Dusk (Sombrio) escrita por MayaAbud


Capítulo 24
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Notas iniciais do capítulo

Muita coisa e nada ao mesmo tempo.
=/



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Renesmee

Eu não sabia onde estava, mas estava confortavelmente aquecida e havia um som que eu amava, ele era constante e ecoava a minha volta, tudo o que eu sabia é que significava alguma coisa boa, estava ali desde sempre, a sensação era ótima. Havia outros sons que eu gostava, e uma parte de minha mente reconheceu o sentimento como amor genuíno, a outra parte, a parte mais imersa no sonho, estava intrigada com outro som, um que não estava ali sempre. A parte distante de minha mente soube que eram vozes. Vi-me presa num momento muito longo, onde um dos sons que reverberavam por mim estava presente, e fora, outro respondia... Os sons soavam distintos, mas ambos pareciam trêmulos e ecoantes, eu não entendia, mas senti algo intenso, me deixava inquieta e... Triste. A parte mais ciente de minha mente entendeu que era uma lembrança específica algo como um embate, uma discussão. E então eu me vi tentando decodificar tudo aquilo, me dando conta, como raramente acontecia, de que estava sonhando. Minha mente vasculhou e mergulhou em si mesma até encontrar a saída e eu despertei ofegante em meu quarto escuro, sentindo-me triste e ferida, como se alguém tivesse me dito coisas horríveis... Estava confusa, deturpada pelo sono.

—Está tudo bem?_ meu pai murmurou rompendo o silêncio noturno em quanto vinha como um fantasma até minha cama.

—Está_ respondi com um suspiro, sabendo que ele sabia o que havia me acordado. Edward deitou comigo na cama, uma mão apoiando a cabeça e a outra me envolvendo.

—Esses sonhos... Acho que são lembranças_ murmurou.

—Eu também acho, só queria entender porque me perturbam tanto.

—Você sente o que sentia por meio de Bella, você sabe, querida, foi uma gravidez conturbada, muitos momentos tensos._ eu assenti, eu sabia.

—Volte a dormir_ sussurrou antes de cantarolar baixinho minha canção de ninar, fechei os olhos vendo de relance uma sombra à porta de meu quarto, podia apostar que era minha mãe.

***

Hoje era minha formatura, graças aos céus! O último semestre na escola havia sido um tédio, sem Hannah e meus familiares, uma vez que eles se formaram semestre passado. Eu estava exultante por ter ganhado a Ferrari de Bella, a que meu pai deu para ela logo depois que casaram... Ela pouco a usava e sabia do apresso que eu tenho por aquele automóvel especificamente. Eu havia me inscrito para algumas universidades, e não tinha idéia do que queria cursar primeiro, afinal, não era como se eu estivesse decidindo o que fazer pelo resto de meus dias infinitos.

Queria muito que Hannah estivesse passando por isso, angustiava-me o tempo passando quando pensava nela. Havia vivido tão pouco, ainda menos que eu; não era de festa, tão pouco foi beijada alguma vez. Hannah não tinha passado por experiências humanas tão válidas e importantes estando presa a sua mágoa e trauma. Eu esperava fervorosamente que ela despertasse.

Às vezes eu lia para ela, punha músicas, os CDs de seu apartamento, presumindo que ela gostasse deles; uma vez, há quatro meses, ela mexeu o pé. Carlisle a examinou e concluiu que fora um movimento involuntário. Porém isso me deixou esperançosa.

Eu estava a dois minutos de estar atrasada, assim liguei o aparelho de som no quarto que Hannah estava e dando-lhe um beijo na testa, saí. Apenas meus pais e avós iriam para a cerimônia na escola, eu não participaria da festa. Realmente não tinha interesse em “comemorar” com humanos uma coisa que eu faria muitas vezes mais.

Esperei pacientemente, sentada, todos os trametes e discursos dos humanos, até chamarem meu nome, depois de passarem por quase todo o alfabeto. Meus pais, avós e Nahuel levantaram enquanto eu caminhava até o diretor para cumprimentá-lo e pegar o canudo. Acenei para minha família e desci do palanque a fim de sentar do outro lado. Tudo seguiu até que todos os formando haviam sido chamados. O diretor deu as últimas congratulações e de repente chapéus de formatura subiam no ar, enquanto todos gritavam. Amigos se abraçavam a minha volta e alguns hesitaram em minha direção, exceto Hannah, eu não fiz amigos. Assim desviei de todos os abraços coletivos e fui em direção a minha família, passando pela multidão com a rapidez e destreza que meus genes vampiros permitiam na frente de humanos.

Os braços de Nahuel foram os primeiros a me envolver, atrás dele Edward fez careta abraçado a Bella, meus avós olhavam-me orgulhosos e sorridentes.

—Você esteve maravilhosa_ disse Nahuel em meu ouvido, revirei os olhos.

—Claro, pegando meu diploma e caminhando para meu lugar_ sorri, deixando seus braços e sendo cingida por meus pais.

—Parabéns!_ disseram eles. Apenas sorri, não era como se eu estivesse passando por uma etapa de minha vida, eu não estava habituada a isso, não há como se prender a níveis quando se vive anos em meses. Bom, não mais, talvez agora eu pudesse viver tranquilamente e apreciar de fato uma etapa, afinal no outono, eu estaria em alguma faculdade, em algum lugar do mundo.

Como eu não participaria da festa de formatura, o que deixou Rose e Alice um tanto de mau-humor, Nahuel pediu permissão para me levar para jantar em seu apartamento, ao que parecia ele havia cozinhado. Como Bella é muito persuasiva quando se trata de Edward, eu tive permissão, com a condição de chegar até as onze, e como passava pouco das seis da tarde eu tinha tempo de sobra.

O apartamento de Nahuel era quase vazio, exceto pela cozinha que era toda mobiliada e seu quarto, na sala havia apenas um móvel largo e quadrado demais para ser um divã, de frente para a lareira e mais algumas almofadas espalhadas pela sala.

—Então, o que você cozinhou?_ perguntei curiosa, mas não muito animada com a ideia de comida humana.

—Massa Fresca, é italiano_ disse ele, tirando meu casaco para guardá-lo, em seguida levou-me pela mão em direção a cozinha_ É uma receita antiga, e nem ao menos tem uma receita correta, fazem de forma diferente em várias regiões da Itália, e é claro, tenho minha própria receita_ sua expressão misteriosa me fez rir e temer.

—Que consiste em...?_ senti meu cenho franzir enquanto eu me sentava em um banco próximo à bancada do fogão. Nahuel riu e se afastou indo para o outro lado. Ele tirou a massa da água morna e misturou com o recheio que estava no forno, cheirava a ervas e condimentos, era, para minha surpresa, gostoso.

Nahuel sorriu ao ver minha expressão satisfeita com o cheiro.

—Nós temos paladar humano, é só uma questão de desenvolver, buscar o que gostamos._ disse ele, recheando a massa antes de levá-la ao forno novamente dizendo que era só esperaríamos mais 15 minutos. Fiz careta.

—Se não gostar não precisa comer. Vinho?_ ofereceu, abri a boca para falar, mas não disse nada, novamente ele riu.

—Não vai afetar você a não ser que beba uma garrafa inteira num único gole, mas se for fazer isso, sugiro os destilados. _ falou sorrindo enquanto pegava a garrafa sobre o balcão. Em seguida foi até o armário pegando duas taças. Enquanto ele derramava a bebida, o cheiro invadiu o ambiente.

Eu nunca havia bebido, mas como Nahuel falou, não era como se eu pudesse ficar bêbada ou sofrer dos males inerentes ao álcool. Peguei um tanto relutante a taça, e beberiquei, eu ri, foi estranho, o sabor era acre e doce ao mesmo tempo, travava na língua, mas soava bem na garganta.

—Você acostuma, como eu disse o paladar humano só precisa ser desenvolvido, em algum tempo, verá como é prazeroso, também, comer como eles_ disse Nahuel risonho. Então o temporizador do forno deu sinal.

Comemos e conversamos, a massa estava gostosa, como ele disse era questão de costume e eu usaria dizer, abrir a mente; não foi uma coisa que eu tenha feito muito durante a infância... O vinho acentuava o sabor da comida, era realmente saboroso e eu me sentia quase grata a Nahuel pela experiência.

Os lábios de Nahuel moviam-se quentes como e com os meus depois do jantar. Foi num movimento ofuscante e surpreendente que ele me pegou nos braços, ainda assim sem derramar o vinho em minha mão, eu ri contra seus lábios, enquanto ele caminhava pelo apartamento... Abri meus olhos, sobressaltada quando minhas costas foram pressionadas contra o acolchoado do móvel da sala de Nahuel. Minha respiração tornando-se ofegante em expectativa, meu estômago tornando-se frio com um medo ameno que sequer poderia ser chamado assim.

O beijo aprofundou-se enquanto Nahuel apertou minha cintura, sustentando o próprio peso de alguma forma; ele selou meus lábios de forma casta e sorriu, eu retribuí o sorriso, e ele selou meus lábios suavemente antes de roçar os lábios em meu queixo e continuar por meu pescoço, um ronronar ficou preso em minha garganta, minha mente se nublando debilmente... Não era como se nós nunca houvéssemos nos abraçado mais incisivamente durante um beijo, mas eu sentia outro tipo de intensidade ali, ou seria de intenção?

—Nahuel_ sussurrei abafada por sua boca enquanto o empurrava levemente no peito. Ele se deixou afastar, porque ainda que eu fosse imensuravelmente mais forte que qualquer humano, ele era mais forte que eu, simplesmente porque era homem.

—Sim?

—Acho que preciso ir_ falei a primeira coisa que me veio em mente, subitamente intimidada, eu não sabia lidar com o fato de não conseguir lidar com algo.

—Não precisa, ainda não são nem nove da noite, mas se quiser mesmo ir..._ sugeriu os olhos de teca ardendo nos meus, o clima romântico ficando tenso. O fitei sem saber o que dizer.

—Ora, Renesmee, meu amor, eu não vou forçá-la a nada, nunca faria isso, sobre aspecto algum_ disse-me com olhos maduros e tom antigo, como se soubesse muito do mundo, o que de fato era. _Mas acho que precisamos falar disso como os seres tão racionais que somos_ eu teria rido de seu tom, se não estivesse tão desconsertada.

Nahuel sentou-se e puxou-me delicadamente pela mão para que fizesse o mesmo. Suspirei profundamente livrando-me dos resquícios das sensações anteriores.

—Certo, do que exatamente isso se trata?_ indaguei olhando-o nos olhos. Ele se inclinou e beijou-me os lábios, um sorriso (tímido?) nos seus.

—De que a amo_ outro beijo rápido_ e que a desejo_ mais um beijo_ E a quero para sempre.

Eu entendi muito bem, bem, de mais. De alguma forma inexplicável parecia faltar algo ali.

—Não quero que diga nada agora, porque isso não é um pedido formal, mas quero que pense sobre ser minha, perante todos os mundos e para sempre.

—Nossa!_ exclamei sentindo-me um pouco fora de mim, como se não fosse comigo.

Nahuel não falou mais sobre a proposta implícita que me fez e eu agradeci por isso, não sabia o que pensar a respeito. Eu sei que devia me parecer muito natural, porque afinal, nos amávamos, mas eu devia ser mesmo muito imatura, pois fiquei bastante constrangida com sua declaração sobre me desejar, estávamos junto há alguns meses. Eu via quão fácil e confortável seria minha vida com ele se... Quando ele fizesse um pedido oficial, no entanto, por alguma razão desconhecida eu não conseguia ansiar por isso, mesmo tendo os casais em minha família como exemplo; talvez eu apenas fosse muito jovem ou quem sabe tivesse mais de Bella do que supomos. Quem sabe fosse ver as coisas se tornando planos, pressagiando o concreto; Não havia sido assim entre nós, as coisas simplesmente aconteceram, Nahuel sempre estivera, ali e não era como se eu tivesse 3,5 bilhões em média de opções como todas os humanos do mundo. O pensamento ativou algo em mim, uma sensação indistinta, e se eu estivesse me deixando levar por medo de não ter opção?! Não, Nahuel era meu amigo, uma ótima pessoa, experiente, me ensinava coisas desde sempre, eu estaria bem com ele, para sempre. Mas isso era racional demais...

— O que há? Está tão calada todo o caminho_ murmurou ele enquan to dirigia sua nova aquisição: um Mercedes prata.

—Pensando, apenas_ murmurei, um suspiro irrompendo-me o peito.

Nahuel não entrou comigo aquele noite, despedimo-nos e eu entrei. Estranhei ainda no hall de entrada o silêncio da casa, ainda que a Tv e estivesse ligada com Emmett e Rose no sofá, sentia uma mente no andar de cima e outra na cozinha, o tilintar de metal vindo de lá. Mas não era desse tipo de silêncio que eu estava falando.

—O que achou de sua primeira formatura?_ indagou Rosalie radiante como o sol, erguendo-se do peito de Emmett para me olhar melhor.

—Onde está Hannah?_ falei voejando escada acima, como se duvidasse de meus ouvidos.

—Ela..._ murmurou Rosalie atrás de mim, outro vulto movendo-se com ela, era Bella julguei pelo cheiro de morango em seus cabelos.

—Carlisle a levou para fazer exames, por causa do pouco movimento nesse horário_ minha mãe explicava.

—Mãe, fale sério comigo, o que houve?_ exigi dando um passo até ela, que estava ao lado de Rose, as duas meio imprensadas na porta do quarto, agora vazio, que Hannah ocupava.

As duas se entre olharam longamente e se viraram para mim:

—Ela teve uma reação, e Carlisle não soube dizer se havia sido in voluntária ou se manifestação de algum nível de consciência_ explicou minha tia calmamente.

Senti um enorme sorriso se abrindo em meu rosto enquanto meu estômago dava cambalhotas de ansiedade.

—Não crie expectativas, querida_ pediu Bella preocupada. Eu sei, ela só queria me proteger, mas o que eu queria era ter ótimas expectativas.

—Que tipo de reação?

—Ela estava chorando quando eu vim fazer o relatório do dia, enquanto vocês estavam fora_ explicou Rosalie. Ela não havia ficado satisfeita em perder minha formatura, mas não era justo que meus pais de verdade não fossem e Carlisle e Esme tinham de ir porque para todos eles eram meus pais, e então Rose era a pessoa mais qualificada para ficar com Hannah.

Sendo assim, eu avancei lhe dando um abraço, minha mãe olhou-nos enciumada, e eu a puxei para um abraço triplo. Suspirei, feliz.

—Mas chorando? Isso pode ser apenas fisiológico, não é mesmo?_ refleti.

—Pode, mas Edward acha que foi a música que você deixou tocando_ Bella beijou o alto de minha cabeça.

Em fim algo deu certo, eu passava horas lendo e conversando, ou simplesmente ouvindo seus CDs para que algo a despertasse; será que afinal ela despertaria?

Eu cochilava no sofá, quando ouvi a ambulância (meu avô tinha a sua disposição a qualquer hora uma ambulância para locomover Hannah), do lado de fora. Levantei-me quando meu pai e um enfermeiro entraram com a maca onde Hannah estava desacordada.

Esperei não muito pacientemente eles instalarem Hannah aos aparelhos e descerem,
Carlisle despedindo-se do enfermeiro e motorista da ambulância.

—E então?_ perguntei, nesse momento todos os vampiros da casa saindo de algum lugar e juntando-se a nós na sala.

—Houve uma alteração, talvez estabilize ou progrida. Já fizemos tudo o que tínhamos que fazer, só podemos esperar_ Carlisle falou calmamente. Abri e fechei a boca, meu avô respondera de uma só vez tudo o que eu queria saber.

Obriguei-me a me controlar e pensar direito.

—Progredir significa acordar, certo, se alteração progredir...

—Sim, princesa, se a alteração continuar progredindo ela vai despertar, embora eu não possa estipular um tempo, isso é relativo_ explicou Carlisle abraçando meus ombros.

Eu apenas assenti, feliz que houve alguma mudança, mas tentando me manter racional.

Aquela noite fiquei muito tempo “falando” com Hannah, projetando meus pensamentos e contos na mente dela. Disse-lhe que tivesse forças, que estávamos esperando- na.

Eu agora estava de férias, não tínhamos planos ainda; vovô pesquisava uma cidade pequena onde pudéssemos passar mais tempo da próxima vez, tipo três ou quatro anos; eu particularmente gostaria de ir para Forks, por muitas razões... Era o local onde meus pais se conheceram, eu ficaria mais perto de Charlie e mataria minha curiosidade sobre os homens-lobo. Mas ainda era muito cedo, 60 anos cedo.

Eu esperava pra ver em quais faculdades seria aceita para então ver qual seria meu próximo destino. Meu aniversário estava chegando e eu não queria comemorar, não me soava bem fazer uma festinha enquanto minha amiga estava no andar de cima em coma. Ao menos todos entendiam... Mas isso não quer dizer que eu tenha me livrado de um dia inteiro de compras com as garotas. Incluindo Bella.

No fim da tarde minha mãe me obrigou a parar e fazer um lanche, eu tinha protelado o almoço o bastante para que fosse quase hora do jantar; assim paramos para “lancharmos” (eu lanchar), enquanto isso elas foram arrancando de mim coisas sobre a noite de minha formatura, contei sobre a comida e o vinho, mas hesitei em contar sobre a ideia que Nahuel incutiu em minha mente sobre... ele não falou casamento, mas deu a entender.

Eu tomava tranquilamente meu Milk-Shake quando Alice ficou imóvel, seus olhos vazios e distantes de forma familiar. Rose e Bella ficaram tensas a espera.

—Johan_ sussurrou Alice, ainda sem parecer muito presente.

—Johan...?_ exigiu minha mãe, preocupada.

—Eu o vi em nossa casa. Alguns minutos, 20, 30 talvez.

Num movimento rápido demais para que um humano sequer captasse, Rosalie sibilava ao telefone, de forma que até para mim era difícil entender. Olhei assustada para minha mãe, o que havia de mal nisso?

—O que há? Ele é o pai de Nahuel_ falei fitando os olhos de ouro de Bella.

—E nem mesmo ele gosta de Johan_ Rosalie respondeu. Olhei para ela e voltei o olhar para Bella que olhava Rose com complacência.

—Será seguro?_ indagou Bella olhando os rostos de nós três.

—Não podemos escondê-la, e ele não fará nada que faça Nahuel odiá-lo ainda mais_ Alice se manifestou.

—Vamos lá receber nosso visitante, estaremos de olho nele_ assinalou Rose, decidida como uma leoa, e eu sabia que era por mim, mas tive certeza quando ela fitou Bella por um milissegundo, a preocupação tingindo seus olhos preciosos antes dela me lançar seu melhor sorriso.


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