A Winter Night escrita por Olivia Hathaway


Capítulo 11
Capítulo 9 - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá no final! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/292589/chapter/11

Eu não conseguia mais dormir.

Geralmente eu teria dormido até umas onze horas por causa da festa de ontem, mas não foi isso o que aconteceu. Revirei-me na cama e encarei o despertador: eram apenas nove horas da manhã. Estar acordada a essa hora em um dia de folga era um milagre daqueles.

Uma leve cutucada no meu braço e um pouco depois a cabeça de Maggie apareceu no meu campo de visão. Ela miou, e automaticamente meus dedos já estavam alisando seu pêlo macio.

"Bom dia pra você também" resmunguei.

Alguns minutos depois, eu me levantei e vesti meu robe. Depois de fazer a higiene matinal e trocar de roupa, fui para a cozinha buscar algo para comer. Margareth já estava acordada aquela altura, então com certeza a mesa já estava montada.

Havia surpresa em seu semblante quando ela me viu. "Rose? O que está fazendo aqui? Não acredito que está acordada a essa hora da manhã"

"Muito menos eu" respondi, sorrindo. Olhei para a mesa: havia pão, manteiga, queijo e um prato com frutas na mesa. "Oh, vejo que cheguei bem na hora!"

"Vou buscar o leite. Ou você prefere café?"

"Acho que hoje vou ficar com o café" eu já estava enchendo meu pão com manteiga, como de costume. Margareth voltou com a garrafa e um copo segundos depois.

"Para alguém que deveria estar com ressaca você parece ótima" comentou. Seus olhos azuis me examinaram atentamente antes de caírem para o pão que eu segurava. "E manere na manteiga, mocinha!"

"Isso é impossível" resmunguei, de boca cheia. Ela revirou os olhos.

"Você e Belikov são dois viciados em comida. Digo, ele é mais em cafeína. Ganham até de Fred, meu filho mais novo. Ele ama meu bolo de morango e meu macarrão"

Eu ri. "Mags, você sabe que é impossível resistir ao seu bolo de morango!"

Ela puxou uma mecha do meu cabelo. "Mas você é a mais gulosa. Sempre foi. Lembro que a sua avó vivia falando para mim ser mais rígida com você"

"E você não era!"

Ela sorriu. "Mas é claro! Você sempre me olhava com seus grandes olhos cheios de lágrimas e com aquele rostinho gordinho que era impossível de resistir!"

Eu ri com a lembrança e encostei minha cabeça em seu braço. Margareth chegava a deixar muitas guloseimas escondidas no meu quarto longe do olhar da minha avó para que eu pudesse comer mais tarde. "Eu tinha que tentar. E você era o alvo perfeito! Tia Clarisse sempre negava, vovó escondia os potes e Annette me dedurava!"

Vi que a garrafa já estava pela metade. "Você tomou café? Acho que isso sim é um milagre!"

Ela riu e negou com a cabeça. "Não, eu não tomei. Foi Dimitri quem fez e tomou tudo isso. Ele até levou um copo cheio para a biblioteca!"

"Dimitri?"

A simples menção de seu nome provocou arrepios na minha pele e de repente eu me lembrei que ele realmente estava de volta e do que tinha acontecido ontem a noite. O colar caríssimo - que por sinal ainda estava comigo e eu precisava devolvê-lo -, o batom e o quase beijo.

Eu sabia que se Margareth não tivesse aparecido, ele teria me beijado. Dava para ver nos olhos dele que ele realmente queria aquilo tanto quanto eu, o desejo estava lá. E caramba, como eu queria que ele tivesse me beijado!

"Sim. E ele está lá na biblioteca trabalhando em um daqueles projetos dele e do Charles" ela deu de ombros. "Ou lendo. Não sei realmente"

Eu fiquei um pouco surpresa. Geralmente ele passava as manhãs reformando aquela pequena cabana que ele tinha comprado de Charles - ele pretendia morar lá assim que terminasse - ou então perambulando pela cidade. Ou simplesmente lendo um daqueles romances baratos de faroeste que ele encontrou na biblioteca e na livraria do centro.

Yeah, a ida dele para Paris realmente tinha sido para algo importantíssimo. Não para caçar evidências do assassinato do meu irmão, como eu supunha.

"Bom, o que quer que ele esteja fazendo lá" disse ela. "Eu queria que você levasse esses biscoitos pra ele, já que ele apenas pegou o café.

Lancei-lhe um olhar. "Ele já está gradinho para isso, mamãe"

Ela parecia aborrecida. "Ele necessita comer, Rose! É pouca comida pro tamanho dele!"

Pouca? Dimitri não aparentava desnutrição, muito pelo contrário. Seu corpo era super saudável e ele tinha músculos bem definidos.

"Mas ele come bem" rebati. "Na janta, especialmente quando ele faz aquela sopa esquisita de beterraba que não tem nada de gostoso e mais parece que essa casa não tem comida"

"Não vê? Aquela sopa não o nutre o suficiente!" ela pegou um prato e encheu de biscoitos antes de me entregar. "Tome, leve isso para ele. Faça-o comer tudo"

Eu ia tirando um biscoito para comer quando ela deu um tapa na minha mão. "Ai!"

"É para ele, sua pequena gulosa" ralhou ela, tentando não rir. "Você já comeu mais do que suficiente por agora"

"O pão não estava aquelas coisas, nem o queijo"

Ela me ignorou e voltou a limpar os pratos na pia. Eu terminei de comer meu sanduíche e fui levar o prato com os biscoitos para Dimitri.

A biblioteca não era enorme, mas ainda sim era grande para uma casa daquelas. Acontece que meu avô era um leitor voraz, que estava sempre em busca de mais conhecimento. Essa biblioteca reunia mais de mil livros, de todos os tipos. E havia uns que valiam muito dinheiro, por serem raros. Infelizmente, eu não herdara esse interesse por livros. Digo, eu gostava de ler - quando menor, e agora de vez em quando algum romance, mas não tanto como ele.

Dimitri estava lá, sentado, rabiscando em um papel com dois livros abertos. Estava tão concentrado que eu me sentir mal por não ter batido na porta. Eu já estava saindo de lá quando ele percebeu a minha presença.

"Bom dia, dorminhoca" ele disse, com um tom divertido.

"Ei" eu disse, tentando ignorar o calor que passou pelo meu corpo quando senti seus olhos castanhos em mim. Não conseguia não me lembrar de ontem a noite, quando aqueles mesmos olhos me olharam com desejo e muito mais. "Eu não queria te atrapalhar"

Ele sorriu. "Não, você não me atrapalhou. Venha, sente-se aqui"

Eu puxei uma cadeira e coloquei o prato na mesa.

"Você está com aquela cara" disse ele de repente.

"Que cara?"

"A de que alguém te impediu de fazer algo. E você está pensando em uma maneira de contornar isso"

"Ah! Isso" exclamei, sorrindo. Na verdade, eu estava surpresa por ele ter notado isso. "Não é nada. Olhe, a Mags me pediu para te trazer esses biscoitos" empurrei o prato na sua direção. "Ela acha que você está um pouco desnutrido. Comendo pouco para alguém do seu, err... tamanho"

Ele riu baixinho. "É muita gentileza da parte dela"

"Uhum" cruzei os braços "E ela vai ficar muito desapontada se você não comer todos eles"

Ele pegou um biscoito em forma de ursinho e o encarou por um momento, pensativo. "Bem, eu geralmente não como muito de manhã, mas eles estão com um cheiro bom"

"Tenho que concordar com você"

Isso o fez abrir um daqueles sorrisos lindos que tirava meu fôlego. "Eu vejo por que você ficou irritada. Pegue, me ajude a comer isso"

Eu nem hesitei. Os biscoitos estavam mais deliciosos do que eu imaginava. Olhei ao redor enquanto mastigava, contemplando a imensidão da biblioteca, e então meu olhar caiu em um pequeno livro com capa de couro. "Mais romances de faroeste, camarada? Eu não sei o que há de interessante neles além das donzelas em perigo"

Ele rolou os olhos. "Não tem muita coisa de donzelas em perigo aí, Rose. O velho oeste me intriga porque..." ele ficou pensativo. "Bem, não há regras lá, todos vivem por seu próprio código. Você não tem que estar preso a idéia dos outros de certo e errado para trazer justiça"

"Espera" eu ri. "Então quer dizer que você quer colocar um chapéu de cowboy e prender ladrões de banco. É isso?"

"Não tem como" ele sorriu "Estou fora de atividade no momento"

Uma batida na porta deu fim a nossa conversa. Margareth estava lá e nos lançou um olhar nervoso. "Rose? O sr. Cahil está aqui"

"Agora?" perguntei, surpresa. Cahil não era um cara que gostava de fazer visitas na parte da manhã. Mas levando em conta o assunto que tínhamos que tratar,

"Diga para ele que eu já desço" respondi, me levantando. Olhei para Dimitri para ver sua reação, e ele parecia indiferente. Eu queria que ele se sentisse assim, para não descobrir que eu ainda estava investigando a fundo sobre a morte do meu irmão.

Não importava o que Dimitri e os outros tinham me falado sobre a morte do meu irmão. Eu precisava vasculhar a fundo e descobrir exatamente o que aconteceu. Não iria digerir aquele "foi apenas um acidente", minha mente e meu coração não aceitavam. Não com tantas evidências que provavam que aquilo tinha sido assassinato.

E foi por isso que assim que Dimitri foi para Paris, eu liguei para Cahil. Ele era um detetive e um dos melhores amigos da família. E era excelente em seu trabalho.

Após trocar de roupa, eu o encontrei em uma das salas de visita, admirando alguns dos vasos de porcelana que tinham pertencido a minha avó. Quando me viu, seus lábios se abriram em um enorme sorriso.

"Marie!" ele me puxou para um abraço apertado, que eu retribuí igualmente entusiasmada. Ele era como um tio para mim. Um tio muito querido que sempre me fazia surpresas quando estava por perto. Marie era um apelido que eu detestava, mas ele fazia questão de me chamar assim apenas para me provocar. Ele se afastou para que pudesse ver meu rosto e sorriu. "Você cresceu desde a última vez que eu te vi. E está mais bonita"

"E você deixou o bigode crescer!" eu sorri com a cara que ele fez a seguir antes de tocar o bigode.

"É, eu tive que mudar um pouco o visual" disse. Seu rosto ficou sério "E nós precisamos conversar"

"Você encontrou alguma coisa?" minha voz era esperançosa.

"Bem, eu tenho uma suspeita"

Nós nos sentamos no sofá e ele me passou uma pasta. "Estive lá, como foi o acordo. O lugar estava uma bagunça e foi impossível encontrar o rastro do assassino. Não encontramos nada, nem cartas ou registro de alguma ligação suspeita. Mas, eu acabei conversando com alguns amigos dele e..." ele hesitou, procurando melhor as palavras. "Bem, não sei como você irá receber isso Rose, mas ele andou tendo alguns problemas com dinheiro por lá..."

Eu o encarei incrédula, recusando-me a acreditar naquilo. "Isso não é verdade. Nick nunca foi um devedor. Ele era um homem honesto pelo amor de deus!"

Ele parecia tão incomodado quanto eu. "Eu sei, Rose. Mas isso são apenas suspeitas. Eu ainda não estou conseguindo acreditar... mesmo que seja uma quantia praticamente insignificante. Mas a outra teoria faz mais sentido"

Pela sua expressão, a segunda teoria não era muito melhor do que a primeira.

Ele tomou uma respiração profunda e pude ver preocupação em seus olhos castanhos. "Acredito que essa é a que faz mais sentido. Você sabe que Peter vem recebendo ameaças de morte e que querem acabar com a empresa do seu pai, certo?"

Assenti. Peter era quem estava comandando a empresa do meu pai enquanto eu ainda me decidia se iria ou não assumir. Ele vivia me pressionando para que eu aceitasse logo isso de uma vez, mas eu sempre conseguia escapar.

E acabei entendendo o que ele queria dizer. "Sim, mas não acho que foi por isso que o mataram. Não faz sentido, porque Nicholas recusou assumir a empresa. Esse cargo é meu. Então se eles realmente quisessem matar o herdeiro, teriam me procurado"

"Tinha pensando nisso também" disse. "Mas ainda tinham esperanças que ele assumisse. Ele mesmo vinha pensando nisso, já que você também não demonstrou o mínimo interesse com o ramo dos negócios"

"Mas mesmo assim, isso soa estranho" falei "há mais coisas aí. Peter não disse nada sobre ter sido ameaçado recentemente ou algo do tipo. E eles não teriam deixado toda aquela bagunça para trás para que suspeitássemos"

Nos conversamos por mais um tempo antes de ele me apresentar os relatórios da investigação, onde não havia muita coisa a ser provada. Nós dois estávamos frustrados com os resultados, mas tínhamos duas suspeitas. Agora era só investigar a fundo cada uma delas. Quando eu o levei para a porta da frente, ele me lançou um longo olhar .

"Eu quero que você tome muito cuidado a partir de agora" alertou, sério. Aquilo soava mais como uma ordem. "E eu não confio no russo"

"Que-" a ficha caiu. Eu o encarei. "Como você viu Dimitri?"

"Ele apareceu para dar uma olhada no seu visitante enquanto você trocava de roupa" disse, sua voz soando um pouco reprovadora. "Rose, como você pode confiar tanto nele? Deixá-lo viver aqui? Ele é perigoso!"

"Dimitri é um bom homem" falei, irritada. Se tinha algo que me incomodava e me deixava com raiva era quando falavam mal de Dimitri, julgando ele apenas porque ele era russo. "Ele não é um monstro porque é russo, muito menos um espião. Na verdade, ele e incrível. Está sempre lá para te ajudar quando você precisa. Ele se importa com as pessoas"

"Ás vezes" sua voz se tornou sombria. "ele pode não ser, mas a sua presença pode ser o perigo maior. E é com isso que você tem que tomar cuidado"

***

"Você vai me contar o que foi aquilo com o Dimitri ontem a noite?" perguntou Lissa novamente enquanto eu me alongava na barra.

Estávamos em mais uma aula de balé, nos alongando para uma série de exercícios. Lissa estava ao meu lado, tentando arrancar de mim todo o tipo de informação sobre Dimitri e eu.

"Já te disse Liss, não há nada entre nós"

Não, realmente não tinha. A não ser uma estranha conexão que o fez quase me beijar ontem a noite. Isso fora os efeitos que a simples presença dele causava quando ele estava por perto. Dimitri era o tipo de homem que

Os olhos verdes jade dela brilharam, irritados. "Claro que há! Eu mesma vi ontem quando você correu pros braços dele. E a maneira que ele te olhava... nenhum amigo olha para a amiga desse jeito!"

"Então agora você virou algum tipo de especialista nesse assunto?" perguntei sarcasticamente.

Ela bufou. "Eu sou a sua amiga e não posso acreditar que você não quer me contar sobre isso!"

"Ok, eu meio que gosto dele" admiti e ela ficou boquiaberta. Seus olhos brilhavam e eu sabia que ela estava prestes a falar algo sobre isso. "Na verdade, é impossível não gostar de Dimitri. Há algo nele que -"

"Eu sabia!" ela sufocou um gritinho. Droga, por que fui abrir a boca? "Sempre soube! E vocês já se beij-"

"Meninas, querem compartilhar o segredo com a turma?" uma voz feminina cortou a nossa conversa. Olhei para trás e encontrei a nossa instrutora vindo até nós.

"Só estávamos colocando as coisas em dia, Tasha" respondeu Lissa com um sorrisinho. Ela me cutucou. "Não converso muito com a Rose desde ontem"

Tasha sorriu. "Desde que vocês façam os exercícios direito, eu não me importo" ela apontou para a perna de Lissa. "Você tem que esticá-la mais"

Natasha Ozera era a substituta da nossa antiga professora, que quebrou o braço semana passada quando escorregou no piso da sua casa. Ela era uma bailarina profissional e russa. E também muito bonita. Tinha o cabelo em um preto que me lembrava as penas de um corvo e olhos azuis que se pareciam com um par de safiras. Entretanto, era a cicatriz na sua bochecha que a tornava única. No começo eu tive problemas para parar de encará-la, mas depois eu me acostumei. Christian nos contou que ela era uma parente distante da família, mas mesmo assim os olhos dela eram da mesma cor que os dele.

Nós voltamos aos exercícios e quando a aula finalmente acabou, Mia se aproximou para nos contar sobre sua viagem para Londres. Ela tinha ido lá semana passada para visitar o irmão, que estava fazendo faculdade.

"Eu queria morar lá com ele, mas meus pais não deixam" ela disse depois de um longo suspiro. "Eles acham que eu só vou atrapalhar ele"

"Londres é muito grande" Sydney respondeu, enfiando as mãos dentro dos bolsos do casaco. Ainda nem tinha anoitecido direito e já tinha esfriado bastante. "Muito barulhenta. Prefiro ficar aqui"

"Ai meu deus!" exclamou Lissa, me dando um cutucão. Nós três paramos. "Olhe só quem está ali, te esperando"

Segui seu olhar e não consegui esconder a surpresa quando vi Dimitri na calçada, ao lado do meu carro, alto e imponente. Ele usava aquele casaco de couro que me lembrava um caubói e estava com os braços cruzados, observando atentamente o movimento. E quando seus olhos caíram em mim, ele abriu um sorriso torto. Meu coração palpitou.

"O que você está esperando?" sussurrou Mia, animada. "Vá lá com ele, sua boba"

O que ele estava fazendo aqui mesmo?

Mordi o lábio e caminhei até ele. Não pude evitar um sorriso. "Eu ganhei um motorista?"

"Por hoje" disse ele, com aquela voz rouca e carregada de sotaque. Seus olhos me examinaram, e o sorriso ainda estava lá. "Por que essa cara?"

Eu dei de ombros. "Eu só estou surpresa. Geralmente você está ocupado com projetos ou lendo seus livros"

"Dimka?" eu ouvi a voz de Tasha chamar, surpresa. "É você?"


IMPORTANTE


Gente, esses dias eu e uma amiga começamos a escrever uma short fic e essa semana eu postei o primeiro capítulo. É sobre Rose e Dimitri na Rússia, indo visitar a família dele. Então eu acho que vocês irão gostar :D Tentamos deixar o romance na medida certa, mas não sei se conseguimos isso haha Aqui o link para quem quiser ler:

http://fanfiction.com.br/historia/334624/A_Dustland_Fairytale/

Se você chegar a ler, me conte o que achou :D



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Opa, sim, eu voltei! Desculpa pelo mega sumiço, mas é que eu acabei me enrolando com o meu blog e andei meio que sem ideias e trabalhando em outros projetos. Mas aí está mais um capítulo!
Espero que gostem ^^
Esse capítulo ficou chato (eu odiei ele na verdade) porque minha cabeça ainda está naquela short fic,então já viu haha. Estou pensando seriamente em reescrevê-lo.
O próximo capítulo vocês vão adoraaaaaaaaaaaaar :D por que será né?
Enfim, acho que é isso ^^
ps: peguei aquela cena do faroeste lá de sk (amo ela ♥)
beijos ;*