Cops escrita por sobrehumana


Capítulo 16
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eiiiita 6 meses sem atualizar é fogo né gente? Peço milhões de desculpas por isso, mas esse ano está tão corrido que eu não tenho a inspiração para atualizar todo mês. Eu peço desculpas a todos que esperaram por tanto tempo, e principalmente agradeço a todos que leem, comentam etc etc etc! Esse capitulo foi feito com muito amor e espero que depois de tanto tempo enrolando valha a pena! Apreciem sem moderação, beijos!



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"A purificação pelo sofrimento é menos dolorosa que a situação que se cria a um culpado por uma absolvição impensada."

- Fiódor Dostoiévski


A tensão se expandia por todo seu corpo e seus tendões pareciam prestes a romper, tamanha força que segurava o revólver. Segundos se arrastavam ao que se pareciam horas, dias, anos. Sentiu o suor escorrer por suas costas e seu coração acelerar. Olhou para James, que parecia furioso e ao mesmo tempo, temeroso.

– Perdão. – sussurrou para ele, os olhos enchendo-se de lágrimas. Um só gesto e tudo estaria acabado. Um só e gesto e James não teria que se preocupar com mais nada. Um só gesto e sua missão estaria finalmente concluída.

Pôs o dedo no gatilho e mirou.

– Perdão, James. – sussurrou mais uma vez.

– Não! - ele gritou, mas já era tarde demais.

Houve um disparo e, segundos depois, ouve-se o baque surdo de um corpo já sem vida desabar ao chão.

– Oh não... Lily! Lily...

XxXX

Dumbledore havia prometido sigilo em relação à ficha médica do então suspeito Severus Snape, mas com a atual situação e as acusações de assassinato era impossível não cogitar – ou até ter quase certeza – que o passado estava se repetindo.

Anos atrás, quando viu que Snape estava de fato curado, Albus temia que isso fosse acontecer. O próprio psiquiatra do agente o havia dito que o emprego poderia lhe trazer lembranças do passado doloroso e, junto delas, a tal doença. O Departamento não queria aceitá-lo, mesmo com uma ótima ficha de treinamento e uma mente brilhante à disposição. "O passado condena." Foi o que disse o Presidente do FBI, Cornelius Fudge. "Não podemos aceitar uma pessoa com tendência a voltar a ter tal transtorno, ainda mais no Departamento de Crimes Violentos, Albus."

Mas como Dumbledore sempre acreditou no bem maior, ele convenceu Fudge a receber Snape, na condição de que o agente fosse de sua responsabilidade.

Ele sempre teve, em segredo máximo, o acompanhamento psiquiátrico. De tal modo que, após um ano no FBI, Snape foi dado como "curado."

Albus nunca imaginou que isso poderia acontecer ainda mais com uma situação tão grave quanto essa.

"Mas talvez não tenha sido ele." Pensou consigo enquanto caminhava pelo corredor da penitenciária. "Talvez tenha realmente sido o serial killer que todos chamam de Mark, talvez... Talvez ainda tenha esperança".

Caminhou firme até a sala de entrevistas e, olhando para Severus, tão frágil e distante, ele não soube o que pensar.

– Disse que só iria falar se fosse comigo. – disse ao sentar-se de frente a ele. – Mas também quis chamar a Assistência Social.

Snape parecia perdido.

– Eu... Eu sei quem é o assassino de Emily, Dumbledore. – murmurou.

– Que seria...

– Nicholas Moore. – sussurrou e o senhor de cabelos brancos arregalou os olhos. – Ele deveria estar morto, não deveria? Mas eu vi o arquivo do agente Potter, eu queria saber mais sobre ele. Pesquisei sobre seu passado e voilá, uma mãe assassinada e um irmão perdido.

– A ficha de qualquer agente é confidencial. E como você tem certeza que é Nicholas?

– Oh, por que eu fui amigo dele na faculdade. – falou simplesmente. – Ele mudou de nome, falsificou alguns documentos, mas eu sabia que tinha algo estranho então eu resolvi abrir algumas caixas velhas, sabe como é, invadir o sistema do computador dele e encontrei um tipo de "diário" que ele mantinha guardado com senha. Meio burro da parte dele, expor toda sua vida em um diário virtual onde qualquer um pode ler e...

– Se fez faculdade com ele, faz anos desde que descobriu quem ele era. Por que não o denunciou, Snape? Poderia ter evitado tudo isso, poderia ter poupado dor a James.

– Não sei se esqueceu Albus, mas a faculdade foi um período turbulento para mim.

O Diretor arqueou as sobrancelhas.

– O período de... Transição foi um tanto difícil. – continuou Snape. – Ele ameaçou expor para todos a minha doença, assim como fazer questão de ir a cada entrevista de emprego que eu fosse e destruir qualquer chance minha de ser contratado. Claro que eu não acreditei muito no começo, mas depois da minha entrevista no Instituto Criminal de NY, achei melhor não arriscar. Por que acha que o pessoal de lá vive colocando defeito em qualquer caso meu já resolvido?

E então, como um quebra cabeças, as peças juntaram-se na mente de Albus. Tudo o que Snape falara começou a fazer sentido. Desde a faculdade, onde Dumbledore lecionava algumas vezes, ele acompanhara Snape e sua trajetória ao longo do problema. Não havia motivo para o Instituto Criminal de NY declinar um estagiário com uma ficha de referências e suas notas excelentes em classe sem mais nem menos. Não pediram nenhuma ficha médica, ou atestado. Simplesmente disseram que alguém como Severus era incapaz de exercer a profissão de agente por conta do "passado".

– E como você tem tanta certeza de que ele é o serial killer?

Snape riu sem humor.

– Não é obvio? O passado dele diz muita coisa.

Albus pensou nas possibilidades de que o Nicholas Moore do qual Snape falava era de fato irmão de James Potter. O garoto deveria estar morto há tempos, mas alguém teria que forjar a morte desse rapaz e quem faria isso? Com quais intenções?

– Snape, você já considerou o fato de que talvez tenha sido você o assassino de Emily? – perguntou hesitante e com um aperto no coração. Havia, afinal, essa possibilidade, e Severus não podia simplesmente ignorá-la e culpar outra pessoa.

– Eu nunca faria isso! – gritou o outro, horrorizado. – Eu nunca faria isso a Emily, eu estou curado, Dumbledore! Curado!

Albus suspirou com pesar.

– De qualquer modo, preciso de mais informações sobre esse tal Nicholas. Você tem as declarações dele em algum lugar?

– Tenho as anotações dele em uma pasta no meu apartamento. Está na terceira tábua à direita da porta de entrada.

Levantou-se rapidamente e sem dizer nada, andou até a porta e correu porta afora. Discando um número conhecido, ele dirigiu-se rapidamente ao carro e deu a partida.

– Sim? – respondeu a voz do outro lado da linha.

– Minerva, preciso que pesquise para mim o maior número de detalhes da morte de Nicholas Moore em 1995 e se tem alguma coincidência com a diminuição de mortes no caso Riddle. O que eu estou pensando pode parecer um tanto absurdo, mas não quero deixar dúvidas.

– Certo.

Ele apenas rezou para que tudo não fosse apenas uma sobreposição de fatos e que Nicholas Moore não fosse irmão de James Potter realmente.


Dez minutos depois, estacionou o carro na 161st Street, com a mente à mil.

O caso Riddle já fora resolvido há anos e o assassino morreu na cadeia. Houve o rumor de que Tom Riddle Jr teria um herdeiro, mas se realmente o teve, o dito cujo não deu as caras. Se tudo aquilo fosse realmente o que Dumbledore estava pensando, não seria uma notícia muito boa para o pobre agente Potter.

Com o mandato de busca em mãos, adentrou o apartamento de Snape a procura da tal pasta. "Está na terceira tábua à direita da porta de entrada." Dissera ele, então Dumbledore caminhou cuidadosamente, contando as tábuas, até que ouviu um rangido de madeira estalar com o peso debaixo de seus pés. Ajoelhou-se e sem muito esforço removeu o pedaço de madeira, pegando o envelope empoeirado e colocando a tábua de volta no lugar.

Sentou-se em uma poltrona e, com cuidados para não rasgar o conteúdo em mãos, pôs-se a ler.

"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que deveria, dizia o sábio Aristóteles. Olhando agora, em todos os aspectos em geral, não posso fazer nada a não ser concordar plenamente com o filósofo. Mais cedo ou mais tarde, a teoria sempre acaba assassinada pela prática.

A primeira vez foi confusa, eu estava amedrontado e minhas mãos tremiam sem parar. Suor pingava da minha testa e os gemidos da garota me irritavam mais que nunca. A sufoquei com um travesseiro até que desmaiasse. Com cuidado, a coloquei no boxe do banheiro. A matei com só uma facada, bem no coração. Sentir a vida se esvair de seu corpo, ouvir o ultimo suspiro, os olhos verdes amedrontados me fizeram sentir vivo novamente, como nunca antes. Um momento singular onde palavras não conseguem descrever a sensação.

Não vou mentir. Assim que retirei a faca de seu peito, entrei em pânico. Mas as palavras dele me confortavam, sempre o fizeram, e eu teria que fazê-lo se orgulhar de mim de alguma maneira.

Fazer parecer um suicídio foi mais fácil do que imaginei. Era uma garota conturbada e tinha todos os motivos para tal ato. Era o que ele dizia: "Escolha bem suas vítimas, pois elas serão o que o fará parecer culpado ou não. Elas serão o que fará você se sentir culpado ou não."

Se algum dia isso chegar em mãos erradas, saiba que não me importo. Você provavelmente encontrou isso por que eu quis ou por que um idiota bipolar da minha faculdade hackeou meus dados por não saber cuidar da própria vida.

E saiba que, desde o primeiro passo, não me sinto culpado.

Eu as libertei."

XxX

A água escorria por seu corpo em uma tentativa de aliviar a tensão, sendo essa frustrada. O ar quente e abafado do banheiro fazia a simples tarefa de respirar difícil e, com os pensamentos mais conturbados, James sentiu-se tonto.

"Agente Potter." Ele se recorda da voz preocupada de Dumbledore ao telefone minutos atrás. "Temo que não é a melhor maneira de dizer isso mas... Tenho suspeitas de que encontramos o seu irmão. O nome era Nicholas Moore, sim? Pode ou não ser ele, não temos certeza, mas seria bom se comparecesse no meu escritório para esclarecermos as coisas. Eu sinto muito, James. Sinto muito mesmo."

O que ele queria dizer com "sinto muito"?

O que James iria fazer se seu irmão estivesse, de fato, vivo?

Sacudindo a cabeça como se tentasse espantar os pensamentos ruins como moscas, desligou o chuveiro e suspirou. Não havia nada para se preocupar, aliás, ele tinha Lily.

Ela o suportaria, sem pensar duas vezes.

Se seu irmão estivesse vivo, ele teria que se desculpar. O remorso que sentia por tê-lo abandonado, por tê-lo feito passar por tudo aquilo e por nunca tido o encontrado corria pelas veias por todos esses anos.

Se Nick estivesse vivo, ele faria de tudo para se redimir.

XxXx

– Que tipo de brincadeira é essa? – pergunta Lily assustada e raivosa, encarando o homem de cabelos encaracolados que sorria e a estendia a mão.

Recuando três passos, alcança o revólver na mesa da sala e aponta para ele.

– Levante suas mãos onde eu possa vê-las.

Ele arqueia as sobrancelhas surpreso e levanta as mãos como se estivesse se rendendo.

– Eu não vim aqui para fazer nada de ruim, Lily. – seus olhos castanhos a examinam cuidadosamente. – Eu quero falar com meu irmão, onde ele está?

– Seu irmão?- ela praticamente cuspiu as palavras. – Você é doente. Não acredito que está fazendo esse joguinho, não mesmo.

– Joguinho? Você acha que isso é uma brincadeira? Eu quero ver o James, onde ele está?

– Estou aqui. – diz ele saindo do corredor e caminhando lentamente com sua arma levantada. – E já chamei a polícia, não ache que vai simplesmente escapar dessa.

Os olhos de Mark caem do rosto de James para a arma que ele está segurando e ele faz uma expressão preocupada.

– James... Sou eu. Nick. – ele diz lentamente, entrando em passos lentos no apartamento. Lily se sente o corpo retesar e para ao lado de James, examinando sua expressão, uma máscara fria e os olhos pensativos.

– Você realmente espera que eu acredite nessas baboseiras? – James diz em uma voz cortante. – Você matou todas aquelas garotas e espera que eu acredite que você é Nick?

O outro o encara incrédulo.

– Se eu matei aquelas garotas? Sim, eu matei todas aquelas garotas, mas foi para o bem delas. – Lily deixa uma risada sem humor escapar pelo nariz. Mark a encara. – É verdade. Elas estavam sofrendo, elas sempre sofrem. Minha missão era libertá-las, deixar que suas almas fizessem um caminho para o Paraíso.

– Por isso arrancou os olhos delas, huh? – diz a ruiva, espumando de raiva.

– Os olhos são a janela da alma. – dizem James e Mark ao mesmo tempo, o primeiro encarando o outro com curiosidade.

– Eu lembro que o bastardo que chamávamos de pai costumava dizer isso. – diz Mark e James arregala os olhos. – Ele chegava em casa mais uma vez bêbado, gritando para que mamãe levasse "a merda do jantar", e quanto ela o atendia, os olhos verdes amedrontados e com desprezo, ele a encarava e dizia: "Os olhos são a expressão da alma, Jolene." – Mark solta uma risada amargurada. – Ele chegava perto dela com aquele hálito de bebida e sussurrava: "Eu sei o que está pensando só olhando nos seus olhos. Pensa que eu sou um bêbado inútil, huh? Um cachorro vira-lata. Não dá a mínima para mim, só para esses dois moleques inúteis."

O coração de James afundou-se a ouvir tais palavras. As memórias da noite em que sua mãe morrera vieram à tona e ele não pode evitar se sentir duvidoso.

– James, não acredite nele. – murmurou Lily. – Não acredite nele, querido, ele está te manipulando.

– Eu sei. – respondeu ele e se virou para Mark. – Vamos parar com a brincadeira, sim?

O moreno suspira parecendo perturbado.

– Se não quer acreditar, ok! – diz irado. – Mas saiba que eu matei aquelas garotas por sua culpa. Eu não conseguia esquecer os olhos de Jolene, amedrontados, e era uma das únicas lembranças realmente vívidas em minha mente daquela infância. Eu me lembrava daqueles olhos, daquela expressão e da voz dela dizendo que tudo iria ficar bem, você me dizendo que tudo iria ficar bem. E então, como se ironia do destino, aquele homem a matou. – ele caminha de um lado para o outro, as mãos bagunçando os cabelos freneticamente, os olhos inquietos. – Mas ele... Ele me acolheu quando você não estava lá, ele me fez sentir útil e importante. Vinte anos esperando você aparecer, vinte anos dizendo a mim mesmo "James vai me encontrar. Eu sei que vai, ele não poderia simplesmente seguir em frente assim."

James o encarou com um misto de ódio e arrependimento, segurando as lágrimas que embaçavam sua vista.

– Cale a boca. – diz Lily. – Cale a boca seu verme inútil. Você não sabe do que está falando!

VOCÊ NÃO SABE DO QUE ESTÁ FALANDO! – berra Mark, assustando os dois agentes. O rosto está vermelho e os olhos estão marejados, contendo uma expressão de profunda tristeza e abandono. – Eu esperei e esperei e esperei. E durante esse meio tempo ele me ensinou a canalizar as energias em algo mais produtivo. Sabe, eu tirava a vida daquelas garotas e gostava daquilo. Os olhos delas... Os olhos me faziam lembrar Jolene. Me trazia aquela memória, fazia me sentir vivo.

Vendo que James estava a ponto de passar mal a qualquer momento, Lily tomou a posição de interrogar o maldito.

– E o pobre coitado do seu cachorro fazia parte de toda trama. – murmura ela. – Esperto. Doente... Mas esperto.

– Simon era a distração. Quem não iria se penalizar com o pobre dono que perdeu seu melhor amigo? – diz ele sem emoção. – Mas eu fiz minha parte. Aquelas garotas... Elas não mereciam viver nesse mundo imundo, assim como minha mãe. Por mais que eu odeie admitir, o filho da puta fez certo em matá-la. Ela merecia melhor, a minha mãe. Ela merecia o paraíso. Seu amiguinho Avery apareceu querendo dar uma de engraçadinho, querendo me atrapalhar. Coloquei aquela marca para confundir todos e dei cabo no idiota. Ele só atrapalhava.

– Por que você matou Emily? – perguntou Lily com a voz trêmula. Ele apenas a encarou. – Por que fez aquilo com ela? Ela estava noiva, noiva e feliz!

– Embora eu ache que sua amiga poderia ser uma vítima em potencial, eu nunca pensei nela. Era você que eu queria Lily, desde aquele dia no bar. Mas então eu vi James e percebi...

– Percebeu o que? – pergunta James finalmente entre os dentes. Apertava a arma com tanta força que seus tendões tornaram-se brancos e suas mãos tremiam.

– Não era justo com você, James. – responde. – Não é justo acabar com isso que você começou só agora. Você precisa dela e ela precisa de você, eu entendo.

James encarou Mark pela milésima vez e assimilou os traços com os seus. Os olhos eram os mesmo, e a boca. A mania de bagunçar os cabelos permanecia uma mania distinta entre os dois.

As coisas que ele dissera.

Ninguém mais sabia daquilo além de James e Nick.

– Eu procurei você. – sussurrou finalmente e Lily arregala os olhos. – Eu procurei você por tanto tempo e... Me disseram que você estava morto, Nick. Morto.

Um soluço finalmente escapa do fundo da garganta de James e ele abaixa a arma, suspirando tremulamente e passando a mão no cabelo em um ritmo frenético. Ele finalmente deixa as lágrimas molharem seu rosto, tentando em vão se acalmar ao ouvir a voz macia de Lily o chamando.

– Eu... – ele gagueja tentando controlar a respiração. Mark o encara com a expressão enternecida. – Me desculpe. Me perdoa, Nick. É tudo minha culpa, eu deveria saber que você... Me perdoa.

Mark balança a cabeça negativamente.

– Não é sua culpa. – sussurra. – Nada disso é sua culpa. Eu quero que saiba que... Que eu te perdoo. Eu te perdoo por tudo e... Eu te amo. Você nunca deixou de ser meu irmão.

James tentava controlar o ar que entrava e saía de seus pulmões sem sucesso deixando as lágrimas caírem livremente em sua camiseta, e Lily de certo modo se sentiu constrangida por estar assistindo a uma cena tão intima.

– E eu espero do fundo do meu coração que me perdoe. – disse Mark ao sacar uma arma e apontar para Lily, que arregala os olhos.

– Não! – grita James e ele mesmo mira no peito de Nick, sentindo o peso de tudo em seu coração. – Por favor, não faça isso, Nick. Eu te imploro.

– Perdão. – sussurrou com os olhos cheios de lágrimas.

Pôs o dedo no gatilho e mirou a arma em sua própria têmpora.

– Perdão, James. – disse mais uma vez.

– Não! – gritou ele, mas já era tarde demais.

Ao longe, o som das sirenes ecoava pelo bairro como uma marcha fúnebre qualquer.

– Oh não... Lily! Lily... – James soluçava sem parar, ajoelhando-se ao lado do corpo de Nick. – Lily, chame uma ambulância, por favor!

Ela só podia encarar a cena com os orbes do tamanho da lua.

E então, sufocou um grito.



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Notas finais do capítulo

TADADADAAAAAAMMMMMM

Então o que vocês acharam huh?????????? Deixem todas as suas opiniões, críticas, adorações etc etc etc! ENTÃO É ISSSO GENTEEEM até o próximo capitulo beijos amo vcs!



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