Cinzas do Crepúsculo escrita por Lady Slytherin


Capítulo 3
Orfanato Wool's


Notas iniciais do capítulo

Uma semana! Um recorde! Confissão? O capítulo ficou pronto no domingo. Eu que enrolei vocês *se esconde debaixo da cama*
Bom, tá aqui:



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CHAPTER 3

Wool's Orphanage

1986

Já passava de meia noite no orfanato Woodsmith. Tudo estava quieto com exceção de uma pequena sala que continha as únicas luzes acesas da casa. O silêncio foi quebrado por sussurros histéricos. Eles pertenciam a Sue Williams, e apesar de ela estar falando com a voz mais baixa que podia, as palavras eram ouvidas facilmente por todos na sala.

“Eu estou dizendo que ele não pode ficar aqui!” ela sibilou, determinada a fazer seu ponto claro. Ela tinha arrepios sempre que ela olhava para aquele menino, Harry. Ele era... Diferente. Harry atraía a atenção dos pais por causa de sua educação e beleza, mas eles sempre optavam por uma criança diferente. A maioria dos pais saíam do quarto de Harry pálidos e assustados, e eles se recusavam a falar sobre isso.

“Ele é apenas uma criança!” replicou Veronica Morgan. Ela tinha uma afeição especial por Harry – não era sempre que ela encontrava uma criança tão gentil quanto ele. Olhando para Harry e vendo como ele lidava com todos os bullies sempre a lembravam que existiam problemas maiores do que os dela. Harry era um exemplo a ser seguido, ela pensou para si mesma, maravilhada com o modo como alguém tão jovem e sem noção dos primeiros anos de vida pudesse ser tão especial, mesmo quando os meninos mais velhos eram tão horríveis com eles. “E não podemos expulsá-lo do orfanato. Temos que manter nossa imagem!”

Catherine Wilson suspirou e olhou para a jovem mulher. Ao contrário dela, Sue era religiosa extremista, e não iria deixar uma criança “possuída pelo demônio” ficar no orfanato. Ela massageou as têmporas, não querendo expulsar uma criança do orfanato e ao mesmo tempo, não querendo contradizer a mulher de trinta anos. Sue estava noiva de um homem muito rico e sabia que Catherine estava roubando dinheiro do orfanato desde a morte do seu marido. Ela poderia arruiná-la.

“O que você sugere, Sue?” ela perguntou, se inclinando na janela e olhando o quintal onde as agora quarenta e duas crianças brincavam durante a tarde. Seus olhos se focaram em uma árvore onde Harry costumava se sentar lendo, geralmente sozinho.

“Vamos mandá-lo para outro orfanato!” ela respondeu como se fosse óbvio. Ela entregou uma lista de nomes para Catherine e com um rápido olhar, ela percebeu que aqueles eram orfanatos. Catherine reconheceu a maioria dos nomes, percebendo que aqueles orfanatos eram maiores e continham um sistema de punição mais rigoroso. “Talvez um orfanato maior tenha mais experiência. Veronica, você sabe que não podemos manter o garoto – ele está fora de controle!”

Veronica Morgan não respondeu, porque sabia que era verdade. As poucas vezes que Harry lutava contra os bullies que o perseguiam na escola, ele acabava quebrando uma janela, esmagando dois dos ossos dos meninos e de algum jeito cobrindo o assistente do professor em cola. Ela apenas sentou em silêncio, encarando a lista com pesar. Ela se importava com o menino e iria quebrar seu coração mandá-lo embora. Mas não havia nada que eles pudessem fazer – Sue havia deixado seu ponto claro, e era um bom ponto. Veronica não poderia continuar cobrindo o garoto quando ele ficava fora de controle – o que acontecia bastante, na verdade, para um pequeno menino que parecia gostar de gastar seu tempo lendo, e não fazendo algazarra, como os outros. Para uma criança estudiosa, muitas coisas estranhas pareciam acontecer ao redor dele.

Veronica encarou o chão e piscou rapidamente para impedir as lágrimas de cair. Ela havia visto a lista, e sabia que punimentos mais rigorosos muitas vezes significavam métodos violentos para moldar as crianças em perfeitos anjinhos para fazer os pais terem pena delas e adotá-las o mais rápido possível.

Ela olhou para o terceiro nome da lista, Orfanato Wool’s. Estava circulado com uma caneta vermelha e tinha uma seta apontando para ele. Pessoalmente, ela nunca havia estado no orfanato – era em Londres, um tanto longe de Devon, onde estavam – e ela nunca havia ouvido nada de mau sobre o orfanato. Ela suspirou, concordou, e saiu da sala.

 EoD

As crianças haviam acabado de voltar da escolar na próxima tarde quando Harry viu Sra. Morgan sentada em sua cama. Ele colocou sua velha mochila com cuidado em um gancho, se perguntando o que havia feito de errado.

“Sente-se, Harry” disse Sra. Morgan, indicando a cama. Sua voz tremia, o que deixou Harry preocupado, mas ele confiava na mulher. Ela havia sido muito gentil com ele nos meses que ela passara ali.

“Eu fiz algo errado, senhora?” perguntou Harry, se aproximando devagar. Quando a mulher balançou a cabeça, ele relaxou e se sentou contra a parede, esperando Sra. Morgan começar a falar.

A mulher em questão engoliu e reclamou para si mesma sobre como ela era ruim para lidar com coisas como aquela.

Harry, você sabe que é especial” ela começou. Harry assentiu, já não gostando do rumo da conversa. “Não sabemos exatamente como, mas... Nós achamos que ele possa não ser o melhor lugar para você.”

Harry piscou. Ele não tinha certeza se entendia o que Sra. Morgan estava implicando. Ele iria embora? Para onde? E por que?

“Nós acreditamos que outro orfanato será melhor para você.”

Quando ela terminou a frase, Sra. Morgan fechou os olhos e respirou profundamente. Aquilo era mais difícil do que parecia. Ela não deveria ter favoritos, mas Harry definitivamente tinha um lugar especial em seu coração.

“Você está me mandando embora?” perguntou Harry, tentando não chorar. Ele não podia acreditar. Ele estava sendo abandonado outra vez por pessoas que haviam prometido que encontrariam uma família para ele.

“Vai ser melhor para você” repetiu Sra. Morgan, como se tentando convencer a si mesma daquilo. “Guarde suas coisas. Amanhã de manhã, você será levado para sua nova casa.”

Ela se levantou e saiu antes que Harry pudesse ter a chance de vê-la chorar. Ela esfregou os olhos, tentando ficar firme para que nenhuma das crianças a visse em um momento de fraqueza.

Harry viu a porta se fechar e apertou os punhos, encarando a parede. Ele se recusava a chorar.

EoD

No dia seguinte, Harry entrou em um carro e foi para Londres. Eles pararam em frente a um prédio de tijolo de cinco andares cuja grama que o cercava era mais parecido com sujeira, escondido atrás de um portão de ferro.

Quando ele passou pelo portão, a temperatura pareceu cair alguns graus. Harry parou de caminhar, notando a diferença de sua velha casa e a atual, mas a mão insistente de Sue Williams fez com que ele continuasse andando.

Uma mulher estava esperando por eles. Ela tinha uma face severa, e seus cabelos castanhos com fios brancos estavam arrumados em um coque apertado no topo de sua cabeça. Harry já podia dizer que eles não iriam se dar bem.

“Harry” disse Sue, o empurrando para frente e esfregando suas mãos na calça. “Essa é Sra. Hudges. Ela toma conta do orfanato. Sra. Hudges” ela disse para a mulher, assentindo “cuidado com esse daqui.” E ela se virou e caminhou de volta para o carro.

Sra. Hudges olhou para Harry com um sorriso frio. “Garoto,” disse, e então o agarrou pelo braço e praticamente o arrastou para dentro. Ela os guiou para um escritório no final do hall principal e o fez se sentar em uma cadeira de madeira na frente do que Harry supôs ser sua mesa. “Não toleramos problemas nessa instituição. Qualquer bobagem recebe rápida punição. Estou de olho em você.” Ela o encarou, e Harry fez seu melhor para manter a face neutral. Ele não deixaria aquela mulher intimidá-lo.

“Se levante!” latiu Sra. Hudges, agarrando o ombro de Harry novamente. Eles subiram as escadas até o segundo andar do edifício e andaram até uma sala marcada com o número 27. Sra. Hudges abriu a porta.

“Esse é seu novo quarto” ela anunciou, mostrando para ele uma sala minúscula com duas camas de barras de ferro, dois guarda roupas, e uma mesa com um banquinho de três pernas. As paredes estavam pintadas em um branco acinzentado, e Harry pensou que ele podia ver o que parecia uma marca de sapato perto do teto. Havia uma janela entre as camas; estava suja e as cortinas azuis estavam rasgadas e desbotadas.

“Você ainda não tem um parceiro de quarto – o último que teve esse quarto foi adotado alguns dias atrás. O café da manhã é servido sete da manhã em dias escolares, sete e meia em fins de semana e férias, almoço é uma da tarde se você não comer na escola, e jantar é sete da noite. Se você não estiver lá rápido não haverá mais comida, então não acorde tarde” ela disse, dando um olhar sombrio para ele.

“Sim, senhora” ele respondeu automaticamente, e ela o encarou mais uma vez antes de sair.

Harry se sentou na cama e ela rangeu. Era muito mais dura que sua velha cama, e ele podia sentir as molas nela. Ele duvidava que poderia pular na cama sem acordar o orfanato inteiro.

Depois de colocar as roupas que ele havia trazido do orfanato Woodsmith em um dos guarda roupas, ele não desperdiçou tempo antes de sair do quarto e explorar o orfanato. Ele aprendeu que haviam cinco andares; o primeiro só havia o hall principal, escritório, cafeteria, cozinha, enfernaria, sala de estudos, um banheiro e uma sala de estar que mais tarde ele descobriria que era lá que os pais encontravam as crianças. Os outros quatro estavam cheios de quartos. Cada andar tinha doze quartos, dez para os órfãos, um banheiro e um quarto para uma ajudante. Os meninos ficavam nos segundo e terceiro andar e no quarto e quinto ficavam as meninas. Também havia um porão, onde eram mantidos arquivos antigos e lixo extra.

O lugar estava caíndo aos pedaços com paredes descascadas e rachadas, mas cada lugar exceto o porão tinha cheiro de desinfetante. Todas as crianças que passavam por Harry usavam camisetas cinzas com a palavra “Wool’s” bordada nas mangas e shorts pretos. Harry havia achado dois daqueles uniformes em seu guarda roupa.

Durante a exploração do prédio, Harry não encontrou uma única face amigável. Parecia que ao mesmo tempo que ele não queria estar no orfanato, as pessoas de lá não queriam ele lá.

EoD

Outubro de 1987

O alarme de Harry tocou exatamente às seis da manhã. Ao contrário de outras crianças, ele não ficou na cama, porque se ele ficasse, a água quente iria acabar, e ele odiava tomar banho com água fria.

Com uma velocidade surpreendente, ele agarrou roupas e sua toalha. Na porta do banheiro havia uma fila de três meninos esperando para tomar banho.

“Sua vez, idiota” zombou John, um menino de dez anos. Quando Harry passou por ele, John pisou no pé de Harry, falando “É verdade que você é tão estúpido que você não pode lembrar do próprio nome?”

Como resposta, Harry bateu a porta de um dos três boxes e começou a se lavar.

Depois de se secar, Harry correu para o primeiro andar para pegar seu café da manhã, sentindo o crescente cheiro de desinfetante. Sra. Hudges parecia pensar que ela poderia compensar a estrutura precária do prédio com desinfetante que fazia o orfanato cheirar como um hospital.

Ele terminou seu cereal e, como sempre fazia, tentou se lembrar de algo de sua vida antes de ser acordado por Sra.Morgan, mais de um ano atrás. Tudo o que ele podia lembrar eram olhos amarelos, o que não ajudava realmente, quando tudo o que ele queria saber era o seu sobrenome. Se ele soubesse seu sobrenome talvez ele pudesse achar um parente que o adotasse e o levasse para longe do orfanato.

Harry percebeu que John estava encarando ele. Aquilo não era bom. Ele correu para fora do refeitório, tentando chegar em seu quarto.

“Hey!” Harry ouviu John gritar. Harry acelerou seu passo. Seu quarto não era tão longe, se ele chegasse lá rápido o suficiente ele poderia trancar a porta e então ele estaria seguro, e talvez até chegar à escola antes do sinal... “HEY! ESTOU FALANDO COM VOCÊ!”

Harry havia acabado de chegar em seu quarto quando um punho o atingiu nas costas e ele caiu, arranhando as mãos. Ele rolou para ver a face de John, antes de fechar os olhos com a dor do chute de John em suas costelas.

Oh, ele definitivamente não chegaria à escola antes do sinal bater.

EoD

Quando Harry voltou ao orfanato da escola, ele percebeu uma poça de sangue seco perto da parede, provavelmente de quando seu nariz sangrou depois que John deu um soco nele, que Harry não tinha visto antes.

Primeiro, Harry decidiu limpar o chão, mas então percebeu que ele precisaria de algo para remover o sangue, e a única coisa que ele tinha era suas roupas, e sua toalha estava sendo lavada. Então, ele decidiu mover o guarda roupa para cobrir a mancha.

Ele precisou de quase uma hora para mover o guarda roupa. Harry gastou os primeiros quinze minutos futilmente tentando empurrar o guarda roupa, mas ele não se moveu um centímetro. E ele se lembrou – ele era uma aberração. Ele poderia usar seus poderes.

Fique leve, pensou Harry, encarando o guarda roupa, antes de tentar empurrar novamente. Ele não poderia dizer se estava mais leve do que antes, mas ele continuou empurrando até cair exausto, encostando a cabeça contra a madeira. Seus poderes eram estranhos. Quer acender uma luz ou mover um lápis com o pensamento? É claro! Quer fazer algo útil? Não vai acontecer.

Tentando uma última vez, Harry empurrou o guarda roupa, colocando toda sua frustração nele. Algo dentro dele pareceu funcionar, e o guarda roupa se moveu. Rapidamente, Harry moveu o guarda roupa para cima da mancha, e quando ele terminou, ele se sentou no chão com um grande sorriso na cara. Ele tinha conseguido. Finalmente ele havia feito algo bom com seus poderes, e de propósito!

Harry olhou para a área descoberta. Estava coberta por uma camada de pó, e Harry se perguntou quanto tempo fazia desde que alguém havia limpado debaixo do guarda roupa. Quando ele se levantou, ele pisou em uma das tábuas de madeira e sentiu algo deslizando.

Curioso, ele levantou a tábua, e debaixo de teias de aranha, havia uma pequena caixa, com o nome T. M. Riddle na tampa. A caixa era de baixa qualidade, mas tinha uma tranca. Se concentrando, Harry colocou a mão na tranca. Ele sorriu quando a ouviu clicar. Dentro da caixa ele encontrou um velho livro com páginas amareladas, rasgadas e soltas.

Abrindo o livro com cuidado, Harry pegou uma página qualquer e começou a ler:

29 de Outubro de 1934

Hoje eu voltei para o orfanato mais cedo porque eu usei meus poderes contra Lizzie. Ela praticamente pediu por isso, eu juro. Ela me derrubou durante o recreio hoje, e riu. Então eu a derrubei também. Das escadas. Eles não conseguiram provar que eu fiz aquilo, mas me mandaram para o orfanato de qualquer maneira. Eu odeio eles.

Um olhar contemplativo cruzou a face de Harry. Ele nunca havia pensado em usar seus poderes para se vingar. Ele pensou em como John poderia sofrer por todos aqueles socos e reprimiu uma risada. Harry não queria parecer mais louco do que ele já era. Por que o que ele fazia era loucura, certo? Era o que Sra. Hudges, John e todos os outros diziam.

Mas quem era T. M. Riddle? Com aquela questão em mente, Harry leu outras páginas até que as luzes de apagaram. Mesmo sabendo que ele poderia continuar a ler se quisesse, ele foi para a cama porque tinha escola no dia seguinte. Se ele acordasse mais cedo do que o usual, ele poderia perguntar para trabalhadores sobre a identidade de Tom Riddle.

EoD

Harry conseguiu acordar mais cedo na manhã seguinte. Era apenas cinco da manhã quando ele tomou banho, antes de ir para baixo para começar a interrogação. Logo ele localizou seu alvo: Uma das trabalhadoras mais velhas, Sra. Swass.

“Sra. Swass…” Harry começou, tentando soar nervoso. “Eu estava me perguntando… Não, esqueça isso.”

Ele se virou para sair, antes de ser parado por uma mão em seu ombro. Ele escondeu um sorriso; seu plano estava funcionando.

“Não, Harry. O que você quer saber?” ela perguntou com uma voz gentil. Harry sabia que ele havia feito a escolha certa. “Talvez eu possa te ajudar.”

“Eu não quero te encomodar, senhora” mentiu Harry com a voz mais doce que ele podia fazer. Vendo o olhar de pena da velha mulher, ele queria pular, mas se controlou. Ele realmente queria descobrir a identidade de Riddle.

“Pergunte” insistiu Sra. Swass. “Não vai machucar.”

“Você já ouviu de um menino chamado Riddle?”

Sra. Swass engoliu em seco. É claro que ela havia ouvido as histórias, ah, as histórias sobre o menino Tom Riddle. Sra. Cole estava sempre falando sobre ele quando ela ficava bêbada. Ela sempre contava histórias horríveis sobre ele; disse que ele roubava coisas das outras crianças e que tinha poderes que eram usados para machucar outras crianças, até estrangular um coelho! Quando ela ouviu as histórias pela primeira vez ela havia perdido o sono, antes de decidir que as histórias de Sra. Cole deveriam ser apenas o que eram – histórias, e que não havia nada estranho sobre Tom Riddle.

Harry tossiu para conseguir sua atenção, e Sra. Swass piscou rapidamente antes de responder: “Ele era um órfão. Seu nome era Tom, e ele conseguiu uma bolsa em uma escola na Escócia. Quando a guerra acabou, ele desapareceu. Nós nunca ouvimos dele outra vez.”

As esperanças de Harry desapareceram. Poderia Riddle estar morto? Ele não conseguia acreditar. Riddle também tinha poderes, e se ele estivesse vivo, ele poderia adotar Harry. Pessoas que tinham poderes deveriam ajudar umas às outras. Ainda assim, Harry deu um sorriso brilhante e agradeceu Sra. Swass, dizendo que ele estava indo tomar café da manhã.

Seu destino? O porão.


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Notas finais do capítulo

Ok. Favor apontar qualquer erro gramatical.
Vamos deixar mais reviews do que meus leitores do fanfiction.net? Eles me deram 11 reviews até agora. Será que conseguimos quinze aqui? Talvez *olhos brilham* vinte? Ok, estou pedindo demais. Mas mãos no teclado, comentando!
Valeu por lerem gente, vejo vocês no capítulo 4!