A Menina de Olhos Cinzentos escrita por almofadinhas


Capítulo 44
Dominique não é uma Mckinnon


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoas,sei que demorei muito mas eu consegui passar nas provas ou seja sem recuperação graças a Deus,posso ser lerda mas nem tanto né? =p hahaha.
Eu sei que demorei MUITO mas as provas e as coisas aqui em casa estavam me atrasando,mas enfim eu consegui!!!!
Espero que gostem e me desculpem pela demora,vou tentar postar o próximo o mais rápido pois tem muitas surpresas por virem,hahaha!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/294607/chapter/44

Fazia quase um mês que eu estava em detenção junto com a Fantástica Doninha Saltitante. Minerva acabou sabendo do ocorrido e eu fiquei em detenção o mês de Janeiro inteiro,todos os dias após as aulas eu e Draco íamos até a biblioteca e fazíamos o dever, e liamos livros absurdamente grandes,enquanto o professor Flitwick ficava na nossa cola.

Rosemary e Chester não se falavam mais depois do que aconteceu,eu achei meio infantil da parte dela, aliás infantil da minha parte também tê-lo culpado por uma coisa que ele não fez, afinal a culpa não é dele de seu pai ser assim,isso aconteceu comigo também,quando achei que meu pai fosse um assassino,mas depois de enxergar e escutar a verdadeira história as coisas acabaram se ajeitando.

Mas acho que essa forma não funciona na vida de Chester.

Eu não recebia mais cartas de meu pai e nem de Lupin,só via Harry poucas vezes e Rony estava meio que chato nos últimos dias, então Simas tem ficado comigo o tempo todo, ficávamos no pátio ou no Salão Comunal conversando, as vezes era bom, quando ele não tocava no assunto de Chester. Simas era curioso e sempre fazia perguntas sobre se eu e Chester ainda nos falávamos, mas eu sempre trocava de assunto, ele percebia mas não insistia na conversa.

Hoje eu estava indo para aula do professor Moody, e digamos que eu adoro as aulas do Moody e não perderia nenhuma, quando ia subindo as escadas esbarro em Andrew:

– Opa, desculpa.- digo pegando meu livro do chão.

– Tudo bem Susie, não precisa pedir desculpas.- Andrew esta olhando para baixo, acho que tentando não me olhar.

– Você anda meio sumido,aconteceu alguma coisa?.

– Nada, só que não queria te atrapalhar.- Andrew ainda está olhando para o chão.

– Atrapalhar em que?Somos amigos certo?.- ele me fita mas agora sério e dava para perceber seus olhos tristes.

– Susie tenho que ir.- Andrew vai embora e me deixa sem entender.

Simas não gostava de Andrew, pelo simples acontecimento do baile, mas eu sempre coloquei a culpa nele pois se Simas tivesse me convidado antes ele não teria ido com aquele meninas mimada, chegando na aula me sento ao lado de Rosemary, fazia um tempo que eu não havia,nem mesmo no Salão Comunal da Grifinória, Rose estava sempre com pressa e só voltava tarde para dormir, nem mesmo sem como Filch ainda não a pegou.

– Olá Rosemary.- digo contente sentada ao seu lado.

– Oi.- ela diz fitando um bilhete.

– O que ouve, aconteceu algo?.- pergunto ajeitando minha mochila no chão.

– Susie, precisamos conversar, nós duas, hoje a noite no banheiro do segundo andar.

– Rosemary....- ela me corta.

– Prometa, prometa que vai estar lá.- ela esta com a voz desesperada.

– Eu não sei, estou em detenção ainda.

– Prometa.- dessa vez ela pediu quase gritando e isso despertou olhares de dois meninos da Corvinal, eu apenas assenti a deixando mais calma.

Rosemary voltou a fitar o bilhete e eu a olhava curiosa e com medo,o que será que estava acontecendo com a minha amiga?.

Na aula de Moody fiquei trocando bilhetes com Silene e Dino o que por sinal não era novidade:

‘’O que ouve com a Rose?-Silene’’

‘’Não sei, ela vai falar comigo de noite, no banheiro do segundo andar.-Susie’’

‘’Você ainda esta em detenção Susie, se te pegarem vai ser pior.-Silene’’

‘’Eu sei,mas deve ser algo importante para ela quase gritar.-Susie.’’

‘’Você decide,afinal é quase uma marota junto com Fred e Jorge, tem que ter suas opiniões.-Silene’’

‘’Isso era para ser irônico?-Susie’’

‘’Mais ou menos-Silene’’

– Bom alunos por hoje é só, mas antes de irem gostaria de fazer uma pergunta.- Moody nos fita com aquele seu olho esquisito e depois pergunta.-Será que algum de vocês sabem quem e a tal da Lady das Almofadas?Ela é bem esperta,gostaria de parabenizá-la por aquilo que fez com os alunos da Sonserina,eles bem que combinam com um rosa.

Isso fez metade da turma rir ou seja todos menos o pessoal da Sonserina.

Silene e Rosemary me olharam com o comentário de Moody, Simas ia contar ao professor se Dino não tivesse o impedido, eu queria manter minha reputação segura e sem riscos, afinal poucos sabem mas muitos suspeitam.

Quandos saímos da sala fomos todos rindo e brincando como antes, Harry finalmente parou de se preocupar com a Segunda Tarefa e veio falar com nós:

– Olá Harry.-disse Silene.

– Olá pessoal, então Lady?.

– Bem, digamos que puxei alguma coisa do meu pai certo?.- Harry deu um sorriso de lado.

– Os olhos.- alguém disse atrás e Harry e quando vi era Rony.

– O que?.-perguntei.

– Você tem os olhos dele, são cinzentos.-disse Rony.

Quando Rony disse nós ficamos em silêncio, Hermione se sentiu sem graça e eles dois saíram um reclamando com o outro, Harry reparou na ‘’briga’’ dos amigos e nos pediu licença,eu fiquei conversando com Dino e Silene que para mim era o casal mais fofo que eu já vi na vida:

– Então casal, conte as novidades.- disse me colocando no meio dos dois enquanto andávamos para nossa próxima aula.

– Bom, você não perdeu nada.- disse Dino.

– Não imagina, esqueceu de contar pra ela o que os dois fizeram semana passada.- Simas se meteu e vi que Dino não ficou muito grato.

– O que?.- perguntei.

– Eles foram lá na torre de astronomia.- disse Simas e vi Silene corar e ajeitar seu óculos varias vezes.

– Fazer o que?.- quando perguntei, Simas caiu na gargalhada, não me segurei e comecei a rir também.

Quando íamos subir para as escadas e ir para nossa próxima aula Simas pega minha pelo braços e me faz correr até o banheiro do primeiro andar,e u não entendi direito o que ele queria e não entendi o que era aquilo ,deixei minha mochila no chão perto da de Simas e quando olhei Simas estava olhando para o nada:

– Simas, está tudo bem?.

– Olha Susie, eu não sei como te dizer isso mas, acho que deveríamos só ser amigos.

– E-eu....Por que esta dizendo isso?.- fiquei nervosa com suas palavras.

– Porque não sei como te tratar, não sei se nós dois damos certo, eu não sei mas o que fazer.

– Simas eu, olha me desculpe se estou distante mas eu estou cheia de problemas.

– Eu sei e acho isso errado, você sabe eu também me envolvo em problemas mas você é aos extremos, você esta virando Fred e Jorge, daqui a pouco é expulsa.

– Quer dizer que você não gosta disso?Quer dizer que você não gosta de mim do jeito que eu sou?.- perguntei quase engasgando as palavras.

– Estou tentando dizer que eu gostava da Susie que gostava de brincar mas não ao extremo, não gosto da Susie que se arrisca com bobagens.

– Não foi bobagens, eu descobri coisas sobre a minha família eu descobri o segredo do Malfoy.-eu estava começando a ficar irritada.

– Por nada Susie, isso foi por nada, metade da Sonserina queria te matar, você ficou em detenção, ficou sem ver seus amigos direito a preço de nada e ainda envolveu Rosemary.

– Não Simas, ela quis se envolver porque ela e Chester são namorados. Coisa que não somos mais.

Peguei minha mochila e sai correndo dali, Simas pode ter começado a conversa, mas fui eu quem terminei no final.

Se ele não gosta de mim, ótimo, que bom pra ele, Simas não pode falar nada dele também pois se depender dele metade do colégio pegaria fogo,aquele idiota ,nossa. Aquilo que eu fiz teve sim um preço, descobri mais sobre a minha mãe descobri mais sobre Chester e uma maneira de ajuda-lo.

Subi as escadas direto para o dormitório e entrei logo, sorte que a porta estava aberta, subi as escadas e me taquei no meu colchão macio e do nada comecei a chorar. Eu não sei bem o porque eu estava chorando, mentira eu sabia, era Simas, era meio surreal mas eu gostava mesmo dele.

Eu percebi que eu estava com os cabelos rosa claro, coisa que ele nunca ficou, ou seja eu estava realmente triste.

De tanto chorar acabei dormindo.

(.....)

– Susie, Susie?.- alguém me cutucava.- Susie, acorde.

– O que?.-perguntei sonolenta.

Me surpreendi ao ver Hermione me olhando.

– Eu estava preocupada,você perdeu duas aulas e ainda o jantar está tudo bem?Está se sentindo bem?.- ela pergunta preocupada.

– Não é nada, mas, poderia me dizer que horas são.

– Bom já é quase dez da noite.

Eu sai da cama em um pulo, não acredito que acabei esquecendo de Rosemary, deixe Hermione falando com as paredes,ainda com as vestes da Grifinória desci as escadas correndo, eu nem me importei para onde elas estavam se movendo com tanto que me levassem até o segundo andar estava tudo bem.

Agradeci por Pirraça ou Filch não terem me visto, sai o correndo o máximo que podia e quando cheguei dei de cara com Rosemary, ela estava normal, com roupas normais e com seu cabelo preso em uma fita, mas seu olhar estava triste.

Um olhar de culpa.

– Rosemary.

– Susie, eu,bem, eu preciso te contar isso, vai ser difícil mas você merece saber.

Rosemary respirou fundo e tirou uma folha de suas mãos,então ela começou a contar:

– Minha mãe Dominique era uma Mckinnon você sabe, ela era prima de sua mãe Marlene, ela e seu pai faziam parte da Ordem na época os Comensais da Morte estavam a procura deles para os matarem Dominique sabia o que ia acontecer com os Mckinnon então decidiu fazer um pacto com você sabe quem, ela queria a segurança dela e de mim, no dia do assassinato todos foram mortos, por Travers, você sabe, o pai de Chester.

Eu não estava acreditando, eu sei que comecei a ficar nervosa pois estava tremendo e o meu reflexo da água do banheiro não chão mostrava minha imagem e meu cabelo estava rosa.

– Q-Quando Travers encontrou Marlene ela estava sem ninguém, estava sozinha, ela te escondeu no armário de sapatos dela e bem....Susie eu vou parar de contar.- Rosemary parou no exato momento em que comecei a chorar,eu não queria de jeito nenhum pensar naquilo.

– Como você sabe disso?.

Rosemary me entregou uma carta:

–E u mandei uma carta a minha mãe a dois dias atrás falando sobre Chester, ela disse que,v ocê merecia saber.

Quando li a história me senti uma idiota, uma idiota por ter confiado nela.

– Sinto pena de você.- eu estava de costas para Rose e minha voz estava carregada de raiva.

– O que?.

– Sinto pena de você, por você ser filha dela.

– Susie.....

– SE ELA FOSSE UMA MCKINNON TERIA ESTADO LÁ,TERIA TENTANDO PROTEGE-LOS, ELA NÃO DEVERIA TER FEITO ISSO.- comecei a gritar, desesperada.

– PARA COM ISSO, VOCÊ ACHA QUE É FÁCIL PRA MIM ACEITAR ISSO?ELA É MINHA MÃE, COMO EU VOU CONVIVER COM ISSO?.

– Sabe Rose, para mim Dominique não é nada, para mim ela é uma egoísta que só quer salvar a própria pele.- eu suspirei e enxuguei minhas lágrimas Rose estava quase chorando também,mas ela apenas me encarava.

– Dominque nunca,jamais será minha família.- quando disse me virei e fui embora.

Pude ouvir os soluços de Rosemary e fiquei com pena, mas não podia voltar ela teria que encarar com isso sozinha, afinal a mãe e dela a CULPA e da mãe dela.

Para mim Dominique nunca foi e nunca será uma Mckinnon.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!