Sword Art Online - Arena Battle escrita por Lord Saki Tsukai


Capítulo 7
Coração Negro


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu consegui por um pouco de ação. Não postei ontem, então vou postar hoje. O próximo capítulo pode sair amanhã -segunda- se não sair, só na quarta-feira porque terça eu vou ficar o dia inteiro fora das 4 da manhã até as 22 da noite O_O
Já ia me esquecendo, eu fiz um grupo no raidcall, ele reúne vários chats, mas tem uma sala só pra fanfic, quem quiser entrar pra se conhecer, falar de SAO ou RPGS o endereço é esse: 5297232



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O trio continuou seu caminho, seguindo pela cidade. Eles visitavam vários lugares, mas um em especial chamou a atenção de todos. Era uma espécie de templo, com a construção semelhante à de uma igreja. Ali havia uma enorme porta de ferro negra, com muitos desenhos entalhados, era pesada e da cidade o único lugar onde os jogadores não podiam entrar. Algo de muito estranho vinha de trás da porta, e junto aos desenhos havia várias palavras, que pareciam pertencer pelo menos a um dialeto diferente. Não só isso, a disposição dos desenhos lembrava um pouco o mapa de navegação do jogo, entretanto havia muitas coisas ali que não faziam sentido. Provavelmente, aquela poderia ser uma pista do enigma.



– As inscrições dessa porta são difíceis de entender. - Inori disse meio pensativa. – Mas a julgar pelas palavras, elas me lembram um pouco de latim.

– Você conhece Latim? - Utakata disse surpreso.

– Hai, eu aprendi um pouco no colégio, mas só reconheço poucas palavras. - A loira disse meio pensativa. – Por exemplo... Plúvia. - Ela apontou para um local das inscrições. – Isso significa chuva.



Os três ouviram o barulho de passos nada discretos, logo perceberam que estavam sendo seguidos.

– Naru porque ta seguindo a gente? - Saki disse surpreso.

– Não vou deixar que me tratem como fraco. - O loiro respondeu um pouco convencido. – Sabia que eu também tenho uma carta habilidade poderosa?

– Sério cara? - Saki disse empolgado e Naru se animou. – Sério mesmo, não to acreditando.

– Sim, é sério, você quer ver. - O loiro disse empolgado.

– Utakata eles fazem cartas pra inutilidade, estou surpreso. - Saki disse dando risadas e Naru se irritou naquele momento, fechou a cara e sacou sua espada.


– Eu te desafio pra um duelo. - Naru disse totalmente sério, Saki não estava levando aquilo muito a sério, mas naquele momento algo aconteceu.



A enorme porta de pedra negra daquele templo abandonado começou a se mover e as linhas das inscrições foram movidas por algo, a rua estava um pouco deserta. Inori se afastou da porta quando viu que ela começava a se mover lentamente e a se abrir, estava meio surpresa, imaginava que tipo de coisa estaria dentro daquele lugar. Todos ouviam batidas fortes de algo que parecia ser um coração.



– Droga - Um jogador que estava um pouco afastado dali sussurrou, pois ele os observava há algum tempo. – Eles acordaram aquela coisa de novo.



Utakata estava no centro da rua, ele logo percebeu que o ar tinha ficado tenso, uma espécie de barreira negra e transparente foi erguida naquele local da cidade, ela vinha das quatro torres que havia em volta daquele estranho templo.



– Mas o que ta acontecendo aqui? - K.hime que estava perto de uma das torres disse um pouco surpresa, o clima quieto da cidade de repente havia se tornado extremamente tenso fazendo com que interrompesse seu sono.



O jogador que observava o grupo chamava-se Nero Takeshi, ele tinha 15 anos, cabelos negros e rebeldes e olhos um tanto incomuns, já que era totalmente negros seu Nick no jogo era Black Heart. Já fazia algum tempo que ele observava o grupo, e já sabia que provavelmente alguém iria despertar a cidade novamente, ele previa que o que aconteceu a seu clã provavelmente aconteceria a aquele grupo, o extermínio total. De fato, ele era o único sobrevivente e sua única lembrança daquele dia foi uma habilidade que ele adquiriu.



– O que ta acontecendo? - Inori disse assustada e sacou seu arco e flecha, sentia vontade de fugir dali, pois uma sensação estranha impregnava o local. Era como o grito de mil almas pedindo por socorro, como aquele jogo podia ser tão real?


– Cuidado! - Utakata alertou e usou sua espada para se proteger de uma criatura estranha que havia surgido de repente, ela era um pouco rápida, por isso difícil de ver.


Saki também sacou sua espada, Naru estava um pouco trêmulo. As portas do misterioso templo continuavam a se abrir bem lentamente, lá dentro era possível se observar apenas dois olhos vermelhos e profundos, eles estavam mais ou menos na altura de um ser - humano comum.



As criaturas estranhas aproximaram-se de novo, mas era impossível prever de onde elas vinham.

– Ino-chan! - Saki pulou e acertou uma delas com sua espada para proteger a garota.



– Que porcarias são essas! - Naru gritou tentando desviar e acertá-las com sua espada, porém uma o feriu. – AHHHHHHH. - Ele deu um grito agudo de dor. – Isso arde muito!


– Não é possível, não deveríamos sentir dor dentro do jogo. - Utakata disse surpreso enquanto desviava e atacava as criaturas.



Elas passavam muito rápido, pareciam mais uma espécie de praga e o corte que causavam ardia muito proporcionando dor. Fora o fato de arrancarem pontos de vida, elas também tinham a tendência de deixar os jogadores mais lentos, uma vez que Utakata percebeu que tinha ficado sonolento no momento em que fora atingindo por um corte de raspão. Naru já estava ficando bem lerdo também, Inori tentava acertar todas com seu arco e flecha, por um lado ela tinha uma ótima pontaria, entretanto não era rápida o suficiente para dar conta de tantos inimigos. O grupo já estava ficando encurralado e ainda tinha aquela maldita porta que continuava a se abrir.



Os quatro se juntaram ficando um de costas para o outro, dessa forma poderiam se defender por todos os lados, Saki estava se saindo um pouco melhor, pois era difícil acertá-lo e de certo modo ele não entendia porque os golpes das criaturas não faziam efeito.



Vendo que eles estavam lutando e que aquilo era perigoso de mais, K.hime decidiu ir até uma das torres que estavam próximas, segundo o seu raciocínio, se destruísse uma delas, seria possível que a barreira se desfizesse. Ela então sacou uma Katana feita de titânio, a qual usava para lutar. Ela começou a atacar e desferir golpes na base da torre a fim de derrubá-la.



As criaturas negras que atacavam o grupo de repente ficaram mais agitadas e começaram a se mover de forma circular, Inori e Utakata haviam sido atingidos algumas poucas vezes, o que tinha os deixado um pouco paralisados. Uns 30 segundos depois elas pararam de se mover, e foram em direção a torre que estava prestes a ser destruída. 10 segundos depois, as portas do templo se abriram por completo.



Naru foi imediatamente atacado por um golpe poderoso e jogado para trás, os jogadores estavam trêmulos. Quando Saki se virou e viu a criatura, quase caiu para trás. Era uma mulher, que tinha cabelos e lábios negros, seus olhos eram vermelhos, a pele era acinzentada e também possuía duas presas. Metade de seu corpo parecia normal, mas a baixo do vestido ela parecia ter 8 pernas semelhante a uma aranha, acima da barra de HP estava escrito viúva negra.



– Comida. - A mulher disse com uma voz assustadora e totalmente cruel, Saki tinha vontade de fugir dali naquele momento. A medida com que ela avançava, o pânico aumentava. E o pior de tudo era que seus amigos estavam muito encrencados. A paralisia parecia que não iria passar até que Naru se levantou e começou a mexer em seu menu.



Ele retirou sua carta habilidade, ela brilhou e ele emitiu uma energia forte que saiu do seu corpo e se estendeu por todo o local. Naquele momento, Inori e Utakata voltaram a se mover, pois a habilidade de Naru era poder reverter qualquer tipo de paralisia embora não pudesse usar em si mesmo.



Aproveitando imediatamente o momento de distração, a viúva avançou nem alta velocidade após um pulo, e usou as garras de sua mão para atacar os três, entretanto por ser o mais próximo Naru foi atingido em cheio, a potencia do golpe o lançou longe e seus pontos de vida começaram a cair rapidamente.



Naquele momento, na cabeça de Saki não vinha outra coisa a não ser a imagem de seu sonho, seus amigos morrendo. Os pontos de Naru começaram reduzir, logo chegaria à zero, ele não poderia deixar isso acontecer. Ele pegou sua carta de habilidade, ela brilhou forte e uma luz começou a irradiar em seu corpo desaparecendo logo em seguida. Ele correu, pulou por cima das costas da viúva negra e acertou a cabeça dela, embora não fosse o suficiente para detê-la. Ele só queria desnorteá-la até chegar a seus amigos. Naquele momento, Saki tocou o ombro do jogador ferido com sua mão direita, Naru imediatamente começou a se recuperar e recobrar a consciência.



À medida que os pontos de vida dele eram recuperados os pontos de Saki caiam até ambos se igualarem em 60%, obviamente por ser de um nível mais alto que Naru, Saki com certeza tinha bem mais pontos de vida para dividir.



– Eu me sinto diferente.... - Naru olhou para suas mãos, ainda não acreditava que estava vivo.

– Eu e o Naru vamos atacar o chefão, vocês achem uma forma de destruir essa barreira. - Saki disse rapidamente e partiu para cima da viúva negra.


Tanto ele quanto Naru atacaram ao mesmo tempo, o loiro não sabia bem o porquê, mas naquele momento ele parecia adivinhar todos os passos que Saki tomaria, não apenas isso, ele sentia uma facilidade maior para desviar. Ambos conseguiram cortar umas duas pernas da viúva, embora ela se regenerasse e não fosse tão fácil vencer.



Ela deu um salto e pulou ficou acima do telhado de uma das casas, era difícil lutar com um inimigo que não para num só lugar, sem contar que ela era muito rápida. Utakata e Inori tentavam ainda quebrar a barreira atacando as bases e usando seus golpes mais fortes. A viúva lançou uma espécie de “teia branca”, porém que era muito dura na direção dos dois, entretanto Saki pulou na frente e teve seu ombro acertado, e embora seu HP tivesse caído os pontos de vida de Naru ainda eram os mesmos.


A habilidade que ele e Naru estavam usando, era algo chamado "Elo", é um tipo de habilidade especial que é dado ao jogador com melhor sincronismo e trabalho em equipe. O elo não tem tempo de duração e pode ser ativado a qualquer momento, entretanto há seus contras, primeiramente as habilidades dos jogadores se igualam, isso significa que o usuário do elo perde seus pontos de vida que são doados a outro jogador ao qual esta ligado caso este esteja ferido por exemplo. Se o outro jogador for ferido ambos vão perder pontos, mas se somente o usuário for ferido não acontece nada ao outro jogador. A principal habilidade do elo é deixar o usuário em perfeito sincronismo com outro jogador.



Logo em seguida, Naru foi acertado, seu HP começou a cair para 35%, naquele momento o HP de Saki que estava em 50% também caiu e se igualou ao de Naru deixando ambos com 40%, isso já era menos da metade e já estavam num momento perigoso. Saki se levantou e começou a atacar a viúva novamente, Naru também tentava atacá-la, eles tinha conseguido arrancar alguns pontos de vida, a medida que acertavam. Aquilo já estava ficando exaustivo e eles não sabiam quando aquela luta finalmente terminaria.



Tanto Utakata, quanto Inori e K.hime conseguiram quebrar as torres da barreira, elas começaram a desabar, todos se afastaram.


– Saki atrai ela pra lá. - Utakata apontou pro lado onde a torre que tentou derrubar começa a cair de lado.


Saki obedeceu, e para a sorte deles os escombros acertaram a viúva arrancando metade de seus pontos de vida restantes, mas ela ainda estava viva. Ela esticou a mão e lançou uma espécie de teia brilhante na direção de Saki e Naru que estavam lado a lado, a teia atravessou Saki sem causar danos, entretanto ela acertou Naru que começou a perder seus pontos de vida. Consequentemente os pontos de Saki começaram a cair e ele a enfraquecer junto com Naru.



– Seu idiota, desfaça o elo. - Utakata gritou preocupado.– Inori-san você tem habilidades de cura não é? Use no Naru quando eu mandar.

– Mas o que.... E o Saki? - Inori disse sem entender nada.

– Rápido, depois eu explico o motivo. - Utakata avançou pra cima dos dois e usou sua espada


A medida com que os pontos dos jogadores caiam, os da viúva se regeneravam, ela estava se alimentando de pontos de vida. Era questão de tempo até que ambos morressem, poucos minutos. Com a barreira quebrada um jogador se aproximou, era Black Heart. Com um só soco ele tinha conseguido arremessar a viúva para longe, pois por alguma razão ele tinha uma força maior do que a de um jogador comum. Ele em seguida sacou sua Katana negra, a cravou no chão e um olho apareceu no centro da espada, ela cresceu de tamanho e então ele a utilizou para atacar a viúva.



– Finalmente eu achei. - Ele disse vitorioso e perfurou o abdômen dela, naquele momento o som do coração que podia ser ouvido em quase toda a cidade parou, ele tinha encontrado o ponto fraco.



Utakata usou uma habilidade especial que deixou o uma espécie de linha invisível brilhando, ela ligava Saki a Naru, então ele usou a espada para cortá-la, aquele era provavelmente o Elo. Naquele momento, já em 5% os pontos de Saki pararam de cair, naquele momento ele desmaiou. Inori tinha seu arco e flecha preparado, eles tinham um brilho verde diferente. Para a sorte de todos, assim que a viuva foi derrotada sua teia se desmanchou em milhares de poligonos junto a ela. Os pontos de vida de Naru pararam em 2%, Inori disparou sua flecha contra ele.



– AI ISSO DOI! - O loiro disse se levantando bruscamente quando foi acertado na bunda e arrancou a flecha curativa de Inori que recuperou 30% de seus pontos de vida.



Utakata estava perto de Saki, o amigo parecia bem embora ele ainda estivesse preocupado.


– Essa habilidade... É muito perigosa. - Inori disse assustada. – Usar ela é praticamente um suicidio.

– Eu acho que ele já sabia dos riscos e só a usou pra manter o Naru vivo. Sem ajuda todos nós estariamos mortos. - Utakata suspirou. – Obrigado pela ajuda, Black Heart. - Ele agradeceu o jogador, que estava a uns três metros dele.

– Não há de que. - O jogador respondeu friamente também.



Inori tentou usar uma magia de cura que tinha aprendido em Saki, mas por alguma razão não funcionava.



– Hei porque eu tenho que tomar uma flecha na bunda enquanto você cura ele de forma normal? - Naru gritou indignado. – Você podia ser mais gentil.

– Porque não esta funcionando? É a mais forte que eu tenho. - Ela disse surpresa e um pouco desesperada.

– É do jeito que eu imaginava, não vai funcionar. - Utakata disse pensativo. – Ele vai dormir por pelo menos uma semana até seus pontos de vida se recuperarem.

– Mas os jogadores costumam acordar mesmo com até 50% de vida. - A loira questionou. Utakata deu um sorriso sutil. – Ele não vai, pode apostar. Vai ser problemático levá-lo até o hotel de novo, fora que eu não sei se aquelas criaturas vão voltar. De qualquer jeito pelo menos esse baka está a salvo, nossa preocupação são outros jogadores.

– Eu não imaginava que essa cidade era tão perigosa, eu segui vocês porque pensei que fossem fortes. - Naru se lamentou com a cabeça baixa. – Desculpem por causar problemas, eu acabei atrapalhando.

– Não se desculpe pelo menos sua habilidade de reverter paralisia foi util. - Utakata disse sériamente. – Suspeito que foi sua espada que ativou a porta, provavelmente por ser uma medida agressiva e isso acordou o chefão. Mas algumas coisas estão confusas ainda, você sabe de algo, não sabe Black Heart?

– Sim, eu sei. - O jogador respondeu friamente enquanto observava o grupo.



Todos seguiram até o hotel mais próximo, lá eles tiveram a oportunidade de comer algo enquanto Saki continuava desacordado. Após a refeição, todos esperavam na mesa curiosos.



– Eu percebi que você pertence a um clã, porque esta lutando sozinho. - Inori disse bem observadora, na realidade todos esperavam que Utakata fizesse esse tipo de pergunta, já que ele parecia ser o sabe-tudo.


– Eu e meu clã viemos parar nessa cidade há algumas semanas por causa de uma armadilha, naquele tempo a cidade era totalmente deserta e não hávia sequer NPC'S, mas um dia houve uma briga interna no clã a respeito de um item que tínhamos conseguido e isso ativou a porta. Quando a barreira se levantou eu fiquei do lado de fora dela e vi todos do meu clã serem exterminados e morrerem na minha frente, em resumo essa foi a primeira vez que vi a viúva negra. Depois disso decidi ficar mais forte, o item que tinha ficado para trás permitia saber quando ela acordasse, embora ninguém nunca tivesse encontrado o coração.


– Isso é uma história muito triste. - Inori estava com lágrimas nos olhos assim como Naru. – Eu sinto muito pelo seu clã.



Aquilo tinha deixado todos espantados, o jogo era bem mais perigoso do que suspeitavam, principalmente para os iniciantes. Será que algum dia ele seria zerado, ou simplesmente todos morreriam naquele inferno?


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Notas finais do capítulo

1 Todos comemoram, meu personagem vai ficar uns capítulos de férias por isso vocês não vão mais ter que me aturar. kkkkkk
Consequentemente, a cidade negra também esta fora durante alguns capítulos, agora me concentrarei nas outras.
2 Eu tive a ideia da viúva negra porque eu tava vendo umas postagens sobre aranhas na net e animais peçonhentos.
3 Eu ainda acho q nenhum capítulo que eu postei supera o 2.
4 O motivo pros golpes não terem ferido meu personagem só será explicado quando ele acordar de novo. kkkk E o elo é uma habilidade que tem muitas utilidades, entretanto pode ser muito prejudicial pra quem o usa, principalmente se for com um jogador fraco -como no exemplo do Naru. =P



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