair soltos inspirando o ar da noite.

 

Pela manhã enquanto tomava um suco de laranja e comia meu bolo favorito, de chocolate e cereja, meu pai entrou. Minha mãe não havia me dito o que ele havia ido fazer tão cedo fora do quarto.

—Eu fui adiantar nossa viagem, hoje a noite partimos_ disse-me ele afagando meus cabelos enquanto beijava o alto de cabeça de mogno de Bella. Edward me sorriu ternamente e eu agradeci intimamente pelo que ele havia feito. Era totalmente desnecessário permanecermos ali.

— Charlie ligou hoje cedo_ minha mãe me disse.

—Porque não me acordou? Estou morrendo de saudades de Charlie._ falei e me senti fazendo biquinho, Bella riu e tocou meu rosto, meu pai dando a volta no sofá e sentando-se ao seu lado.

—Ele queria saber quando voltamos e não a acordei porque dentro de três dias iremos vê-lo, se ele não puder ir ao Canadá, nós vamos a Seattle._ Bella me sorriu.

 

Eu dormira toda a viagem de volta, só acordei para fazer as escalas. E me senti a muito descansada, embora que preguiçosa o bastante para não me animar em olhar a cidade de Vancouver pela janela do carro que meu pai dirigia. Escolheram Vancouver por ser uma cidade nublada, embora fizesse mais sol que Forks, ou pelo menos foi o que minha mãe disse risonha e saudosa, quando descobriu que era para lá que íamos. Eu não estive muito interessada em olhar ao redor até perceber que meu pai dirigia em direção as montanhas. Eu sabia que os Cullen nunca ficavam realmente na cidade, para termos mais liberdade em casa, mas montanhas?

—Não exatamente_ disse meu pai rindo. Bella olhou de mim para ele, mas não falou nada; eu sabia que ela odiava ficar de fora de nossas conversas mentais.

Edward passou da rodovia principal para uma estrada mais estreita e de terra, cercada de pinheiros altos. Eu já podia sentir as mentes de meus familiares, no entanto havia algo diferente... Uma mente a mais. Edward me olhou brevemente pelo retrovisor, e isso de alguma forma confirmou minha suposição, embora eu não tivesse dúvida alguma. Quando eu era criança, sabia sempre, mesmo se ainda estava longe o bastante para ser ouvido, quando alguém estava chegando de uma caçada. Eu simplesmente podia sentir suas mentes como uma antena recebendo sinal. Foi meu pai, como leitor de mentes que percebeu o que eu estava fazendo, embora eu não tivesse essa percepção desde que nascera era natural para mim. Meu alcance de “sinal” é o mesmo de Edward, se ele pode ler a mente, eu posso senti-la.

Percorremos os 04 quilômetros que separavam a casa dos Cullen da rodovia e por fim chegamos. A casa era enorme, é claro, tinha de ser, para comportar todos nós de forma a gerar menos desentendimentos. Meu pai estacionou na frente da casa e eu pude ouvir os sons lá dentro... Um palpitar rápido e forte... Um coração! Um coração como o meu. Só poderia ser uma pessoa, e há quanto eu não o via! Desde... Meus quatro anos, ou treze anos humanos!

Eu corri pela escada da varanda, passando direto pela porta quando Carlisle a abriu. A figura na poltrona levantou elegantemente, como me lembrava que ele se movia, um sorriso grande e branco marcando o rosto de marrom-escura, e seus olhos de teca brilharam.

—Nahuel! _ e avancei para abraçá-lo.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Nos vemos lá nos review's!

Até a próxima!