Cops escrita por sobrehumana


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Cops é meio que meu bebê,espero que gostem de ler assim como AMEI escrever!



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Enquanto andava apressada para seu carro já atrasada para o trabalho, Lily Evans falava ao celular.

- Evans, eu preciso que vá ao Brooklyn, houve um assassinato e ainda estão investigando a cena do crime. Eu preciso que você pegue o caso, entendeu?

Seu chefe, (não exatamente, era apenas um cargo acima dela e passava adiante as ordens dos superiores) Paul Simpson a ligou, pois era uma “emergência”. O FBI é a unidade primária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como um organismo investigativo criminal de âmbito federal como serviço de inteligência doméstico. O FBI tem jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. O FBI visa acabar com o terrorismo, corrupção, crime organizado, crimes através da internet e violações dos direitos civis, bem como investigar crimes graves como grandes roubos e homicídios. Eles também auxiliam outras agências policiais quando necessário. Crimes especificamente incluídos na jurisdição do FBI compreendem aqueles no qual o criminoso descumpre as leis estaduais, violam leis substanciais controladas pelo governo e outras violações de leis federais. Lily trabalhava no Departamento de Crimes Violentos e era a melhor e mais antiga agente. Paul apenas estava preocupado com o fato de Snape pegar o caso. Ele era o segundo melhor agente, mas sempre pensava em impressionar os outros, deixando de lado o profissionalismo e colocando na frente, a vaidade.

- Relaxe Simpson, você sabe que ele não pode pegar o caso... Deixa comigo.

O Brooklyn ficava do outro lado da cidade, mas como Lily morava em East Village,digamos que ficava “menos longe” do local do crime.

 O East Village é um bairro de Manhattan. Dentro dele são vários bairros menores, incluindo Alphabet City e The Bowery.Mas a localização do apartamento não tão luxuoso de Lily não vem realmente ao caso. Enquanto dirigia pelas ruas movimentadas de NY, a bela garota de cabelos ruivos pensava sobre o que Dumbledore, o diretor do Departamento de Crimes do FBI, lhe dissera mais cedo.

Sei que não é familiarizada com isso, mesmo depois do que houve, mas eu realmente preciso que o faça. Um novo agente foi designado, e ele será seu parceiro no caso.”

Não houve dúvidas de que Lily ficou chocada com a notícia. Ela realmente não era familiarizada com parcerias, ainda mais depois de uma situação um tanto quanto traumatizante que iremos discutir apenas mais a frente. A agente Evans era a melhor agente de todo Departamento de Crimes Violentos, e todos sabiam que ela tinha capacidade o suficiente para cuidar de seus casos por conta própria. Ao que parece Dumbledore não tinha mais a confiança que parecia ter em Lily. Ou isso, ou o sensato diretor apenas queria que ela tivesse mais alguma experiência, aliás, não se sabe em qual tipo de situação ela pode se submeter. Precisava deixar seu orgulho de lado e ser mais profissional.

Do outro lado da cidade, já no Brookly,James Potter analisava a cena do crime. O agente entrou no pequeno apartamento e andou hesitante até o que parecia um quarto, pequeno o suficiente para apenas caber uma cama. A imagem que estava diante de si era senão assustadora. Uma mulher por volta de seus trinta anos jazia estirada ao chão numa posição destorcida, e uma poça de seu sangue se espalhava por todo o cômodo. A causa da morte estava explícita: Logo abaixo do abdome da vitima havia um corte na diagonal possivelmente feito por uma faca e a maioria dos órgãos vitais estavam expostos. Isso lhe lembrava de uma historia triste de um passado distante, mas não queria pensar sobre aquilo no momento. Estava ali profissionalmente e não deixaria aquilo atrapalhar sua vida mais do que já o fez.

- Agente Potter? – uma voz feminina o chamou.

- Sim? – ele respondeu meio entediado. Logo que viu quem era estacou. Provavelmente ela era a mulher mais bonita que já vira a vida inteira.

Ar serio, cabelos ruivos caindo logo abaixo dos ombros em ondas e olhos incrivelmente verdes.

- Você deve ser a agente Evans. – James declarou. Ela era realmente muito bonita e elegante, seus saltos batendo no chão à medida que se aproximava como um felino. Não teria problemas em levá-la para a cama, James não era estúpido e sabia que era um cara bonito e fazia sucesso com as mulheres. Mas algo o dizia que essa ruiva seria osso duro de roer.

- Correto. Olha, eu realmente tenho um pouco de dificuldades com parceria, eu não tive boas experiências com trabalho em grupo, então se eu não souber o que fazer ,me diga ok? – disse a agente, com um ar profissional.

James a olhou com interesse e a ruiva por um segundo se esqueceu de como respirar. Lily não queria admitir a si mesma, mas achou o novo parceiro muito atraente.  Cabelos irremediavelmente bagunçados, óculos de aro fino e olhos castanhos esverdeados que poderiam derreter qualquer alma em apenas um olhar. Mas não a de Lily.Ela era uma mulher que se podia chamar de “cabeça dura” e quando o assunto se dizia respeito a trabalho , era completamente profissional e não envolvia sua vida amorosa nisso.Na verdade, ela não tinha uma vida amorosa.Não saia com ninguém havia quase um ano,pois vivia trabalhando e se dedicava cem por cento ao FBI, e como ela não gostava de trabalhar em parceria, as tarefas eram dobradas.

Seu novo parceiro levantou uma sobrancelha em resposta e riu em escárnio.

- Conheço bem seu tipo, ruiva. “Não-trabalho-em-parceria-pois-sou-autossuficiente”. Pois me deixe dizer lhe uma coisa: Eu também não gosto de trabalhar em parceria, então se eu estiver sendo antiprofissional demais, diga-me, ok?

- Isso é algum tipo de piada? – Lily perguntou irônica – Porque eu realmente não sei o motivo do qual o senhor está sendo tão arrogante com uma pessoa que acabou de conhecer.

- O motivo, minha senhora – respondeu o jovem agente – é que você está sendo completamente antiprofissional e se há uma coisa que eu odeio,é antiprofissionalismo.

A ruiva o olhou chocada enquanto tentava formular uma resposta coerente que não envolvia gritos e xingamentos para o novo parceiro.

Quem esse desgraçado pensa que é para me chamar de antiprofissional? Ele nem ao menos me conhece!” Ela pensou.

- Ouça bem, senhor Potter – ela começou perigosamente enquanto sua voz se tornava ameaçadora – o senhor não me conhece, muito menos conhece meus motivos para não preferir esse tipo de parceria. O que o senhor chama de antiprofissionalismo, eu chamo de individualismo.

- Conheço bem mulheres como você, Evans. Orgulhosa, tentando comandar tudo enquanto tenta provar para o mundo que você presta para alguma coisa. Sei como se sente, acredite.

- Também conheço homens como o senhor, Potter. Garanhão conquistador que tem uma noite de prazer apenas por diversão e depois larga a garota na cama sem ao menos lhe dizer o nome. Arrogante egocêntrico que quer mostrar ao mundo que exerce uma atividade digna de respeito, mas na verdade não passa de um arrogante que julga as pessoas antes mesmo de conhecê-las. – e quando o agente fez questão de replicar, acrescentou: - Certo, paremos com isso, não estou aqui para discutir sobre a personalidade da vida alheia, apenas devo pegar o caso, resolvê-lo e acabar logo com isso, concorda?

 James pensou de falar poucas e boas à aquelazinha, mas apenas limitou-se a suspirar derrotado e concordar, enquanto passava o relatório completo à parceira.

-... E ao que parece, ela foi estuprada antes da morte. Foi realmente um ato psicótico, já que ela estava grávida.

Lily olhou surpresa para o corpo e viu que realmente parecia-se com um parto mal acabado, os órgãos vitais a mostra. Reprimiu o impulso de sair correndo e desistir do caso, mas manteu sua postura e fez todas as perguntas necessárias.

- E de quantos meses ela estava? – deixou essa pergunta por ultimo, já sabendo que ficaria chocada ao receber a resposta.

- Seis meses. – James tentou não olha-la nos olhos, pois ela parecia prestes a desmaiar a qualquer momento, mesmo que tentando não demonstrar isso.

- E... – ela murmurou numa voz fraca. – O que aconteceu com o bebê?

James ficou curioso ouvir Evans se referir ao feto como “bebê”, uma vez que a mesma parecia tão profissional que não poderia demonstrar “fraqueza” perante o caso. Ao que parecia, ele estava errado. A olhou receoso, enquanto tentava achar a maneira mais delicada possível de dar a informação, afinal, mulheres são frágeis com esse tipo de coisa. E para falar a verdade, qualquer um era em relação a isso.

- Não foi encontrado.

Lily não pode evitar que as lagrimas lhe viessem á tona. Como alguém poderia ser tão cruel a esse ponto?

- Ah... Agente Evans? Está tudo bem? – James a perguntou, tentando não ficar irritado com tudo isso. Ela tinha que ser profissional, pelo amor de Deus! Como pode se deixar afetar por esse tipo de coisa?

“Mas até eu me deixei afetar por esse tipo de coisa...” Pensou. Estava sendo insensível. Só porque ele presenciou algo do tipo uma vez e superou, não quer dizer que ela também teria que superar.

- Eu... – ela respirou fundo – eu preciso de ar,com licença.

E saiu apressada para rua. Sentou na calçada e pôs-se a chorar.

- Lils? – Emily atendeu preocupada. – Não devia estar na agencia? O que houve?

Emily Gilbert era a melhor amiga de Lily desde sempre. Elas estudaram juntas desde a quinta serie e até cursaram faculdade na mesma universidade. Emily sabia que Lily só ligava para ela depois do horário do expediente, quando não ficava no Departamento até madrugada tentando resolver um caso.

- Eu... Você não sabe o que aconteceu, Em.

- Lily,você está chorando?! – a amiga soou chocada, aliás, Lily Evans não chora.

- Me designaram a um novo parceiro.

- Bom... – Emily começou hesitante – Eu não sei o motivo do seu ataque. Olha, eu sei eu você não tem boas experiências com esse tipo de coisa, mas Dumbledore sabe o que faz.

- Não é só isso... O caso que peguei, eu simplesmente não posso lidar com isso.

- Mas, que tipo de caso é...

- Assassinaram uma mulher grávida, Em. – a ruiva soluçou – E não se sabe do paradeiro do bebê.

Segundos se passaram o que pareciam décadas até a amiga, ainda tentando achar a voz, finalmente falou.

- Lil... Ah meu Deus, Lils eu sinto tanto. Mas depois de tudo, Dumbledore deve ter feito o que achou certo. Você é uma mulher forte Lily. Ele não iria te escolher para esse caso a toa sabendo que você não tem condições de resolver algo assim. Dumbledore confia em você, não se deixe abalar depois de todo esse tempo.

A agente respirou fundo tentando controlar as lágrimas que teimavam cair e suspirou.

- Não sei não,Emily...

- Shh,Lily. Você consegue ok? Qualquer coisa pode contar comigo, você sabe disso.

- Sempre.

E desligou o telefone.

- Agente Evans?  - a voz hesitante de James apareceu logo atrás da parceira. Ele ficara desesperado ao ver que a colega de trabalho estava prestes a desabar ali mesmo, e não sabia realmente o que fazer. Resolveu dar o tempo que ela pedira, mas ficou preocupado e foi atrás dela.

- Sim? – ela ficou de pé e tentou não o encarar. Lily Evans não era de deixar os outros a verem chorar. Era simplesmente patético.

- Está tudo bem?

- Está... Desculpe-me por antes eu realmente fui antiprofissional e orgulhosa. Mas é que eu não posso lidar com esse tipo de caso agora, é complicado.

- É complicado? Então porque foi designada a esse caso?

- Dumbledore me designou. Eu não sabia do tipo de assassinato que estávamos lidando.

James a olhou confuso. Como assim não sabia do “tipo” de assassinato que estavam lidando? Ela parecia ser uma mulher forte e que não se deixa levar pela opinião dos outros. Então porque estava fazendo tanto alvoroço?

- Não entendo... Você não era profissional e individualista? – ele perguntou irônico – Então a perfeitinha agente Evans não-preciso-de-ninguém não pode lidar com um simples assassinato.

 - Você é ridículo. – Lily estava prestes explodir – Nem ao menos conhece meus motivos, nunca me viu em ação em um caso e ainda me julga por “perfeitinha”? Não vou discutir com você, conheço bem minhas prioridades. Apenas vou ligar para Dumbledore e dizê-lo para colocar outro agente no caso, eu não posso lidar com isso.

Enquanto James tentava entender o porquê da parceira estar tão eufórica, a mesma ligava para o diretor do Departamento de Crimes.

- Departamento de Crimes Violentos do FBI, Minerva falando. – uma voz feminina atendeu.

- Minnie, é a Lily. Posso falar com o Dumbledore? É realmente urgente.

- Ele está numa reunião agora Lily, mas... Ah, ele acabou de sair.

Minerva era a assistente chefe de Dumbledore e cuidava de todos os compromissos do diretor. Era uma senhora de cinquenta e sete anos muito severa, mas como Lily era “antiga” na agencia, elas eram muito amigas.

- Sim, agente Evans?

- Dumbledore,como pode fazer isso? Sabe que eu não tenho condições de lidar com isso ...

- Lily,eu confio em você.Sei que você passou por maus bocados a um tempo atrás,mas eu realmente preciso de você nesse caso.Você é nossa melhor agente.Você precisa superar isso, Lily , você se dedica apenas ao trabalho, nunca sai... Eu me preocupo com você, mas eu preciso da sua audácia.

Ela respirou fundo e tentou soar o mais profissional possível:

- Certo, eu... Vou tentar. Mas se eu não conseguir, desisto do caso e você passa para o Snape,ok? – mesmo não gostando do agente, ele era um dos melhores.

- Eu sei que você vai conseguir agente Evans. – disse o diretor, e depois desligou.

“Ok Evans, você consegue fazer isso. Você é forte e inteligente, não vai se remoer por isso pelo resto de usa vida. Aliás, uma hora você terá que casar.” Sua consciência falou.

O simples pensamento de um dia ter que se casar era se não muito aterrorizante. Onde iria achar um homem que prestasse, já que foi provada de que nenhum tem dignidade?

Certo, talvez alguns tenham dignidade, mas depois de ser magoada daquele jeito não acreditava em mais nada.

- Nós vamos ficar aqui olhando para o nada ou... – James finalmente declarou, mas a ruiva pareceu não se lembrar de sua existência e sua mente poderia estar em qualquer lugar menos no pequeno bairro do Brooklyn.

Mas então Lily se lembrou do caso e um súbito pensamento veio a sua cabeça.

 -Agente Potter. – ela falou – Eu acho que sei quem é o assassino.


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Notas finais do capítulo

Então,o que acham? Reviews são bem-vindas!