A Menina de Olhos Cinzentos escrita por almofadinhas


Capítulo 35
Outras coisas além de Abraços


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas cheguei.FINALMENTE ESSE CAPÍTULO CHEGOOU!!!!!Estou ansiosa para saber como vocês iram reagir perante a isso,mas........tem muuitas surpresas além dessas!!!



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‘’Caro,Sirius

As coisas não estão indo nada bem para Harry.E eu estou ficando preocupada.

Rony e ele brigaram e eu acho que um pouco dessa culpa foi minha,Hermione não quer falar no assunto e Silene e Rosemary o evitam,acho que sou a única que fala com ele.Eu acredito nele,acredito que ele não tenha colocado o nome,acredito que ele não tenha feito isso,afinal não temos experiência com esse tipo de coisa.

A culpa é um pouco minha pois não sei o que fazer perante a isso.

Eu estou aflita com essa coisa do Torneio,alguns estão dizendo que Harry quer chamar a atenção mas eu não acho isso,eu estou realmente preocupada com Harry,bom vou parar de escrever agora pois se não o idiota do Malfoy vai perceber e vai me dedurar para o professor Snape.

Susie.’’

Realmente eu estava nervosa em relação a Harry,sobre o Torneio e essas coisas,Rosemary e Silene evitavam ele um pouco,algumas pessoas falavam dele pelas costas eu não achava isso legal,tentava convencer as pessoas de que Harry era inocente mas o preconceito e a inveja sempre falavam mais alto.

Eu estou na aula de Poções e estou com Silene o problema e que Malfoy está do meu lado e fica me olhando escrever a carta que quero mandar para o meu pai:

–Senhorita Black.

–Sim,professor Snape?.-me levanto e pergunto olhando para baixo,

–Poderia dizer a classe o que estava fazendo?.

–Escrevendo.-digo.

Obvio,eu não estaria voando né?.

–O que?.-ele pergunta.

–Sobre o assunto no qual estamos falando.

–Como é incrível como uma menina da sua idade saiba mentir tão bem.-ele me olha soslaio e diz.-Menos cinco pontos para a Grifinória.

Algumas pessoas já estavam tão acostumadas com isso que acabavam não dizendo nada,a a única coisa que pude fazer foi voltar a escrever a matéria e pensar como Snape conseguiu adivinhar o que eu estava realmente fazendo.Depois da,chata,aula de Poções vou até o Corujal mandar a carta para Sirius,sinto falta de Rustie e queri vê-la de novo,pega a carta na minha mochila e subo as escadas,quando esbarro em Simas:

–Desculpa Susie.

–Tudo bem,aí,eu que peço desculpas.

Passo a mão em meu braço direito em que levei a pancada,estava doendo um pouco mas assim mesmo não quis demonstrar a Simas:

–Nossa,quanto tempo a gente,sabe,não se fala.

–É,dês do dia das Bruxas.

Não quis falar ‘’Dês do dia em que Harry foi selecionado’’ pois se ele se lembrasse ficaria com raiva,estamos parados em um silêncio constrangedor,ficamos quase meses sem se falar e eu e ele não temos o que dizer um ao outro.

–Então,bom,eu só queria dizer que Dino pediu para falar com você.

–Ah,claro,tudo bem.

–Tchau Susie.

–Tchau Simas.

Era só isso o que nós falávamos,as vezes sentia falta de quando falávamos sobre os jogos de Quadribol e sobre as coisas chatas na aula de poções,Chester e eu também não nos falamos e Rosemary é a única que consegue falar com ele a única pessoa que realmente está me ajudando e Leonard,ele diz que tenho que dar um tempo e as coisas serão resolvidas.

O Corujal está cheio de corujas....

Jura mesmo Susie?Achei que fossem borboletas.

Rio com meu pensamento e peço para Rustie levar minha carta pra Sirius,até que deixo cair uma carta,era de Lupin,fazia muito tempo que eu não escrevia para ele e eu sentia sua falta,afinal,foi ele que me criou durante esse tempo.Pego uma folha e começo a escrever mais sei que só irei entregar a ele perto do Torneio de Harry pois Rustie demora muita a chegar.

–Susie?.

–Harry,oi.

–Sirius me mandou uma carta.

–Tudo bem,mandei Rustie levar uma carta para ele também.

–Acho melhor voltarmos.

–Tudo bem então,bom,eu acho melhor você ir falar com Rony amanhã.

–Você acha,ele nem quer falar comigo.

–Olha Harry,Rony as vezes pode ser um perfeito idiota mas ele é seu melhor amigo no mínimo você deveria falar com ele.

–O que vai fazer amanhã?.-pergunta Harry.

–Bom eu e Rosemary vamos passar o dia juntas e tentar falar com Chester.

Nós dois nos sentamos no banco do Pátio do colégio,estava vazio.

–Você é mesmo corajosa Susie,ter um amigo da Sonserina.

–Ele é diferente sabe?Mas nesses dias ele tem se comportado como um.

Só de me lembrar de Chester me deixa triste.

–Olha,amanhã é sábado e Sirius disse para eu ir falar com ele.

–Espera,como ele vai falar com você?.

–Eu não sei,só sei que tenho que ir no Salão Comunal da Grifinória amanhã a 1 hora.

–1 hora da manhã?Tudo bem,tudo bem,eu vou tentar acordar.-digo rindo.

Ficamos sentados olhando para o nada até que decido ir embora,ando pelos corredores do castelo com as vestes da Grifinória e minha mochila,mas acabo a derrubando com o empurrão que levo:

–Olha por onde anda,sangue ruim.-diz Malfoy passando a mão no braço.

–Me desculpe vossa alteza se minhas costas não tem olhos.

Me abaixo e pego minha mochila mas ele foi mais rápido e pega a carta que eu iria mandar para Lupin:

–Ora,ora,a Black tem família.

–Uma bem melhor que a sua acredite.

–Como ousa falar assim comigo?.

–Eu ouso sim,porque você não tem anda que mexer nas minhas coisas.

–Então vem pega-las.

Draco sai correndo e eu atrás dele,ele é bem rápido pra quem aprece um palito ambulante,ele esta balançando a carta e isso me da medo de rasgá-la,então me lembro de que minha vária está no bolso da veste da Grifinória,na hora que ia lançar o feitiço eu acabo esquecendo de como se pronuncia,eu acabei reparando de que Draco havia corrido o suficiente até nó estarmos perto do Salão da Sonserina ou seja eu estava no ‘’covil das cobras’’ como Rosemary e Silene falavam.

Me lembro do feitiço:

–Expelliarmus.

Draco e lançado para longe eu ri,ele está se contorcendo no chão:

Pego a carta de suas mãos e ele ainda se recontorce,não sei se acredito ou sinto pena.

Melhor eu rir isso sim.

Quando vou embora vejo Chester,mas não era bem o Chester que eu conhecia.

Não mais.

Era um Chester que eu nunca vi,era um Chester que estava quase engolindo uma menina da Lufa-Lufa com um beijo,era um Chester que demonstrava urgência no beijo.

Era o Chester que me fez chorar.

Sai correndo do Salão,tenho certeza de que ele não me viu,passo a mão no meu rosto para ninguém perceber que estou chorando mas sei que vai ser impossível por meu cabelo está rosa,quando falo a senha do Salão Comuna a primeira coisa que faço e me jogar no sofá e começar a chorar,mas não posso fazer isso pois Simas está ali:

–Susie o que ouve?.

–Nada Simas,me deixa em paz.-seco mais uma lágrima.

Não queria que ninguém me visse chorando.

–Você é minha amiga.-ele diz e eu fico mais nervosa.

–Agora eu sou sua amiga,quando estou falando com Harry você não é meu amigo?.

–Isso não tem nada haver,eu só estou triste com ele não com você.

–A é mesmo?Então por que não vai falar comigo quando ele está perto,já que o problema e ele e não eu?.

Simas fica calado e eu fico mal por ter falado daquele jeito com ele:

–Me desculpa Simas,estou descontando em você uma coisa que você não fez.

–Tudo bem,dá pra ver que você não está bem.-deixo escapar um sorriso.

Me sento no sofá e Simas também,ele está meio que me encarando,mas eu estou triste demais para olhar:

–Simas,será que toda pessoa pode mudar de uma hora pra outra?.

–Eu não sei,depende da pessoa.

–Eu acho que não vou poder cumprir minha promessa de ser diferente esse ano.

–Eu queria cumprir mas não sei se a pessoa vai querer.

Ficha caindo.

–Espera,como assim a pessoa não vai querer,o que você quer fazer Simas?.

Simas meio vermelho.

Que fofo.

–Eu queria poder,sabe...érr...bem eu....

–Simas fala logo.-digo meio sem paciência com sua enrolação.

–Eu queria beijar uma garota.

Simas fala rápido me espanto com isso,um pouco e rio baixo.

–Bom,não era bem isso que eu queria mas,tudo bem,talvez também eu queira fazer isso mas,não tinha certeza até agora.

Simas não pergunta para mim o porque eu estava chorando ele se mantem em silencio ainda me olhando eu pelo contrário olho para meus pés,quero esquecer do que vi.

Quero me esquecer de Chester.

Mas o comentário que ele faz me deixa um pouco surpresa.

–Eu gosto de você.

Eu olho para ele com cara de surpresa e um pouco sem entender.

Mas assim que Simas pega meu queixo e eu sinto seu perfume eu fico feliz.

Mais feliz do que qualquer pessoa.

Feliz por finalmente sentir seu halito doce e seu jeito.

Isso me faz esquecer o que aconteceu.

Simas não precisa ser bonito ou um Leonard da vida.

Ele só precisa ser o Simas.


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