A Winter Night escrita por Olivia Hathaway


Capítulo 5
Capítulo 4




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Se alguma garotinha puritana e de família estivesse no meu lugar nesse momento e com essa visão, com certeza iria desmaiar. E quando acordasse, iria correndo se confessar com um padre pelo “pecado” que havia visto. Porque Dimitri era o pecado em pessoa com sua aparência.

E olha que eu já tinha visto muitos homens sem camisa na minha vida, inclusive nus. Principalmente quando trabalhava no hospital durante a guerra. Poucos, mesmo que tivessem os corpos destruídos pelas metralhadoras e bombas, eram dignos de uma segunda olhada. Dimitri era um que merecia não apenas uma segunda olhada, mas todas as olhadas do mundo. Eu já o considerava bonito desde que tive a oportunidade de tratá-lo, mesmo com aquela aparência magricela e pálida. Agora que ele estava totalmente saudável, com aquela pele bronzeada sem vestígios de palidez, ele estava irresistível.

Parado na porta, com o cabelo castanho solto, livre daquele usual rabo de cavalo e vestindo apenas uma calça caqui, Dimitri me olhava.

Desviei o olhar do seu peito, corando. “Eu... hã... desculpe por aparecer aqui a essa hora”

“Sem problemas” disse ele, se afastando para pegar uma camiseta de manga longa. Parecia que ele tinha lido minha mente, ao menos a parte racional dela. A outra parte, a impulsiva e totalmente indevida para uma mulher, queria que ele continuasse sem a camiseta. “Eu estava apenas lendo. Do que você precisa?”

“Não consigo achar Maggie” expliquei dando uma pequena observada no quarto que agora se tornara dele. Apesar de ele quase não ter pertences pessoais, ele conseguira deixar sua marca no lugar. Havia um porta-retrato cuidadosamente colocado em cima do criado mudo e três livros com capa de couro estavam empilhados ao lado dele, um deles com um marcador de página. Não consegui enxergar nem as pessoas da foto e nem os títulos. O casaco de couro que ele freqüentemente usava estava pendurado cuidadosamente no armário. Tinha também outras coisas que marcavam sua presença, mas certamente o cheiro de sua loção pós-barba era o sinal mais forte. Era um cheiro forte e totalmente intoxicante, que combinava com sua essência.

“Ela não estava no seu quarto?”

“Não. Procurei até debaixo da cama e dentro dos armários, mas nada dela aparecer” expliquei. “E eu meio que achava que você poderia me ajudar a encontrá-la”

Ele me olhou de lado. “Mas é claro! Você já verificou nos outros cômodos?”

Balancei a cabeça. “Só no quarto”

“Então vamos verificar no resto da casa” Dimitri abriu a porta do quarto e eu o segui.

Passamos um bom tempo revirando as salas e a cozinha, atrás de Maggie. Mas nenhum sinal dela. Nem um miado, nem um barulho e nada de responder aos nossos chamados. Eu estava ficando preocupada.

“Nenhum sinal dela” declarou Dimitri depois de fechar um dos armários da cozinha. Ele se virou para me olhar. “Você tem as chaves para darmos uma procurada no quintal?”

Peguei o molho de chaves que estava em cima do balcão e atirei para ele. “Não acho que ela esteja lá fora. Maggie odeia o quintal”

“Ás vezes ela deve ter encontrado algo lá. Não custa nada dar uma verificada” Dimitri deu um sorriso torto. “A não ser que você tenha medo de escuro”

“Não tenho medo de escuro” rebati automaticamente, cruzando meus braços. Meu gesto pareceu divertir Dimitri ainda mais do que minha resposta.

“Nunca se sabe” disse ampliando ainda mais o sorriso. Foi aí que percebi que ele estava zombando de mim. “Grande parte das mulheres já tem um ataque quando vêem uma barata, imagine quando estão sozinhas em locais escuros”

“Obrigada pela preocupação, camarada. Mas não sou esse tipo de mulher” lancei um dos meus melhores sorrisos para ele. “Além disso, eu tenho uma lanterna aqui comigo, só por precaução”

Seus olhos caíram na enorme lanterna que eu segurava. Seu sorriso aumentou um pouco. “E se a lanterna parar de funcionar?”

“Provavelmente eu ainda estaria calma e procurando meu gato. Mas, se caso eu tivesse um ataque de histeria, gostaria de descobrir até que ponto você agiria como um perfeito cavalheiro para me tirar de tal situação”

Os olhos de Dimitri brilharam em resposta. Eu ri.

Eram tão raros os momentos em que ele realmente interagia comigo. Na maior parte das vezes ele era sempre sério e fechado. Gostava quando ele baixava a guarda. Aos poucos eu sentia que estava conquistando sua confiança e o fazendo se sentir mais familiarizado. Apesar de raros, esses momentos eram importantes e maravilhosos.

“Ok, senhorita ‘não tenho medo de nada’” ele abriu a porta que dava para o quintal, já com aquela máscara séria que ele geralmente usava. Todos os vestígios daquela diversão de poucos segundos atrás estavam extintos. “Vamos procurar sua gata antes que ela sofra de hipotermia”

Eu o segui e logo estava envolvida pela escuridão. Liguei minha lanterna e comecei a verificar perto da varanda. Não havia nada ali que revelasse que Maggie estava lá ou pelo menos por perto. As flores que Margareth cultivava estavam intactas, sem sinal de que um gato passara por ali. Eu sabia disso porque Maggie adorava mexer nas plantas, o que a irritava.

Já estava começando a realmente a me preocupar com o sumiço de Maggie quando percebi que Dimitri também tinha sumido.

“Droga, Dimitri” balancei a lanterna para os lados, buscando por ele. “Eu sei que você teve todo o tipo de treinamento para se mover o mais rápido o possível e sumir de vista, mas não acho que isso seja uma boa hora para utilizá-los”

Nenhuma resposta.

Uma suave brisa gelada passou por mim, bagunçando meu cabelo. Ainda faltavam duas semanas para o início da primavera e mesmo assim ainda estava frio. A neve já estava praticamente derretida, de modo que o chão estava molhado e cheio de possas. Eu mesma acabei pisando em uma quando saí, mas as galochas que usava impediram meus pés de ficarem molhados.

“Dimitri” chamei de novo, impaciente.

Eu não tinha medo de escuro, mas o silêncio dele me incomodava. E não era como se alguém decidisse me seqüestrar no meio da noite ou algum animal selvagem decidisse me atacar. Eu estava tão absorta aos sons ao meu redor a fim de encontrar um que denunciasse onde Dimitri estava que o pio de uma coruja me fez dar um pulo de susto.

O barulho de uma risada sendo reprimida atraiu minha lanterna até Dimitri, que estava parado ao lado de um monte de lenha.

“Não tem medo de escuro, hein?”

“Eu apenas estava concentrada demais” rebati e abaixei um pouco a lanterna. “Procurando você, que decidiu bancar um fantasma”

“Eu só estava fazendo a minha parte” disse ele acendendo sua própria lanterna. “Já vasculhei o armazém, mas não encontrei nada. Vou dar uma olhada na garagem. Você poderia dar uma olhada naquelas caixas” ele apontou para um grupo de caixas de madeira perto da garagem. “E depois venha para a garagem”

Assenti.

“Rose” olhei para ele. Apesar da pouca luz refletida em seu rosto, eu podia ver que sua expressão estava suave. “Não fique preocupada se não a encontrarmos aqui. Ela pode estar de volta amanhã. E se caso isso não acontecer, daremos um jeito de procurá-la”

Meu coração se apertou. Esperança. Eu sabia que já estava passando pela minha cabeça que Maggie tivesse sumido de vez, mas eu acreditei nas palavras de Dimitri. Sabia que ele iria me ajudar a procurá-la.

Cada um de nós se dirigiu ao lugar combinado. Eu comecei a revirar as caixas, mas não havia nada lá. Quando estava desistindo, ouvi um leve ruído vindo de uma delas. Sim, era Maggie. Tinha que ser!

“Achei você” cantarolei aliviada enquanto abria a caixa. Mas não era Maggie que estava lá.

Algo saltou mostrando os dentes e eu me assustei. A adrenalina que se apossou do meu corpo não me deu tempo de distinguir aquela criatura, pois eu prontamente me virei e comecei a sair correndo, para me dar de cara com algo duro que fez minha cabeça girar.

E daí tudo ficou escuro.

***

Abri meus olhos, minha visão ficando borrada por um momento.

“Mmm...”

Havia algo na minha testa. E ela estava doendo. Levei minha mão a minha cabeça e percebi que ela estava enfaixada, o que era muito estranho. Tentei lembrar-se do que havia feito noite passada para acabar com a testa enfaixada, mas não conseguia.

A única coisa de que me lembrava era estar procurando Maggie com Dimitri no quintal. O resto era apenas um borrão. Isso me irritava.

Eu me levantei da cama, tendo que me apoiar no criado mudo por causa de uma tontura que me atingiu. Na mesma hora, a porta se abriu e Natalie, uma das empregadas, entrou.

“Oh meu Deus, você está bem?” perguntou ela já correndo para me ajudar a ficar em pé. “Por que não nos chamou? É arriscado se levantar sozinha!”

“Eu estou bem” falei. Ela parecia não acreditar em mim. “E o que exatamente aconteceu ontem a noite?”

Seu rosto ficou alarmado. “Você não se lembra? Nem mesmo de quando Belikov a levou para o quarto? Margareth disse que você chegou a acordar depois do incidente”

A única coisa que eu ouvi fora o nome de Dimitri. Rapidamente minha mente começou a imaginar como ele teria me carregado para o quarto, a maneira preocupada que ele provavelmente agiu para cuidar de mim. Tinha certeza que ele não teria me deixando tão fácil sozinha. Eu só o podia conhecer há um pouco mais de dois meses, mas eu sabia como ele agia. Especialmente quando se tratava de mim.

E, oh... eu queria estar acordada para ver isso. Aliás, de que adianta desmaiar e não se lembrar de absolutamente nada?

“Você está me ouvindo?”

Pisquei, voltando ao presente. “Claro. Eu hm... não me lembro de nada mesmo. Vou trocar de roupa”

Natalie bufou e foi abrir as cortinas enquanto eu ia até meu closet, pegar a primeira roupa que visse na frente. Vesti meia-calça e um vestido de manga longa. O tecido era quentinho, mesmo que não estivesse mais aquele frio exagerado do inverno. Finalmente eu pude ir ao banheiro para descobrir a extensão do meu machucado.

Assim que tirei a faixa, reprimi um gemido. No canto superior da minha testa havia um hematoma que já estava roxo. Era um galo lindo, como diria Nathan. E grande. Toquei nele, sentindo uma leve dor. Optei por deixar meu cabelo solto porque ele ajudaria a ocultá-lo. Infelizmente, a maquiagem não conseguiria disfarçar um pequeno corte perto da minha sobrancelha.

Natalie estava me esperando na porta quando saí do banheiro e fez questão de me ajudar a descer as escadas e ir até a cozinha. Eu tive que me controlar para não gritar com ela, pois aquela preocupação toda que ela estava fazia-me sentir como um bebê.

Margareth estava na cozinha, junto com outra funcionária, Grace. Ela abriu um sorriso de alivio e veio me abraçar, tomando cuidado para não encostar o avental sujo de molho na minha roupa.

“Graças a deus que você acordou! Eu estava preocupada” disse se afastando. Ela me observou de cima para baixo. “E quer saber? Achei que você estaria pior”

“Obrigada pelo elogio” falei. “Mas acho que esse galo ainda assustaria alguém”

“Já vi machucados piores e você também”

“Eu não me importo em ver isso nos outros. Só que em mim... a coisa é diferente”

Ela riu. “Já vai sumir. Agora venha comer alguma coisa. Você precisa se recuperar”

“Foi apenas uma queda” falei enquanto ela colocava um prato com panquecas na minha frente. Instantaneamente a fome tomou conta de mim.

“Dimitri não acha que foi isso”

Olhei para cima e encontrei seus olhos. “Por falar em Dimitri, você o viu?”

Ela abriu um sorriso culpado. “Bem, eu não sei onde ele está agora. Mas Rose, eu tive que praticamente arrastá-lo para fora do seu quarto. Nunca o vi tão preocupado com você como ontem a noite” meu coração palpitou ao ouvir isso. “Quando eu acordei, ele ainda estava lá. Eu o enxotei para fora do quarto e então não sei onde ele se enfiou”

Desviei meus olhos, para que ela não pudesse ver a excitação que tomou conta do meu corpo. O fato de Dimitri ter realmente ficado comigo enquanto eu estava apagada me pegou desprevenida. E, Ual! Ela ainda teve que expulsá-lo de lá.

“Provavelmente estará de volta antes do meio-dia” comentou. Comi um pedaço da panqueca.

“Hey, Mags, eu queria me desculpar por ontem” falei. Mudar de assunto era a melhor coisa a se fazer no momento.

Margareth apenas sorriu a apertou minha bochecha. “Não precisa, Rosie. Eu só queria que Dimitri soubesse um pouco onde está se metendo”

Arqueei a sobrancelha sem entender e ela apenas gargalhou e saiu da cozinha. Eu terminei de comer minhas panquecas remoendo o que ela queria dizer com isso.

Margareth está apenas te provocando, como ela sempre fez quando conhecia algum amigo seu. Com Arthur também foi a mesma coisa – minha mente sussurrou. Esqueça o que ela disse. Ele nunca estaria interessado em você dessa maneira.

E nem eu por ele, apesar da atração cada vez mais forte que eu sentia...

“Senhorita Hathaway?” Natalie estava parada na porta da cozinha, uma expressão um pouco séria. “Lady Emily está aqui”

Meu sorriso morreu, assim como meu humor. “O que ela quer?”

“Ela disse que queria conversar com a senhorita”

Emily Hathaway era minha prima, filha da irmã de minha mãe. Ela era apenas dois anos mais velha que eu, e a herdeira da empresa do pai. Nós nunca nos demos bem desde criança: eu a odiava por ser extremamente arrogante, fútil e mentirosa, enquanto ela me odiava por eu ser totalmente impulsiva e por eu ser “rebelde” demais para uma mulher. Os piores dias da minha infância foram os que passei em sua companhia. Sempre brigávamos e quando ela perdia, corria para contar aos pais que eu era a culpada pelo seu “sofrimento”. Mesmo que tenham se passado anos, eu nunca a suportei. Apenas conversávamos em festas ou de vez em quando ela ia me visitar para vasculhar minha vida pessoal que ela considera sem graça.

E hoje era mais um desses dias.

Reunindo toda a minha calma, eu me levantei. Pensei em trocar minhas roupas para algo mais informal, mas desisti da ideia. Eu não iria fazer isso apenas para agradar Emily.

Quando cheguei na sala de visitas, ela se levantou para me cumprimentar. Não consegui desviar meu olhar das roupas que ela usava.

Emily estava inteiramente vestida de pele. E era justamente pelo fato de ela ser filha de um dos comerciantes mais ricos da Inglaterra, um dos que lidavam com pele. Chegava a ser cafona essa combinação. Mas Emily não se importava. Eu sabia disso. Para ela, apenas dinheiro e status importavam.

Ela sorriu quando me viu, mas eu sabia que não era um sorriso verdadeiro. “Prima! Há quanto tempo!” seus olhos amendoados, parecidos com os da minha mãe, me examinaram e pararam onde estava o galo. “Oh, vejo que conseguiu arruinar mais ainda seu rosto. Você ainda continua toda descuidada mesmo depois de tanto tempo”

Eu ignorei o comentário. “Bom te ver também, Emily. Em que posso ajudar?” Quanto mais rápido for essa conversa, melhor eu ficaria.

Emily voltou a se sentar no sofá e mexeu em seu cabelo vermelho. “Bem, estou aqui para te convidar para o baile de debutante da minha irmã, Kate. Você lembra dela?”

“Claro que lembro” Kate Thorton Hathaway era a irmã mais nova de Emily. E provavelmente a melhor pessoa daquela família. Honesta, educada e simpática. Não tinha a malícia que a maioria dessa família tinha. Pelo menos ela era assim desde a última vez que a vi. “Quando vai ser?”

“Mês que vem” ela abriu a bolsa de couro preto e me entregou dois convites. “Um para você e outro para alguém que você queria chamar. Na verdade, eu tenho até uma sugestão”

Peguei os convites. “É mesmo?”

Seus olhos varreram a sala, como se buscasse algo.

“Bem, ouvi dizer que você arranjou e virou amiga de uma mão-de-obra estrangeira. Uma que vem ganhando destaque por aqui” ela sorriu. “Você poderia levá-lo. Papai disse que estava curioso e que gostaria conhecê-lo”

Eu sabia a quem ela se referia. E não gostei nada do que ela disse sobre Dimitri. Muito menos da curiosidade que ela e seu pai nutriam por ele, como se fosse um experimento científico. “Primeiro, ele não é nenhum tipo de mão de obra estrangeira. É um amigo da família. E segundo: eu não preciso de sugestão. Levo que eu quiser”

Aquilo a aborreceu, mas ela tomou cuidado para não retrucar a altura. Kate podia ser irritante, mas ela era inteligente o suficiente para saber quem sempre ganhava as discussões. “Ok, eu só estava querendo ajudar”

“Aham”

Ela fez uma careta. “Ora, não fique brava comigo! Era apenas uma brincadeira”

“Já acabou?” perguntei cruzando os braços. “Porque eu tenho mais coisas para fazer, como ir trabalhar, por exemplo” era mentira. Hoje era meu dia de folga. Mas eu a queria fora da minha casa. Minha paciência estava esgotando.

Bater de cara na parede só para ter outro desmaio me pareceu ser uma excelente opção. Na verdade, tudo que me mantivesse longe de Emily era uma excelente opção.

Natalie entrou na sala, carregando uma bandeja com chá. Ela se encolheu quando viu o olhar que lancei a ela.

"Trouxe o chá que Lady Emily me pediu" explicou ela, aparentemente nervosa.

"Lady Emily não poderá ficar para o chá, não é?" olhei para Emily na esperança que ela se tocasse e saísse logo da casa. Mas como sempre acontecia, ela amava me contrariar.

"Na verdade, minha querida prima, eu adoraria tomar uma xícara de chá e conversar com você. Afinal, faz um ano e meio que eu não a vejo"




### SPOILER DO CAPÍTULO 5 ###




Dimitri então parou de me analisar e de dar lições de vidas zen para tocar uma mecha do meu cabelo. Ele a enrolou no dedo, parecendo hipnotizado. Ele parecia estar totalmente fora de si. “Dimitri?”

“Seu cabelo..." sua voz demonstrava extrema admiração e só fazia meu coração bater mais rápido. "Realmente, você o tem, e ele faz toda a diferença. Seu cabelo é lindo”


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Notas finais do capítulo

Ok, isso era para ser metade do capítulo 4,mas daí percebi que se postasse ele inteiro vocês acabariam tendo uma overdose de Romitri aqui haha
Até porque eu vou ter que dar uma revisada na segunda parte porque eu acho que a Rose está "reparando" demais o Dimitri e seus sentimentos já estão fortes demais... enfim, digam-me o que acharam desse capítulo, se devo continuar a postar ou não
Outro ponto: acho que vocês estão achando essa fic muito parada, mas prometo que a partir do próximo as coisas realmente irão começar a andar!
beijos e até o próximo capítulo!