Já era um novo dia, eu estava exausta plea tarefa do menino. Como de costume, eu não havia dormido, pelo menos tinha feito metade da minha tarefa de casa, mas o pior era que eu não havia estudado pra literatura, a prova era no 1º tempo, eu ia me ferrar.

–Annie?

–Oi papai, ahn...Eu não dormi

–Eu sei, você ficou batendo na escrivaninha o tempo todo, estava fazendo algum dever?

–Ahn...Sim papai, estava estudando para literatura.

–Acha que vai tirar uma nota boa?

–Tyler me ajudou, acho que sim papai

–Filha... ah

–Vai começar?

–Não, é melhor não, falo isso com você desde que você inventou esse menino. Filha eu sei que você não tem muitos amigos, mas...

–PAPAI CHEGA, Tyler é meu amigo, ele pode nao ser visivel para o senhor nem para mim, mas eu consigo conversar com ele, ele está aqui, acredite em mim

–Eu acredito filha.

–Não, você não acredita

–Okay então, não quero que fique estressada, hoje você você tem psicólogo

–Aquele cara de novo não - disse Tyler em minha mente

–Pare Tyler, okay pai

–Ahn? O que Tyler disse?

–Nada, esquece.

–Precisamos do psicólogo rápido, você ainda não se curou.

–Me curar de que?!

–Da sua do...Bem...Nada

–Acha que eu sou maluca né?

–Não filha, você não é maluca, apenas...Ah! Vamos, o café está pronto

–To descendo

Era sempre assim, ele achando que eu sou maluca, eu sempre o deixava preocupado, Tyler era uma pedra no sapato dele e no sapato de todos que me conheciam, psicólogos, médicos, e tudo, diziam que era por que eu nunca tive um amigo, mas eu tive e ainda tenho, Tyler é o meu amigo.

Desci tomei café, o ônibus chegou rapidamente, Tyler e eu subimos e nos sentamos.

–O seu pai não é alguém muito confiavel não é?

–Nada, ele só me ama

–Você poderia...

–Não vou fugir de casa, preciso dele.

–Para que? Para ele te questionar e dizer que voc^de é louca, você viu, ele disse que você é doene, ele não merece ter uma filha tão perfeita como ele tem e dize-la que ela é louca e doente.

–Ele me ama

–Você acha Annie? Você acha que seu pai te ama mesmo? Se ele te amasse ele não te questionaria sobre a minha existência.

–Isso é algo anormal para ele.

–Mesmo assim, ele tem uma filha, deveria apoia-la em tudo, não questiona-la

–Ele não me questiona em tudo

–Ele questiona sim, ele questiona sobre a minha existencia, ele questiona sobre voc~e, sobre você não dormir, você acha que o seu pai fala com orgulho que sua filha tem um 'amigo imaginário'?

–Ahn...

–Não Annie, ele não fala, na verdade seu pai tem vergonha de você, ele acha que você é um verme na sociedade, uma pessoa doente, que não pode interagir com ninguém.

–PARE

–Tudo bem Annie eu vou parar, não quer pouvir a verdaade, não ouça.

–Pare com isso está me fazendo chorar - Disse isso em meio a soluços e choros.

–Okay, me desculpe, pequena, eu nao aguento o seu pai.

–Tudo bem, isso é normal.

–Não estpá brav comigo, está?

–Não.

–Graças a Deus, vamos, o ônibus chegou.

–Sim, vamos

Entramos na escola, e logo o sinal tocou, fui para a sala e começou a prova.

Dificuldade, essa palavra é a que resume a prova, dificualdade, estava muito dificil, comecei a suar. Tyler tentava me ajudar, mas nãlo conseguia, a prova tinha 3 folhas e tinhamos somente 1 hora para faze-la, quando tocou on sinal, só tinha completado 1 folha, iria me ferrar.

–Cadê a minha tarefa? - Disse o menino batendo na minha mesa

–Ah! Aqui, tome. - Dei-lhe a tarefa

–Ótimio, ah e se prepare, hoje tem mais.

–Okay - Abaixei a cabeça

–Esse menino está abusando de você - Tisse Tyler

–Deixe-o

–Okay.

–Olá alunos - Disse o Sr. Jobs, o professor de matemática

–Bom dia professor - disse a turma.

–Gostaria de apresentar o novo aluno da classe, Lucas Maslow

Entrou um menino na sala, não era nem bonito, nem feio, era comum, deu olá para a turma e a pessoal retrcuou.

–Sente-se alí Lucas, do lado da Annie - Disse o Sr. Jobs

–Ui vai sentar do lado da Annie chata - Disse uma menina ao longo da sala

–Quieta Tiffany, vamos Lucas, sente-se

–Okay professor

Ele sentou ao meu lado, estava com a cabeça baixa quando ouvi uma voz

–Olá, ahn... Annie não é? - Disse o menino novo

–Ah, oi, sim Annie

–Nome bonito

–Obrigado - Disse eu abrindo um leve sorriso

Tyler rosnou

–O que houve? - susurrei

–Não gostei dele

–Porque?

–Nada, esquece.

–Ta bom