Passaram alguns dias depois do ocorrido, e muita coisa mudou, eu mudei.

Depois de Sirius Black invadir a Torre da Grifinória as pessoas começaram a suspeitar de mim, achavam que eu havia o ajudado a entrar no Castelo, parei na sala do Diretor Albus Dumbledor várias vezes, por ter faltado as aulas, eu não queria ver ninguém, nem Harry, nem Hermione, nem Rony, e Chester que mesmo ele dizendo que gosta de mim, não falava comigo, como Simas. Hermione, Silene e Rosemary tentavam me ajudar, mas eu mesma me distanciava delas.

Ficava horas na biblioteca olhando pra o retrato de minha mãe que ficava no meu colar.

– Queria que estivesse aqui, seria mais fácil.- eu sempre dizia para ela, como se ela fosse me escutar.

Ontem a noite passei o dia com meu tio, já que faltei novamente as aulas, só fui em uma, a de Poções, e as vezes ia visitar Hagrid e Bicuço, meu tio não sabia disso e espero que ele não saiba nunca. Voltei para o Salão Comunal sozinha, estava de noite e provavelmente estavam todos dormindo, quando entrei no Salão Comunal da Grifinória, não tinha ninguém, estava vazio, até que escuto alguém falar:

– Onde esteve?.

Quando olho era Simas, ainda vestido com as vestes da Grifinória.

– Eu perguntei, onde esteve?.- ele estava de braços cruzados.

– Eu não sou obrigada a te responder Simas, eu também não sei porque você não fala mais comigo.- eu devo ter sido muito grossa.

– Você acha que sou trouxa? Você acha mesmo que ninguém percebe? Você tem o sobrenome Black, o mesmo que o dele, você pode muito bem ser filha dele.

– Simas, por favor para.- eu pedi de cabeça baixa, eu sabia que ele ia começar a fazer várias perguntas ou tentar jogar as coisas que faço na minha cara.

– Você sai e volta tarde, não vai as aulas, não fala com ninguém, estão todos contra você. Você só sai com aquele seu amigo da Sonserina, daqui a pouco vai ficar com ele.

–O que você quer que eu faça? Ele é meu amigo, assim como eu achei que você fosse o meu.- eu não conseguia mais esconder as lágrimas, mas assim mesmo Simas continuou:

– Você acha certo isso, mentir pra todo mundo? Até pro Harry?.

– Eu não estou mentido.

– Você está sim, por que voltou toda ralada naquele dia? Estava ajudando seu pai? Fala logo!

– PARA JÁ CHEGA, ME DEIXA, O QUE VOCÊ QUER, ME FAZER SOFRER MAIS DO QUE EU SOFRO?.

Quando Simas percebeu de que eu estava falando sério e de que eu não estava brincando, então ele parou de dizer aquelas coisas, provavelmente meu cabelo já estava rosa mas não me importei, eu me sentei no sofá e abaixei a cabeça, e comecei a chorar ainda mais, eu só queria sumir do mundo, só queria ser aceita.

–Me....Me desculpa Susie, eu tenho sido exagerado, eu só fiquei assim, porque você estava andando com aquele menino da Sonserina, e por causa do seu sobrenome.- ele ficou assim comigo por causa de Chester?.

– Simas, eu quero te contar uma coisa, mas você tem que jurar que não vai contar nada a ninguém.

– Tudo bem.

– Meu pai, meu pai é Sirius Black, eu menti, eu não queria que vocês soubessem quem ele era, eu não quero que ninguém saiba, eu menti ao falar que meu pai era um tal de Armando Black, ele nem existe, mas por favor, me aceitem, eu não fiz nada de mais, eu não posso ser condenada só por ser filha dele.

Respiro fundo, tudo que eu devia falar era aquilo, eu olhei para Simas, ele estava sério, mas ainda sim continuava me olhando.

– As vezes deixamos para trás tudo que era bom, apenas para mostrar aos outros o que não somos de verdade.- eu disse.

Estava dizendo sobre, deixar meu amigos sozinhos, como eu fiz na última semana e sobre não ir mais as aulas, mas uma coisa me surpreendeu, Simas pegou minha mão esquerda, a mão que eu estava enxugando minha lagrima, a apertou e disse.

– Eu te perdoo se me disser que amanhã vai voltar a falar com os outros e vai a aula.- assenti com a cabeça e fui para o dormitório.

Notei que todas as meninas estavam dormindo, então aproveitei e troquei de roupa calmamente,eu prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, é meio difícil prender meu cabelo já que ele é enrolado, ele estava rosa, como eu havia pensado. Quando em deitei na cama não conseguia parar de pensar em Simas, será que eu podia confiar nele? Será que ele ia contar a alguém?.

E por que será ele ficou com raiva que Chester ser meu amigo?

(.....)

Quando acordei, vi que Rosemary já estava vestida com as roupas da Grifinória e indo para a aula, ela me viu acordada e disse:

– Bom dia Susie.

– Bom dia Rosemary.

– Resolveu falar comigo agora?.- nos encaramos por um tempo, depois respondi:

– Desculpa por esses dias, eu estava com a cabeça cheia de coisas e preocupada, não queria envolver vocês.

– Susie, você é mesmo doida não é? Não é questão nossa, são seus estudos, com isso você pode perder pontos.

– Eu sei.- disse me levantando e trocando de roupa.

Ela começou a dizer que nas provas eu precisaria tirar uma ótima, perfeita nota, pensei que talvez Hermione pudesse me ajudar. Acordei Silene, ela não estava lá com cara de boa pessoa, mas teve que ir na aula assim mesmo. Nossa primeira aula era de Defesa Contra Artes das Trevas ou seja, era a aula com meu tio Lupin.

Quando chegamos, me sentei com Silene mas ao lado da cadeira de Chester, ele estava sozinho e fazia de tudo para tampar o rosto, Rosemary se sentou com Parvati Patil uma menina que é do nosso dormitório, eu e Silene nos viramos para trás e começamos a conversar, pelo que pude entender amanhã era o jogo da Grifinória, eu faltei aos dois treinos, mandei um bilhete para Harry dizendo:

''Como fica o jogo de amanhã?

Susie''

Demorou um pouco para ele responder, até que Parvati me entrega um bilhete:

''Você vai jogar de qualquer jeito, precisamos de você.

Harry''.

Quando eu mandar um outro bilhete, a porta da sala de aula se abre num estrondo só, não era Lupin que havia entrado e sim Severo Snape, eu olhei pra Silene confusa ela fez o mesmo para mim, Severo fechou todas as janelas, abaixou um lona onde iria passar um filme, eu acho.

– Abram o livro na página trezentos e noventa e quatro.

– Com licença senhor, onde está o professor Lupin? - Harry perguntou para Snape, que o olhou debochado.

– Isso não é da sua conta não é Potter? Basta que você saibam que seu professor se acha impossibilitado de dar aula no presente momento. Página trezentos e noventa e quatro, por favor.

Do que Severo estava falando? Como impossibilitado de dar aula? Será que aconteceu alguma coisa?.

– Lobisomens?.- Rony perguntou, eu tomei um susto quando ele disse.

– Mas, senhor, nós só vimos algumas matérias, criaturas noturnas seria depois.- disse Hermione, que eu nem sabia que estava sentada ao lado de Harry.

– Calada.- Snape disse "Severo".

– De onde ela veio? Você viu ela entrar?.- Rony disse me fazendo soltar um riso pelo nariz.

Rony estava certo, Hermione as vezes entrava em alguns lugares e não dava nem tempo de pensar de onde ela veio. Mas o que me deixou mais encabulada foi sobre a aula, falava sobre Lobisomens o que me fez lembrar de meu tio, o pior de tudo íamos ter dever, dois rolos de pergaminho sobre como reconhece-los,eu definitivamente estava perdida, amanhã ia ter quadribol eu teria que fazer tudo hoje,correndo.

Quando saímos da aula, Rosemary saiu reclamando porque Severo havia tirado cinco pontos da Grifinória por Hermione lhe responder certo, eu já estava ficando acostumada com o jeito de que Rosemary xingava Snape. Nossa próxima aula ia ser o trato de criaturas magicas, eu saí correndo as pressas, mas eu fui interrompida por Chester, ele parou na minha frente.

– Susie, posso falar com você?.

Nós fomos para o pátio aonde tinha algumas pessoas, Chester se apoiou na pilastra e eu pude ver o enorme roxo ao lado de seus olhos verdes.

– Chester o que ouve com você?.

– Não é disso que eu vim falar.

– Mas Chester, o seu rosto.- eu fiquei preocupada, mas eu já havia pensado quem fez isso.- Quem fez isso com você?.

– Susie me escuta....

– Só se você me falar quem fez isso.- ele olhou para minhas mãos, que estavam sem sua bochecha, e disse:

– Foi um dos amigos de Malfoy, eu estava discutindo com ele aí quando você saiu correndo eles foram atrás de você, ainda estava discutindo com ele, depois eu só me lembro de alguém me tacando um feitiço. Eu acordei dolorido.

Eu me enchi de ódio, Draco queria apanhar, eu saí correndo dali procurando Malfoy, Chester estava atrás de mim tentando me impedir de não fazer besteira, ele estava na aula, então esperei ele sair e pegar ele de jeito.

– Susie, por favor, não faça nenhuma besteira.

Chester pedia para eu não fazer nada,mas o ódio que estava sobre mim era uma coisa que eu não podia controlar.

A aula acabou eu fui em direção a Malfoy, quando ele me viu chegando perto dele, diminuiu um pouco o sorriso sínico de seu rosto, peguei a varinha e fui pra cima de seu pescoço. Ele ficou imóvel, mas assim mesmo não deixou de perguntar:

– O que pensa que está fazendo Black?.

– Eu que te pergunto ''madame'', o que passa na sua cabeça de atum? Machucar o Chester? Era só pedir pra morrer que eu fazia com o maior prazer.

– Eu não...não queria.

– Não queria? Então por que fez? Você se acha esperto?.- ainda com a varinha em seu pescoço ele não parava de tremer.

Ele não disse nada, eu apenas abaixei a varinha e fui andando, eu ia fazer uma besteira, mas pensar duas vezes não custa nada, Chester veio atrás de mim, gritando:

– SUSIE, SUSIE.

– O que foi?.

– Em primeiro lugar, se acalma seu cabelo está rosa, em segundo lugar eu quero te dizer uma coisa, agora antes da segunda coisa me diga,o que você ia fazer com o Malfoy?.

– Eu ia explodir a cabeça dele.- Chester olhou pra mim sério, mas depois riu, talvez ele tivesse imaginado como eu iria explodir a cabeça de Malfoy.

– Mas, agora, o que você queria falar comigo?.

– É sobre o porque você está faltando nessa aulas.

– Problemas pessoais.

–Você sabe que esses problemas vão prejudicar suas notas não é?.

– Eu sei, Rosemary já falou isso.

– Mas, enfim, vai jogar amanhã?.

– Vou, pelo menos é o minimo que posso fazer por Harry.

Nos falamos por um tempo, depois tive que ir a aula do professor Flitwick, fomos para nosso Salão Comunal e eu fui estudar com Silene e Rosemary, mas acabei dormindo no meio da explicação sobre os lobisomens, por sorte eu já havia feito o trabalho, mas me bateu um sono.

(....)

– Susie, Susie, Susie acorda.

– O que?.- Harry estava me sacudindo, e eu estava sonolenta mas pude perceber que ele estava vestido com as roupas do quadribol.

– Susie se troque, o jogo é daqui a pouco.

Me levantei dolorida, como eu consegui dormir na mesa do Salão Comunal? E por que ninguém veio me acordar?. Quando troquei de roupa, prendi meu cabelo em um coque, Harry me deu seu óculos de apanhador.

– Harry, por que está me dando esse óculos? Ele é seu.

– Está chovendo, precisa dele.

Quando olhei para a janela estava caindo a maior chuva que eu já vi,eu pensei ''como nós íamos jogar nesse temporal?''. Fomos até o campo do quadribol, já estavam todos lá, mesmo com aquela chuva toda. Quando entramos em campo estavam todo gritando''Vai Grifinória'', nosso jogo era contra a Lufa-Lufa.

Com toda aquela chuva eu não conseguia ver quase nada, nem mesmo o gol, só sei que eu tentei fazer vários gols, eu escutava as pessoas gritando e não sabia muito bem o motivo, mas depois de tanta gritaria eu acabei fechando os olhos.

Com uma pontada enorme que eu senti na cabeça.

(....)

– Aí meu Merlin, será que ela está bem?.

– Que sorte que não foi como o Harry.

– Ela joga muito bem, a gente quase ganhou.

– Não importa isso Rony, se ela estiver machucada já era.

– Ela não caiu como o Harry.

– Parem de ficar me igualando com a Susie.

– Harry mas você...ela vai acordar!

Quando abri os olhos, vi que estava Harry, Silene, Hermione e Rony envolta de mim, eu tomei um susto.

– Gente, por que eu estou na Ala Hospitalar?.- eles riram quando acordei, a unica que estava preocupada era Hermione.

– Uma parte de madeira bateu na sua cabeça.- disse Rony fazendo careta;

– Nossa, mas, quem ganhou?.

– O resultado vai sair nessas semanas.- Silene disse apertando sua camisa da Grifinória.

– Susie, o que importa é que você jogou muito bem, fez 4 gols pra Grifinória.- disse Harry.

– Aí, eu quero sair daqui, não posso ficar aqui na Ala Hospitalar pra sempre.

Silene pegou minhas coisas, me levantei da maca de vagar, depois, nós todos saímos correndo. Era engraçado não obedecer regras, o que mais ria era Harry, quando chegamos no Salão Comunal, estavam todos me dando parabéns e a Harry também, mas perguntei a Harry o porque dele estar todo aranhado, ele me contou tudo.

– Caramba Harry, mas e a sua vassoura?.

– Não dá pra concertar, acho que vou tentar comprar outra.

– Sinto muito mas, mudando de assunto, o que aconteceu comigo?.

– Bom, pelo que me lembro você ia pegar a bola da menina da Lufa-Lufa, aí um pedaço de madeira bateu na sua cabeça.

– Mas eu não me lembro de nada disso.- eu disse e Harry riu.

Fiquei no meu dormitório até de tarde, depois Harry me convidou para passear pela floresta junto com meu tio, eu rapidamente me troquei e fui com ele, meu tio já estava por lá, ficamos conversando sobre o acidente de Harry no quadribol, pedi a Harry que não contasse a meu tio, mesmo ele estando lá, eu sei que ele não viu. Harry decidiu ao meu tio para ensina-lo o feitiço do Patrono, eu olhei para Lupin que fez um sim com a cabeça, isso quer dizer que ele vai ensinar, o que me deixou feliz. Quando voltamos ao castelo fui falar com Rosemary enquanto Harry ia falar com Rony, Rosemary estava sentado escrevendo em seu diário.

– Oi Rosemary.

–Oi Susie.

– O que ouve?.- não pude deixar de notar que ela estava triste:

– Não foi nada, só as notas, estou ficando louca.- ela tentou forçar um sorriso, mas eu percebi que ela não estava muito feliz.

Então eu decidi não tocar mais no assunto.

Amanhã seria mais um dia cheio, e depois de alguns dias era Natal, meu primeiro Natal em Hogwarts.

(....)

Acordei de manhã toda animada, finalmente era Natal, seria mais um daqueles dias felizes que eu, Rosemary e Silene tínhamos, já que íamos para Hogsmeade, fui uma das primeiras a acordar, claro que Hermione acordou primeiro do que eu, coloquei meu gorro fofo de coruja que eu ganhei quando tinha 10 anos, depois Silene acordou, com o cabelo mais doido que eu já vi, fui acordar Rosemary, era seu primeiro Natal longe da mãe, mas ela não estava legal.

– Rosemary, está tudo bem?.- perguntei.

– Está sim, olha vão na frente, encontro você depois.

– Tem certeza?.- perguntou Hermione.

– Vão logo, estão perdendo tempo.

– Tudo bem, Feliz Natal.- eu disse.

– Feliz Natal.- ela disse.

Nós fomos e vimos Rony, fiquei com pena de Harry outra vez, mas eu não podia fazer nada. No caminho para Hogsmeade, Rony não parava de falar o que ia comprar na Dedos De Mel e nas Zonkos,eu adoro a Dedos de Mel, principalmente pelos pirulitos de framboesa. Quando chegamos, eu e Hermione nos separamos, ela foi com Rony para a casa dos gritos e eu para Dedos De Mel com Silene. Vi que Simas estava conversando com Simas,me aproximei deles, fiquei feliz por Simas estar falando comigo.

– Susie, esse pirulito é de framboesa?.

– Sim, quer um pouco?.

– Não obrigada, eu e o Dino vamos fazer um algodão doce.- Dino riu tanto que eu achei que ele ia passar mal.

Olhei para Neville que estava do meu lado comendo seu pirulito de morango, quando vejo ele flutuando magicamente, eu tomei um susto, mas eu estava com serias duvidas,quando a porta saiu eu sai junto, deixando Silene.

Fui seguindo as pegadas que a ''coisa'' fazia, mas depois de um tempo tomei coragem e puxei sua capa,era Harry:

– Harry?.

– Susie?.

– O que está fazendo aqui?.- perguntei.

– Por favor não conte a ninguém, eu só queria visitar aqui.- eu ri e fui andando com ele até uma parte conversando.

– Mas enfim, como conseguiu esse mapa?.

– O mapa do Maroto? Fred e George deram pra mim.

– Posso ver?.

– Espera, diz''juro solenemente não fazer nada de bom''.

–Juro solenemente não fazer nada de bom.- eu disse como Harry havia pedido:

''Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas,

fornecedores de recursos para feiticeiros malfeitores, têm a honra de apresentar O MAPA DO MAROTO''

Almofadinhas, era o mapa do meu pai, Harry foi me explicando como funcionava, mas aquilo não saia da minha cabeça, de tão assutada que fiquei disse a Harry:

– Harry, eu acho melhor eu ir indo, Silene deve estar me procurando.

–Tudo bem, bom, a gente se vê.-ele disse,colocando a capa e indo embora.

Voltei a Dedos de Mel e vi Silene toda sorridente com Dino, não quis atrapalhar então fui em direção a floresta, com esperança de encontrar Almofadinhas.

Estava nevando, e muito, andar na floresta sozinha não era legal, mas assim mesmo tomei coragem e fui, parei no mesmo lugar me sentei ali esperando o cachorro. Fiquei 3 minutos,5 minutos,10 minutos.

Nada.

Fui andando reto, até que escutei um latido, olhei para trás não tinha ninguém.

– Olá? Alguém?.- eu era mesmo burra.

Estar numa floresta sozinha e perguntar se tem alguém ali era hilario, depois que ouvi o latido eu sai meio que correndo, na verdade, eram passos largos, mas atrás de mim tinha alguma coisa, galhos quebravam e eu ouvia uma respiração longa, então decidi fazer a coisa mas doida que apareceu na minha cabeça.

Correr.

Eu estava com medo, então sai correndo, mas acabei tropeçando em uma pedra, que me fez rolar floresta a baixo, eu era tão desastrada, me levantei e tentei tirar toda aquela neve do meu cabelo, minha calça estava rasgada e meu joelho ralado, quando eu ia embora, escuto um choro, me escondo atrás de uma árvore, depois vejo Hermione e Rony chegando, acabo escutando a conversa toda:

– Harry, o que ouve?.

– Ele era amigo deles, ele traiu meus pais, ELE ERA AMIGO DELES.- dessa vez me assustei com Harry, nunca o vi tão nervoso.

– Espero que ele me encontre, nessa hora eu vou estar pronto, nesse hora eu vou mata-lo.- desse vez me deu medo, mas eu já estava com mais medo de quem ele estava falando.

– Harry por favor, o que está acontecendo?.- disse Hermione, enquanto Rony apenas olhava assustado.

– Siriu Black, traiu meus pais, eu vou mata-lo, mas o pior não é esse, Hermione.

– O que é pior Harry?.- perguntou Hermione tentando acalmar Harry.

– Ele é meu padrinho e ele tem uma filha, ela estuda em Hogwarts, e eu sei quem é.

– Quem é Harry?.- Rony pergunta.

– Susie Black.