Cops escrita por sobrehumana


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá genteeeeee como vão vocês? Como já devem ter visto,postei uma pequena explicação sobre tudo pois vi que tinha gente meio perdida,espero que tudo tenha ficado esclarecido para vocês! Sobre a morte da Bellatrix,John Matters e dos traumas passados, tudo irá se encaixar de acordo que a história se desenrola. Pode até ficar confuso,por isso fiquem bem ligados nos capítulos e prestem atenção,pois cada detalhe pode ser uma chave. Esse capitulo tem apenas uma parte realmente ligada á FBI e etc (que por acaso e esta primeira cena). Podem tentar adivinhar quem é esse cara? E a moça dos olhos verdes? Como eu falei,tudo estará ligado no final,então não se desesperem se não entenderem muito. James está tentando fazer as coisas voltarem ao normal depois da discussão que tiveram sobre as mentiras etc etc etc e Lily esta sobrecarregada com tudo,e acaba dando outro show falando sobre sentimentos e blablabla. Não a odeiem,ela é louquinha.
Apreciem sem moderação!
Reviews na saída.



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Seria mais um dia ordinário em sua vida ordinária se não fosse por um cachorro sentado na porta de sua casa.

Vendo que o animal usava uma coleira, ela presumiu que ele deveria ter um dono. Mas como não havia endereço ou telefone qualquer, apenas o nome Simon gravado num pingente, ela foi até a cozinha, pegou uma tigela e nela colocou água.

– Pobre cãozinho deve estar morrendo de sede.

O labrador preto a olhava com um ar pidão, inclinando a cabeça para o lado em sinal de desentendimento.

– Tome uma água. - disse a mulher colocando a tigela ao lado dele. - Ficar perdido deve cansar, não?

A campainha tocou.

– Com licença... - disse um homem simpático - Espero não estar incomodando, mas a senhora por acaso viu por esse bairro um labrador preto?

– Oh, sim! - exclamou ela - Ele veio parar aqui na porta, espero que não tenha problema, eu o coloquei pra dentro.

O homem parecia estonteante.

Belos olhos os daquela moça. Verdes e brilhantes. Olhos gentis.

– Muito obrigado por tê-lo achado, não sei o que faria se ele se o perdesse de vez. - disse o homem e Simon correu para ele abanando o rabo.

– Ei garoto. - falou parecendo aliviado - Nunca mais fuja assim, entendido? Não importa o quanto ela seja charmosa.

A mulher riu. O pobre sujeito parecia à beira de lágrimas.

– O senhor aceita uma água ou um chá?

– Uma água seria ótimo, obrigada.

A moça sorriu simpática.

Ele sorriu de volta.

Era ela.

Belos olhos ela tinha. Realmente belos.

-X-

Não demorara muito para que ela percebesse.

Os sorrisos, a palavras, os gestos, sempre estiveram ali, bem na sua frente.

Não demorara muito para que ela sentisse.

A felicidade de vê-lo, as sensações estranhas, o formigamento no fundo do estômago. Os dias de mau humor, os cappuccinos, as propostas indecentes.

Os olhares, as segundas intenções.

Ela não tinha certeza do que sentia. Carinho, irmandade, amor. Apenas se importava com ele, mais do que deveria,muito além do que já sentira antes. Muito além de sua capacidade. Muito além de sua confiança.

Ela percebeu que ele se importava com ela também. Talvez não da mesma maneira, talvez fosse apenas amizade, mas por Deus, ele a deixava tão segura.

Ele a fazia bem, mas a fazia mal.

Ele a fazia sorrir, e ao mesmo tempo chorar.

Ele a fazia feliz em acordar cedo em todas as manhãs.

Mas a fazia sentir-se vazia quando ele não estava por perto.

Todos os indícios resultavam em somente um resultado. Resultado aquele do qual ela quem sabe demoraria certo tempo para aceitar.

Há certas situações particulares que requerem atitudes particulares.

No caso de Lily, sua situação era senão imprevista. 

Enquanto lia relatórios em sua pequena e quente sala no Departamento de Crimes Violentos do FBI, com um James Potter com um número significativo de botões de sua camisa social abertos e seu rosto repleto de concentração, ela tentava achar uma desculpa de sair o mais rápido o suficiente daquele cubículo.

Seria muito simples ela sair dali alegando ter que ir ao banheiro, ou tomar alguma coisa na cafeteria, mas se há algo que se deve aprender é que para Lily Evans nada, nada é apenas simples.

Veja bem, ela não queria sair da sala. Ela queria arrancar os últimos botões daquela camisa social e agarrar o dono do semblante momentaneamente sério até não poder mais. Ela o queria sussurrando em seu ouvido coisas não muito difíceis de imaginar e, Deus,isso a estava deixando louca.

E era exatamente por isso que ela deveria sair dali. Porque ela queria. Porque era perigoso. Porque era tentador.

– Tudo bem, Lily? – perguntou o deus da camisa desabotoada.

– Hmhumhum. – ela conseguiu balbuciar, voltando seus olhos para o relatório, corando no processo.

Ele levantou uma sobrancelha ironicamente e sorriu de lado.

– Porque está corada?

– Não estou corada. – respondeu rabugenta.

– Sim, está.

– É o calor.

– Está com vergonha. – o sorriso de James aumentou – Você nunca fica com vergonha, apenas quando se sente exposta demais. Você nunca se sente exposta. A não ser...

Ele riu e ela o encarou.

– Você estava pensando sobre sexo!

Lily o encarou atordoada.

– Não estava não!

– Oh,claro que não. – ele se levantou, dando a volta na mesa e sentando-se ao seu lado. – Você não sente vergonha com sexo. Que eu saiba.

– É apenas o calor, estou lhe dizendo.

– Oh,espere,espere, espere! Você estava pensando sim sobre sexo. Comigo! - Sua boa despencou em um perfeito "O" e seus olhos se arregalaram. – Lily Evans, sua pervertida!

A feição de Lily se tornou horrorizada. Como ele a conhecia tão bem?

– Eu não- eu não estava! Estava apenas pensando como seria embaraçoso se, se...

– Me visse sem roupas?

A ruiva corou mais ainda e seus olhos faiscaram. O sorriso de James continuava intacto.

– Não seria embaraçoso, seria... Interessante.

– Interessante?

– É. Apenas curioso.

– Oh, não! Não pode ser... Curiosidade?

– Sim. – respondeu rígida. – Volte ao trabalho Potter, há muito a fazer.

Ele apenas a encarou, seu sorriso aumentando a ponto de rasgar sua cara.

Passaram-se longos segundos até que ele finalmente perguntou:

– Ruiva você é virgem?

Lily travou.

– O que?!

– Eu perguntei se você é virgem.

Ela franziu o cenho.

– Não vejo porque é da sua conta.

– Não vejo porque uma mulher em seus plenos vinte e oito anos de idade ficar com vergonha ao falar sobre relações sexuais.

– Pare de falar formalmente, está me assustando.

– Certo. Lily Evans você nunca deu uma fodida?

Ela riu.

– Qual o seu problema?

– Você é virgem! – ele exclamou incrédulo.

– Não sou não. – respondeu Lily calma. Algo naquela conversa a estava atraindo até demais. – Agora que já satisfez sua curiosidade, volte ao trabalho.

Ele a ignorou pensativo e sorriu indiscreto.

– Me pergunto como foi sua primeira vez.

Lily suspirou alto e largou os relatórios na mesa com um baque.

– Nós vamos realmente ter essa conversa?

– Ora vamos, Evans! Estamos o dia inteiro preenchendo relatórios aleatórios num tédio de lascar o cano, preciso de um pouco de diversão!

– O que te faz pensar que isso lhe divertiria?

– Bem... Deve ter sido bem engraçado. Quer dizer, não você, mas sua reação. Toda corada e envergonhada.

A expressão de Lily se tornou rígida. Não queria falar sobre aquilo com ele.

– Não foi exatamente assim.

James sorriu maroto.

– Então como foi?

Ela revirou os olhos e suspirou novamente. Onde ele queria chegar com aquilo tudo?

– Potter, eu não vou te falar sobre como foi minha primeira transa. É um assunto proibido. Entendeu?

– Ei, calma. Foi apenas uma pergunta.

– Mas você continua insistindo, porque tem que insistir em tudo?! – perguntou já alterada.

– Acalme-se Evans, eu só estava curioso, apenas isso.

– Não, James, eu não vou me acalmar! – dessa vez falou mais alto. Tudo aquilo a estava sufocando e tudo o que queria era brigar com alguém, colocar tudo para fora. – Você fica aí com essa porra de blusa aberta nesse calor infernal e quer que eu faça o que? "Oh Evans, você está tendo fantasias huur durr." Pelo amor de Deus Potter,quantos anos tem,doze? E não me olha com essa cara de "Ela quer transar comigo e essa imitação foi ruim." Porque eu sei que foi ruim ok?! Estou cansada dessas suas insinuações e sorrisos ridículos, qual o seu problema? Pensa que pode me chamar de hipócrita, falar tudo o que der na telha sem saber o que aconteceu e o que senti. Sabe como me senti James? Eu me senti encurralada. Confusa. E mais do que tudo nesse mundo, assustada. E eu ainda tenho medo, eu não sei o que está acontecendo. Você me assusta. O modo com que me faz sentir, seu jeito, tudo. Então não me venha com "Acalme-se" porque eu não vou me acalmar. Estou cansada de ter medo, de me sentir sufocada e continuar calada.

E então sem dizer mais uma palavra, levantou-se e saiu porta fora. Antes mesmo de James se recuperar do discurso, Lily coloca sua cabeça para dentro da sala e diz arrogante:

– E para sua preciosa informação, Potter, o primeiro homem com o qual eu "dei uma fodida" foi Remus John Lupin.

-X-

As batidas de seu coração pulsavam em seus ouvidos. Sua expressão demonstrava raiva e seu rosto estava corado. Tudo o que queria era ocupar-se, mas mesmo com uma pilha de relatórios a seu favor, não conseguia se concentrar em nada.

Com a decisão de ocupar sua mente com algo desnecessário, saiu porta afora, sem olhar realmente aonde ia, até esbarrar em alguma coisa.

– Ei, olhe por onde anda!- exclamou a coisa que descobriu ser uma pessoa.

– Desculpe, eu não o vi. - murmurou.

– Deus, Potter,esta saindo fumaça de seus ouvidos. - falou o agente Snape sem emoção.

– Sim, sim... Eu só preciso de um ar.

– Não me lembro de ter mostrado interesse no que precisa.

James o encarou.

– Ok, então cuide da sua vida me deixe passar!

Snape respirou fundo e preparou-se para falar. Ah, como iria se arrepender do que estava por vir.

– Escute Potter,eu... Queria lhe pedir desculpas.

O outro agente o olhou sem saber o que dizer. Snape o pedindo desculpas? Desde quando? E por quê?

– Por quê?

– Bem... - falou a contra gosto - Eu contribui com a mentirada toda. Não me importo com você, Potter,apenas acho que é o certo me desculpar.

– Oh. Claro. Tudo bem então.

– Isso não muda nada. Continuo te achando um idiota.

James revirou os olhos.

– Ainda bem que posso dizer o mesmo.

Após balançar sua cabeça na tentativa de clarear os pensamentos, James saiu a procura de certa cabeleira ruiva.

– Ela não está aqui. - falou uma morena de olhos verde musgo incrivelmente bonitos. - Potter,certo? James Potter.

Ele a olhou confuso.

– Sim e você é...

– Emily Gilbert - disse estendendo a mão e sorrindo - Prazer conhecê-lo.

– Oh,ouvi muito falar de você.

Ela sorriu mais ainda e piscou. Parecia ligeiramente fora de si.

– Sei que sim.

– Mas o que estava dizendo... Ela não esta aqui?

– Ah,ela foi embora. - disse simplesmente - Parecia bem raivosa, o que falou para ela?

James fechou a cara.

– Mais fácil perguntar o que ela falou pra mim.

Emily apontou um dedo ameaçadoramente para James.

– Se você fez algo á Lily eu juro que te mato.

Ele engoliu seco. Não ousou abrir a boca.

Emily revirou os olhos e suspirou.

– Você só pode estar de brincadeira.

James franziu as sobrancelhas.

– Sera que poderia me explicar o que..

– Falou sobre a vida sexual dela! Todo mundo sabe que...

–... Chegou falando comigo do nada e..

–... Falar sobre isso! É um crime, esta na bíblia!

–... Eu estou realmente confuso.

A morena enterrou a cabeça entre as mãos.

– Efadefetashaogandosorfet.

– O que?!

– ELA DEVE ESTAR SE AFOGANDO EM SORVETE! E é tudo culpa sua.

James pulou e a olhou assustado. Loucas era o que as duas eram. Completamente insanas.

Espere, ela estava bêbada? Sim, definitivamente bêbada.

– E por quê?

– Levando em conta os acontecimentos passados e nos traumas ocasionados por excesso de confiança, - explicou a outra com voz de locutora enrolada - a espécime Lilys Evanus procura por um parceiro confiável e não se reproduz com qualquer outra espécie. Veja bem, Lily era um peixe, Malfoy era um tubarão. Um grande e perigoso tubarão. Malfoy comeu Lily. Literalmente. Mas ela é forte e destruiu o tubarão e já que ela evoluiu, tornou-se um tubarão baleia. Um Waylord*!

James a olhou com medo. Do que ela estava falando?!

– O tubarão baleia é grande e ameaçador por fora, mas na verdade é muito inofensivo. Ela pode pagar de durona, mas a noite,quando não tem ninguém ouvindo - dessa vez sussurrando,fazendo James ter que chegar perto para ouvi-la. - chora suas mágoas e saudades. Não se pode tocar nos dois pontos sensíveis de Lily Evans: sua vida amorosa e crianças.

E o pior era que fazia sentido. Ela nunca se sentira desconfortável falando sobre sexo em geral, mas quando se referiam à suavida amorosa, sempre desviava o assunto. E quanto ao assunto crianças, James nunca falou sobre desde o primeiro dia em que a conhecera.

– Ela é cheia de sujeira, aquela tubarão. Sujeira quer dizer problemas. E você, James Potter,é sua rêmora.

– O que?

– Rêmora. Aquele peixinho que fica seguindo os peixes maiores e sugando seus problemas. Você limpa a sujeira dela, James, mas antes tem que enfiar garganta abaixo e fazer uma baita digestão.

Ele a encarou.

– Vem cá, você bebeu?

– Só um pouquinho. - respondeu Emily colocando um espaço entre o polegar e o indicador demonstrando pequena quantidade.

– Certo... Olha foi um prazer te conhecer e tudo mais, mas eu preciso esfriar a cabeça. Só uma pergunta: Qual o nome do cara com que a Lily perdeu a virgindade?

– Ahn... Remus. Remus Lupin.

James enxergou vermelho.

– Certo. - falou sua voz um pouco mais alta que um murmúrio. - Certo.

Pegando seu celular, ele discou um numero conhecido.

– Alô, Sirius? Preciso que me tire uma duvida.

-X-

– Emily Gilbert eu NÃO ACREDITO que você esta bêbada antes das nove da noite.

Emily a olhou sorrindo em escárnio.

– Relaxa Lily,fica na paz.

– Você vira uma pessoa completamente diferente quando bebe! Toda feliz e falando coisas sem sentido,parece louca. Eu preciso da minha amiga sóbria o suficiente para me falar que sexo é uma arte em que se aperfeiçoa por prática com parceiros diferentes.

– Serio, eu te disse isso? Nossa! Como eu sou sem vergonha.

Lily apontou para o banheiro.

– Banho. Agora.

– Mas...

– Banho, Emilia.

A morena fechou a cara.

– Meu nome não é Emilia.

– Sei disso. Um dois...

– Certo, certo! - Emily levantou do sofá e saiu pisando duro até o banheiro, batendo a porta logo após.

Lily revirou os olhos.

– E faça questão de que seja gelado!

– Mas Lily,eu não...

– Emily.

– Argh ok.

Lily desmoronou no sofá e fechou os olhos. Seu dia fora senão o pior possível.

Primeiro aquela briga com James, depois ela deixa escapar que dormiu com Remus,e ainda Emily lhe aparece com cheiro de bebida.

Provavelmente brigou com o namorado misterioso de novo. Emily pensava que conseguia esconder algo da ruiva. O único segredo era quem era esse namorado.

Mas tudo o que Lily queria era desaparecer. Como pode falar aquilo para James?

Provavelmente ele já sabia certo?

Mesmo se não o fizesse, não haveria motivos para deixa-lo com raiva.

Haveria?

Levantando-se com preguiça, foi a cozinha preparar um café forte para a amiga.

– Lily,posso pegar uma roupa sua? - disse a outra de toalha parecendo mais sóbria.

– Claro, já sabe onde fica.

E sentando-se a mesa da cozinha, a ruiva enterrou o rosto em suas mãos e tentou organizar seus pensamentos.

Primeiro: Ela não sabia o porquê havia mentido sobre a missão para James, mas quanto menos ele soubesse mais protegido ficaria. Ás vezes ignorância era uma virtude, certo?

Segundo: Toda a historia do primeiro caso deles, Malfoy no hospício e choro compulsivo precisava ser enterrado. Foi há anos atrás e ela não poderia continuar se lamentando por isso pelo resto da vida. James provavelmente a achou uma descontrolada, mas o fato de que a irmã engravidara dando alguma alegria à mãe, e logo depois perder o bebê, fazia com que Lily se sentisse mais culpada que o suficiente.

Terceiro: Seus pensamentos super-protetores sobre o parceiro estavam a preocupando. Quem diria que ela se importaria tanto e confiasse tanto em alguém depois de tudo? Isso a assustava profundamente. Precisava estuda-lo e entender um pouco mais sobre aquilo que sentia.

Quarto: Ela andara tão estressada e tão cheia de tudo, que acabara se esquecendo de impor limites a si. Que ideia fora aquela de contar sobre Remus? Certo que no fundo no fundo ela esperava parcialmente que James sentisse um pouco de ciúmes, e outra grande parte dela esperava que isso não ocasionasse nenhum desentendimento em meio dos dois amigos.

Quinto e por fim ultimo: O que diabos era aquela camisa do Potter? Será que ele nunca clama pela sanidade mental da pobre Evans?

– Certo, o dia foi uma bosta, eu me embebedei, ainda estou um pouco alterada então é melhor me passar este café agora ou eu juro que me jogo pela janela. - disse Emily se juntando à amiga.

Lily revirou os olhos e passou a xícara que ainda fumegava.

– Brigou com o namorado?

– O que? - falou a morena soprando o liquido quente - Não há nenhum namorado, cara Lilian.

Ela revirou os olhos à menção de seu não nome.

– Você não me engana querida Emilia. Pode ao menos me dizer o motivo da briga?

Emily suspirou e tomou um gole de sei café.

– Ele é um bundão,é esse o motivo. Um idiota, mongol e bocó.

Lily riu.

– Não havia mais xingamentos de jardim de infância para usar?

A amiga pareceu pensar por um momento.

– Pateta bobão.

Lily apenas a encarou.

– Algo que eu possa ajudar?

– Não, não há nada que possa fazer. Mas diga, o que disse para Potter para que ele ficasse tão rabugento?

– Ele estava rabugento?

– Soltando fogo pelas ventas minha filha, rabugento é apelido.

Lily deixou sua cabeça cair na mesa com um baque.

– Ai. - murmurou sobre a respiração. - Eu não acredito. Ele falou alguma coisa?

– Bem, falar muito assim ele não falou não. - respondeu Em ocultando a parte de seu discurso sobre tubarões - Mas ele perguntou com quem você perdeu o lacre de segurança.

– Ele perguntou?! Oh, maravilha. A mais doce e coberta de chocolate, bala e sorvete com calda.

Emily ergueu uma sobrancelha.

– Eu falei que foi o Remus. Não me olhe como se fosse me jogar do ultimo andar do Empire State Building,melancia, há dez minutos atrás eu era uma pessoa completamente diferente.

Lily gemeu.

– Ótimo,simplesmente perfeito.

-X-

Os bares de Nova York não eram lá muito conhecidos por ele. Após pegar um táxi para lugar nenhum até o anoitecer,o letreiro do McLaren's sendo reconhecido pelas noites em que vinha com Sirius, dirigiu-se ao balcão,pedindo a primeira coisa que venho à sua mente.

– Uma dose de uísque, por favor.

O barman acenou e colocou a bebida no copo, na qual James virou de vez.

– Wow,vai com calma tigrão. - uma voz feminina falou ao seu lado.

James virou-se para dar de cara com um belo par de seios e olhos castanhos.

– Sou Jennifer, prazer conhecê-lo.

Ele a olhou de cima a baixo e notou seu cabelo ruivo não natural.

"Você só pode estar brincando" pensou ele "Como se já não bastasse aquela ruiva descontrolada na minha vida."

Olhou novamente para Jennifer, parando logo no busto.

Deu de ombros. Algo de bom seu dia teria de ter.

– James. – sorriu maroto – James Potter.



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Notas finais do capítulo

* Waylord é um pokémon,não me julguem
Epa epa epa o que é isto senhor James Potter? Olha não sei no que essa história vai dar não, sinceramente. Quando á Emily, o que acharam da primeira aparição dela? Meio chamativa né? Não achem que ela é louca do pão, mas como eu falei : paciência que tudo vai se encaixar,até porres inesperados no meio da semana! Podem adivinhar quem seria o namorado dela? Seria o homem do cachorro? E Remus e Lily? :ooooooo NÃO ME ODEIEM!
Então é isso,até o próximo capitulo!
Deixem suas opiniões,críticas, adivinhações,tudo!
Serio galera, sem review,sem atualização! #cruel
Beijos,Carolis.