Me chamo Seth Denali Black tenho 17 anos e moro em Forks com a digníssima Tanya que se auto intitula minha mãe, não conheço o meu pai sei pouco sobre ele, na verdade só sei seu nome Jacob e que ele foi obrigado a me deixar, minha tia Carmen sempre me contou dele poucas coisas por que ela também sabia bem pouco. Quando minha mãe, Tanya, se envolveu com meu pai tudo aconteceu rápido demais.

Cresci como qualquer garoto apesar da presença paterna fazer falta e maternal também nada disso interferiu no que sou hoje, eu deveria ter ódio do meu pai, mas eu tenho ódio é de Tanya. Ela nunca foi santa e muito menos a “mamãe do ano” se o meu pai foi embora ele merece é o meu respeito por não ter se submetido à grandiosa Tanya Denali.

No meio de toda essa confusão familiar eu conheci a Nessie minha “namorada” nos conhecemos na quarta serie, ela era uma branquinha tímida meio avoada, e eu senti uma vontade tremenda de protegê-la de tudo e de todos não sei explicar como e nem porque, mas nos começamos a namorar, sinceramente eu não amo como mulher a amo como amiga como uma irmã talvez só tenha começado a namora-la para que nem um idiota tivesse a chance de machucar o coração inocente dela.

Agora estamos aqui comendo um lanche com os nossos amigos, Claire, Leah e Quil.

—Gente!- gritou Leah toda feliz

— Que foi sua louca? – perguntou Ness sorrindo

— Fui ali tomar um ar e vi um gato entrando na casa da tia Carmen

— Tomar um ar? Quem diabos fala isso e tem menos de 100 anos? – Perguntou Quil rindo

—Cala a boca seu imbecil– ela disse brava – Seth você sabe quem é o Sr.Delicia?

—Acho que não Leah – disse sincero, mas preciso ir ate la saber que cara é esse

— Como ele era Leah? – perguntou Claire toda animadinha

— Ai sei la não vi direito mas parecia gostoso – as garotas riram fazendo Quil e eu revirarmos os olhos – E sei la parecia o Seth

— Com certeza não - disse rápido – Ei não esta na hora de vocês irem?

— Esta nos expulsando seu mal educado? – Claire fez um bico

— Sim eu estou... caiam fora – disse prendendo o riso

— Ai seu ogro – Leah disse pegando a bolsa

— Ate eu, Seth? – ouvi a voz baixa da Nessie

— Claro que você não Ness- disse sorrindo

— Ah tudo bem vou de carona com a Leah, cuida da minha magrela seu ogro. – falou me dando um selinho e correndo atrás de Leah.

— Ok

E Todos saíram rumo aos seus carros me deixando com cara de taxo, mas eu mereci, tentei arrumar a bagunça que ficou e foi inútil. Então segui pra casa da Tia Carmen e vi uma BMW totalmente única parada ali, como eu sei? Simples tinha um design incrível visivelmente muito trabalhado para ser um carro comum. Seja quem for deve nadar na grana.

Entrei e ouvi vozes um pouco alteradas

— Eu quero ver o meu filho Carmen – Ouvi um homem de voz grave falar

— Calma você não acha isso precipitado demais?

— Precipitado? EU PASSEI QUASE 17 ANOS LONGE DO MEU FILHO!

—Exatamente por isso Jacob, quando você saiu daqui o garoto tinha apenas 2 meses, ele pode não aceitar.

— Carmen, por favor – ele disse calmo, Jacob? Então era ele? O meu pai? Perguntas ficavam rondando minha cabeça, mas não posso me preocupar com isso quando o meu pai esta aqui na minha frente não tem o que pensar, preciso encara-lo.

—Pa-pai – Minha voz saiu entre cortada

— Seth - ele sussurrou virando-se e vi seus olhos marejados

— Acho melhor eu ir – Disse Carmen indo em direção à cozinha, acho que agora ela não podia impedir ele estava aqui na minha frente.

— Você cresceu – ele disse limpando o rosto tentando esconder as lagrimas

— É talvez... -

—Você não se lembra de mim não é mesmo? – ele perguntou triste – É impossível lembrar.

—Não, mas a Tia Carmen me falava de você.

— Me perdoa Seth – ele disse

—Perdoar o que? – perguntei sincero

— Eu fui fraco, estava cego pela raiva e com o ego ferido eu fui embora quando deveria ter ficado aqui ter tentado pegar você pra mim,  e ter acompanhado nem que fosse de longe seu crescimento entendo se tiver raiva de mim.

—Raiva? Esse é um dos únicos sentimentos que eu nunca senti em relação a você, não posso dizer que foi fácil aceitar o fato de todos os meus amigos terem um pai para abraçar no dia dos pais, que todos eles tinham alguém para ensinar a jogar bola ou a dirigir coisas que apenas um pai tem certo dom de ensinar, foram coisas assim que me deixaram triste e tristeza foi um dos maiores sentimentos que experimentei, mas eu entendia o porquê de você ter partido. Mesmo sem saber o real motivo você sempre foi o meu herói, porque você era o meu pai, mesmo que não estando aqui eu sentia que era o meu pai. Esperei você voltar todos os dias mesmo quando Tanya dizia que eu era um garoto idiota e sonhador, eu não ligava por que eu era um idiota,sonhador como o meu pai, na verdade ela falava coisas bem piores que idiota quando o assunto era você – Sorri lembrando dos gritos agudos e irritantes de Tanya e Jacob também riu balançando a cabeça talvez lembrando de algum ataque de Tanya que ele presenciou – Eu realmente te amava pelo simples fato de você ter tido a coragem de não deixar minha mãe impedir você de fazer suas idiotices sonhadoras – Disse

— Eu tenho tanto orgulho do homem que você se tornou – ele disse agora sem esconder a emoção que transparecia.

— E eu tenho orgulho do velho em forma que eu tenho como pai – disse rindo

— Há se liga garoto levanto mais peso que você só com uma mão. – ele disse rindo

— Ah fala serio velho seu tempo já passou

— Olha eu ainda posso te bater – ele disse e me deu socos de brincadeira no braço.

— Não, não pode não – disse rindo e fiz o que queria fazer desde que o vi aqui nesta sala, eu o abracei como um garotinho que sonhou com isso a vida toda – Te amo pai – disse. Isso pode parecer idiota, mas eu sonhei demais em dizer para deixar passar.

— Também te amo filho – ele disse com a voz embargada. – meu filho – ele sussurrou.