“Após ela me abandonar pela segunda vez, me tornei uma criança fechada, triste... Na escola eu comecei a ser chamada de burra. Repeti de ano duas vezes... Felix e eu sempre fomos os melhores amigos e então um dia eu perguntei para ele o que uma menina burra e bonita podia ser... Ele disse que eu deveria ser modelo e eu o levei a sério. A partir daquele dia, eu usei cada fibra do meu ser e dediquei 120% de mim para isso e consegui aos 16 anos ser contratada por uma famosa grife de Milão. Me treinaram até 18 anos e assim, me lançaram no mundo da moda... Seria falsidade se eu dissesse que não era boa... Eu era ótima! Ganhava mais do que todas as outras modelos, era convidada para desfiles em todo o mundo, estava em todos os tapetes vermelhos, tudo acontecia para mim se eu estalasse os dedos... Eu tinha o apoio de meu pai e meu caso com Felix longe das câmeras, mas a vida estava me cansando... Eu queria ir além... Queria algo novo Bella!- Heidi disse olhando no fundo dos olhos de Bella.- Então, em um de meus desfiles, eu o vi pela primeira vez... Um jovem com a barba mal-feita, despenteado acompanhado de um outro adolescente... Os dois rindo um da cara do outro por estarem babando nas modelos... Então, aquele sorriso torto meu cativou. Edward me cativou... Ele tinha seus 18, 19 anos... Estava na faculdade com Emmett, cursando engenharia. Eu tinha quase uns 27, 28 anos, estava cansada de viver de passarela em passarela, de tapete vermelho em tapete vermelho, de premiere em premiere, de evento em evento... Eu queria um lar, um marido, um filho...Coisa que Felix não desejava tão cedo... E mesmo se ele quisesse, eu simplesmente não me imaginei tendo isso com ninguém, a não ser com aquele rapaz na primeira fileira do desfile de inverno. Eu tinha Felix, mas... era como se eu tivesse sido enfeitiçada.-ela fez uma pausa.- Após o desfile, eu cacei o rapaz em todo lugar e o abordei entrando em uma limousine para ir embora... Acompanhado de Emmett e de uma mulher muito bonita. Agatha Jones, a mulher de Michael Jones, atual patrão de Edward... Ela sempre fora tarada por garotos mais novos e segundo ela mesma, estava apenas “treinando” os novos estagiários do esposo. O lugar onde eu desfilei fora arquitetado pela Barkles e a empresa estava presente com alguns funcionários, entre eles os dois estagiários. Agatha me disse que estava responsável por eles e então eu pedi que ela liberasse os “protegidos” para a after party do desfile. Os dois aceitaram imediatamente é claro, deixando Agatha com um visível ódio de mim, indo sozinha para seu loft, onde ela traia Michael com os funcionários bonitos da empresa. Na festa, eu e Edward dançamos até cansar e após Emmett sumir com uma modelo Russa, Edward se ofereceu para me levar para casa a pé...

“-Então, é aqui.- Heidi disse sorrindo um pouco tonta.

-É, parece que alguém bebeu de mais e não fui eu.- ele sorriu, colocando as mãos no bolso.

-Não é perigoso você ir para casa há essa hora a pé? Deixe-me chamar um táxi para você.- Heidi disse.

-Eu sei me cuidar sozinho... Porém se quiser mesmo fazer algo por mim, me dê seu telefone e me deixe te levar para jantar...

-Edward, dançar foi divertido, beber mais ainda, mas... Você tem 18 anos... Eu tenho quase 30... Tenho idade para ser sua mãe.-ela disse descontraída.

Heidi afastou-se, porém Edward a puxou.

-É que eu gosto de mulheres maduras. - Edward disse, antes de beijá-la.”

-O nosso primeiro beijo foi inesquecível... Lindo... Mágico!-Heidi dizia enquanto derramava algumas lágrimas emocionadas. - Continuamos saindo por alguns meses e então, tivemos nossa primeira noite juntos... Para mim, apesar de não ser a primeira vez, foi lindo... Nessa noite, ele disse que estava seriamente apaixonado por mim.

-Você o amava?- Bella perguntou também emocionada.

-Eu terminei um relacionamento que eu tinha com Felix de quase 10 anos para ficar com ele, que eu conhecia há apenas três meses... Sim Bella, eu amava Edward.

-Você ainda o ama?-Bella perguntou, enquanto segurava as mãos de Heidi. As duas estava sentadas em um banco de madeira observando Annie brincar, totalmente desconectada com o mundo tenso que a cercava.

-Eu ainda uso a aliança de nosso casamento, observo as fotos de nós dois juntos e sinto um aperto no peito... Às vezes vou dormir chorando sem saber porque e Felix diz que eu acordo no meio da noite chamando por Edward... Sim, eu o amo como nunca pensei que fosse amar alguém e tenho medo disso. Eu tento humilha-lo, faze-lo sofrer, vencê-lo de qualquer jeito... Para ver se ele percebe que ele só vai ser feliz ao meu lado. Consegue entender isso Bella?-Heidi disse olhando para a outra. Bella não conseguiu responder, apenas abraçou-a impetuosamente. Após ficarem assim, chorando por alguns momentos, Bella afastou-se, enxugando as lágrimas.

-Me desculpe, eu, ér..

-Tudo bem... Acho que eu estava precisando de um desses há um bom tempo.

-E como começou a crise do casamento de vocês? Edward me disse que chegou a ser feliz com você, mas tudo mudou...

-Bem, tudo mudou quando Edward percebeu que ele queria uma coisa e eu outra. Eu queria casar, fixar raízes, sossegar... E ele queria curtir dançar, beber todas, pegar todas, viajar... Eu não aceitei quando ele me disse isso. “Não é você, Heid, sou eu.” foram as palavras usadas por ele, para meu desespero. Eu chorei por dois dias seguidos, mas logo eu me reergui e disse que não ficaria assim... Eu era Heidi Volturi... Ou era o que eu queria por bem, ou por mal... E então, eu fui até Felix e perguntei se ele estava disposto a me ajudar... Ele disse que sim, mesmo sem saber o que era e então, passamos uma noite juntos. Eu estava em período fértil, fazendo tratamento de fertilização, graças a minha idade...Não foi difícil engravidar após ficar com ele por uma semana seguida... Eu liguei para Edward, dizendo que precisava falar com ele... Relutante ele me encontrou e quando eu mostrei a ele o exame de gravidez, ele caiu de joelhos chorando Ele ficou muito feliz e eu me senti culpada por isso, mas me consolei ao lembrar que ele não havia tido pena de mim quando terminou comigo. Meu pai e ele conversaram e a saída foi um casamento as presas, antes que a barriga crescesse e assim aconteceu. Com oito meses de casados, minha bolsa estourou e Jane nasceu. Foi o dia mais feliz de minha vida... Jane era um anjo de Deus... Linda! Eu e Edward chegávamos a brigar por quem a seguraria por mais tempo... Tudo permaneceu assim por um tempo, até que quando Jane completou um ano e meio, Edward esfriou comigo. Andava calado e distante, dormindo no quarto de hóspedes e quando eu o questionei a respeito disso, ele disse que havia chego ao limite dele. Ele tinha 22 anos e não 30. Ele era um estudante de engenharia, estagiário na Brakles e não um homem feito com emprego fixo. Era um “pai adolescente” e não um homem preparado para as responsabilidades de um casamento. Edward queria fugir de tudo e manter apenas Jane em seu mundo. Queria se livrar de todo o resto, incluindo o casamento e principalmente, eu.

Eu disse que não era possível que ele fizesse isso, que eu o amava, que ele não podia me deixar, mas ele me deixou falando sozinha com Jane no colo, enquanto saia do apartamento, cheio de malas. Eu o odiei novamente, por alguns segundos e não exitei em ligar para Felix. Eu fui suja e repulsiva, dizendo que eu queria terminar com Edward, por precisava de Felix comigo e

novamente, eu engravidei. Me culpo até hoje por usar Felix, mas... Era necessário! Então, quando Edward foi visitar Jane, um mês após ele se mudar, eu disse que estava grávida. Edward ficou feliz, mas disse que isso não mudava nada: iríamos nos separar e ele já estava resolvendo os papéis com o advogado. Eu não desisti dele... Continuei usando todas as artimanhas e vantagens que eu tinha... Paguei meu médico para dizer a ele que minha gravidez era de auto-risco e isso o fez voltar a morar conosco, mas os papéis do divórcio continuavam rolando.

Por fim, Annie nasceu e os papéis saíram. Edward estava pronto para assiná-los quando percebeu algo: Annie não era... “Normal”. Ela não respondia a reflexos, não virava a cabeça para acompanhar sons altos, não nos olhava nos olhos... Eu comecei a estranhar, mas só fui perceber que algo estava realmente errado quando uma amiga levou a filha da mesma idade de Annie para minha casa. Estávamos conversando quando meu cachorro começou a latir e a filha de Sandra se assustou, porém Annie continuou parada. Eu pensei que ela fosse surda, mas logo o médico esclareceu tudo: ela tinha aspectos autistas. Aquilo me matou por dentro. Eu sentia que a culpa era minha, de algum jeito...

-Heidi, isso não é verd...

-É, mas eu não pensei com clareza na época! Apenas pensei em minha filha no meu lugar, sendo chamada de burra, de idiota e de todas as coisas que eu fui chamada... De algum modo, eu sentia que aquilo era genético... Graças a minha dislexia, Annie era autista... Quando chegamos do médico, eu me tranquei no quarto e permaneci lá por três dias seguidos... Eu só chorava e dormia... Me doía ouvir Edward me chamando do lado de fora, mas eu não conseguia me mover... Era minha filha Bella, meu bebê e estava destinada a ser tida como a idiota, a anormal, a otária... E assim o tempo passou. Eu tive depressão pós parto que durou três meses... Eu vivia trancada em meu quarto, dormindo ou chorando.Edward foi um anjo...- Heidi sorriu ao limpar uma lágrima-... Um dia ele entrou no quarto para me levar as refeições, como sempre fazia e eu estava lá, parecendo um vegetal, largada em cima da cama... Suja, triste, cansada de tanto chorar... Ele ajoelhou-se na cama ao meu lado e me disse que precisava de mim. Após ele sair do quarto eu finalmente consegui sorrir. Eu pensei: “então não está tudo perdido! Eu vou sair daqui, enfrentar a vida e dane-se o que falarem de minha filha!”.

-E foi o que você fez?-Bella perguntou.

-Bem... Eu tentei... Eu tomei um banho longo e relaxante, vesti o vestido mais alegre que eu tinha, fiz uma leve maquiagem e sai pronta para propor uma pizza em família!- era visível o ânimo de Heidi ao falar, porém a mesma alegria pareceu ter ido embora imediatamente quando ela continuou a contar o que acontecera.... Mas ai... Quando eu sai, eu vi algo que eu não esperava. Edward estava sentado na mesa da sala de jantar, rodeado de papéis do trabalho e alguns da faculdade... Annie estava em sua cadeirinha de bebê, segurando um brinquedo, enquanto Jane desenhava alegremente ao lado dos dois. Edward não precisava de mim. Ele tinha o controle ali. Eu não era necessária, nem ao menos era necessário me substituir... Ele era o pai e a mãe e eu era uma nada. Então eu decidi sair de lá... Sem pensar em nada... Eu sabia que isso me traria problemas, sabia que Annie e Jane não me considerariam como uma mãe e sabia que Edward me odiaria... Mas eu precisava me sentir amada, segura... Passei pela sala sem falar com ninguém. Edward me chamou, mas eu apenas disse que estava bem e que voltava mais tarde. Não deve ser difícil de imaginar para onde eu fui...

-Felix...- Bella disse.

-Óbvio que isso me trouxe conseqüências... Meu pai disse que enquanto eu não me tornasse uma boa mãe, toda a herança dele e de minha mãe não chegariam até mim... Que o dinheiro seria todo das meninas e que eu não tocaria em uma moeda... Mas no início não me importei com isso, eu tinha meu dinheiro, meu “lugar ao sol” graças minha carreira, mas eu comecei a esbanjar demais e Edward acabou me salvando com uma mesada para meus consumismos fúteis mensais. Tudo melhorou para mim quando ele disse que Michael Jones o colocaria na presidência de uma filial da empresa em N.Y. Eu pensei: UAU! Ele vai levar essas meninas e me deixar aqui, montada na grana, sozinha e com todo o tempo do mundo para Felix... Mas não foi assim, as meninas ficaram e Edward veio sem dar o mínimo sinal de que queria minha presença... O resto você já sabe.

Ambas permaneceram em silêncio, até que Bella falou.

-Não precisa ser assim... Podemos cancelar isso tudo. Você volta comigo para a cidade, eu não te denuncio ou nada, você se cuida, e então quem sabe você não tenha sua segunda chance?!

-Bella, por favor... Sabemos que não é assim e...-Heidi começou a falar, porém parou abruptamente.-Está ouvindo isso?

-O que?- Bella parou também.

-Esse barulho, escute...- Heidi disse e ambas ficaram paradas por algum tempo.

-São, quer dizer, parece que são...

-Sirenes!- Heidi completou Bella, ficando de pé junto com Bella.- Sirenes de polícia!-ela desesperou-se.

-Calma,,.Vamos ficar calmas... Eu já disse que não vou te denunciar e...-Bella começou a falar, mas parou ao ver que Heidi olhava fixamente para o banco. Quando olhou para o mesmo, entendeu o motivo de Heidi olhar para o mesmo: o celular dela havia caído no banco.

-Heidi, calma... Não é o que você está...- Bella falou, mas Heidi a interrompeu, dando-lhe um soco no rosto, derrubando-a no chão. Bella ameaçou a se levantar, mas Heidi tirou a arma do bolso do sobre-tudo.

-Como eu sou estúpida! Por que eu não percebi?! Por que não notei que você estava se fingindo de amiga pra ganhar tempo?! É óbvio! Você pegou um celular e ligou para a polícia!

-Heidi, por favor, está tudo errado, eu não...

-Cale a boca!- Heidi disse, sacando a arma. Todas as pessoas que estavam próximas começaram a correr e Bella fez o mesmo, correndo em direção aos brinquedos, buscando por uma Annie assustada com a correria e gritaria. Rápida, Heidi mirou a arma em Bella, mas pela falta de prática, conseguiu apenas acertar a coxa de Bella que caiu no chão após um grito de dor.

Heidi abaixou-se, pegou Bella pelo braço e levantou-a.

-Ande! Pro carro!- ela praticamente arrastava Bella que sentia muita dor pois a bala havia ficado alojada em sua perna.

-Rápido, Annie, entre no carro!- Heidi gritou enquanto puxava a menina e jogava a filha de qualquer jeito no banco de trás. Desesperada, ela entrou no carro e arrancou.

[...]

-Droga Alice, podiam ao menos me deixar entrar. São minhas filhas e minha esposa lá dentro!-Emmett bradou, colocando-se de pé.

-Emmett, não é apenas um parto, é uma cirurgia séria...

-Mais me ajuda... Ela precisa de mim!

-Emmett...-Jasper apareceu no corredor e tanto ele quanto Alice viraram-se abruptamente, com os corações explodindo.-Venha comigo.-ele disse em um tom nada agradável.

Emmett sem dizer nada, seguiu Jasper, deixando Alice aflita sozinha. Ele vestiu-se adequadamente e entrou no centro cirúrgico, vendo Rosalie deitada na mesa. Desacordada, com um tubo em sua garganta, ela estava totalmente anestesiada. Os lábios estavam brancos. Rose estava pálida. O monitor indicava batimentos fracos.

-Não...-ele começou a chorar novamente, aproximando-se de Rose que nem imaginava que o esposo estava ali.

-Tiramos as meninas em segurança.-Addison disse, aproximando-se dele.

-Venha Emmett... Venha vê-las... Mas antes, seria... Bom se você falasse com Rosalie.-Jasper substitiu as pavaras “se despedisse” por “falasse”. Eles ainda não haviam conseguido rarar os danos e a hemorragia continuava.

Emmett aproximou-se novamente de Rosalie e beijou seu rosto pálido. Todo seu corpo tremia e soluços faziam com que ele não conseguisse respirar.

-Não importa o que aconteça. Sempre foi e sempre será você o meu grande amor. E eu juro Rose, juro por tudo nesse mundo, nossas filhas serão as crianças mais felizes do mundo... E eu sempre vou te amar. Nunca, jamais haverá outra. Pra sempre, minha Rosalie.-ele murmurou e beijou o canto dos lábios da esposa, antes que Jasper o tirasse dalí, quase que a força. Se Emmett não estivesse tão abalado, isso não seria possível. Logo os médicos voltaram ao procedimento enquanto Emmett ia para a UTI-NEO.

-Essas são suas meninas.-Jasper disse enquanto limpava as lágrimas e guiava Emmett até as três incubadoras onde as três gorduchas repousavam.

-Minhas e de Rose.-ele meditou.

-Já sabe os nomes?

-Caroline, Sarah e ... Lilian.-Rose havia escolhido Caroline, Sarah e Amelia se caso fossem meninas, porém Emmett mudara um nome. Lilian, o segundo nome de Rose.

 [...]

-Onde ela está?- Edward perguntou ao sair do carro da polícia. Ele, Felix e os policiais que o acompanhavam perceberam o movimento exagerado no local deduziram que algo havia acontecido.

-Olhe! Lá está ela!- Felix apontou para o carro entrando em uma trilha na floresta.- Vamos!- ele disse entrando no carro novamente.

[...]

-Idiota!- Heidi gritava.- Como eu fui idiota em acreditar em você!

-Heidi, eu sinto muito... Não fui eu que chamei a polícia, tem que acreditar! Eu nem sabia explicar onde estávamos e nem pra onde vamos exatamente... Eu admito que liguei pra Edward, mas apenas pra garantir a segurança de Annie!

-Cala a boca!- ela gritou de novo. Bella contorcia-se de dor no banco de trás. Apesar de não admitir, Heidi estava arrependida de tudo.

-Tome... Estanque isso, não quero que manche meu carro!- Heidi disse, tirando o lenço da cabeça e dando-o para Bella.

-Obrigada.- ela disse, amarrando o mesmo na coxa. Annie estava sentada no canto do carro, olhando fixamente para frente, fazendo movimentos repetitivos: balançando-se para frente e para trás.

[...]

-E então?-Alice questionou a Emmett quando finalmente conseguiu entrar na UTI para falar com ele. Ele apenas balançou a cabeça.

-Não sei de nada... Eles ainda a estão operando.

-Elas são lindas.-depois de alguns minutos de silêncio, Alice manifestou-se.

-Não consegui carrega-las ainda. Não consigo fazer isso sem Rose.-Emmett tornou a desabar, mostrando seu lado mais frágil.

-Ah Emm...-Alice o abraçou.

-Emmett!-Jasper apareceu, do anda, correndo na UTI.-Ela está bem!

-O que?-ele e Alice indagaram.

-Conseguiram controlar a hemorragia, ela foi devidamente transfusada, repararam o estômago e já a levaram para o quarto. Ela ainda está dormindo e você ainda não pdoe vê-la, mas ela vai ficar bem.-a alegria de Jasper era visível.