A Menina de Olhos Cinzentos escrita por almofadinhas


Capítulo 6
Meu natal quase perfeito


Notas iniciais do capítulo

Sei que já esta tarde,são exatamente 23:43,mas minha imaginação não parava de me mandar escrever,então aqui está.

OBS:Desculpa gente eu acabei errando o nome do time de quadribol dos meninos.....eu troquei na hora,sorry!!!



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Chegou a época mais legal do ano o Natal, a época em que os alunos vão para suas casas e passar o Natal com a família, sei que meu tio Lupin falou para eu não ir mas eu vou, nunca passei o Natal sem ele e esta não será a primeira vez. Eu e Hermione ficamos arrumando nossas coisas,coloquei meu cachecol vermelho e amarelo no pescoço, foi quando Hermione disse:

— Vamos logo Susie, você sabe que temos que estar na estação de Hogsmeade cedo.

— Podemos dar um ''tchau'' rápido para os meninos? *perguntei*.

— Tudo bem, então vamos logo.

Desci as escadas do dormitório e vi Simas, ele me parou na escada e falou:

— Feliz Natal Su.

— Feliz Natal Simas.

Hermione nada colaboradora me deu uma cotovelada na costela e disse:

— Su? Que meigo.

— Para com isso Hermione, oras eu te chamo de Mione.¨*disse reclamando*

— Tudo bem Susu. *nós duas rimos*.

Eu gostava de Simas ele era engraçado e muito doido, quase o tempo todo falando sobre quadribol. Quando entrei do Salão Principal fiquei encantada com a decoração, o teto estava enfeitiçado para parecer o céu, mas com neve caindo, nosso professor o senhor Flitwick estava ainda decorando a imensa árvore de Natal. Vimos Harry e Rony sentados numa mesa em frente a lareira, eu e Hermione paramos na frente deles,eles estavam jogando um jogo, quando Hermione chegou pra trás e disse:

— Esse jogo e coisa de bárbaros.

— O que e isso?*perguntei*.

— Xadrez de bruxo.*disse Rony*- rainha na E-5.

Magicamente a peça se moveu sozinha e foi para o lugar que Rony falou,n ão pude deixar de admirar o jogo:

— Legal.*disse admirando o jogo, Harry sorriu*.

— Então já acharam? *perguntou Hermione apoiando seus ombros a mesa*.

— Não, eu e Rony ficamos procurando umas duas vezes.*disse Harry olhando o jogo*.

— Não na sessão reservada, feliz Natal.*falou Hermione quase num sussurro*.

— Bom, feliz Natal.*disse sem entender o que eles estavam falando*.

— Feliz Natal.*disseram os dois juntos*.

Quando chegamos na estação de Hogsmeade fiquei de queixo caído de como estava vazia a estação poucas pessoas iam passar o Natal com a família, achei isso bem chato. No trem não consegui tirar o assunto que Hermione estava falando com os meninos, fiquei bem curiosa, no meio de seu assunto sobre a aula de Snape perguntei a ela:

— Por que mandou os meninos irem a sessão reservada? Você sabe muito bem que lá é proibida, só pode entrar alguns professores.

— Eu sei, olha e uma longa história.

Ela começou a me contar todos os detalhes de que naquela vez que o Trasgo saiu foi o Snape que o soltou para distrair os professores para ele poder pegar a pedra filosofal, eles tinham que pesquisar sobre Nicolau Flamel, que tinha alguma coisa haver com a pedra, Hermione também me contou que Snape quer pegar a pedra para ele. Quis saber mais sobre isso mas Hermione me disse que ia me contar depois das festas.

Fiquei olhando para a janela enquanto Hermione falava sobre os presente que ela queria ganhar de natal, eu queria ganhar uma vassoura nunca voei eu sempre quis, quando soube que perdi minha primeira aula de voo quase tive um acesso de raiva e ódio, meu sonho era ser uma artilheira do time de quadribol ou apenas jogar. Me lembrei também dos meus Natais com meu tio, me lembro de um eu deveria ter uns 6 anos, ele estava sentado na poltrona lendo jornal e eu o perguntei:

— Tio, quem e meu pai?

Silêncio, meu Natal com meu tio foi resumindo a silêncio. Percebi que tínhamos chegado na estação peguei minhas malas e Hermione falou:

— Nos vemos na escola.

— Nos vemos na escola.*repeti o que ela disse e a abracei*.

Vi Hermione indo em direção aos seus pais, fui esbarrando em várias pessoas,sabia que meu tio Lupin não ia vir, fiquei sentada no chão perto da plataforma olhando as crianças rirem e se divertirem com seus pais, vi Draco falando com seu pai, até que ele era meio feliz. Acho que ele percebeu que eu estava olhando pra ele porque no exato momento que pensei nele, ele olhou pra mim, ele só deu um sorriso meio debochado e foi embora. Seu pai olhou para mim e, reparei que ele segurava uma bengala com uma cobra estampada nela, isso não me deixou surpresa já que toda família de Draco era da Sonserina, talvez eles respeitassem esse simbolo. Vi Hermione com seus pais. Foi quando olhei para a esquerda e vi alguém se aproximando de mim era quem eu menos esperava.

— Tio Lupin?O que esta fazendo aqui? *disse me levantando e arrumando minhas roupas*.

— Vim buscar você não é? Vem, eu te ajudo com as malas.

Apenas o segui até o carro em silêncio, nunca contrariei meu tio e mesmo que fizesse isso...Bom nunca o contrariei, fomos de carro até o Largo Grimmauld, ficava perto de casa e eu adorava brincar com as crianças trouxas de lá, nossa casa era a última da rua ninguém a via, era protegida por alguma força magica, meu tio já me explicou sobre ela. Chegando em casa não pude deixar de reparar que já não estava a mesma.

Estava tudo destruído, parecia uma zona de guerra,eu olhei para meu tio que estava pegando minha malas no carro, fui correndo para meu quarto e para minha surpresa ele estava do jeito que eu deixei, me joguei na cama ainda com as roupas de Hogwarts, adormeci ali mesmo e tive o sonho mais esquisito de todos.

Eu estava correndo na floresta de um cachorro negro e de um lobisomem, do nada uma mulher aparece na minha frente e deixa ser atacada por eles eu comecei a gritar e a correr foi então que eu acordei, eu nunca tive esse tipo de sonho antes. Troquei de roupa e fui falar com Lupin sobre o sonhos, mas a casa estava muito silenciosa, quando desci as escadas as luzes estava apagadas e a janela da sala estava completamente destruída, observei e via que tinha parado de nevar e a lua estava muito bonita, provavelmente meu tio deveria ter saído de casa, ou não.

Escutei um barulho na cozinha e fui bem devagar para ver o que era, mal tinha chegado na porta e me deparo com uma criatura enorme e branca, eu falei bem baixinho:

— Tio,Tio Lupin? Cadê o senhor? *não adiantou muito pois o monstro me escutou*.

Ele ficou olhando pra mim e eu imóvel sem me mexer, reparei que era quase o mesmo lobisomem do meu sonho, a única coisa que pude fazer era pegar um vidro que estava jogado ao meu lado e arremessei em cima dele, isso deu um pouco de tempo para eu correr mas não adiantou muito porque o bicho já estava na minha frente, pena que eu não podia fazer magia fora da escola se não isso ia resolver tudo. Reparei que ele parou de uivar e ficou olhando pra mim, então vi que seus olhos estavam com cor de âmbar e eu só conheço uma pessoa que tem esses olhos:

— T-Tio, tio Lupin é você?-´disse chegando para trás.- Como isso aconteceu?.

Não podia acreditar, então por isso ele não queria que eu fosse para o Natal, agora tudo se encaixa, ele tinha medo que isso acontecesse e eu estivesse lá, eu continuei parada e ele olhando pra mim, agora eu havia entendido tudo direito, as noites em que ele saia, os cortes em seus rosto, mas quando isso aconteceu com ele?. Sai correndo em direção ao meu quarto, e ele veio atrás mas, mais violento, a porta do meu quarto quase veio abaixo, comecei a chorar, coloquei minhas mãos sobre meu ouvido para não deixar entrar os sons de uivo e o bater da porta, só sei que não quero ter um Natal como esse, não mais.

(.....)

Acordei assustada e ainda com meus olhos inchados de tanto chorar, abri a porta do quarto bem devagar, achei que iria encontrar meu tio na porta do quarto mas não tinha ninguém, fui para a sala e estava ainda tudo destruído não tinha outro jeito a não ser arrumar as coisas, era meio difícil arrumar sem magia mas assim mesmo era o mínimo que eu podia fazer. Depois de tentar arrumar a sala fui ver a cozinha e me deparei com uma cena meio que bizarra:

— Tio?

— Bom dia Susie, Feliz Natal.*ele disse sentado na cadeira da cozinha lendo o Profeta Diário*.

— Feliz Natal? Como pode ser ‘’feliz’’ depois de ontem?*ele abaixou a cabeça e disse:

— Acho melhor não fazer tantas perguntas.

— Como não? Ontem eu quase morri, você escondeu isso de mim.

— As coisas não são simples Susie, você vai entender um dia.

— Você sempre diz isso, eu ainda hoje estou tentando entender sobre meus pais.

— Susie, vai para seu quarto agora.

— VOCÊ NÃO É O MEU PAI.*gritei*.

Ele me olhou surpreso, como se não esperasse essa resposta, eu nunca briguei com ele assim, Lupin simplesmente me olhou com desprezo e disse:

— Já que não sou seu pai, não sei o porque estou aqui.*ele se levantou e foi para a porta*.

— Aonde você vai?

— Sair.

— Para, para, tio, por favor desculpa, desculpa.*disse chorando*- Só estou preocupada com o senhor, não quero que se machuque.

— Eu que não quero que você se machuque, por isso não queria você aqui para o Natal, olha ao longo do tempo vou te contar mais coisas, mas agora vamos aproveitar o tempo esta bem?*assenti com a cabeça e fomos pra sala*.

Meu Natal foi assim, não com o silêncio até que meu tio estava feliz, sabe a minha vassoura que eu queria ganhar tanto? Pois bem, ele me deu, acho que era uma Nimbus 2000 igual a de Harry, ele disse que depois das aulas ele iria me ensinar a montar nela. Depois de nosso dia divertido fui dormir, ele me pós na cama e deixou uma caixa debaixo da mesma, quando Lupin fechou a porta me agachei e peguei a caixa debaixo da cama, quando abri eu fiquei muito curiosa com o bilhete que dizia:

‘’Não poderei contar isso a você Susie, porque eu não sei o que falar, espero que me perdoe. Mas posso dizer que quando você nasceu fiquei encantado com seus olhos, não sei quando vou ver você mas esse e meu presente de aniversário para você, pedi a Remo que lhe entregasse no seu aniversário de 11 anos, espero que goste.

S.B’’

S.B? Quem seria S.B? Além de mim, porque as vezes escrevo com essa assinatura, mas como assim meu aniversário? Já tinha passado eu fazia no meio do ano, e talvez meu tio pudesse me enviar por correio, muitas duvidas, muitas perguntas. Dentro da carta tinha um colar em forma de coração feito de madeira, podia abri-lo, quando o abri tinha uma foto de um bebê e sua mãe, era a mesma moça do meu sonho só que com um sorriso lindo no rosto. Reparei bem em seu rosto é eu não pude acreditar,aquela mulher era minha mãe.





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