Ai Chikara escrita por DennyS


Capítulo 9
Capítulo - IX - Inacreditável




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Capítulo IX: Inacreditável

A chuva caía torrencialmente sobre a fazenda Uchiha, enquanto os mais recentes visitantes, estavam confinados dentro daquele pequeno depósito.

Sakura, desviando sua atenção para qualquer coisa que não fosse Sasuke, bisbilhotava as bugigangas muito bem organizadas nos armários.

Sasuke estava sentado em um futon com as costas na parede de madeira.Olhou a sua volta reparando que aquele lugar não havia mudado em nada, desde a sua última visita. Foi exatamente naquele canto onde estava, talvez no mesmo futon, que perdeu sua virgindade com a filha de um sócio de seu pai, aos treze anos.

Seriam bons tempos aqueles?

Foi quando sua vida começou a tomar um rumo diferente. Se tornou homem, experimentou bebida alcoólica pela primeira vez, se meteu em sua primeira briga na escola, foi a época em que sua rebeldia começou. A época em que começara a esquecer de uma vez por todas a morte da mãe, fazendo tudo de que tinha vontade, tudo que lhe viesse à cabeça. Mesmo que tudo aquilo não fosse suficiente para superar sua dor, ele tentava da mesma maneira. De um jeito ou de outro, ele conseguiria não pensar naquela tragédia.

Um barulho metálico o despertou dos devaneios.

–O que está xeretando aí? - era o óbvio, já que ele sabia que a rosada é muito curiosa.

Ela saiu de trás de um armário, segurando o objeto que havia derrubado.

–Estou procurando outro futon. - disse mais como uma desculpa.

–Não tem outro. - seus olhos então notaram como Sakura estava. Os cabelos molhados, livres da trança estavam espalhados pelos ombros, estes desnudos, pela falta do suéter molhado jogado na entrada. Seu vestido... Por Kami!! Era branco e estava molhado! Como não havia visto isso antes? O sutiã de renda rosa bebê estava muito mais que visível, modelando os belos seios da Haruno, que não eram nem grandes, nem pequenos, mas simétricos ao seu corpo.

Sakura percebeu os orbes negros, descerem na sua silhueta molhada, o que fez o sangue subir para suas bochechas, corando-a de um tom rosado. Muito rápida, ela voltou para trás do armário encabulada pela situação.

Merda! Ela percebeu...

Poderia ao menos ser discreto, não?

Mas como discreto? Impossível! Sasuke se considerava um perfeito pervertido, pois quando o corpo de alguma mulher chama sua atenção, ele se perde nas belas curvas. Impossível pensar em discrição no momento!

Espera aí... Perdido no corpo de Sakura??

Não!

Novamente aquela loucura lhe atacando a sanidade!

Como tentava esquecer aquela noite no bar, em que quase fez uma besteira! Como tentava ignorar as cenas lascivas que lhe invadiram a mente, fazendo com que ele se tocasse, imaginando a rosada fazendo aquilo!

Porém agora não conseguia ignorar.

Estava sozinho com Sakura, dentro de um lugar apertado como aquele, sentindo a virilha pulsar em uma dor descontrolada, apenas pela rápida observação de suas belas curvas.

Merda...

Amaldiçoava seu próprio instinto. Afinal, aquilo nunca aconteceria. Ou melhor, nunca poderia acontecer!

Sakura ruborizada, escondida atrás do armário, tentava decodificar aquele olhar negro. Olhou para si mesma, então percebeu o grau de constrangimento. Por Kami! Estava praticamente nua!

Espera...

Sasuke a fitou daquela maneira pela exposição explícita de seu corpo, e...

Mas que perverti...!

Parou o pensamento por um instante. Por que ele a veria dessa maneira? Deveria estar reparando nas deformidades de seu pobre corpo magro... Ela tinha certeza de que não era bonita. Não só pelos colegas da sua antiga escola a chamarem de “feiosa testa de marquise” ou “aberração de cabelo rosa”, mas por saber da diferença de seu corpo para o corpo de outras garotas. Sua amada avó sempre lhe dizia que garotas como aquelas, garotas em que a cerejeira observava com curiosidade, eram garotas sem futuro, preocupadas apenas com a beleza externa. Maquiagens, acessórios e roupas da moda, eram um chamariz do perigo. Chamariz de garotos pervertidos que só querem saber de usar as pobres garotas para seus desejos lascivos e depois descartá-las. Por isso são sem futuro. Não lhe restam nada que a prostituição. Sua avó dizia-se ser especialista nesse assunto. Sakura deveria confiar em seu ponto de vista, já que ela era uma mulher velha que sabia da vida mais que ninguém.

Mesmo com a alto estima lá em baixo, Sakura seguiu os conselhos dela. Afinal, sua avó sempre tinha razão. Acreditava ser diferente das demais garotas, não só por nunca ter achado outra garota de cabelos róseos ao não ser por sua mãe, mas por enxergar a verdade.

Tal verdade que não fazia sentido Sasuke ter reparado em seu corpo para outra coisa que não fosse estranhá-lo.

Meio receosa, saiu de trás do armário, fingindo uma expressão de que nada tivesse acontecido. Muito rápida, ela se sentou ao lado de Sasuke no futon, assim ele não a veria e não teria que se sentir mal por estar praticamente nua em frente à ele.

Um silêncio muito incômodo instalou-se no pequeno ambiente. Ambos não escutavam nada que não fosse a chuva ou seus próprios pensamentos. Era uma verdadeira tortura! Sasuke tentava imaginar o que se passava na cabeça da rosada, assim como ela na dele.

–Tenho uma teoria do que provocou essa chuva inesperada. - Sasuke que estava com o cenho baixo, encostado na parede, fitando nada mais que o chão, não olhou na direção de Sakura, mas ficou atento. - Os raios de sol, que estavam muito quentes esta tarde, evaporaram as águas dos lagos, que são muitos nessa região, fazendo com que as nuvens se sobrecarregassem de água e...

–Sakura! - virou a cabeça para fitá-la. - Não quero saber o que provocou a chuva. - suas sobrancelhas estavam juntas, mas ele não estava tão irritado, o que era um milagre.

–Eu também não. - Sakura percebeu que ele arqueou uma sobrancelha. - Só queria puxar um assunto... - ela virou a cabeça para frente, fitando os armários. Sasuke a fitou de perfil, deixando que o canto de sua boca subisse num sorriso torto. Que garota estranha...– Não gosto muito de silêncio.

–Então por que a cara feia dentro do carro por causa da música? - Sakura o fitou surpresa. Ele estava vendo a cara dela? Mas como?!

–Chama aquele barulho de música? - ele desviou os olhos dela novamente. Fitar aquele rosto e tentar resistir de ver aqueles lábios estava ficando difícil.

–Nem quero saber o seu gosto musical... - murmurou fechando os olhos e encostando sua cabeça na parede atrás de si.

–Você se impressionaria com o meu bom gosto... - disse com um sorriso leve nos lábios. Nem podia acreditar que seu plano de puxar um assunto estava funcionando.

–Duvido... - pela primeira vez não se incomodava com a “falação” da cerejeira. Na verdade estava ficando com sono, talvez pelo barulho da chuva, talvez pela voz de veludo ao seu lado.

–Eu sei que você gosta de música clássica, Sasuke... - o moreno abriu os olhos, entortando-os para o lado. Como ela poderia saber disso?– Seu pai comentou no dia do casamento, que você toca flauta. Não conheço nenhum “metaleiro” que toque flauta. - ela mesma desentendeu o que acabara de dizer. Afinal não conhecia metaleiro algum.

–Tocava... - escondeu os ônix por trás das pálpebras novamente. Sakura estava muito perto. Aqueles lábios, avermelhados por causa do frio, eram chamativos demais para ele. Sua parte inconsciente já desistira de convencê-lo que ela era uma fracassada, muito inferior para um Uchiha. Agora dava chance a razão. Sakura era sua nova irmã. Ele era responsável por ela enquanto seu pai estivesse fora. Mas era linda... Tinha que admitir. Porém se alguma coisa, como fazer sexo com ela, acontecesse naquele momento, poderia se dizer expulso da família Uchiha. Sabia que aquilo só não havia acontecido ainda, porque Sakura não se atirou para cima dele, pois outra garota já teria feito isso.

–Está bem. Concordo que todos podem mudar certas coisas. - Sakura apertou mais a coberta por cima de seus corpo, encostando a cabeça na parede. Estava tão sonolenta quanto Sasuke. - Mesmo gostos musicais tão distintos... - ela bocejou, o que fez Sasuke fitá-la de canto novamente.

Estava de olhos fechados, a expressão serena, tranqüila, feliz...

Que garota era essa? Sasuke se perguntava. Por que sentia-se confortado com ela por perto? Isso quando conseguia espantar aquelas cenas pervertidas de sua cabeça. Quando a via de outra maneira. Uma garota que alguns dias atrás estava triste por causa dele e agora estava ali, como se nada tivesse acontecido, quase pegando no sono, sozinha, desprotegida e despreocupada num lugar apertado com ele. Até mesmo foi capaz de salvar a vida de seu alazão. E isso por xeretar no que não é de sua conta.

Sorriu torto novamente, ao tentar imaginar o motivo de Sakura ir olhar em baixo de seu cavalo.

Completamente maluca, estranha e diferente. Essas eram as palavras que ele conseguia descrever a cerejeira. Mas tudo no bom sentido. Talvez a via dessa forma por nunca conhecer uma garota como ela. Quantas já não conheceu? Até mesmo as que não se lembra o nome, que ficaram apenas uma noite com ele, não diziam nem metade do Sakura diz. Não faziam nada do que ela faz.

Lembrou-se dela sorrindo, depois que um touro avançou para a cerca e deu um susto no moreno, que quase caiu com um tropeção. Ele a fitou irritado, perguntando do que ela estava rindo e ela segurava o riso com as mãos na boca, inutilmente. Gargalhou dele como uma criança. Aquela expressão inocente. Carinhosa... Sem medo dele. Na verdade sem medo de nada.

Era inacreditável a existência daquela tarde. Naquela fazenda. Junto com Sakura... Sentindo aquela paz dentro de si.

Mas era real. O som da chuva batendo no telhado de madeira, mesclado ao som suave da respiração de Sakura ao seu lado. Ninguém poderia dizer que aquilo era um sonho ou uma alucinação.

Seus olhos ficaram pesados, sendo assim vencidos, fechando-se para desfrutar daquela tranqüilidade. O som da chuva era reconfortante, mesmo com a posição dolorida em que estava. Relaxou os músculos, esticando as pernas para frente, depois repousando sua cabeça na pilha de cobertores ao seu lado.

***

Os primeiros raios de sol entraram pela pequena janela de vidro do depósito, atingindo os seus visitantes. Sasuke entreabriu os olhos lentamente, sentindo algo quente sobre o seu corpo desnudo, ao mesmo tempo que aspirava um delicioso perfume inebriante de flores.

Ainda sonolento, aninhou-se mais ao que estava por cima de seu corpo, esticando os músculos de suas pernas. Ouviu um gemido, então abriu os olhos brutalmente. Se deu conta de que SAKURA estava em cima dele! Porém não deu um pulo para assustá-la. Continuou quieto, observando a situação. Ele estava com a cabeça apoiada na pilha de cobertores, que havia deixado ao seu lado, e Sakura estava com a cabeça muito bem aconchegada em seu peito. O pior foi perceber que eles estavam literalmente abraçados. Isso mesmo! Sasuke estava segurando o corpo de Sakura contra o seu. Mas como ficaram daquele jeito?

Agora entendia aquele perfume de flores durante a noite. O que faria agora? Sakura estava adormecida profundamente, tão confortável que parecia até saber que estava daquele jeito.

–Sakura... - a chamou suavemente, afinal não queria assustá-la. - Sakura... - chamou de novo, mas dessa vez sacudiu levemente seu corpo.

–Hum... - ela gemeu meio manhosa, esfregando sua cabeça no peito de Sasuke. Sentia-se tão aquecida que até sonhou estar perto de uma fornalha.

Muito lentamente ela abriu os olhos. Sua cabeça descia e subia sobre o peito oscilante de Sasuke. Primeiramente, seus olhos avistaram os armários do depósito, depois a janela de onde vinha um forte facho de luz. Ouviu o som de pássaros cantando do lado de fora, sentiu o cheiro de Sasuke...

SASUKE?!!

Levantou a cabeça tão rápida, como se fosse uma ladra pega num flagrante.

–SASUKE! - ela fitou o rosto do moreno bem abaixo do seu, devolvendo-lhe uma expressão tão confusa quanto a dela. - Gomene! Gomene! - desculpou-se tentando se levantar. Apoiou as mãos no peito dele, totalmente rubra e desajeitada. - Kami! Gomene! - quando conseguiu ficar de pé, a coberta enrolou-se em suas pernas, o que a fez tropeçar para cima dele novamente.

–Ai! - Sasuke espantou-se com a reação da garota.

–Gomene!

–Pare de se mexer! - ordenou ele, segurando nos ombros dela. Ele mesmo a levantou, já que esta não conseguia.

Como estava envergonhada. Havia dormido abraçada com Sasuke? Essa era a razão para aqueles sonhos sem sentido?

Que loucura!

Passou as mãos nos cabelos, como forma de se ajeitar ou espantar o nervosismo. Não fazia idéia de como estava vermelha.

Sasuke levantou-se do futon, depois vestiu a camisa úmida que havia pendurado na ponta de um armário. Ele não estava envergonhado por ter dormido abraçado com Sakura, apenas tentava entender o motivo de ter pego no sono naquele lugar minúsculo.

–Sasuke, é melhor a gente ir. Acho que estão preocupados...

–Sim, vamos!

Deixaram a pequena cabana e seguiram em direção à casa da fazenda.

***

Sasuke relaxava mais a cada gota de água quente que batia em seu corpo. Seus músculos estavam doloridos por ter passado a noite inteira naquele futon duro. Como ele não acordou no meio da noite? Aquilo era um mistério, pois ele tinha o sono muito leve. Qualquer coisa, até mesmo um corpo deitado sobre o seu, era capaz de fazê-lo acordar. Não se lembrava de ter visto quando Sakura se deitou sobre ele, nem mesmo quando a abraçou.

Parecia loucura, mas ele ainda podia sentir aquele perfume inebriante nas suas narinas. Parecia que aquele aroma de flores havia impregnado na sua pele.

O banho demorou mais que o esperado, já que a água estava deliciosa e seus pensamentos não o deixavam em paz. Quando desceu para a cozinha, soube que Sakura já havia tomado banho, se alimentado e estava naquele exato momento, no curral, sendo ensinada por Hizake a cavalgar.

Sasuke não entendeu o motivo, mas queria se juntar à ela naquele momento. Isso fez com que tomasse seu café da manhã rapidamente, deixando quase tudo pela metade.

Quando deixou a casa, suas pernas pareciam agir sozinhas pela rapidez em que seguia para o curral. Estranho aquela ansiedade. Mas isso não o impediu de continuar com a rapidez.

Adentrou o curral rapidamente, avistando ao longe o velho Hizake na entrada do cercado onde estava o Relâmpago. Elesegurava uma sela, estava preparando o cavalo para Sakura montá-lo. E onde ela estava? Seus olhos procuraram por ela, ao redor do curral, foi então que viu a cabeleira rosada. Ela estava dentro do cercado também, atrás de Hizake.

–Eu não sei Hizake-san... Os animais dessa fazenda não foram muito com a minha cara. - Sakura estava ao lado do Relâmpago, escovando o couro aveludado, quando percebeu a presença de Sasuke.

–Sasuke-sama! - cumprimentou o velho Hizake. - Relâmpago ‘tá mais que saudável! É um milagre! Se o sinhô quisé, pode muntar! Ele ‘tá doido pra sair correndo!

–Sim, pode colocar a sela, Hizake-san. - disse Sasuke para ele, depois desviou os olhos para Sakura.

Esta cativou os olhos dele mais uma vez.

O que ela estava usando?

Olhou-a de cima a baixo, reparando no belo vestido azul que ela usava. O vestido de sua mãe. O mais belo deles, que moldava o corpo de Sakura, como se fosse feito sob medida para ela.

Sakura se aproximou dele receosa, notando que ele percebeu o vestido.

–Espero que não se importe, Sasuke. - disse meio tímida. - O vestido da sua mãe, foi o único que me serviu.

Ele estava sério, não por ficar com raiva dela estar com uma roupa de sua mãe. Estava com raiva de si mesmo por não conseguir desviar os olhos daquele corpo. Aquilo era demais para a sua cabeça. Demais para o seu raciocínio. Sakura estava provocando tudo isso dentro dele?

–Sasuke-sama! - a voz de Hizake o despertou. - O sinhô quer a sela de manga larga ou a sela tradicionar?

–Tanto faz, Hizake-san. - ele saiu do cercado, porém a cena da rosada ficou na sua cabeça.

Aquele vestido, um dos tantos vestidos de sua mãe, um mais belo que o outro, não ficava bem em qualquer pessoa. Ele se lembra de quando a ex-mulher de seu pai, vestiu um deles. Lembra-se exatamente da fúria que lhe atingiu os sentidos por vê-la usando-o. Além de ser uma intrometida, mexendo nas coisas de sua mãe , o belo vestido ficou horroroso em seu corpo. Era como se o vestido soubesse quem o veste. Como se conhecesse a pessoa que o colocasse em seu corpo. Afinal, essa ex de seu pai não era feia, mas era uma megera. Uma cobra. Uma interesseira.

Olhou na direção de Hizake, que já terminara com o trabalho.

–Posso selar outro pra senhorita? - perguntou Hizake à Sakura.

–Ah, não, não... - ela meneou a cabeça negativamente. - Eu não sei andar a cavalo, Hizake-san. Eu te disse isso. Tenho medo de sofrer um acidente...

–Não seja medrosa, Sakura. - ela olhou na direção da voz de Sasuke. Este que se aproximava dela ao lado do Relâmpago, com a expressão séria, mas com um brilho diferente nos olhos.

–Sasuke, eu nunca montei em um cavalo na minha vida! - ele já subira no corcel negro, estendendo-lhe a mão para que ela subisse na garupa.

–Venha.

–O que?!

–Se você for comigo, não vai sofrer um acidente. - ele estudou a expressão da rosada pensativa, deixando um sorriso torto se formar em seus lábios quando ela olhou para a sela, como se perguntasse onde ela sentaria de vestido.

–Você está ficando maluco, Uchiha Sasuke! - ela endureceu um pouco a expressão. - Se eu cair, posso quebrar meu pescoço. - ela segurou na mão dele, que a puxou para cima do cavalo.

A cerejeira sentou-se de lado, atrás de Sasuke, segurando fortemente nas costas dele. Hizake abriu a cerca, depois com um galope, Relâmpago saiu em disparada pelo curral a fora.

–Acho que o nome desse cavalo não é Relâmpago a toa! - disse Sakura com os olhos fechados, apertando a cintura de Sasuke o máximo que podia. Ela sabia que Sasuke adorava velocidade. Pois nada que ele possuía era lento demais.

Sakura parecia com muito medo para apertá-lo daquela maneira. Mas Sasuke não a deixaria cair. Naquele momento, não sabia de onde vinha isso agora, mas ele sentia uma necessidade de protegê-la. Quase que uma obrigação. Era estranho, mas uma coisa dentro dele sabia que Sakura era de sua responsabilidade. E tudo do qual ele é responsável, ele cuida como se pertencesse somente à ele.

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Notas finais do capítulo

Oi meus Amores!!!


Por favor, não se decepcionem! Ainda está muito cedo para acontecer um hentai entre os dois... Espero que entendam!

Mas por via das dúvidas, repito que não estou sozinha nessa! Podem matar a Amanda também! Vai ser bom ter uma companhia no velório.... hehehehe


Obrigada a todos que estão acompanhando!

E peço REVIWS!!!


bjus

=Denny